14 de maio de 2020

AS CRIANÇAS DA NOVA ERA

Podemos perceber a energia de Jeshua, que flui no meio de nós, como a energia do lar, um Lar para o qual estamos nos movendo e uma Fonte da qual estamos vindo.
A sua energia não é simplesmente a energia de um homem que viveu na Terra há 2000 anos atrás.
Ele representa a Fonte de energia da qual todos nós fazemos parte e na qual os nossos Eu Superiores estão presentes como um, como uma energia de grupo.
Nesse nível de unidade existe uma superalma que podemos chamar de energia Crística e que abrange todos nós – inclusive Jeshua – como um guarda-chuva.
É a partir dessa energia que chegam mensagens a nós na Terra.
O que queremos mostrar é a energia do nosso Eu Superior, a nossa família de alma, a nossa superalma.
Fazemos lembrar da Fonte da qual descendemos e de onde se origina a nossa mais profunda inspiração.
A inspiração que nos une tem a ver com trazer Luz à Terra.
Tem a ver com a chegada da Nova Era.
A nossa encarnação aqui e agora na Terra está altamente conectada com os tempos de transição que estamos vivendo.
Falamos sobre a chegada de uma nova geração de crianças na Terra.
Essas crianças apresentam qualidades diferentes daquelas com as quais nós nos acostumamos no passado.
Como foi que isso veio a acontecer?
De onde vem esse fenómeno?
Para responder a essas questões, temos que levar-nos para trás no tempo e mostrar como nós fomos os pioneiros da nova onda de energia que estas crianças estão trazendo.
Houve épocas na Terra em que a energia era pesada e rígida.
Tudo era determinado por leis e regulamentos, sobrando pouco espaço para a imaginação e para os poderes intuitivos, que trazem consigo uma energia alegre e amorosa.
Essa energia pesada tomou conta da Terra por muitas eras.
Jeshua foi um pioneiro em romper o domínio dessa energia sufocante, em trazer Luz para uma realidade escura na qual prevaleciam o poder e a opressão.
Havia repressão da imaginação, da liberdade de se expressar, da liberdade de expressar a energia do coração.
No curso dessa história, a Segunda Guerra Mundial representou um ponto crucial.
Na esteira dos acontecimentos desse período de guerra, nasceu uma nova era e um novo espírito, que nos ficou familiar como a revolução dos anos 60.
Ela também foi uma revolução espiritual.
A energia do coração renasceu naquela época e, embora a energia dos anos 60 tenha sido, de certa forma, ingénua e sem uma direcção definida, de qualquer modo ela constituiu uma ruptura.
Ela introduziu uma energia nova e vibrante.
Todos nós, que nascemos no período ao redor da Segunda Guerra e depois, fomos os pioneiros da nova era.
Fomos nós que criamos as condições espirituais para o surgimento de uma nova geração de crianças que agora reconhecem a canção dos nossos corações e levam-na mais adiante.
É sobre estas crianças que falamos agora.
Estas crianças chegaram com uma energia extremamente mais pura e elevada – “mais elevada” no sentido de que essas crianças são capazes de manter intacta uma quantidade maior da energia da alma, quando elas chegam na Terra.
Uma outra forma de colocar isto é dizer que o véu entre a sua realidade material e os reinos espirituais tornou-se mais fino devido ao trabalho pioneiro que nós e muitos outros realizaram, nas décadas que se seguiram à Segunda Grande Guerra.
Naqueles dias, muitas coisas foram colocadas em questão: as autoridades tradicionais foram questionadas e surgiram novos conceitos que influenciaram a consciência colectiva da humanidade em todo o mundo.
À primeira vista, isto levou à confusão e ao caos, mas a energia do coração sempre leva à confusão e ao caos, no ponto de vista daqueles que adoram leis e estruturas e que olham de baixo para uma autoridade firme e resoluta, que lhes diga a verdade.
Esses tempos se foram.
Todos nós estamos desejosos de sentir a energia da verdade e da clareza, e já a encontramos dentro de nós mesmos.
Este trabalho interior prepara o terreno para uma nova era na Terra.
Todos nós temos um pé na velha era e um pé na nova.
A transição para a nova era é uma transformação longa, gradual.
As crianças que estão nascendo agora já estão se mantendo dentro da nova era muito mais do que nós já o fizemos.
No entanto, existe uma conexão e um reconhecimento importantes entre nós e elas.
