SER UM PROFESSOR NA NOVA ERA

Jeshua foi o portador da consciência de Cristo há dois mil anos atrás, e, agora, nós somos aqueles que carregamos essa tocha. 

É uma tocha de luz que traz mudanças ao mundo, um mundo que tem necessidade de mudanças neste exacto momento.

Nós estamos vivendo uma era de crise.

Está havendo uma crise financeira, uma crise económica, e também uma crise do planeta, uma crise ambiental.

Nós vivemos no meio dessas crises, o que também é uma oportunidade de mudança.

Sempre que as coisas mudam de uma forma fundamental, é preciso que muitas coisas antigas despenquem drasticamente e de uma forma fundamental.

Nós, que somos atraídos para estas mensagens, somos aqueles que devemos liderar o caminho dos outros.

Sim, nós nascemos nesta época de propósito; queríamos fazer uma mudança, queríamos ser a mudança que a humanidade precisa.

Nós somos os Professores da Nova Era.

Trazemos uma mensagem de esperança e coragem.

Encorajamos-mos a assumir o papel de professores que somos.

Nós tivemos muitas encarnações em preparação para este momento, pois agora o planeta e a humanidade estão prontos para uma transformação, uma evolução para uma consciência baseada no coração, que reconhece a unidade de tudo o que vive e respira na Terra.

Nós temos sido os portadores deste sentido de unidade há séculos; nós já fomos Trabalhadores da Luz antes, e agora os tempos estão connosco!

Olhemos para além da superfície das notícias aparentemente negativas e ruins.

Olhemos para além de tudo isso.

Esta é uma grande oportunidade para mudança.

É pedido à humanidade que se volte para o seu interior e se dirija às emoções negativas e ao medo que sobem à superfície nos momentos de crise.

Agora, mais do que nunca, a humanidade precisa de cura e está preparada para receber a cura.

Nós somos aqueles que estão liderando o caminho.

Nós somos os Professores da Nova Era, portanto, não nos intimidemos em relação a nós mesmos.

Devido a todas as experiências que tivemos na Terra antes, nós ficamos desconfiados e intimidados em relação à nossa verdadeira identidade, em relação à luz que carregamos dentro de nós.

Existe paixão nos nossos corações e almas.

Nós desejamos ser a luz brilhante que somos, mas também estamos nos escondendo do nosso próprio poder, porque trazemos lembranças antigas de termos sido rejeitados por causa disso, e até de termos sido perseguidos e mortos por isso.

Vemos os nossos medos e insegurança, mas nós somos grandiosos e poderosos, se acreditarmos em nós mesmos.

Nós vimos de uma longa jornada.

Visitamos a Terra muitas vezes e ganhamos experiência.

Agora somos almas maduras e velhas, e desejamos compartilhar a sabedoria que adquirimos e também o amor em nossos corações.

Olhemos para dentro de nós mesmos e sintamos a paixão com a qual nascemos – a paixão para fazer uma diferença.

Não nos escondamos mais!

Como devemos ensinar? 
O que é este ensinamento do qual falamos?

Não se trata de levar teorias e conhecimentos de livros para os outros; não se trata de fazer sermões nem de dizer às pessoas o que elas devem fazer.

Trata-se de uma vibração que nós trazemos para o mundo, uma vibração de compaixão e paz interior.

Assim, quando nos dirigimos às nossas próprias partes sombrias, às nossas emoções de medo, de raiva e falta de confiança, quando irradiamos luz para as nossas partes sombrias, nesse momento as nossas vibrações se elevam e nós trazemos uma nova luz para este mundo!

Ela é visível em nossos olhos, na forma com que falamos com os outros, na forma com que ouvimos os outros.

Não a escondamos, sejamos o mais abertos que pudermos, porque nós somos lindos.

No momento em que trazemos essa vibração para o mundo, as pessoas são atraídas para nós.

Não porque nós conhecemos a verdade, nem porque sabemos o que vai acontecer com elas, mas porque existe um espaço de segurança e amizade ao redor de nós.

Elas se sentem aceites junto a nós.

Isto é que é ensinar na Nova Era: aceitar o outro completamente, tanto com sua luz quanto com suas partes sombrias, enxergando sua beleza interior, sua paixão e inocência, e encorajando-o a enxergar a si próprio.

