Seu amor pela humanidade não é só de natureza universal, mas também tem um toque pessoal, pois Ele conheceu muitos de nós, quando esteve na Terra.
Jeshua viveu na Terra como Jesus e esteve entre as pessoas para dar testemunho do Amor que está à disposição de todos nós, a partir da Fonte que reside dentro de nós mesmos.
Agora chegou o momento d´Ele nos passar a Tocha.
Nós somos as sementes que estão germinando hoje.
Este é o significado do renascimento do Cristo.
Não é Ele (aquele homem que viveu uma vez na Terra) que está pronto para voltar, mas sim o poder universal da energia do Cristo que está nascendo dentro de nós.
Jeshua deseja amparar-nos neste processo, estando connosco desta forma, querendo tocar-nos com a sua energia, e isso é o suficiente para Ele, pois a única coisa que conta é que sintamos a chama da claridade dentro de nós mesmos, a chama da verdade.
Esta é a essência da energia de Cristo.
Ele foi um portador precoce dessa chama, mas agora é o momento de sermos nós a carregarmos a tocha.
É importante que reconheçamos internamente quem somos.
Nós carregamos essa tocha connosco e chegou o momento de mostrá-la para o mundo, pois o mundo está esperando por isso.
Esta é uma época de transformação, de grandes mudanças, que mostra muitas faces, tanto de escuridão quanto de luz.
O momento está pronto para aqueles que têm um ponto de vista neutro, que podem observar pacificamente as ondas de violência e destruição que poderão aparecer, e que são capazes de estar presentes amorosamente, sem julgamento.
Falamos sobre doença e saúde.
Mas lembrem-se: o que interessa basicamente é permitir que sintamos que Jeshua está aqui; permitir que sintamos que somos iguais a Ele e que Ele é igual a nós.
Nós somos um, nós somos os portadores de uma energia de Luz particular e temos trabalhado por muito tempo, durante muitas vidas, para enraizar esta energia e ancorá-la na Terra.
Este é o nosso trabalho. Esta é a nossa missão.
Chegou o momento de deixarmos de ver Jeshua como alguém superior a nós.
Ele é um irmão e um amigo, não um mestre que deveríamos seguir.
Ele deseja envolver-nos com as energias do amor e da verdade. Isto é tudo o que Ele pode fazer.
Agora é a nossa vez de sustentar a nós mesmos e deixarmos que a Luz das nossas tochas brilhe.
DOENÇA E SAÚDE
Doença e saúde… é um tema que aparece na vida de todas as pessoas mais cedo ou mais tarde.
Primeiro contamos uma coisa sobre o fenómeno da doença, sobre o que ela realmente significa.
Todas as doenças têm uma origem espiritual.
Explicamos isto, fazendo uma distinção entre os diferentes corpos que nós temos.
Além do corpo físico, que é visível a todos nós, também possuímos um corpo emocional, um corpo mental e algo que chamamos de corpo espiritual.
A doença começa principalmente no corpo emocional.
A partir daí é que certos bloqueios se estabelecem no corpo físico, no nível material.
Frequentemente, as convicções do corpo mental também contribuem para o desenvolvimento de bloqueios emocionais, e consequentemente, para a formação da doença.
Estamos falando de crenças profundamente enraizadas ou hábitos de pensamento.
Geralmente, são crenças sobre o que é certo e errado a respeito de nós mesmos.
Os julgamentos podem literalmente criar um bloqueio no nosso sistema energético emocional.
Nesses pontos onde os bloqueios aparecem, onde a energia emocional não pode fluir livremente, uma espécie de energia escura torna-se visível na aura.
Esta energia pode se estabelecer no corpo.
Não precisa ser assim, obrigatoriamente, pois este processo demora algum tempo e há oportunidades suficientes para que as coisas voltem a se equilibrar emocionalmente, antes que uma doença (física) se apresente.
Portanto, não tenhamos medo das emoções bloqueadas.
Há tempo suficiente para solucionar o estado de desequilíbrio.
O sintoma físico realmente ajuda-nos a entrar em contacto com o bloqueio.