Para esclarecer melhor esta questão, falamos um pouco mais sobre os vários grupos de crianças que estão entrando na Terra.
Todos nós, que estamos aqui presentes e que nos sentimos particularmente atraídos por esta mensagem, somos almas de trabalhadores da Luz.
Nós somos antigos e trazemos a experiência de muitas, muitas vidas passadas.
Devido a tudo por que passamos, nós desenvolvemos uma sensitividade na alma, que nos torna sábios e compassivos, mas também vulneráveis.
Muitas vezes sentimos que éramos “diferentes” e que não nos ajustávamos tão bem ao nosso ambiente social.
Principalmente nas épocas em que a ordem, a disciplina e a repressão dos sentimentos eram normais, isto nos causou um sofrimento profundo e prejudicou os nossos centros dos sentimentos.
Mas agora podemos perceber a sensitividade, que é nossa característica, claramente reflectida nos olhos das crianças trabalhadoras da Luz que estão nascendo na Terra.
Este é o primeiro grupo de “crianças da nova era” que distinguimos.
Elas são almas de trabalhadores da Luz, que são basicamente iguais a nós, mas que entram na Terra por um portal ou véu diferente.
Elas estão menos carregadas com as energias da velha era do que nós estávamos.
Nós tivemos que lidar com antigos métodos educacionais, bem-intencionados, mas que geralmente eram métodos sufocantes de criar os filhos, e que geralmente reprimiam o sentido infantil original de encantamento, imaginação e auto-estima.
Tudo isso foi mudando através das últimas décadas.
Agora há mais liberdade, mais espaço para os sentimentos, mais compreensão da importância das emoções, mais respeito pela natureza individual de cada pessoa.
Assim, os trabalhadores da Luz que estão chegando agora são recebidos de uma forma diferente, numa energia diferente, e isso os capacita a trazer mais da sua energia de alma e da sua luz cósmica através do véu.
A sua sensitividade é claramente visível.
Distinguimos um segundo grupo de “crianças da nova era”.
Elas são as almas terrestres.
Elas não pertencem historicamente à família das almas de trabalhadores da Luz, das quais falamos antes.
O desenvolvimento delas é profundamente entrelaçado com a evolução da vida na Terra.
Elas são agora como um grupo que está passando pelos primeiros estágios do desapego de uma consciência baseada no ego e movendo-se em direcção a uma consciência baseada no coração.
As almas terrestres, que chegaram nas épocas mais recentes, apresentam uma sensitividade maior.
Isto se deve não só ao seu próprio desenvolvimento interior, mas também ao fato do véu estar afinando e, consequentemente, haver mais espaço para a auto-expressão emocional.
Elas também fazem parte da nova onda de energia que agora está chegando através das crianças.
Há um terceiro grupo que distinguimos.
É aquele que tem sido chamado (na nossa literatura espiritual) de “crianças cristal”.
Estas crianças são relativamente novas na Terra; elas não tiveram muitas encarnações aqui, embora tenham uma rica experiência com outras dimensões ou planos de existência, onde elas encarnaram em outras formas, diferentes do corpo humano.
Também podemos chamá-las de “crianças das estrelas”.
Com frequência, a energia delas é sonhadora e elas também se caracterizam por uma grande sensitividade.
No caso dessas crianças, pode inclusive haver sintomas físicos, como alergias (a alimentos) ou problemas de pele, que tem a ver com a dificuldade para se acostumarem com a energia da Terra, com a densidade e a crueza da realidade material.
Estes seres recém-chegados à Terra trazem uma energia muito refinada, etérica, e eles precisam de ampla protecção e segurança para serem capazes de se aterrarem completamente.
Citamos, então, três grupos de crianças que são todas crianças da nova era.
Assim, podemos dizer que todas as crianças que estão encarnando actualmente fazem parte da Nova Era, de acordo com a sua própria natureza.
Todos nós somos profundamente inspirados a trazer Luz para a Terra e, ao mesmo tempo, carregamos dentro de nós velhas feridas de rejeição e solidão.
Graças a isto, nem sempre nos é fácil sentir uma conexão segura e amorosa com a Terra.
Mas justamente este é o ponto de máxima importância, quando se trata de ajudar essas crianças a aterrar a energia delas e de levá-las a uma vida satisfatória.
O pré-requisito para que sejamos capazes de encaminhar e amparar essas crianças e que lhes possamos oferecer a segurança emocional que elas precisam é que nós mesmos vivenciemos uma conexão amorosa com a realidade terrestre.
