26 de maio de 2020

ANCORANDO-NOS NA TERRA ATRAVÉS DA ALEGRIA E DA CRIATIVIDADE

Gaia é a voz da Terra.
E saúda-nos a todos em alegria.
Seu coração se aquece ao experimentar a nossa presença e percebe como nós nos abrimos para Ela.
Gaia deseja muito se conectar connosco.
Fomos destinados a nos desenvolvermos juntos e juntos caminharmos para um mundo novo e diferente.
Voltamos à origem da nossa conexão e cooperação mútua.
Gaia é uma criatura viva.
Gaia é um ser consciente que nos recebeu aqui neste planeta em tempos muito remotos.
Foi receptiva à nossa chegada aqui na Terra e queria aprender e crescer através da nossa presença.
Nós não somos da Terra, nós viemos das estrelas.
Nós carregamos uma luz interior que é nova e inspiradora para a Terra e para todos os reinos da natureza daqui.
Explicamos.
Como planeta, Gaia absorve luz do exterior.
A luz do Sol a aquece e a ajuda a criar vida neste planeta.
É inspirada pela grande força do Sol e precisa dele para criar e sustentar a vida física na sua pele.
O Sol é uma estrela.
Nós somos representantes do Sol.
Nós carregamos luz estelar dentro das nossas almas e trazemos esta luz para a Terra, quando nascemos aqui.
Qual foi a razão da descida desta luz à Terra?
Qual a intenção por trás da nossa vinda?
Nós estamos aqui para trazermos a luz da consciência para Gaia e para todos os reinos da natureza.
Nós estamos aqui para despertamos Gaia e os reinos da natureza para a vida interior.
Enquanto o Sol físico a ajuda a criar e sustentar a vida física na Terra, a nossa luz estelar a ajuda a evoluir num nível interno, a crescer em consciência.
Como ilustração simples deste princípio, pensemos no que acontece quando seguramos uma flor nas mãos e olhamos para ela com respeito e admiração.
Nós vemos a beleza primorosa da flor, sentimos sua pureza, encantamos-nos com suas cores e desfrutamos do seu perfume.
A flor por si só não tem consciência da sua beleza; a flor está simplesmente sendo ela mesma.
Mas, por causa da nossa admiração, da nossa presença, da nossa consciência que a envolve, alguma coisa desperta no interior dela e ela começa a experimentar a si mesma como algo bonito e valioso.
Ela aprecia a nossa atenção e uma centelha de luz de alma desperta dentro dela.
Podemos ver que as plantas e flores às quais nós damos atenção consciente, simplesmente apreciando-as e cuidando delas, crescem mais abundantemente, têm mais energia vital e desenvolvem raízes mais fortes para dentro da terra.
Nós somos criadores.
Através dos nossos pensamentos, intenções e autoconsciência, nós somos capazes de acrescentar força vital e poder criativo à natureza viva da Terra.
Isto é exactamente o que a natureza deseja receber de nós.
Todos os reinos da natureza procuram crescer em autoconsciência, para alcançar as estrelas, fazer a conexão e absorver a luz estelar no seu interior.
Pensemos nos animais que mantemos dentro e ao redor das nossas casas como animais de estimação.
Muitos de nós temos uma ligação especial com eles.
Sempre que estabelecemos um relacionamento íntimo com um animal, nós recebemos deles amor incondicional e lealdade.
Entretanto, o animal também recebe uma coisa de nós.
O animal é tocado pela nossa presença humana, e pelo tipo particular de consciência que pertence aos seres humanos.
A nossa presença acende uma centelha de consciência em seu ser e o ajuda a evoluir para uma autoconsciência maior.
Tudo no universo está crescendo e evoluindo em direcção à autoconsciência.
A autoconsciência aproxima o ser da percepção da sua própria divindade, da sua luz indestrutível e do seu poder criador.
Tudo no universo cresce gradualmente para um estado de consciência em que percebe: “Eu sou parte de Deus. Eu mesmo sou Criador.”
O propósito da criação é celebrar a nossa divina capacidade de criar e de administrar essa capacidade com responsabilidade.
