A
sua energia não é simplesmente a energia de um homem que viveu na Terra há 2000
anos atrás.
Ele
representa a Fonte de energia da qual todos nós fazemos parte e na qual os
nossos Eu Superiores estão presentes como um, como uma energia de grupo.
Nesse
nível de unidade existe uma superalma que podemos chamar de energia Crística e
que abrange todos nós – inclusive Jeshua – como um guarda-chuva.
É
a partir dessa energia que chegam mensagens a nós na Terra.
O
que queremos mostrar é a energia do nosso Eu Superior, a nossa família de alma,
a nossa superalma.
Fazemos
lembrar da Fonte da qual descendemos e de onde se origina a nossa mais profunda
inspiração.
A
inspiração que nos une tem a ver com trazer Luz à Terra.
Tem
a ver com a chegada da Nova Era.
A
nossa encarnação aqui e agora na Terra está altamente conectada com os tempos
de transição que estamos vivendo.
Falamos
sobre a chegada de uma nova geração de crianças na Terra.
Essas
crianças apresentam qualidades diferentes daquelas com as quais nós nos
acostumamos no passado.
Como
foi que isso veio a acontecer?
De
onde vem esse fenómeno?
Para
responder a essas questões, temos que levar-nos para trás no tempo e mostrar
como nós fomos os pioneiros da nova onda de energia que estas crianças estão
trazendo.
Houve
épocas na Terra em que a energia era pesada e rígida.
Tudo
era determinado por leis e regulamentos, sobrando pouco espaço para a
imaginação e para os poderes intuitivos, que trazem consigo uma energia alegre
e amorosa.
Essa
energia pesada tomou conta da Terra por muitas eras.
Jeshua
foi um pioneiro em romper o domínio dessa energia sufocante, em trazer Luz para
uma realidade escura na qual prevaleciam o poder e a opressão.
Havia
repressão da imaginação, da liberdade de se expressar, da liberdade de
expressar a energia do coração.
No
curso dessa história, a Segunda Guerra Mundial representou um ponto crucial.
Na
esteira dos acontecimentos desse período de guerra, nasceu uma nova era e um
novo espírito, que nos ficou familiar como a revolução dos anos 60.
Ela
também foi uma revolução espiritual.
A
energia do coração renasceu naquela época e, embora a energia dos anos 60 tenha
sido, de certa forma, ingénua e sem uma direcção definida, de qualquer modo ela
constituiu uma ruptura.
Ela
introduziu uma energia nova e vibrante.
Todos
nós, que nascemos no período ao redor da Segunda Guerra e depois, fomos os
pioneiros da nova era.
Fomos
nós que criamos as condições espirituais para o surgimento de uma nova geração
de crianças que agora reconhecem a canção dos nossos corações e levam-na mais
adiante.
É
sobre estas crianças que falamos agora.
Estas
crianças chegaram com uma energia extremamente mais pura e elevada – “mais
elevada” no sentido de que essas crianças são capazes de manter intacta uma
quantidade maior da energia da alma, quando elas chegam na Terra.
Uma
outra forma de colocar isto é dizer que o véu entre a sua realidade material e
os reinos espirituais tornou-se mais fino devido ao trabalho pioneiro que nós e
muitos outros realizaram, nas décadas que se seguiram à Segunda Grande Guerra.
Naqueles
dias, muitas coisas foram colocadas em questão: as autoridades tradicionais
foram questionadas e surgiram novos conceitos que influenciaram a consciência
colectiva da humanidade em todo o mundo.
À
primeira vista, isto levou à confusão e ao caos, mas a energia do coração
sempre leva à confusão e ao caos, no ponto de vista daqueles que adoram leis e
estruturas e que olham de baixo para uma autoridade firme e resoluta, que lhes
diga a verdade.
Esses
tempos se foram.
Todos
nós estamos desejosos de sentir a energia da verdade e da clareza, e já a
encontramos dentro de nós mesmos.
Este
trabalho interior prepara o terreno para uma nova era na Terra.
Todos
nós temos um pé na velha era e um pé na nova.
A
transição para a nova era é uma transformação longa, gradual.
As
crianças que estão nascendo agora já estão se mantendo dentro da nova era muito
mais do que nós já o fizemos.
No
entanto, existe uma conexão e um reconhecimento importantes entre nós e elas.
Para
esclarecer melhor esta questão, falamos um pouco mais sobre os vários grupos de
crianças que estão entrando na Terra.
Todos
nós, que estamos aqui presentes e que nos sentimos particularmente atraídos por
esta mensagem, somos almas de trabalhadores da Luz.