Agora mencionemos alguns problemas que essas crianças podem encontrar e o que nós podemos fazer a respeito disso, quando estivermos em contacto com elas, seja como pais, professores ou terapeutas.
Alguns de nós sentimos-nos chamados a trabalhar com elas, e isto é muito apropriado, já que somos particularmente peritos no reconhecimento dos nossos motivos e inspirações intrínsecos.
Reconhecemos aspectos delas que foram reprimidos e suavizados em nós mesmos, durante a nossa infância e mais tarde.
É por isto que o encontro com essas crianças pode tocar-nos em um nível emocional profundo, pois percebemos nelas um reflexo de nós mesmos, o nosso próprio amor, a nossa própria originalidade, e também a nossa própria dor.
Realmente essas crianças também podem sentir a dor de não serem bem-vindas na Terra.
Embora os tempos tenham mudado, não é tão evidente que elas venham a encontrar formas de manifestação que combinem com a vibração e o nível de consciência delas.
Isto tem vários motivos.
O primeiro é que a energia ou vibração delas ainda não combina com a energia da Terra e da consciência humana colectiva.
Elas estão à frente do seu tempo.
Esta falta de compreensão entre o velho e o novo é familiar para nós, devido à nossa própria experiência.
Existe um conhecimento e uma profunda sabedoria em nós, da geração mais velha, que não se ajustou muito bem à realidade da nossa sociedade.
Eles vão contra os valores e conceitos tradicionais, profundamente arraigados, e têm se defrontado com cepticismo e desconfiança.
Além disso (segundo motivo), a realidade material tem uma lentidão inerente, devido à sua densidade.
Sonhos e desejos não se manifestam rapidamente nem facilmente.
Para realizar a nossa inspiração mais profunda, precisamos ser capazes de nos conectarmos com a Terra em todos os níveis: emocional, físico, mental e espiritual.
Só assim a nossa energia pode encontrar solo fértil e as sementes da nossa alma podem germinar e florescer.
Para as crianças da nova era, vai ser muito importante conseguirem “aterrar”, ou seja, saber conectar a sua energia cósmica – que pode ser impetuosa, apaixonada e inspiradora – com a realidade da Terra.
É importante que elas desenvolvam a paciência para canalizar a energia das suas almas para a realidade energética deste planeta.
Inclusive, também é vital que elas tenham paciência com aquela parte da humanidade e da sociedade que está caminhando atrás e ainda não tem condições de compreender a sabedoria que elas lhe oferecem, e até interpretam o comportamento delas como obstinação e rebeldia.
Aqui acontece uma colisão entre o velho e o novo, que pode causar problemas.
A energia das novas crianças muitas vezes será mal-interpretada pelas pessoas que fazem parte da velha mentalidade, segundo a qual a disciplina, a ordem e a obediência são pré-requisitos para o completo desenvolvimento das habilidades e personalidade da criança.
Agora, nós somos realmente aqueles que estão aqui entre o velho e o novo, e que temos condições de construir uma ponte.
Nós sofremos porque tivemos que controlar e manter dentro de nós mesmos muito da nossa verdadeira energia espiritual.
Nós sabemos o que é sentir-se bloqueado em nossa auto-expressão.
Portanto, entendemos muito bem as novas crianças, entendemos a necessidade que elas têm de se libertar das regras baseadas na autoridade e repressão dos sentimentos.
Estas crianças precisam ter espaço para a auto-exploração e individualidade e, ao mesmo tempo, precisam entender o valor da disciplina amorosa (em oposição à disciplina autoritária).
Elas precisam aprender como canalizar e lidar com suas próprias energias, sem se reprimir.
Esta é precisamente a questão com a qual nós mesmos estamos lidando, no nosso caminho interior.
É vitalmente importante, para todos nós, que sejamos capazes de canalizar a nossa energia cósmica, a nossa centelha de luz, através do nosso corpo para dentro da realidade terrena.
Isto quer dizer, particularmente, que nós temos que lidar com as emoções que nos bloqueiam, impedindo-nos de estar verdadeiramente presentes no aqui-e-agora e nos expressarmos na realidade material.
Um dos principais problemas dos trabalhadores da Luz – o nosso “complexo”, por assim dizer – é que carregamos muita energia espiritual na parte superior do nosso campo de energia (ombros e cabeça), que fica estagnada ali e não consegue encontrar o caminho para baixo.
