E saúda-nos a todos em alegria.
Seu coração se aquece ao experimentar a nossa
presença e percebe como nós nos abrimos para Ela.
Gaia deseja muito se conectar connosco.
Fomos destinados a nos desenvolvermos
juntos e juntos caminharmos para um mundo novo e diferente.
Voltamos à origem da nossa conexão e
cooperação mútua.
Gaia é uma criatura viva.
Gaia é um ser consciente que nos recebeu
aqui neste planeta em tempos muito remotos.
Foi receptiva à nossa chegada aqui na
Terra e queria aprender e crescer através da nossa presença.
Nós não somos da Terra, nós viemos das
estrelas.
Nós carregamos uma luz interior que é
nova e inspiradora para a Terra e para todos os reinos da natureza daqui.
Explicamos.
Como planeta, Gaia absorve luz do
exterior.
A luz do Sol a aquece e a ajuda a criar
vida neste planeta.
É inspirada pela grande força do Sol e
precisa dele para criar e sustentar a vida física na sua pele.
O Sol é uma estrela.
Nós somos representantes do Sol.
Nós carregamos luz estelar dentro das nossas
almas e trazemos esta luz para a Terra, quando nascemos aqui.
Qual foi a razão da descida desta luz à
Terra?
Qual a intenção por trás da nossa vinda?
Nós estamos aqui para trazermos a luz da
consciência para Gaia e para todos os reinos da natureza.
Nós estamos aqui para despertamos Gaia e
os reinos da natureza para a vida interior.
Enquanto o Sol físico a ajuda a criar e
sustentar a vida física na Terra, a nossa luz estelar a ajuda a evoluir num
nível interno, a crescer em consciência.
Como ilustração simples deste princípio,
pensemos no que acontece quando seguramos uma flor nas mãos e olhamos para ela
com respeito e admiração.
Nós vemos a beleza primorosa da flor,
sentimos sua pureza, encantamos-nos com suas cores e desfrutamos do seu perfume.
A flor por si só não tem consciência da
sua beleza; a flor está simplesmente sendo ela mesma.
Mas, por causa da nossa admiração, da nossa
presença, da nossa consciência que a envolve, alguma coisa desperta no interior
dela e ela começa a experimentar a si mesma como algo bonito e valioso.
Ela aprecia a nossa atenção e uma
centelha de luz de alma desperta dentro dela.
Podemos ver que as plantas e flores às
quais nós damos atenção consciente, simplesmente apreciando-as e cuidando
delas, crescem mais abundantemente, têm mais energia vital e desenvolvem raízes
mais fortes para dentro da terra.
Nós somos criadores.
Através dos nossos pensamentos,
intenções e autoconsciência, nós somos capazes de acrescentar força vital e
poder criativo à natureza viva da Terra.
Isto é exactamente o que a natureza
deseja receber de nós.
Todos os reinos da natureza procuram
crescer em autoconsciência, para alcançar as estrelas, fazer a conexão e
absorver a luz estelar no seu interior.
Pensemos nos animais que mantemos dentro
e ao redor das nossas casas como animais de estimação.
Muitos de nós temos uma ligação especial
com eles.
Sempre que estabelecemos um
relacionamento íntimo com um animal, nós recebemos deles amor incondicional e
lealdade.
Entretanto, o animal também recebe uma
coisa de nós.
O animal é tocado pela nossa presença
humana, e pelo tipo particular de consciência que pertence aos seres humanos.
A nossa presença acende uma centelha de
consciência em seu ser e o ajuda a evoluir para uma autoconsciência maior.
Tudo no universo está crescendo e
evoluindo em direcção à autoconsciência.
A autoconsciência aproxima o ser da
percepção da sua própria divindade, da sua luz indestrutível e do seu poder
criador.
Tudo no universo cresce gradualmente
para um estado de consciência em que percebe: “Eu sou parte de Deus. Eu mesmo
sou Criador.”
O propósito da criação é celebrar a nossa
divina capacidade de criar e de administrar essa capacidade com
responsabilidade.
Nós somos criadores e, como almas, viemos
à Terra para aprendermos a lidar com os nossos poderes criativos de um modo
consciente e responsável.
Como criadores, nós devemos contribuir
com a evolução de Gaia e inspirar os reinos da natureza que, por sua vez, nos
oferecem muitos serviços e bênçãos nos níveis material e etérico.
