27 de maio de 2020

O MEDO COMO PORTAL PARA O DESCONHECIDO

Maria, mãe de Jeshua, está aqui para entrar em contacto connosco e nos trazer o aspecto feminino da energia Crística, pois ela é terrivelmente necessária para a maioria de nós neste momento.
Nós estamos passando por um processo profundo de transformação.
Há um grande grupo de trabalhadores na Terra, neste momento, que despertaram parcialmente, que se lembraram parcialmente de quem são.
Na realidade, pode-se distinguir três grupos de trabalhadores da Luz, ou três estágios nos quais eles podem encontrar-se, neste processo de transformação.
O primeiro grupo de trabalhadores da Luz ainda não despertou.
Eles ainda não perceberam quem são e se sentem muito perdidos e solitários por causa disso.
Sentem-se diferentes, sim, sentem como se não estivessem ajustados à sociedade humana; sentem-se sós e alienados das tendências da sociedade.
Estas pessoas estão sofrendo.
Elas pensam que estão falhando.
Geralmente são extremamente sensíveis e sonhadoras, como todos nós, e sonham com um outro mundo, inclusive lembrando-se dele, no fundo de suas almas, mas incapazes de conectar o sonho com a realidade do dia-a-dia.
Assim, elas se recolhem e vivem em seu mundo interior.
Como a luz dessas pessoas não se irradia para fora delas, elas se sentem infelizes e até sufocadas.
Depois há um outro grupo de trabalhadores da Luz, que está começando a se lembrar quem é.
Lentamente eles se lembram da sua verdadeira força, que realmente são anjos que encarnaram em corpos humanos para trazer luz à Terra.
Esta luz é muito necessária neste momento.
Logo que percebem que são almas eternas que não estão presas à realidade material, eles adquirem mais força.
Podem ainda se sentir diferentes, estranhos neste mundo, mas já se sentem conectados a um outro mundo, um mundo de beleza e harmonia.
Este é seu lar, o mundo de onde todos nós viemos.
E quando descobrimos isto, não precisamos mais nos sentirmos sós.
Lembramos a energia do lar. 
Aqueles para quem estamos falando, as pessoas que lêem esta mensagem fazem parte do grupo de trabalhadores da Luz que despertou, que já se conectou com seu Eu Verdadeiro, com sua alma.
Nós sabemos que estamos aqui por uma razão, sabemos que estamos aqui para fazer uma diferença na Terra.
Nós somos abençoados por esta intenção, por este desejo de trazer Luz à Terra, e sabemos como é difícil sermos fiéis ao nosso Eu, no meio de uma realidade que parece hostil ao tipo de energia que nós trazemos.
Mas existe ainda um outro grupo de trabalhadores da Luz, um terceiro grupo.
Podemos chamá-los de “trabalhadores da Luz seniores”.
Eles são trabalhadores há anos, alguns há décadas, e passaram por muitos estágios diferentes de transformação interior.
Eles sabem o que é mudar no nível interno, o que é consciencializar-se de cargas emocionais e crenças negativas profundamente arreigadas.
Eles tiveram a experiência de libertar a sua velha identidade e se abrir para uma nova, mais próxima da sua natureza verdadeira.
Muitos de nós, que estamos lendo esta mensagem, fazemos parte deste terceiro grupo de trabalhadores da Luz.
Nós passamos por muitas coisas, tanto nesta vida quanto em muitas encarnações anteriores.
Nós somos reverenciados pela nossa coragem e profunda sabedoria.
Nós somos os tesouros da Terra, mesmo que nos sintamos velhos e preocupados.
E é com cada um de nós que Maria fala agora em particular.
Na nossa vida pessoal, processamos muitas coisas no nível emocional.
Nós permitimos que o medo e outras emoções difíceis viessem à tona em nossa consciência, para serem enfrentadas, encaradas e, assim, serem libertadas.
Durante a nossa jornada, nós tivemos experiências espirituais, vivenciando o estado de bem-aventurança no qual nos fundimos à unidade de Tudo O Que É.
Provavelmente já começamos o trabalho da nossa vida – o de sermos um professor e curador de outros que estão trilhando o caminho espiritual.
No nosso dia-a-dia, nós estamos praticando o trabalho de Luz que nos propusemos a fazer enquanto alma.
Reconhecemos-nos como alguém que está comprometido, de coração e alma, com este processo de crescimento interior.