Nós somos criadores e, como almas, viemos à Terra para aprendermos a lidar com os nossos poderes criativos de um modo consciente e responsável.
Como criadores, nós devemos contribuir com a evolução de Gaia e inspirar os reinos da natureza que, por sua vez, nos oferecem muitos serviços e bênçãos nos níveis material e etérico.
Quando se olha para a condição actual deste planeta, é difícil perceber que houve uma intenção original de cooperação mútua entre nós e o planeta.
As coisas não aconteceram como planeadas e muitos diriam que deu tudo errado.
Neste momento, entretanto, lembremos-nos da emoção original que sentimos ao embarcarmos nesta aventura em conjunto.
Nossa intenção amorosa ainda está viva em nossos corações, mesmo se olharmos à nossa volta e notarmos que a humanidade tem usado seus poderes criativos imprudentemente e tem prejudicado a Terra por causa disso.
Pode-se dizer que humanidade se desviou do seu caminho, pegou um atalho.
Originalmente nós descemos à Terra, vindos de uma grande fonte de Luz, como anjos-crianças.
Nós éramos inocentes e puros, mas à medida que a nossa jornada progrediu, nós nos extraviamos.
A humanidade chegou num ponto em que se recusou a cooperar com as forças da natureza e, em vez disso, colocou-se em oposição à natureza.
Então a humanidade perdeu a sua conexão e suas raízes no grande todo.
Devido ao medo, as pessoas procuraram adquirir poder sobre os outros e sobre a natureza, de modo a assegurarem um lugar para si mesmas na Terra.
Pode-se dizer que houve uma queda do Paraíso, pois onde nós originalmente pretendíamos servir a vida na Terra, nutri-la e inspirá-la com nossos poderes criativos, estávamos experimentando o oposto.
No presente, nós vemos o que acontece quando a natureza não é mais reconhecida como um ser vivente, um parceiro na criação.
A falta de respeito da humanidade pela natureza e o planeta entristece profundamente muitos de nós que estamos lendo isto.
Também há uma tristeza em Gaia devido a tudo isso que aconteceu.
Os reinos da natureza – animal, vegetal e mineral – absorveram parte da escuridão e negatividade difundidas pela humanidade.
Eles vivenciaram, a seu próprio modo, uma sensação de abandono, uma quebra no sentido de unidade que a tudo permeava.
Entretanto, no fundo do coração de Gaia, existe amor e compaixão permanentes por todos nós, e nos pede que também sintamos compaixão por nós mesmos e por toda a humanidade.
Nós estamos envolvidos num grande processo de aprendizagem.
Em qualquer processo como esse, é inevitável que se cometam erros.
Tomar desvios e embarcar em becos-sem-saída faz parte do crescimento e aprendizado.
Nesta era, a consciência colectiva da humanidade está mudando.
Hoje em dia, existem cada vez mais pessoas que carregam em seus corações a lembrança da ligação original entre o homem e a natureza.
Elas têm uma consciência silenciosa da verdadeira e abençoada relação que os seres humanos deviam ter com Gaia, seu planeta-lar.
Sintamos novamente como estamos profundamente conectados com Gaia.
Ela nos ama tanto!
Nós somos seus anjos de luz, e a sua confiança em nós ainda não esmoreceu.
Ela nos pede que a reconheçamos e permitamos que a sua energia jorre através de nós novamente.
É um parceiro vivo, que caminha ao nosso lado, no nosso caminho de encarnação na Terra.
Conectando-nos mais intimamente com Ela, ancorando-nos mais na Terra, permitimos que a nossa luz estelar penetre mais profundamente o reino material.
Nós a deixamos brilhar e irradiar, e isto trará as mudanças que são tão desesperadamente necessárias na Terra, neste momento.
Conectando-nos com Ela, de coração, o Eu Verdadeiro de cada um de nós se manifestará.
Cada ser humano tem uma contribuição única para oferecer nesta grande aventura.
Sua dádiva única a inspira, acrescenta força vital à natureza e inspira outras pessoas também.