Essa energia não consegue se conectar apropriadamente com a Terra, o que é o mesmo que dizer que conservamos a nossa energia dentro de nós mesmos e sentimos-nos incapacitados de nos expressarmos satisfatoriamente.
Isso também pode ser o caso nos nossos relacionamentos privados, ou no nosso ambiente de trabalho, onde podemos nos sentir menos satisfeitos e criativos do que poderíamos ser.
Tudo isto tem a ver com não estarmos completamente aterrados.
E o motivo dessa energia não conseguir descer e encarnar completamente, é que existem traumas emocionais localizados na área do abdome, que bloqueiam ou interrompem o fluxo.
Portanto, é imensamente importante focalizar a nossa atenção e consciência nessas nossas partes que estão necessitadas de cura emocional. 
É vital que consigamos uma espiritualidade completamente incorporada, aterrada, e que não mantenhamos essa energia trancada dentro da parte superior do nosso campo áurico.
Senão, essa energia poderá causar uma forma de espiritualidade ingénua e desequilibrada, que pode nos oferecer sentimentos de êxtase, uma vez ou outra, mas que carece de “corpo” para realmente se conectar à Terra e se manifestar externamente (como um emprego satisfatório e estável, um relacionamento amoroso e/ou abundância material).
A energia espiritual deve se conectar com o corpo emocional e, a partir dele, com a realidade física.
O que bloqueia o fluxo são feridas antigas: emoções como medo e raiva, sentimentos de inferioridade, frustração e amargura em relação à vida.
Esses são os obstáculos emocionais com os quais chocamos, e a chave para encontrarmos formas de amparar as novas crianças é lidarmos com essas questões emocionais básicas.
A nossa própria cura emocional vai-nos proporcionar os meios de ajudar as crianças a se aterrarem de uma forma amorosa e, ao mesmo tempo, disciplinada.
Pois, ao enfrentarmos firmemente essas questões, nós vamos criar um trilho energético para elas.
O que significa cura emocional?
Todos nós conhecemos as épocas em que as emoções eram reprimidas e consideradas mais ou menos um tabu.
Especialmente os mais velhos entre nós cresceram em uma geração para a qual isto era padrão.
Nos anos 60, houve uma reacção contrária e as emoções foram libertadas, algumas vezes até o extremo oposto – a exaltação.
As emoções foram colocadas acima da razão.
A racionalidade teve que ser posta de lado por algum tempo, para que se pudesse investigar e transgredir livremente os limites da tradição.
E isso foi proveitoso por algum tempo, mas a livre exploração das energias emocionais suprimidas também traz consigo algumas armadilhas.
Não é possível transformar e curar as emoções oferecendo-nos um livre reinado e deixando que elas nos controlem.
A essência da liberdade espiritual está em tomarmos conhecimento de todas as emoções, permitir que elas existam, e ao mesmo tempo, mantermos-nos totalmente conscientes, acolhendo-as com a nossa própria consciência angélica.
As energias emocionais não resolvidas, que estão dentro de nós, são como criancinhas, confusas, tristes ou assustadas, que vêm nos pedir conforto – elas vêm pedir ao anjo em nós, ao nosso Eu Superior.
Desta forma, o nosso Eu Superior, angélico, desce ao nosso próprio corpo emocional para fazer o trabalho de cura que é a nossa missão.
E quando fazemos isso, a nossa Luz flui para baixo, percorre os nossos centros de energia (chacras) inferiores, percorre os nosso braços e pernas e sai para o mundo.
É isto que significa aterrar a nossa energia angélica ou energia da alma.
É um processo que requer auto-disciplina.
Usamos a disciplina porque isto não acontece automaticamente.
O processo de auto-cura requer um foco firme e honesto na nossa vida interior e uma vontade de encarar todas as emoções que estão dentro de nós.
Trata-se de reconhecê-las como nossas, de nos responsabilizarmos por elas e de não nos sentimos vítimas do passado, de outras pessoas ou da sociedade.
Nós somos anjos que absorveram essas emoções e que têm o poder de transformá-las.
Esta é a razão de termos vindo à Terra: para transformar o nosso medo, raiva e tristeza em amor, perdão e compreensão.
Ao fazermos isto, criaremos para nós mesmos uma vida de alegria e realização, e estaremos em paz com a realidade da Terra.
E assim, estabeleceremos uma trilha para as novas crianças que estão chegando (e as que já chegaram).