Ser um Professor da Nova Era é diferente do que estávamos imaginando.

É encontrar a paz nas profundezas de nós mesmos e não sermos desviados do caminho pela negatividade que está à nossa volta.

Num certo sentido, significa desapegarmos-mos do mundo, não fazermos parte do mundo mas, ao mesmo tempo, estarmos abertos a todos, e permitir que eles experimentem a vibração que nós estamos irradiando para o mundo.

Estar no mundo, mas não ser do mundo.

Como vai ser esse ensinamento, que forma ele irá tomar, será diferente para cada indivíduo.

Cada um de nós tem uma certa paixão, um talento, um desejo de fazer uma coisa específica em vez de outra.

Nossa energia, nossa luz, pode tomar muitas formas, e, para nós, a forma específica que ela toma é pouco importante.

O que queremos é que cada um de nós se consciencialize que é um professor, que veio de uma longa jornada.

Encorajamos-mos, principalmente nestes tempos, a não nos escondermos mais, a compartilhar nossa sabedoria com os outros e manter a nossa paixão desperta.

É isto que significa trazer uma nova energia para este mundo.

LIDANDO COM A ALTA SENSIBILIDADE

Todos nós nos tornamos muito sensíveis.

Nossos corações foram abertos.

Nesta era, a energia feminina está renascendo através de nós, de muitas maneiras, pois nós somos os primeiros a nos abrirmos para a consciência baseada no coração, reconhecendo a unidade de toda a vida.

Nós abrimos os nossos corações e, como efeito colateral, absorvemos os sentimentos e emoções daqueles à nossa volta, e os sentimentos que estão simplesmente presentes na atmosfera ao redor da Terra.

Às vezes esta sensibilidade pode ser um peso.

Algumas vezes nós absorvemos tanta negatividade, que nos sentimos abatidos e deprimidos, e não sabemos sequer de onde isso está vindo.

Abrir o coração, desenvolver o lado feminino, estar receptivo e aberto às energias ao nosso redor, fazem parte do desenvolvimento pelo qual estamos passando.

Mas também é importante que acolhamos a nossa energia masculina, não no sentido tradicional, mas de um modo novo e mais elevado.

No passado, uma energia masculina agressiva dominou a nossa história.

Essa energia estava voltada para a aquisição do poder e a manipulação da realidade.

Geralmente nós associamos a energia masculina à opressão, agressividade e ao egoísmo.

Estamos precisando de uma nova definição de energia masculina.

Nós precisamos da energia masculina para equilibrar o nosso lado feminino sensível.

A energia masculina, na nossa forma mais elevada, tem a ver com foco, estabelecimento de limites ao redor de nós, e determinação sobre o que queremos e o que não queremos que entre em nosso campo energético.

Uma energia masculina elevada não permitirá que sejamos completamente absorvidos pela negatividade ao nosso redor.

Ela nos ajudará a estabelecer limites à nossa volta.

Num certo sentido, esta forma superior de energia masculina é como um cavaleiro postado junto à entrada do campo energético de cada um de nós, separando o que nos alimenta e nutre daquilo que não nos alimenta nem nutre.

Nós precisamos da energia masculina no nosso interior para alimentar o nosso lado feminino e extremamente sensível.

Assim, repensemos a energia masculina, e encontremos, dentro de nós mesmos, uma nova definição para ela, um novo sentimento a respeito dela.

Talvez possamos imaginá-la como um cavaleiro ou um guerreiro pacífico, que nos ajuda a distinguir o que é certo para nós e a nos afastarmos quando sentimos que certos ambientes, ou certas pessoas, não estão servindo aos nossos ideais mais elevados.

Ser um Trabalhador da Luz e um Professor quer dizer estarmos no mundo e estarmos abertos e desejosos de irradiar a nossa vibração quando as pessoas pedem por isto.

Mas, por outro lado, também significa saber quando nos devemos afastar, quando dizer não, e quando tomar conta de nós mesmos – algo que tem sido muito necessário nesta época em que a energia pode ser muito pesada e muito difícil.

Respeitemos-mos e criemos um espaço, todos os dias, para nos voltarmos para o nosso interior e sentirmos quem somos.