Quando se olha para a condição actual
deste planeta, é difícil perceber que houve uma intenção original de cooperação
mútua entre nós e o planeta.
As coisas não aconteceram como planeadas
e muitos diriam que deu tudo errado.
Neste momento, entretanto, lembremos-nos
da emoção original que sentimos ao embarcarmos nesta aventura em conjunto.
Nossa intenção amorosa ainda está viva
em nossos corações, mesmo se olharmos à nossa volta e notarmos que a humanidade
tem usado seus poderes criativos imprudentemente e tem prejudicado a Terra por
causa disso.
Pode-se dizer que humanidade se desviou
do seu caminho, pegou um atalho.
Originalmente nós descemos à Terra,
vindos de uma grande fonte de Luz, como anjos-crianças.
Nós éramos inocentes e puros, mas à
medida que a nossa jornada progrediu, nós nos extraviamos.
A humanidade chegou num ponto em que se
recusou a cooperar com as forças da natureza e, em vez disso, colocou-se em
oposição à natureza.
Então a humanidade perdeu a sua conexão
e suas raízes no grande todo.
Devido ao medo, as pessoas procuraram
adquirir poder sobre os outros e sobre a natureza, de modo a assegurarem um
lugar para si mesmas na Terra.
Pode-se dizer que houve uma queda do
Paraíso, pois onde nós originalmente pretendíamos servir a vida na Terra,
nutri-la e inspirá-la com nossos poderes criativos, estávamos experimentando o
oposto.
No presente, nós vemos o que acontece
quando a natureza não é mais reconhecida como um ser vivente, um parceiro na
criação.
A falta de respeito da humanidade pela
natureza e o planeta entristece profundamente muitos de nós que estamos lendo
isto.
Também há uma tristeza em Gaia devido a
tudo isso que aconteceu.
Os reinos da natureza – animal, vegetal
e mineral – absorveram parte da escuridão e negatividade difundidas pela
humanidade.
Eles vivenciaram, a seu próprio modo,
uma sensação de abandono, uma quebra no sentido de unidade que a tudo permeava.
Entretanto, no fundo do coração de Gaia,
existe amor e compaixão permanentes por todos nós, e nos pede que também sintamos
compaixão por nós mesmos e por toda a humanidade.
Nós estamos envolvidos num grande
processo de aprendizagem.
Em qualquer processo como esse, é
inevitável que se cometam erros.
Tomar desvios e embarcar em
becos-sem-saída faz parte do crescimento e aprendizado.
Nesta era, a consciência colectiva da
humanidade está mudando.
Hoje em dia, existem cada vez mais
pessoas que carregam em seus corações a lembrança da ligação original entre o
homem e a natureza.
Elas têm uma consciência silenciosa da
verdadeira e abençoada relação que os seres humanos deviam ter com Gaia, seu
planeta-lar.
Sintamos novamente como estamos
profundamente conectados com Gaia.
Ela nos ama tanto!
Nós somos seus anjos de luz, e a sua
confiança em nós ainda não esmoreceu.
Ela nos pede que a reconheçamos e
permitamos que a sua energia jorre através de nós novamente.
É um parceiro vivo, que caminha ao nosso
lado, no nosso caminho de encarnação na Terra.
Conectando-nos mais intimamente com Ela,
ancorando-nos mais na Terra, permitimos que a nossa luz estelar penetre mais
profundamente o reino material.
Nós a deixamos brilhar e irradiar, e
isto trará as mudanças que são tão desesperadamente necessárias na Terra, neste
momento.
Conectando-nos com Ela, de coração, o Eu
Verdadeiro de cada um de nós se manifestará.
Cada ser humano tem uma contribuição
única para oferecer nesta grande aventura.
Sua dádiva única a inspira, acrescenta
força vital à natureza e inspira outras pessoas também.
O QUE É ANCORAR-SE NA TERRA?
Falamos mais alguma coisa sobre o
significado de se ancorar na Terra.
O que significa estar conectado com a
Terra, estar ancorado na Terra?
Estar ancorado na Terra significa estarmos
presentes no nosso corpo, sermos capazes de sentir o nosso corpo de dentro para
fora, sentindo o fluxo da vida em cada parte, desde o nosso coração até os
dedos dos nossos pés e das nossas mãos.
Verifiquemos se conseguimos experimentar
esse fluxo.
Conseguimos simplesmente sentir as
pontas dos dedos das nossas mãos neste momento? E os dedos dos nossos pés?