Nós
somos antigos e trazemos a experiência de muitas, muitas vidas passadas.
Devido
a tudo por que passamos, nós desenvolvemos uma sensitividade na alma, que nos
torna sábios e compassivos, mas também vulneráveis.
Muitas
vezes sentimos que éramos “diferentes” e que não nos ajustávamos tão bem ao nosso
ambiente social.
Principalmente
nas épocas em que a ordem, a disciplina e a repressão dos sentimentos eram
normais, isto nos causou um sofrimento profundo e prejudicou os nossos centros
dos sentimentos.
Mas
agora podemos perceber a sensitividade, que é nossa característica, claramente
reflectida nos olhos das crianças trabalhadoras da Luz que estão nascendo na
Terra.
Este
é o primeiro grupo de “crianças da nova era” que distinguimos.
Elas
são almas de trabalhadores da Luz, que são basicamente iguais a nós, mas que
entram na Terra por um portal ou véu diferente.
Elas
estão menos carregadas com as energias da velha era do que nós estávamos.
Nós
tivemos que lidar com antigos métodos educacionais, bem-intencionados, mas que
geralmente eram métodos sufocantes de criar os filhos, e que geralmente
reprimiam o sentido infantil original de encantamento, imaginação e
auto-estima.
Tudo
isso foi mudando através das últimas décadas.
Agora
há mais liberdade, mais espaço para os sentimentos, mais compreensão da importância
das emoções, mais respeito pela natureza individual de cada pessoa.
Assim,
os trabalhadores da Luz que estão chegando agora são recebidos de uma forma
diferente, numa energia diferente, e isso os capacita a trazer mais da sua
energia de alma e da sua luz cósmica através do véu.
A
sua sensitividade é claramente visível.
Distinguimos
um segundo grupo de “crianças da nova era”.
Elas
são as almas terrestres.
Elas
não pertencem historicamente à família das almas de trabalhadores da Luz, das
quais falamos antes.
O
desenvolvimento delas é profundamente entrelaçado com a evolução da vida na
Terra.
Elas
são agora como um grupo que está passando pelos primeiros estágios do desapego
de uma consciência baseada no ego e movendo-se em direcção a uma consciência
baseada no coração.
As
almas terrestres, que chegaram nas épocas mais recentes, apresentam uma
sensitividade maior.
Isto
se deve não só ao seu próprio desenvolvimento interior, mas também ao fato do
véu estar afinando e, consequentemente, haver mais espaço para a auto-expressão
emocional.
Elas
também fazem parte da nova onda de energia que agora está chegando através das
crianças.
Há
um terceiro grupo que distinguimos.
É
aquele que tem sido chamado (na nossa literatura espiritual) de “crianças
cristal”.
Estas
crianças são relativamente novas na Terra; elas não tiveram muitas encarnações
aqui, embora tenham uma rica experiência com outras dimensões ou planos de
existência, onde elas encarnaram em outras formas, diferentes do corpo humano.
Também
podemos chamá-las de “crianças das estrelas”.
Com
frequência, a energia delas é sonhadora e elas também se caracterizam por uma
grande sensitividade.
No
caso dessas crianças, pode inclusive haver sintomas físicos, como alergias (a
alimentos) ou problemas de pele, que tem a ver com a dificuldade para se
acostumarem com a energia da Terra, com a densidade e a crueza da realidade
material.
Estes
seres recém-chegados à Terra trazem uma energia muito refinada, etérica, e eles
precisam de ampla protecção e segurança para serem capazes de se aterrarem
completamente.
Citamos,
então, três grupos de crianças que são todas crianças da nova era.
Assim,
podemos dizer que todas as crianças que estão encarnando actualmente fazem
parte da Nova Era, de acordo com a sua própria natureza.
Todos
nós somos profundamente inspirados a trazer Luz para a Terra e, ao mesmo tempo,
carregamos dentro de nós velhas feridas de rejeição e solidão.
Graças
a isto, nem sempre nos é fácil sentir uma conexão segura e amorosa com a Terra.
Mas
justamente este é o ponto de máxima importância, quando se trata de ajudar
essas crianças a aterrar a energia delas e de levá-las a uma vida satisfatória.
O
pré-requisito para que sejamos capazes de encaminhar e amparar essas crianças e
que lhes possamos oferecer a segurança emocional que elas precisam é que nós mesmos
vivenciemos uma conexão amorosa com a realidade terrestre.