Este processo de despertar às vezes pode parecer tão difícil.
O crescimento ou evolução espiritual não se dá através de um caminho linear.
Não é como uma escada que se sobe passo por passo.
O crescimento ou evolução ocorre em ciclos.
Tomemos, por exemplo, o ciclo do dia e noite.
Durante a noite, submergimos no nosso subconsciente.
A escuridão relativa do subconsciente se apresenta como sonhos.
Desta forma, eles permitem aprofundarmos-mos em nós mesmos e descobrirmos sentimentos e emoções que não se mostram facilmente durante as horas em que estamos acordados.
Durante o dia, estamos juntando experiências, enquanto participamos da realidade da Terra.
A noite leva-nos para o nosso próprio interior e nos ajuda a encarar as energias emocionais das quais não estávamos conscientes durante o dia.
O ciclo do dia e noite permite-nos integrar experiências em um nível mais profundo da mente.
Existe um crescimento ocorrendo devido a esta alternância, mesmo que não nos lembremos dos nossos sonhos.
Este crescimento se dá em ciclos que estão sempre se repetindo, e o mesmo acontece com o crescimento espiritual.
Nós sabemos o que é estarmos mergulhados numa dor e num medo antigos e sentirmos a alegria de libertá-los, sentindo-nos mais livres e poderosos depois disso.
Nós que estamos adiantados, progredimos bastante, mas, mesmo assim, depois do dia vem a noite.
Novas camadas de inconsciência desejam ser vistas, tratadas e libertadas.
Neste momento, muitos de nós estamos no meio de uma “noite escura” que traz à tona uma camada muito profunda de medo que deseja ser visto à luz do dia.
Ele quer ser libertado para que irradiemos a nossa luz neste mundo de forma mais alegre e pacífica ainda.
Em nossa vida particular, cada um de nós é influenciado por seus próprios ciclos pessoais de desenvolvimento, dependendo da nossa idade, género e dos acordos da nossa alma.
Mas somos também influenciados por correntes de energias mais amplas, que têm a ver com processos em que a Terra e a humanidade, como um todo, estão envolvidas.
Neste momento, existem correntes de energia em acção que empurram energias velhas e escuras para a superfície, num ritmo que pode parecer impiedoso, se não confiarmos no processo.
A humanidade, como um todo, não está preparada para a libertação da velha energia que está vindo à tona agora.
A maioria das pessoas não sabe lidar com dores emocionais profundas e com a energia destrutiva que pode resultar delas.
Nós somos peritos nisso, mas também podemos nos sentir oprimidos por isso.
Podemos nos sentir mergulhados em camadas de nós mesmos que nos pareçam absolutamente estranhas e impossíveis de serem dominadas.
Podemos pensar que estamos enlouquecendo.
Talvez tenhamos pensado que já havíamos lidado com a maioria das questões que deviam ser enfrentadas nesta vida, e agora uma nova e inesperada camada de medo e escuridão bate à nossa porta!
Isto pode deixar-nos indignados, achando que já processamos o suficiente e estamos prontos para nos mudarmos para uma vida mais leve e luminosa.
Este novo poço escuro pode nos parecer difícil demais para ser enfrentado.
Maria, está aqui presente para nos dizer que não desanimemos e mantenhamos a fé na nossa jornada.
Nós estamos entrando num estágio do nosso desenvolvimento no qual não podemos mais controlar o nosso crescimento.
A área da expansão de consciência na qual estamos ingressando tem a ver com entrega e desapego.
Não se trata mais de fazer certos exercícios e visualizações, seguir determinada dieta, nem seguir qualquer disciplina através da qual se procura controlar a vida.
É impossível controlar a enorme onda de energia que quer fluir através do nosso ser agora.
Nossa alma quer transportar-nos para este fluxo de energia porque está consciente de que é um bom fluxo.
Entretanto, a nossa personalidade humana não é capaz de ver para onde ela nos está levando.
A mente humana não consegue entender para onde o fluxo da alma está se dirigindo, portanto, podemos nos sentir desesperados e fora de sintonia com a nossa intuição, com a nossa paixão e o nosso senso geral de direcção.
Se é assim que nos sentimos, por favor saibamos que não estamos fazendo nada de errado.
Este senso de desorientação e caos sempre aparece quando se está prestes a fazer um novo começo.