Criar um espaço para nós mesmos pode ser entendido ao pé da letra, isto é, encontrar um espaço físico na nossa casa, ou na natureza, onde possamos sentirmos-mos tranquilos, onde possamos estar totalmente connosco mesmos.

Num lugar relaxante como esse, nós podemos entrar num espaço interior, e isto é o que realmente importa.

Dentro de nós existe um espaço que é realmente como um tipo de consciência.

É a nossa existência, o âmago daquilo que somos, e não pode ser expresso em palavras.

Nós podemos sentir essa consciência especialmente nos momentos de quietude, e quando estamos sozinhos e não estamos sendo bombardeado pelos acontecimentos externos, barulhos, situações e coisas que nos distraiam.

Para encontrar esta quietude todos os dias, é importante permanecermos conscientes de quem somos – um professor e portador da luz para esta realidade.

Então, encontremos o equilíbrio entre sermos nós mesmos e estarmos no mundo, e que sintamos qual o ritmo que se ajusta melhor a nós.

Usemos a energia masculina para distinguirmos e determinarmos o que é certo para nós.

REDEFININDO A ENERGIA MASCULINA

Está na hora de os Trabalhadores da Luz equilibrarem as energias masculina e feminina dentro deles.

Num certo sentido, nós acabamos ficando com medo do nosso próprio poder.

Houve um tempo, um tempo muito antigo, em que nós mesmos usamos o poder de uma forma da qual viemos a nos arrepender mais tarde.

Foi em tempos antes de Cristo, antes da vinda de Jeshua à Terra; nos tempos da Atlântida e em épocas anteriores a ela.

Nós ainda guardamos lembranças daquelas eras, e não queremos utilizar mal os nossos poderes nunca mais.

Mas, num certo sentido, a nossa reacção foi extrema demais.

Agora nós queremos tanto livrar-nos do nosso poder, que muitas vezes somos incapazes de nos sustentarmos, de sabermos claramente quem somos, o que desejamos ou não desejamos.

Isto é lamentável porque, deste modo, ficamos exaustos e deprimidos com o que acontece ao nosso redor, pois recusamos-mos a assumir o nosso poder, não no sentido de mandarmos nos outros, mas no sentido de nos conectarmos com a nossa paixão natural, com os nossos instintos naturais, com o nosso conhecimento.

É difícil acharmos uma definição positiva para a energia masculina, mas encorajamos-mos a encontrar uma, e a abraçá-la, pois é através do renascimento da energia masculina que reencontraremos o nosso poder verdadeiro.

A energia feminina conecta o indivíduo à sua alma.

A nossa alma fala connosco através dos sentimentos para os quais a energia feminina é receptiva.

Mas para trazer o conhecimento do feminino para o mundo, para manifestar a paixão da nossa alma no mundo, precisamos saber como proteger a nossa energia feminina, como nos mantermos à distância quando necessário, como nos mantermos centrados e calmos no meio de energias que não ressoam connosco.

Para sermos o professor e o pioneiro que realmente desejamos ser, é preciso abraçar tanto o especto feminino quanto o especto masculino do nosso ser.

Tenhamos coragem em tudo isto.

As coisas estão mudando e nós não estamos sós.

Muitas pessoas ao redor do mundo estão passando pelo mesmo processo que nós estamos passando.

Existem muitos companheiros Trabalhadores da Luz vivos neste momento, e se nós nos conectarmos com eles a partir do nosso coração, poderemos sentir que são nossos irmãos e irmãs.

Distância, tempo e espaço não importam.

Nem a nacionalidade, nem a raça.

Sintamos o campo de consciência Crística que agora está se aproximando mais da Terra.

Embora possa não ser evidente nas notícias dos jornais e da televisão, esse campo está aí.

Uma nova consciência está despertando.

Jeshua está nos chamando.

Faz parte deste enorme campo de consciência tanto quanto nós fazemos.

Somos um nesse campo.

Somos iguais e está chamando-nos para casa.

Nós podemos sentir o lar no planeta Terra agora mesmo, se pudermos nos lembrar de quem somos, se pudermos sentir verdadeiramente a nossa divindade e a luz angelical que flui através de nós.

Jeshua amo-nos.

Aceitemos a sua energia.

Ele agradece-nos por a recebermos.

Gratidão,

Luís Barros