Agora
mencionemos alguns problemas que essas crianças podem encontrar e o que nós
podemos fazer a respeito disso, quando estivermos em contacto com elas, seja
como pais, professores ou terapeutas.
Alguns
de nós sentimos-nos chamados a trabalhar com elas, e isto é muito apropriado, já
que somos particularmente peritos no reconhecimento dos nossos motivos e
inspirações intrínsecos.
Reconhecemos
aspectos delas que foram reprimidos e suavizados em nós mesmos, durante a nossa
infância e mais tarde.
É
por isto que o encontro com essas crianças pode tocar-nos em um nível emocional
profundo, pois percebemos nelas um reflexo de nós mesmos, o nosso próprio amor,
a nossa própria originalidade, e também a nossa própria dor.
Realmente
essas crianças também podem sentir a dor de não serem bem-vindas na Terra.
Embora
os tempos tenham mudado, não é tão evidente que elas venham a encontrar formas
de manifestação que combinem com a vibração e o nível de consciência delas.
Isto
tem vários motivos.
O
primeiro é que a energia ou vibração delas ainda não combina com a energia da
Terra e da consciência humana colectiva.
Elas
estão à frente do seu tempo.
Esta
falta de compreensão entre o velho e o novo é familiar para nós, devido à nossa
própria experiência.
Existe
um conhecimento e uma profunda sabedoria em nós, da geração mais velha, que não
se ajustou muito bem à realidade da nossa sociedade.
Eles
vão contra os valores e conceitos tradicionais, profundamente arraigados, e têm
se defrontado com cepticismo e desconfiança.
Além
disso (segundo motivo), a realidade material tem uma lentidão inerente, devido
à sua densidade.
Sonhos
e desejos não se manifestam rapidamente nem facilmente.
Para
realizar a nossa inspiração mais profunda, precisamos ser capazes de nos conectarmos
com a Terra em todos os níveis: emocional, físico, mental e espiritual.
Só
assim a nossa energia pode encontrar solo fértil e as sementes da nossa alma
podem germinar e florescer.
Para
as crianças da nova era, vai ser muito importante conseguirem “aterrar”, ou
seja, saber conectar a sua energia cósmica – que pode ser impetuosa, apaixonada
e inspiradora – com a realidade da Terra.
É
importante que elas desenvolvam a paciência para canalizar a energia das suas
almas para a realidade energética deste planeta.
Inclusive,
também é vital que elas tenham paciência com aquela parte da humanidade e da
sociedade que está caminhando atrás e ainda não tem condições de compreender a
sabedoria que elas lhe oferecem, e até interpretam o comportamento delas como
obstinação e rebeldia.
Aqui
acontece uma colisão entre o velho e o novo, que pode causar problemas.
A
energia das novas crianças muitas vezes será mal-interpretada pelas pessoas que
fazem parte da velha mentalidade, segundo a qual a disciplina, a ordem e a
obediência são pré-requisitos para o completo desenvolvimento das habilidades e
personalidade da criança.
Agora,
nós somos realmente aqueles que estão aqui entre o velho e o novo, e que temos
condições de construir uma ponte.
Nós
sofremos porque tivemos que controlar e manter dentro de nós mesmos muito da nossa
verdadeira energia espiritual.
Nós
sabemos o que é sentir-se bloqueado em nossa auto-expressão.
Portanto,
entendemos muito bem as novas crianças, entendemos a necessidade que elas têm
de se libertar das regras baseadas na autoridade e repressão dos sentimentos.
Estas
crianças precisam ter espaço para a auto-exploração e individualidade e, ao
mesmo tempo, precisam entender o valor da disciplina amorosa (em oposição à
disciplina autoritária).
Elas
precisam aprender como canalizar e lidar com suas próprias energias, sem se
reprimir.
Esta
é precisamente a questão com a qual nós mesmos estamos lidando, no nosso
caminho interior.
É
vitalmente importante, para todos nós, que sejamos capazes de canalizar a nossa
energia cósmica, a nossa centelha de luz, através do nosso corpo para dentro da
realidade terrena.
Isto
quer dizer, particularmente, que nós temos que lidar com as emoções que nos
bloqueiam, impedindo-nos de estar verdadeiramente presentes no aqui-e-agora e nos
expressarmos na realidade material.
Um
dos principais problemas dos trabalhadores da Luz – o nosso “complexo”, por
assim dizer – é que carregamos muita energia espiritual na parte superior do nosso
campo de energia (ombros e cabeça), que fica estagnada ali e não consegue
encontrar o caminho para baixo.