Na verdade, novos começos são sempre precedidos por um período de caos e crise.
O novo não pode entrar antes que o velho se desfaça.
Pensamos que já nos tínhamos desapegado de tantas coisas, e agora temos que nos desapegar de mais ainda.
Por favor, estejamos conscientes de que este é um processo significativo, mesmo que não nos pareça assim.
Tentemos nos manter num estado de confiança e entrega, porque desta forma nos alinhamos com o fluxo da nossa alma e tornamos a jornada um pouco mais fácil para nós mesmos.
Todos nós somos professores.
Nós trazemos a nova energia para a Terra neste momento, mesmo se estivermos sentindo-nos na escuridão, mesmo se estivermos sentindo-nos tristes, deprimidos e não tivermos uma pista de para onde estamos indo.
Nós estamos realizando o trabalho de Luz para o qual viemos.
Trabalhar para a Luz muitas vezes significa viajarmos na noite, para os recantos mais escuros da alma, sem sabermos o que vai acontecer.
Nós viajamos através da escuridão, sem guias nem mapas para nos orientar.
Nós somos lançados na escuridão e tudo o que podemos fazer é nos entregarmos à experiência e confiarmos que conseguiremos superá-la e que ela terá um significado.
Logo que sairmos da escuridão e voltarmos para a luz do dia, cada um de nós entenderá o significado da nossa jornada, não apenas com a nossa mente, mas com o nosso coração.
A escuridão sempre tem um tesouro para nós.
Emoções sombrias são partes ocultas de nós mesmos que querem voltar a se unir a nós.
A negatividade que encontramos dentro de nós mesmos é parte da nossa energia que ficou presa, que não consegue se movimentar há muito tempo.
Por favor, entendamos que, como alma, nós tivemos muitas e muitas vidas na Terra, assim como em outros lugares do universo.
Agora que o nosso ciclo de encarnações na Terra está chegando ao término, as partes mais sofridas da nossa alma, que ficaram presas em muitas vidas diferentes, estão vindo a nós, na era actual, para serem libertadas.
Muitas vezes não entendemos de onde vêm todos os traumas emocionais.
Mas, no final, é sempre a mesma coisa – sempre se trata do medo querendo a sua atenção.
O medo quer ser olhado nos olhos e quer ser bem-vindo.
Ele faz parte de nós e, na verdade, é uma parte boa.
O medo faz parte do jogo da dualidade que nós todos estamos jogando neste canto do universo.
Se nós pudéssemos simplesmente deixá-lo existir, se não temêssemos o nosso próprio medo, veríamos que ele é inofensivo.
Isto pode parecer uma coisa estranha de se dizer, porque o medo pode prejudicar-nos profundamente.
Mas o medo é inofensivo.
Ele é inocente como uma criança.
O medo é simplesmente uma reacção ao desconhecido.
Se uma criança se defronta com algo que ela ainda não conhece, geralmente reage com medo; ela precisa se acostumar com a novidade, precisa explorá-la, sentir-se confortável com ela e aprender a confiar nela.
O medo é realmente inocente; é bem compreensível que não nos sintamos imediatamente à vontade com o que ainda não conhecemos.
Não há nada de errado com o medo.
No entanto, quando o colocamos sob julgamento, quando nos sentimos desconfortáveis com ele e o rejeitamos, então ele se torna essa imensa coisa escura, um demónio que nos aterroriza e paralisa, contra a nossa vontade.
Não façamos do medo um inimigo, porque senão o transformaremos num poder sombrio e estranho.
O medo, por si só, não é sombrio; ele é simplesmente a reacção emocional à sensação de incómodo diante de algo diferente e novo.
Nós somos sábios.
Das profundezas do nosso Ser, onde somos Espírito, onde somos luz brilhante, eterna e maravilhosa, aproximemos-nos do medo que está no nosso interior.
Nós somos muito maiores e mais fortes do que o nosso medo.
Nós podemos nos aproximar dele, como faríamos com uma criança, e dizer-lhe que está seguro connosco, que não o tememos, que não tememos o nosso próprio medo.
Não tentemos nos libertar dele, porque a intenção de eliminar o medo traz um julgamento embutido.
A nossa parte medrosa ficará mais medrosa ainda se encetarmos uma batalha com ele, porque deste modo ela receberá a mensagem de que não é boa, de que é desprezível.