Elas chegam com uma energia mais elevada, graças ao nosso trabalho pioneiro, mas sem a certeza de que essa energia vai encontrar um solo firme onde pisar.
Para preparar tal terreno, todos nós – a sociedade como um todo – teremos que nos abrir para os aspectos novos e diferentes dessas crianças.
Precisamos acolhê-las com prazer e permitir que elas expressem a sua energia livremente e, ao mesmo tempo, ensiná-las a desenvolver o foco e a paciência para canalizar a sua energia para a realidade da Terra.
Elas precisam expressar a energia de suas almas, a sua inspiração cósmica, em formas materiais que pertencem à Terra.
Então, elas precisam sentir que são capazes de se expressar emocionalmente, mentalmente, criativamente e espiritualmente na linguagem, comunicação e organização.
É importante que elas se sintam motivadas a trazer sua energia para esta realidade, mesmo que isto signifique que elas tenham que passar por resistências (internas e externas) e dificuldades.
A mensagem das novas crianças, a sua energia clara, cristalina, só poderá pousar em solo fértil, se nós as ajudarmos a estabelecer uma conexão amorosa com a Terra.
Em relação a este aspecto, nós mesmos estamos passando por um processo fundamental de transformação, no qual o corpo emocional é a chave.
Todos nós estamos no processo de assumir a responsabilidade pelas nossas emoções mais profundas e gradualmente libertá-las na luz da nossa própria consciência angélica.
O nosso Eu Angélico tem compaixão pelo profundo medo e desalento que nós podemos experimentar no reino terrestre.
Faz parte da essência da energia Crística descer ao ponto mais baixo, onde a escuridão parece tomar conta de tudo, e fazer com que a presença da Luz seja conhecida.
Não é nenhuma grande façanha irradiar luz no reino cósmico de amor e segurança.
O verdadeiro poder da energia Crística é que ela penetra nos recantos mais escuros e leva amor onde reina a desesperança.
Na Terra – um planeta tão maravilhoso e rico e, apesar disso, tão afastado da unidade e do amor – a energia Crística prepara um canteiro de sementes e abre novas perspectivas.
Todos nós somos os brotos das sementes e os pioneiros da nova era.
Mesmo que o nosso caminho pareça difícil e pesado, todos nós realizamos muitas coisas e, através das nossas próprias mudanças, ajudamos a abrir o portal para a nova onda de energia luminosa que agora está se derramando sobre a Terra.
Mesmo agora, não vai ser fácil.
Ainda agora, muita escuridão está vindo á tona: abuso de poder, medo, energia velha.
Portanto, mantenhamos a fé na nossa missão, que é levar a luz da nossa energia Crística desabrochada para a nossa própria escuridão interna.
As crianças da nova era ser-nos-ao gratas.
Elas precisam de nós, mas elas também nos dão algo em troca.
Elas carregam a felicidade em seus corações, um delicioso frescor e uma lembrança viva do Lar.
Elas brilham com alegria e amor, como um botão de flor cheio de promessas.
Essa energia pode abrir os nossos corações e levantar uma sensação de diversão e descontracção em nós.
Todos nós que nos sentimos velhos e desgastados, e que já passamos por muitas coisas, estendamos as nossas mãos para os recém-chegados!
Eles precisam do nosso amparo e experiência e eles vão trazer-nos amor e alegria para as nossas vidas.
Este é um processo que toca a todos nós, tanto os que estão lidando directamente com crianças, quanto os que não estão.
Ele toca a todos nós.
Terminamos com um momento de silêncio, no qual nos conectamos com a Terra.
A própria Terra é uma inteligência, um ser com uma alma, que está aguardando ansiosamente a chegada das novas crianças.
Ela sorri para si mesma, ao olhar para nós, pois quando nós chegamos aqui, numa outra época, também éramos crianças maravilhosas.
Nós fomos os pioneiros e os mediadores.
Sintamos a gratidão da Terra por nós.
Nós estamos extremamente ligados a esse processo extraordinário.
Depois sintamos a chegada das novas crianças, cheias de expectativa e inspiração.
Elas também estão aqui para nos ajudar.
A vivacidade e a sabedoria delas vai animar-nos e recordar-nos de que a nova era está realmente despontando, que o trecho mais longo é, de fato, o último trecho de volta ao lar, e que as flores do amor e da paz vão realmente florescer.

Gratidão,
Luís Barros