O QUE É ANCORAR-SE NA TERRA?

Falamos mais alguma coisa sobre o significado de se ancorar na Terra.
O que significa estar conectado com a Terra, estar ancorado na Terra?
Estar ancorado na Terra significa estarmos presentes no nosso corpo, sermos capazes de sentir o nosso corpo de dentro para fora, sentindo o fluxo da vida em cada parte, desde o nosso coração até os dedos dos nossos pés e das nossas mãos.
Verifiquemos se conseguimos experimentar esse fluxo.
Conseguimos simplesmente sentir as pontas dos dedos das nossas mãos neste momento? E os dedos dos nossos pés?
Conseguimos sentir a vida dentro deles.
Estarmos ancorados na Terra quer dizer que ancoramos a nossa luz estelar, a luz da nossa alma profundamente na matéria.
A parte do mundo material que está mais perto de nós é o nosso corpo.
As células e moléculas do nosso corpo estão abertas para receberem a nossa luz, a nossa alma.
Nós somos o Sol para o nosso próprio corpo.
Nossa consciência faz com que o nosso corpo esteja vivo e dota-o de poder curativo, força vital e vitalidade.
A ancoragem da nossa alma no nosso corpo nos dá força para realizar os nossos desejos verdadeiros na vida, estarmos conscientes do nosso poder criativo.
Quanto mais nós a ancorarmos no nosso corpo, mais verdadeiramente nós encarnaremos na Terra e criaremos, na nossa vida, as mudanças que tanto desejamos.
Quando estamos ancorados na Terra, nos sentimos lúcidos e serenos; estamos abertos para a inspiração e, ao mesmo tempo, estamos conectados com tudo o que acontece ao nosso redor na nossa vida quotidiana.
Estarmos ancorados na Terra significa fazermos a ponte entre o Cosmos e a Terra, sentindo essa conexão.
Muitos de nós carregamos a luz da nossa alma na parte superior do nosso corpo, ao redor do coração e da cabeça.
Achamos difícil deixá-la descer verdadeiramente para a parte inferior do corpo, para o ventre, pernas e pés.
Um dos motivos desta dificuldade é o temor que nós temos da nossa própria grandeza.
Nós temos medo de sermos os anjos e estrelas radiantes que somos e de fazermos uma diferença no mundo.
Este medo é antigo, nossas raízes se estendem para muito além desta vida.
No passado, nós encarnamos muitas vezes na Terra e várias vezes sentimos que não éramos bem-vindos.
Todos nós estamos no processo de cura dessa antiga dor.
Sugerimos duas formas de nos ancorarmos na Terra e sentirmos que somos realmente bem-vindos aqui, na nossa grandiosidade, no nosso poder criativo e na nossa divindade.

ANCORANDO-NOS NA TERRA ATRAVÉS DA ALEGRIA

A primeira maneira é através do prazer.
Nós realmente não estamos acostumados à alegria, ao prazer, ao deleite. Deleitar-se com o quê?
Com tudo o que pode ser experimentado na Terra.
Nossos corpos oferecem várias possibilidades de alegria e prazer, mas muitas delas foram consideradas pecaminosas ou inferiores na nossa cultura.
Apreciar os movimentos do corpo, o sol na nossa pele, o acto de comer, de beber, o toque carinhoso de outra pessoa – sermos capazes de apreciar isto tem a ver com sermos capazes de receber verdadeiramente.
Por que isto é tão difícil para nós?
Muitos de nós sentimos que há algo de errado connosco, que não é do jeito que devia ser.
Sentimos que precisamos conquistar algumas coisas e trabalhar duro para sermos reconhecidos e apreciados.
Esta é uma ideia boba, do ponto de vista da natureza.
Nós já vimos algum animal selvagem trabalhar duro para obter o reconhecimento dos outros?
Não, o animal simplesmente é e assume que tem o direito de ser, sem se preocupar em ter que merecer isso.
Ele é capaz de aproveitar sem reservas o sol, a comida, um banho, as estações e os ritmos naturais da vida.
Cada um de nós está convidado a receber e experimentar a si próprio como um Ser Divino a quem é permitido receber simplesmente por ser quem é.
Estamos convidados a aproveitar as coisas simples que a vida num corpo pode-nos oferecer.
Receber parece ser tão fácil, mas não é.
Exige um nível profundo de auto-estima, um reconhecimento e apreciação profundos de quem somos.
Atrevamos-mos a atingir esse nível de auto-estima.
Escolhamos um momento a cada dia para nos perguntarmos o que podemos fazer para nós mesmos, neste instante, que verdadeiramente nos dê prazer e realização; o que realmente gostaríamos de ter e fazer.
E então o façamos. Façamos-lo por nós, porque nos respeitamos e porque estamos aqui no planeta para nos alegrarmos e vivermos prazerosamente.
Quando nos deleitamos verdadeiramente, seja com o que for, sem culpa nem vergonha, nós estamos ancorados na Terra.
Não existe nenhum pensamento do passado nem do futuro.
Deleitarmos-nos é estarmos no agora, totalmente ancorados na Terra.