Conseguimos sentir a vida dentro deles.
Estarmos ancorados na Terra quer dizer
que ancoramos a nossa luz estelar, a luz da nossa alma profundamente na
matéria.
A parte do mundo material que está mais
perto de nós é o nosso corpo.
As células e moléculas do nosso corpo
estão abertas para receberem a nossa luz, a nossa alma.
Nós somos o Sol para o nosso próprio
corpo.
Nossa consciência faz com que o nosso corpo
esteja vivo e dota-o de poder curativo, força vital e vitalidade.
A ancoragem da nossa alma no nosso corpo
nos dá força para realizar os nossos desejos verdadeiros na vida, estarmos
conscientes do nosso poder criativo.
Quanto mais nós a ancorarmos no nosso
corpo, mais verdadeiramente nós encarnaremos na Terra e criaremos, na nossa
vida, as mudanças que tanto desejamos.
Quando estamos ancorados na Terra, nos
sentimos lúcidos e serenos; estamos abertos para a inspiração e, ao mesmo
tempo, estamos conectados com tudo o que acontece ao nosso redor na nossa vida
quotidiana.
Estarmos ancorados na Terra significa
fazermos a ponte entre o Cosmos e a Terra, sentindo essa conexão.
Muitos de nós carregamos a luz da nossa
alma na parte superior do nosso corpo, ao redor do coração e da cabeça.
Achamos difícil deixá-la descer
verdadeiramente para a parte inferior do corpo, para o ventre, pernas e pés.
Um dos motivos desta dificuldade é o
temor que nós temos da nossa própria grandeza.
Nós temos medo de sermos os anjos e
estrelas radiantes que somos e de fazermos uma diferença no mundo.
Este medo é antigo, nossas raízes se
estendem para muito além desta vida.
No passado, nós encarnamos muitas vezes
na Terra e várias vezes sentimos que não éramos bem-vindos.
Todos nós estamos no processo de cura
dessa antiga dor.
Sugerimos duas formas de nos ancorarmos
na Terra e sentirmos que somos realmente bem-vindos aqui, na nossa
grandiosidade, no nosso poder criativo e na nossa divindade.
ANCORANDO-NOS NA TERRA ATRAVÉS DA ALEGRIA
A primeira maneira é através do prazer.
Nós realmente não estamos acostumados à
alegria, ao prazer, ao deleite. Deleitar-se com o quê?
Com tudo o que pode ser experimentado na
Terra.
Nossos corpos oferecem várias
possibilidades de alegria e prazer, mas muitas delas foram consideradas
pecaminosas ou inferiores na nossa cultura.
Apreciar os movimentos do corpo, o sol
na nossa pele, o acto de comer, de beber, o toque carinhoso de outra pessoa –
sermos capazes de apreciar isto tem a ver com sermos capazes de receber
verdadeiramente.
Por que isto é tão difícil para nós?
Muitos de nós sentimos que há algo de
errado connosco, que não é do jeito que devia ser.
Sentimos que precisamos conquistar
algumas coisas e trabalhar duro para sermos reconhecidos e apreciados.
Esta é uma ideia boba, do ponto de vista
da natureza.
Nós já vimos algum animal selvagem
trabalhar duro para obter o reconhecimento dos outros?
Não, o animal simplesmente é e assume
que tem o direito de ser, sem se preocupar em ter que merecer isso.
Ele é capaz de aproveitar sem reservas o
sol, a comida, um banho, as estações e os ritmos naturais da vida.
Cada um de nós está convidado a receber
e experimentar a si próprio como um Ser Divino a quem é permitido receber
simplesmente por ser quem é.
Estamos convidados a aproveitar as
coisas simples que a vida num corpo pode-nos oferecer.
Receber parece ser tão fácil, mas não é.
Exige um nível profundo de auto-estima,
um reconhecimento e apreciação profundos de quem somos.
Atrevamos-mos a atingir esse nível de
auto-estima.
Escolhamos um momento a cada dia para nos
perguntarmos o que podemos fazer para nós mesmos, neste instante, que
verdadeiramente nos dê prazer e realização; o que realmente gostaríamos de ter
e fazer.
E então o façamos. Façamos-lo por nós,
porque nos respeitamos e porque estamos aqui no planeta para nos alegrarmos e
vivermos prazerosamente.