Essa
energia não consegue se conectar apropriadamente com a Terra, o que é o mesmo
que dizer que conservamos a nossa energia dentro de nós mesmos e sentimos-nos
incapacitados de nos expressarmos satisfatoriamente.
Isso
também pode ser o caso nos nossos relacionamentos privados, ou no nosso
ambiente de trabalho, onde podemos nos sentir menos satisfeitos e criativos do
que poderíamos ser.
Tudo
isto tem a ver com não estarmos completamente aterrados.
E
o motivo dessa energia não conseguir descer e encarnar completamente, é que
existem traumas emocionais localizados na área do abdome, que bloqueiam ou
interrompem o fluxo.
Portanto,
é imensamente importante focalizar a nossa atenção e consciência nessas nossas partes
que estão necessitadas de cura emocional.
É
vital que consigamos uma espiritualidade completamente incorporada, aterrada, e
que não mantenhamos essa energia trancada dentro da parte superior do nosso
campo áurico.
Senão,
essa energia poderá causar uma forma de espiritualidade ingénua e
desequilibrada, que pode nos oferecer sentimentos de êxtase, uma vez ou outra,
mas que carece de “corpo” para realmente se conectar à Terra e se manifestar
externamente (como um emprego satisfatório e estável, um relacionamento amoroso
e/ou abundância material).
A
energia espiritual deve se conectar com o corpo emocional e, a partir dele, com
a realidade física.
O
que bloqueia o fluxo são feridas antigas: emoções como medo e raiva,
sentimentos de inferioridade, frustração e amargura em relação à vida.
Esses
são os obstáculos emocionais com os quais chocamos, e a chave para encontrarmos
formas de amparar as novas crianças é lidarmos com essas questões emocionais
básicas.
A
nossa própria cura emocional vai-nos proporcionar os meios de ajudar as
crianças a se aterrarem de uma forma amorosa e, ao mesmo tempo, disciplinada.
Pois,
ao enfrentarmos firmemente essas questões, nós vamos criar um trilho energético
para elas.
O
que significa cura emocional?
Todos
nós conhecemos as épocas em que as emoções eram reprimidas e consideradas mais
ou menos um tabu.
Especialmente
os mais velhos entre nós cresceram em uma geração para a qual isto era padrão.
Nos
anos 60, houve uma reacção contrária e as emoções foram libertadas, algumas
vezes até o extremo oposto – a exaltação.
As
emoções foram colocadas acima da razão.
A
racionalidade teve que ser posta de lado por algum tempo, para que se pudesse
investigar e transgredir livremente os limites da tradição.
E
isso foi proveitoso por algum tempo, mas a livre exploração das energias
emocionais suprimidas também traz consigo algumas armadilhas.
Não
é possível transformar e curar as emoções oferecendo-nos um livre reinado e
deixando que elas nos controlem.
A
essência da liberdade espiritual está em tomarmos conhecimento de todas as
emoções, permitir que elas existam, e ao mesmo tempo, mantermos-nos totalmente
conscientes, acolhendo-as com a nossa própria consciência angélica.
As
energias emocionais não resolvidas, que estão dentro de nós, são como
criancinhas, confusas, tristes ou assustadas, que vêm nos pedir conforto – elas
vêm pedir ao anjo em nós, ao nosso Eu Superior.
Desta
forma, o nosso Eu Superior, angélico, desce ao nosso próprio corpo emocional
para fazer o trabalho de cura que é a nossa missão.
E
quando fazemos isso, a nossa Luz flui para baixo, percorre os nossos centros de
energia (chacras) inferiores, percorre os nosso braços e pernas e sai para o
mundo.
É
isto que significa aterrar a nossa energia angélica ou energia da alma.
É
um processo que requer auto-disciplina.
Usamos
a disciplina porque isto não acontece automaticamente.
O
processo de auto-cura requer um foco firme e honesto na nossa vida interior e
uma vontade de encarar todas as emoções que estão dentro de nós.
Trata-se
de reconhecê-las como nossas, de nos responsabilizarmos por elas e de não nos
sentimos vítimas do passado, de outras pessoas ou da sociedade.
Nós
somos anjos que absorveram essas emoções e que têm o poder de transformá-las.
Esta
é a razão de termos vindo à Terra: para transformar o nosso medo, raiva e
tristeza em amor, perdão e compreensão.
Ao
fazermos isto, criaremos para nós mesmos uma vida de alegria e realização, e
estaremos em paz com a realidade da Terra.
E
assim, estabeleceremos uma trilha para as novas crianças que estão chegando (e
as que já chegaram).