Desta forma, os sintomas físicos, ou a dor, são a linguagem da alma.
A alma anseia por uma comunicação completa entre todas as suas partes.
A alma fica feliz quando existe um fluxo livre de energia e uma renovação contínua de todos os seus aspectos.
Os bloqueios impedem a energia de fluir livremente e isto deprime a alma.
Assim, a doença funciona como um indicador: ela mostra-nos onde temos necessidade de cura.
Embora a doença pareça negativa, no sentido de que somos incomodados por todo tipo de sintomas e dores, a chave é interpretarmos a doença como um sinalizador ou indicador.
Assim fazendo, fica mais fácil cooperar com a doença, em vez de resistir a ela.
Como a doença frequentemente representa uma emoção bloqueada que está (parcialmente) fora do alcance da nossa visão, nem sempre é fácil entender o que a doença ou o sintoma representa.
Às vezes parece muito difícil descobrir o que a alma está tentando dizer-nos através de uma doença específica.
Então, temos que nos voltar para dentro de nós mesmos, e examinarmos-mos minuciosamente, no sentido de nos tornarmos-mos gradualmente conscientes do tipo de energia que se manifesta na doença, do sinal que recebemos dela e do que ela está tentando nos dizer.
Frequentemente esta compreensão é obstruída pelo fato de estarmos muito assustados por estarmos doentes.
A primeira reacção à doença geralmente é de negação ou resistência.
Nós gostaríamos que a doença desaparecesse o mais rápido possível, porque ela assusta-nos.
Nós temos medo da degeneração, da imperfeição, da falência dos órgãos e finalmente da morte.
Esta reacção de pânico é lamentável, porque ela afasta-nos de uma perspectiva mais ampla da doença.
Nós poderíamos considerar a doença sob uma nova luz.
Nós poderíamos inclusive vivenciá-la como uma mensageira da mudança, como um retorno a algo precioso que perdemos.
Para compreender a “função sinalizadora” da doença, é muito importante dizer “sim” aos sintomas e dores que se apresentam dentro do nosso corpo.
Ao dizermos “sim”, ao aceitarmos o estado do nosso corpo físico, nós teremos realmente resolvido metade do problema.
O problema aí não é a doença em si, mas aquilo que ela representa, os bloqueios subjacentes a ela.
A doença “obriga-nos a escutar”, por assim dizer, e força-nos a olhar para os bloqueios por trás dela.
Ao dizermos “sim” para a doença, com o coração e a alma, já resolvemos uma parte dos bloqueios, sem mesmo sabermos precisamente o que a doença quererá nos dizer.
No entanto, “dizer sim” – esta atitude básica de aceitação – não é fácil para nenhum de nós.
Nós podemos encontrar resistência (emocional e mental) que faz com que continuemos dizendo “não” – algumas vezes subtilmente e algumas vezes obstinadamente – para aquilo que o nosso corpo indica.
Frequentemente, o nosso corpo dá-nos pistas específicas.
Por exemplo, ele faz-nos sentir que precisamos fazer uma pausa, desistir de certas tarefas, sermos mais gentis connosco mesmo, etc...
Embora ainda não saibamos como interpretar a nossa doença em um nível espiritual, nós já podemos perceber muitas dessas indicações particulares, com muita frequência.
Mas se ignoramos esta linguagem do corpo e continuamos resistindo à doença, é muito difícil chegarmos à essência espiritual e significado da doença.
Existe muita raiva e medo envolvendo-a.
Nós só alcançamos a verdadeira liberdade interior, olhando de frente para a nossa doença, para a nossa dor e o nosso desconforto, e inclusive para os nossos sentimentos de medo e desgosto – assim, abracemos-los e depois perguntemos-lhes calmamente: “O que vocês querem me dizer?”
Na nossa sociedade não é comum ser íntimo do próprio corpo.
Não é considerado natural conversar com o corpo como com um ser que merece amor e respeito.