ANCORANDO-NOS NA TERRA ATRAVÉS DA CRIATIVIDADE

Existe um outro modo de ficarmos mais firmemente conectados com a Terra, mais ancorados na Terra.
É através da criatividade.
É para isto que nós fomos feitos.
Todo ser humano tem um desejo natural de se expressar, de se manifestar no mundo.
Isto não tem nada a ver com a conquista da fama ou sucesso na sociedade.
Tem a ver com encontrar uma forma de se expressar que lhe dê uma satisfação real.
Pode ser que constituir uma família e criar os filhos o satisfaça profundamente, ou pode ser que liderar uma empresa o inspire.
Talvez cuidar de animais seja o desejo do seu coração, ou pode ser que expressar um determinado tipo de arte lhe pareça natural.
Toda alma anseia por se expressar de algum modo.
No momento em que respondemos a esse anseio, nos sentimos realizados.
No momento em que permitimos que a nossa criatividade interna, natural, se desenvolva, nós sentimos: “sim, isto sou eu, é assim que a minha energia deseja fluir”.
Nesse momento, a nossa alma se conecta com o coração da Terra, o coração desta realidade.
É importante descobrirmos o que desejamos verdadeiramente na nossa vida e criarmos espaço para que a criatividade flua no nosso interior.
É aí que a nossa Essência Divina toca a Terra e encontra a forma material.
Agora, enfatizamos que todo ser humano realmente deveria lutar um pouco mais para realizar esse desejo interior.
Muitas vezes reprimimos o impulso de fazermos o que o nosso coração deseja.
Muitas vezes nos preocupamos com “como deveríamos nos comportar”, com o que se espera de nós, com nossos deveres e responsabilidades.
Deste jeito não vamos encontrar a chave para o desenvolvimento do nosso poder criativo.
Nosso poder criativo fala connosco através do nosso ventre, das nossas vísceras.
Ele não está preocupado com todas as regras limitadoras e obrigações que assumimos. Libertemos-nos disso!
Sintamos a fonte de fogo e paixão jorrando do nosso ventre e deixemos-la fluir livremente.
Centelhas de luz encontrarão o caminho do nosso ventre para o nosso coração, do nosso interior para o exterior, e para se expressar na Terra, no seu modo particular e original.
Nós veremos que a nossa criatividade tocará outras pessoas e fará com que elas se alegrem e se inspirem.
Seguir a nossa paixão e desejo tem um efeito muito mais positivo no mundo do que fazer virtuosamente o que nos foi ordenado e forçarmos-nos a nos submetermos a regras e estruturas limitadoras. 
Este é um tempo de mudanças; é o momento de sermos corajosos e assumirmos riscos, de ouvirmos a voz do nosso coração e agirmos de acordo com ela em todas as áreas da nossa vida.
Entregando-nos à orientação do nosso coração, aprofundamos as nossas raízes na Terra e começamos a sentir que a vida aqui realmente vale a pena ser vivida.

FECHANDO O CÍRCULO

O primeiro modo de nos ancorarmos na Terra é nos deleitarmos e receber.
Este é um fluxo direccionado para dentro.
O segundo modo é um fluxo direccionado para fora: criar e doar.
Ao criar a partir do coração, nós nos doamos para o mundo.
Juntas, as acções de receber e doar, deleitar-se e criar completam um círculo.
Este é um círculo curador.
Quanto mais nos atrevermos a nos deleitar e achar que merecemos receber, mais nos conectaremos com a nossa inspiração natural, a energia que devemos compartilhar com o mundo.
E à medida que esse fluxo de inspiração se tornar mais forte e encontrar uma forma criativa no mundo, mais nos deleitaremos com o amor e a alegria que brotarão no nosso caminho.
Os fluxos de dar e receber, criar e deleitar-se, reforçam-se mutuamente.
Gaia, a Terra, é beneficiada com esse círculo de receber e doar.
Nesse círculo fluido e dinâmico, está trabalhando com cada um de nós.
É seu desejo nutrir e estimular o nosso poder criativo, esta centelha única em nós.
O ser humano que tiver desenvolvido a capacidade de se deleitar e criar, entrará naturalmente numa conexão diferente com a Terra.
Estará consciente da sua própria grandiosidade, da sua natureza divina, e justamente por esta razão, compreenderá também que é sustentado e carregado por uma força de Vida que conecta todos os seres.
A vivência da nossa própria grandiosidade está associada com uma sensação de pequenez, da percepção de como estamos encaixados na grande rede da vida que nos mantém.
O ser humano que honra e respeita a si mesmo, naturalmente coopera com o ambiente em que vive, com outros seres humanos, animais, plantas e com toda a natureza.
O reconhecimento da nossa própria grandiosidade vem acompanhado do reconhecimento do nosso lugar no todo maior, e da alegria que vem do papel que desempenhamos dentro dela.