Elas
chegam com uma energia mais elevada, graças ao nosso trabalho pioneiro, mas sem
a certeza de que essa energia vai encontrar um solo firme onde pisar.
Para
preparar tal terreno, todos nós – a sociedade como um todo – teremos que nos
abrir para os aspectos novos e diferentes dessas crianças.
Precisamos
acolhê-las com prazer e permitir que elas expressem a sua energia livremente e,
ao mesmo tempo, ensiná-las a desenvolver o foco e a paciência para canalizar a
sua energia para a realidade da Terra.
Elas
precisam expressar a energia de suas almas, a sua inspiração cósmica, em formas
materiais que pertencem à Terra.
Então,
elas precisam sentir que são capazes de se expressar emocionalmente,
mentalmente, criativamente e espiritualmente na linguagem, comunicação e
organização.
É
importante que elas se sintam motivadas a trazer sua energia para esta
realidade, mesmo que isto signifique que elas tenham que passar por
resistências (internas e externas) e dificuldades.
A
mensagem das novas crianças, a sua energia clara, cristalina, só poderá pousar
em solo fértil, se nós as ajudarmos a estabelecer uma conexão amorosa com a
Terra.
Em
relação a este aspecto, nós mesmos estamos passando por um processo fundamental
de transformação, no qual o corpo emocional é a chave.
Todos
nós estamos no processo de assumir a responsabilidade pelas nossas emoções mais
profundas e gradualmente libertá-las na luz da nossa própria consciência
angélica.
O
nosso Eu Angélico tem compaixão pelo profundo medo e desalento que nós podemos
experimentar no reino terrestre.
Faz
parte da essência da energia Crística descer ao ponto mais baixo, onde a
escuridão parece tomar conta de tudo, e fazer com que a presença da Luz seja
conhecida.
Não
é nenhuma grande façanha irradiar luz no reino cósmico de amor e segurança.
O
verdadeiro poder da energia Crística é que ela penetra nos recantos mais
escuros e leva amor onde reina a desesperança.
Na
Terra – um planeta tão maravilhoso e rico e, apesar disso, tão afastado da unidade
e do amor – a energia Crística prepara um canteiro de sementes e abre novas
perspectivas.
Todos
nós somos os brotos das sementes e os pioneiros da nova era.
Mesmo
que o nosso caminho pareça difícil e pesado, todos nós realizamos muitas coisas
e, através das nossas próprias mudanças, ajudamos a abrir o portal para a nova
onda de energia luminosa que agora está se derramando sobre a Terra.
Mesmo
agora, não vai ser fácil.
Ainda
agora, muita escuridão está vindo á tona: abuso de poder, medo, energia velha.
Portanto,
mantenhamos a fé na nossa missão, que é levar a luz da nossa energia Crística
desabrochada para a nossa própria escuridão interna.
As
crianças da nova era ser-nos-ao gratas.
Elas
precisam de nós, mas elas também nos dão algo em troca.
Elas
carregam a felicidade em seus corações, um delicioso frescor e uma lembrança
viva do Lar.
Elas
brilham com alegria e amor, como um botão de flor cheio de promessas.
Essa
energia pode abrir os nossos corações e levantar uma sensação de diversão e
descontracção em nós.
Todos
nós que nos sentimos velhos e desgastados, e que já passamos por muitas coisas,
estendamos as nossas mãos para os recém-chegados!
Eles
precisam do nosso amparo e experiência e eles vão trazer-nos amor e alegria
para as nossas vidas.
Este
é um processo que toca a todos nós, tanto os que estão lidando directamente com
crianças, quanto os que não estão.
Ele
toca a todos nós.
Terminamos
com um momento de silêncio, no qual nos conectamos com a Terra.
A
própria Terra é uma inteligência, um ser com uma alma, que está aguardando
ansiosamente a chegada das novas crianças.
Ela
sorri para si mesma, ao olhar para nós, pois quando nós chegamos aqui, numa
outra época, também éramos crianças maravilhosas.
Nós
fomos os pioneiros e os mediadores.
Sintamos
a gratidão da Terra por nós.
Nós
estamos extremamente ligados a esse processo extraordinário.
Depois
sintamos a chegada das novas crianças, cheias de expectativa e inspiração.
Elas
também estão aqui para nos ajudar.
A
vivacidade e a sabedoria delas vai animar-nos e recordar-nos de que a nova era
está realmente despontando, que o trecho mais longo é, de fato, o último trecho
de volta ao lar, e que as flores do amor e da paz vão realmente florescer.
Gratidão,
Luís
Barros