A nossa sociedade apresenta-nos muitas imagens ideais de como um corpo deveria ser, do que significa ter saúde e boas condições físicas, e de todos os “pode” e “não pode” em relação a bebidas e comidas.
Em resumo, existem todos os tipos de padrões relacionados a como deveria ser uma vida longa e saudável.
Mas todas essas imagens ideais não têm nenhuma relação com o caminho da nossa alma.
O caminho da alma é sumamente individual.
Portanto, nos é pedida a máxima sintonia individual connosco mesmo, para encontrarmos a verdade sobre a doença, os sintomas ou as tensões que carregamos connosco.
O que nos é pedido é que desistamos de todas as ideias do mundo externo e que procuremos a nossa própria verdade nas profundezas de nós mesmos.
Este é um grande desafio para nós, pois o medo e o pânico que se apodera de nós, em caso de doença, faz com que facilmente nos voltemos para autoridades fora de nós mesmos.
Nós começamos a buscar autoridades externas que possam aconselhar-nos e confortar-nos.
Pode ser um médico ou um terapeuta alternativo; isso basicamente não faz nenhuma diferença.
A questão é que, no momento em que temos medo, desistimos da nossa própria responsabilidade e a entregamos parcialmente a outra pessoa.
É lógico que não há nada de errado em ouvir os conselhos de um especialista e, geralmente, isso é muito sensato.
Mas então, é importante levarmos esse conhecimento para dentro de nós mesmos e pesá-lo em nosso próprio coração.
Pesemos o valor desse conhecimento.
Nós somos o único chefe, o mestre do nosso próprio corpo, da nossa própria vida – o único que sabe o que é melhor para o nosso próprio corpo.
No sentido mais profundo da palavra, nós somos o criador do nosso próprio corpo.
Recuperar a intimidade com o nosso próprio corpo requer prática, não é algo evidente.
Não desistamos facilmente.
Quando estivermos enfrentando tensões ou sintomas persistentes, tentemos examiná-los outra vez.
Tiremos uns instantes para relaxar, e então viajemos, com uma consciência neutra, pelos lugares do nosso corpo onde os sintomas ou a energia da doença se apresentam.
Peçamos à dor ou à doença para tomar a forma de uma coisa viva imaginária, para que possamos falar com ela.
Peçamos-lhe que apareça como um animal, uma criança ou um ser humano.
Ou peçamos-lhe que se apresente como um guia, qualquer que seja a sua forma.
Usemos a nossa imaginação!
A imaginação é um instrumento extremamente precioso para descobrirmos os movimentos mais profundos da nossa alma.
Se fizermos isto, poderemos ficar felizes quando percebermos que nosso corpo está respondendo com imagens ou sentimentos.
Poderemos alegrarmos-nos pela recuperação do contacto, pela intimidade recobrada.
Logo que percebermos que somos o único que pode fazer isto, que não existe nada nem ninguém além de nós que seja capaz de cumprir esta tarefa de conhecer o nosso corpo profundamente, então nos sentiremos auto-confiantes outra vez.
Esta autoconfiança facilita a percepção do que a doença quer-nos dizer.
Ela nos impede de pormos de lado as perguntas que recebemos do nosso eu interior por causa das ideias mentais ou das ideias de outras pessoas.
A intimidade com o corpo é algo extremamente bom, em todas as circunstâncias, mas particularmente quando o corpo apresenta doenças ou sintomas.
O meio para permitir que o nosso corpo fale é o amor.
Nós não vamos encorajar a comunicação com o nosso corpo repetindo afirmações ou visualizações para nós mesmos.
Isto ainda é uma forma de esforço ou resistência.
A chave é conseguirmos compreender o significado da parte doente do nosso corpo.
Se entendermos isto, as coisas poderão se transformar e os bloqueios emocionais poderão ser removidos.
É assim que funciona o processo da cura.
Não lutando contra a doença, de um jeito ou de outro, mas aceitando-a como um amigo que quer-nos mostrar a direcção certa.
Isto é difícil de entender, porque a doença nos assusta e nos esgota.
No entanto, aceitar a nossa doença é o único meio, o único caminho para a Luz.