Por favor, entendamos que o medo é um elemento necessário no universo.
Se não existisse, não seria possível explorar e experimentar qualquer coisa nova.
O medo marca o limite entre o que nos parece seguro e familiar e o que não nos parece.
Para lá dessa fronteira, existe algo novo, que nós ainda não compreendemos ou ainda não experienciamos.
Se conseguíssemos olhar para o medo deste modo, libertaríamos o julgamento a respeito dele e ele até nos traria o potencial de alegria, porque o medo nos promete uma nova terra a ser descoberta, um novo lugar onde poderemos irradiar a nossa luz.
Portanto, confiemos no medo, deixemos que ele seja a nossa luz!
Se existe uma situação na nossa vida que faz com que o medo venha à tona, observemos-la simplesmente.
Irradiemos a luz da nossa consciência sobre o nosso medo.
Ele não se dissolverá imediatamente, mas se não o percebermos como uma energia assustadora, relaxaremos mais e, assim, nos abriremos para a possibilidade de haver um tesouro escondido dentro dele.
Saibamos que o medo sempre existirá, porque faz parte da criação.
Mesmo se formos altamente evoluídos, sempre haverá um elemento do desconhecido querendo ser explorado.
Se não fosse assim, o universo estagnaria e perderia a vitalidade e animação.
Seria como viver num país lindo, maravilhoso, que realmente apreciamos e com o qual temos total afinidade, mas do qual não podemos sair, pois não podemos ultrapassar as nossas fronteiras.
Nós nunca seriamos capazes de explorar novas terras.
Será que, a longo prazo, isto nos daria a satisfação mais profunda?
Sabemos que nos conhecemos suficientemente bem para saberemos que adoramos explorar o novo.
Todos nós somos espíritos aventureiros.
Portanto, não condenemos o medo pois, em última instância, ele faz parte da nossa parte exploradora, aventureira.
O medo nos mostra onde há uma nova terra a ser descoberta.
No momento em que caminharmos por essa nova terra, de mãos dadas com o medo, experimentaremos uma beleza e uma alegria que ultrapassam a nossa compreensão actual.
O segredo é que nós nunca sabemos de antemão o que descobriremos; senão não seria novo para nós.
Portanto, a encantadora experiência de nos aventurarmos no novo, de termos novas experiências cada vez mais profundas de amor, beleza e alegria, só pode ocorrer se aceitarmos a realidade do medo, que nada mais é do que a realidade do desconhecido, aquela que está além do horizonte do nosso actual conhecimento e experiência.
Acolhamos o medo em nós, mesmo que nos pareça irracional e que não conheçamos a sua causa.
Muitos dos nossos medos internos vêm de partes muito antigas, de outras vidas nossas, que estão muito distantes no tempo.
Mesmo estes guardam a promessa de um novo entendimento, de alguma coisa que nós ainda não descobrimos.
Entre eles talvez haja a experiência de termos sido violentamente rejeitados, que nós não queremos voltar a sentir, pois nos dá muito medo.
Entretanto, se não temêssemos essa experiência, se nos permitíssemos sentir como é sermos violentamente rejeitados, permitindo que a emoção viesse à tona, sentiríamos compaixão por nós mesmos e entenderíamos porque certas coisas são tão difíceis para nós agora.
Nós nos perdoaríamos por isso e não nos julgaríamos mais tão duramente.
A experiência do auto-perdão é muito iluminadora.
Então, se nos permitirmos abraçar uma experiência que por fora nos pareça horrível, se passarmos por ela com confiança e sem julgamento, essa experiência poderá ser iluminadora e até feliz.
Ela poderá nos permitir saborear a libertação e o relaxamento que vêm com a auto-aceitação.
É assim que o universo é flexível, é assim que a experiência é flexível.
Se estivermos enfrentando medo na nossa vida, saibamos que do outro lado dele existe muito potencial para se experimentar amor, beleza e alegria.
Isto não está lá longe.
O crescimento espiritual não é um processo linear no qual vamos libertando um pouquinho de medo a cada passo.
Em vez disso, o medo constrói, constrói, até alcançar um clímax que provavelmente transforma a nossa vida numa crise, fazendo com que não consigamos mais lidar com o nosso dia-a-dia.
Nesse ponto, nós estamos frente a frente com o medo; nós não podemos mais suprimi-lo nem o contornar.