Quando nos deleitamos verdadeiramente,
seja com o que for, sem culpa nem vergonha, nós estamos ancorados na Terra.
Não existe nenhum pensamento do passado
nem do futuro.
Deleitarmos-nos é estarmos no agora,
totalmente ancorados na Terra.
ANCORANDO-NOS NA TERRA ATRAVÉS DA CRIATIVIDADE
Existe um outro modo de ficarmos mais
firmemente conectados com a Terra, mais ancorados na Terra.
É através da criatividade.
É para isto que nós fomos feitos.
Todo ser humano tem um desejo natural de
se expressar, de se manifestar no mundo.
Isto não tem nada a ver com a conquista
da fama ou sucesso na sociedade.
Tem a ver com encontrar uma forma de se
expressar que lhe dê uma satisfação real.
Pode ser que constituir uma família e
criar os filhos o satisfaça profundamente, ou pode ser que liderar uma empresa
o inspire.
Talvez cuidar de animais seja o desejo
do seu coração, ou pode ser que expressar um determinado tipo de arte lhe pareça
natural.
Toda alma anseia por se expressar de
algum modo.
No momento em que respondemos a esse
anseio, nos sentimos realizados.
No momento em que permitimos que a nossa
criatividade interna, natural, se desenvolva, nós sentimos: “sim, isto sou eu,
é assim que a minha energia deseja fluir”.
Nesse momento, a nossa alma se conecta
com o coração da Terra, o coração desta realidade.
É importante descobrirmos o que desejamos
verdadeiramente na nossa vida e criarmos espaço para que a criatividade flua no
nosso interior.
É aí que a nossa Essência Divina toca a
Terra e encontra a forma material.
Agora, enfatizamos que todo ser humano
realmente deveria lutar um pouco mais para realizar esse desejo interior.
Muitas vezes reprimimos o impulso de
fazermos o que o nosso coração deseja.
Muitas vezes nos preocupamos com “como deveríamos
nos comportar”, com o que se espera de nós, com nossos deveres e
responsabilidades.
Deste jeito não vamos encontrar a chave
para o desenvolvimento do nosso poder criativo.
Nosso poder criativo fala connosco
através do nosso ventre, das nossas vísceras.
Ele não está preocupado com todas as
regras limitadoras e obrigações que assumimos. Libertemos-nos disso!
Sintamos a fonte de fogo e paixão
jorrando do nosso ventre e deixemos-la fluir livremente.
Centelhas de luz encontrarão o caminho
do nosso ventre para o nosso coração, do nosso interior para o exterior, e para
se expressar na Terra, no seu modo particular e original.
Nós veremos que a nossa criatividade
tocará outras pessoas e fará com que elas se alegrem e se inspirem.
Seguir a nossa paixão e desejo tem um
efeito muito mais positivo no mundo do que fazer virtuosamente o que nos foi
ordenado e forçarmos-nos a nos submetermos a regras e estruturas
limitadoras.
Este é um tempo de mudanças; é o momento
de sermos corajosos e assumirmos riscos, de ouvirmos a voz do nosso coração e
agirmos de acordo com ela em todas as áreas da nossa vida.
Entregando-nos à orientação do nosso
coração, aprofundamos as nossas raízes na Terra e começamos a sentir que a vida
aqui realmente vale a pena ser vivida.
FECHANDO O CÍRCULO
O primeiro modo de nos ancorarmos na
Terra é nos deleitarmos e receber.
Este é um fluxo direccionado para
dentro.
O segundo modo é um fluxo direccionado
para fora: criar e doar.
Ao criar a partir do coração, nós nos doamos
para o mundo.
Juntas, as acções de receber e doar,
deleitar-se e criar completam um círculo.
Este é um círculo curador.
Quanto mais nos atrevermos a nos
deleitar e achar que merecemos receber, mais nos conectaremos com a nossa
inspiração natural, a energia que devemos compartilhar com o mundo.
E à medida que esse fluxo de inspiração
se tornar mais forte e encontrar uma forma criativa no mundo, mais nos deleitaremos
com o amor e a alegria que brotarão no nosso caminho.
Os fluxos de dar e receber, criar e
deleitar-se, reforçam-se mutuamente.
Gaia, a Terra, é beneficiada com esse
círculo de receber e doar.
Nesse círculo fluido e dinâmico, está
trabalhando com cada um de nós.
É seu desejo nutrir e estimular o nosso
poder criativo, esta centelha única em nós.