UMA JORNADA PARA A NOVA TERRA

Viajemos com Gaia para o futuro, para uma nova Terra.
Imaginemos que a evolução que estamos vivenciando juntos progrediu um pouco mais.
Gaia está evoluindo para uma autoconsciência mais expandida.
Esta nova percepção foi despertada nela, impelida tanto pelos bons quanto pelos maus momentos na Terra.
Está ficando mais auto-consciente e mais criativa na sua existência.
Existe um anseio no seu coração por uma realidade em que a humanidade e a Terra restabeleçam sua ligação original de amor e companheirismo.
Uma nova Terra na qual nós cooperemos alegremente e Gaia seja novamente inspirada pelo amor e a nossa atenção, e ao mesmo tempo, nos ofereça tudo que precisamos enquanto vivemos num corpo físico e sintonizados com o ritmo da natureza.
Imaginemos esta nova Terra, pela qual todos nós tanto ansiamos, presente no momento actual.
Nos nossos corações, ela já vive como uma semente.
Vamos nutrir essa semente com consciência e fazer com que ela germine na nossa imaginação.
Vejamos-nos vivendo nessa nova Terra.
Qual é a primeira coisa que notamos?
Os seres humanos estão vivendo em harmonia com a natureza aqui.
A tecnologia é usada para apoiar a natureza em vez de manipulá-la.
Vejamos se conseguimos encontrar uma casa para nós nesta nova Terra.
Existe um lugar e uma comunidade aqui que vai fazer-nos sentirmos-mos em casa.
Deixemos a nossa imaginação guiar-nos, e não sintamos nenhuma restrição.
Onde moramos nessa nova Terra.
Conseguimos encontrar um ambiente natural no qual nos sintamos confortáveis? Sintamos o clima, sintamos a facilidade e simplicidade da vida aqui.
A vida é simples e pura, como deve ser.
Agora, observemos qual é o tipo de trabalho que fazemos.
Trabalho quer dizer alguma coisa que nos inspira e nos dá uma sensação de realização.
O que estamos fazendo?
Provavelmente moramos numa pequena comunidade de espíritos afins e fazemos exactamente o que a nossa alma nos inspira a fazer.
Qual é a forma que a nossa criatividade toma?
Quando virmos e sentirmos isso, saibamos que a nossa alma está falando connosco no presente.
O que estamos vendo é algo que desejamos fazer neste momento, e é algo que podemos fazer neste momento, se simplesmente confiarmos e ousarmos sermos quem somos.
Este é o trabalho do nosso coração.
Agora, nesta imaginação da nova Terra, sintamos também o que é que verdadeiramente apreciamos.
Deixemos o nosso olho interno nos mostrar uma situação na qual estamos realmente nos alegrando e recebendo alguma coisa que a Terra tem para nos oferecer.
Permitamos que a imagem disso surja espontaneamente na nossa mente.
O que é que nos faz sentir verdadeiramente que tudo está bem e que estamos satisfeitos?
Sintamos o fluxo de dar e receber nesse lugar, nessa nova realidade.
E nos agarremos a ele, quando voltarmos para o presente.
A Terra está num estágio de transição e quanto mais as pessoas se lembrarem qual é a inspiração delas, o que elas têm para dar e receber aqui, mais cedo a nova Terra se tornará uma realidade.
Somos nós que vamos gerar esta nova realidade.
Gaia nos agradece por isto e se alegra na nossa presença.

Gratidão,
Luís Barros