Ele está fluindo através de nós e estamos perdendo o controlo.
Nesse momento, parece que fomos derrotados.
É como se o dique tivesse se rompido e não pudéssemos impedir a água de jorrar para fora.
Isto pode parecer desastroso, mas não é!
O medo quer quebrar e abrir as portas que nos aprisionaram, que nos encerraram.
O medo quer fluir através de nós, e se fluirmos com ele, ele nos levará para uma outra realidade, muito mais libertadora do que essa na qual estamos vivendo agora.
Portanto, se estamos sentindo que o nosso medo é desconfortável, se não estamos encontrando nenhum sentido nele, parabéns!
É aí mesmo que desejamos estar!
Estamos justamente no limiar do novo e estamos muito próximos de um avanço.
Deixemos estar, deixemos o medo, não lutemos.
Não pensemos: “O que fiz de errado? Será que tudo que fiz no meu caminho espiritual foi em vão? Por que me sinto totalmente perdido? Eu estava enganado?”
Isto é tagarelice da mente.
Isto é a nossa mente tentando dar um sentido a uma coisa que não pode ser compreendida pela mente.
Nossa alma sabe o que está fazendo.
Ela quer que nos libertemos da dor num nível profundo, e isto acontecerá se confiarmos e não tentarmos controlá-la.
Quanto mais nos alinharmos com a nossa alma, menos controlo poderemos ter sobre a nossa vida.
Isto é muito libertador!
O desapego traz o novo, traz a energia bela e refinada do Eu não reprimido.
O medo é um portal para uma versão mais elevada de nós, que deseja encarnar na Terra de hoje.
Estamos pedindo para termos respeito pelo nosso próprio processo interior, mesmo que ele pareça estar levando-nos para a escuridão, mesmo que toda a lógica pareça ter sumido dele.
Mantenhamos-nos sempre abertos para a possibilidade de não sermos capazes de compreender esse processo no nosso actual estado mental, de não precisarmos entendê-lo, e de que o nosso significado nos seja revelado mais tarde.
Estejamos abertos para a realidade mais ampla da alma, sejamos o explorador de consciência que na verdade somos e desejamos ser!
Somos abençoados por abraçar esta aventura de estarmos na Terra neste momento de mudanças e transtornos.
Nós somos corajosos, estamos apaixonados pela vida, mesmo quando nos sentimos deprimidos e sós.
Se não tivéssemos esse amor pela vida, não estaríamos aqui, neste momento.
Maria representa a energia materna da consciência Crística.
Sintamos-nos envolvidos por ela.
Talvez a vejamos como um rosa claro e brilhante, uma energia alegre e muito carinhosa, delicada e suave.
Permitamos que ela entre no nosso espaço energético, pois ela pode-nos trazer a cura.
E quando dizemos “cura” não queremos dizer que ela vai “levar o nosso medo embora”, mas vai ajudar-nos a aceitá-lo, aceitá-lo como um portal para uma outra realidade, uma realidade muito mais amorosa e clara.
Sejamos nós mesmos, simplesmente sejamos nós mesmos.
Não tentemos mudar a nós próprios. Nós já somos perfeitos.
Por favor, permitamos que a energia de Maria nos conforte.
Não mudemos nada dentro de nós.
Só olhemos para nós mesmos de um modo diferente.
Mesmo no meio da nossa luta, nós somos um anjo. Somos lindos!
Lembremos-nos que depois de toda a noite vem um novo dia.
O sol vai sempre brilhar de novo. É inevitável.
É a vida retomando seu curso natural.
Do mesmo modo que não podemos impedir que a noite venha, também não podemos impedir que o dia chegue.
Então, permitamos-nos passar por esse movimento e nos encontraremos num esplêndido e novo amanhecer.
Compreendendo essa jornada interior, estamos ajudando muitas pessoas na Terra, que estão tentando encontrar o seu caminho interior para a liberdade.
Nós estamos abrindo o caminho para outros trabalhadores da Luz, que estão nos estágios iniciais do despertar, e estes, por sua vez, ajudarão outras pessoas que estão se tornando mais sensíveis, desejando se abrir para a realidade de suas almas.
Nós somos agradecido pelo nosso trabalho, pelo nosso trabalho de Luz na Terra, neste momento.
Nós nunca estamos sozinhos.

Gratidão,
Luís Barros