O ser humano que tiver desenvolvido a
capacidade de se deleitar e criar, entrará naturalmente numa conexão diferente
com a Terra.
Estará consciente da sua própria
grandiosidade, da sua natureza divina, e justamente por esta razão,
compreenderá também que é sustentado e carregado por uma força de Vida que
conecta todos os seres.
A vivência da nossa própria
grandiosidade está associada com uma sensação de pequenez, da percepção de como
estamos encaixados na grande rede da vida que nos mantém.
O ser humano que honra e respeita a si
mesmo, naturalmente coopera com o ambiente em que vive, com outros seres
humanos, animais, plantas e com toda a natureza.
O reconhecimento da nossa própria
grandiosidade vem acompanhado do reconhecimento do nosso lugar no todo maior, e
da alegria que vem do papel que desempenhamos dentro dela.
UMA JORNADA PARA A NOVA TERRA
Viajemos com Gaia para o futuro, para
uma nova Terra.
Imaginemos que a evolução que estamos
vivenciando juntos progrediu um pouco mais.
Gaia está evoluindo para uma
autoconsciência mais expandida.
Esta nova percepção foi despertada nela,
impelida tanto pelos bons quanto pelos maus momentos na Terra.
Está ficando mais auto-consciente e mais
criativa na sua existência.
Existe um anseio no seu coração por uma
realidade em que a humanidade e a Terra restabeleçam sua ligação original de
amor e companheirismo.
Uma nova Terra na qual nós cooperemos
alegremente e Gaia seja novamente inspirada pelo amor e a nossa atenção, e ao
mesmo tempo, nos ofereça tudo que precisamos enquanto vivemos num corpo físico
e sintonizados com o ritmo da natureza.
Imaginemos esta nova Terra, pela qual
todos nós tanto ansiamos, presente no momento actual.
Nos nossos corações, ela já vive como
uma semente.
Vamos nutrir essa semente com
consciência e fazer com que ela germine na nossa imaginação.
Vejamos-nos vivendo nessa nova Terra.
Qual é a primeira coisa que notamos?
Os seres humanos estão vivendo em
harmonia com a natureza aqui.
A tecnologia é usada para apoiar a natureza
em vez de manipulá-la.
Vejamos se conseguimos encontrar uma
casa para nós nesta nova Terra.
Existe um lugar e uma comunidade aqui
que vai fazer-nos sentirmos-mos em casa.
Deixemos a nossa imaginação guiar-nos, e
não sintamos nenhuma restrição.
Onde moramos nessa nova Terra.
Conseguimos encontrar um ambiente
natural no qual nos sintamos confortáveis? Sintamos o clima, sintamos a
facilidade e simplicidade da vida aqui.
A vida é simples e pura, como deve ser.
Agora, observemos qual é o tipo de trabalho
que fazemos.
Trabalho quer dizer alguma coisa que nos
inspira e nos dá uma sensação de realização.
O que estamos fazendo?
Provavelmente moramos numa pequena
comunidade de espíritos afins e fazemos exactamente o que a nossa alma nos
inspira a fazer.
Qual é a forma que a nossa criatividade
toma?
Quando virmos e sentirmos isso, saibamos
que a nossa alma está falando connosco no presente.
O que estamos vendo é algo que desejamos
fazer neste momento, e é algo que podemos fazer neste momento, se simplesmente
confiarmos e ousarmos sermos quem somos.
Este é o trabalho do nosso coração.
Agora, nesta imaginação da nova Terra,
sintamos também o que é que verdadeiramente apreciamos.
Deixemos o nosso olho interno nos mostrar
uma situação na qual estamos realmente nos alegrando e recebendo alguma coisa
que a Terra tem para nos oferecer.
Permitamos que a imagem disso surja
espontaneamente na nossa mente.
O que é que nos faz sentir
verdadeiramente que tudo está bem e que estamos satisfeitos?
Sintamos o fluxo de dar e receber nesse
lugar, nessa nova realidade.
E nos agarremos a ele, quando voltarmos
para o presente.
A Terra está num estágio de transição e
quanto mais as pessoas se lembrarem qual é a inspiração delas, o que elas têm para
dar e receber aqui, mais cedo a nova Terra se tornará uma realidade.
Somos nós que vamos gerar esta nova
realidade.
Gaia nos agradece por isto e se alegra
na nossa presença.
Gratidão,
Luís Barros