A doença quer levar-nos de volta para o lar.
O propósito da doença é que obtenhamos uma compreensão mais profunda e melhor de nós mesmos.
O resultado pode ser a recuperação física, mas nem sempre funciona assim.
Nem sempre a doença desaparece logo que chegamos à raiz do bloqueio emocional.
Neste ponto, falamos umas poucas palavras sobre doenças crónicas e incuráveis (terminais).
No caso de uma doença crónica, existem problemas físicos persistentes que continuam se repetindo.
Principalmente em períodos vulneráveis, em que perdemos mais ou menos o contacto com nosso eu interior, os sintomas reaparecem, algumas vezes, inclusive, num grau mais intenso.
Isto pode ser muito desmoralizador.
No entanto, consideremos a doença num aspecto mais amplo.
Não tentemos mandar a doença embora.
Tentemos olhar para ela como um convidado bem-vindo.
As pessoas que têm uma doença crónica empreendem uma tarefa bem árdua.
No nível da alma, elas concordaram em enfrentar os medos que surgem no contexto da sua doença, e se confrontar com as imagens ideais de como uma pessoa deveria se realizar na vida.
Assumir este desafio mostra uma grande coragem.
Acontece frequentemente que uma alma escolhe uma doença crónica para trabalhar uma questão específica de uma forma extremamente concentrada.
A doença cada vez reflecte determinadas emoções para a pessoa.
Existe um padrão emocional que acompanha a doença.
Lidar com essas emoções vezes e vezes é uma tarefa bem pesada, mas traz muitos frutos para a alma.
É muito frequente que essas vidas tenham uma grande profundidade e uma riqueza interior que nem sempre é aparente para os outros.
Portanto, não é sustentador lutar constantemente ou esperar por uma melhora das condições médicas.
O fato é que a doença geralmente avança num movimento espiral, fazendo movimentos circulares para cima, em direcção a um nível mais alto, embora aparentemente a pessoa recaia nos mesmos sintomas a cada vez.
Não é assim que funciona no nível espiritual.
Neste nível, ela não retrocede, mas alcança profundidades maiores no contacto com sentimentos que possivelmente foram passados por cima em vidas anteriores.
Isto também se aplica a defeitos físicos hereditários ou congénitos.
Neste caso, algumas vezes falamos de carma, mas tenhamos muito cuidado com este conceito, pois nós temos a tendência de associar carma com crime e castigo.
Não é assim que ele funciona.
A alma tem o desejo sincero de conhecer a si mesma ao máximo e ser livre.
Este é o seu desejo mais profundo.
Partindo deste desejo ardente, algumas vezes ela assume enfermidades, doenças ou defeitos físicos que a ajudam a alcançar seu objectivo.
Com certeza não é uma questão de pagar nossas dívidas.
É uma intenção profunda de nos libertarmos e, muitas vezes, o melhor meio de conseguirmos isso é vivenciando circunstâncias (extremamente) difíceis no nosso próprio corpo.
Por esta intenção, nós só podemos ter o maior respeito.
Especialmente na nossa sociedade, na qual são cultivadas imagens desumanas de como ser funcional, útil, bonito e bem-sucedido.
Estas ideias idealísticas tornam mais difícil a tarefa de viver uma vida com uma dificuldade física e, ainda assim, vivenciá-la como uma vida significativa e feliz.
Aqueles entre nós que são corajosos é que assumem tais vidas de invalidez.
Inclusive, eles irradiam uma espécie de claridade e dignidade para os outros que podem levar suas vidas com maior facilidade.
Quando uma pessoa é bem-sucedida, segundo os padrões que prevalecem na sociedade, geralmente lhe é mais difícil expressar o que ela realmente é ou quais são os seus motivos na vida.
Aqueles que são doentes ou inválidos, em especial, têm uma função de “sinalizadores” para essas pessoas.
Eles são “guias” para a verdade e a claridade.
Pois a verdade não implica em perfeição, mas em amor e reconhecimento por tudo que existe.
Finalmente, falamos alguma coisa sobre doenças incuráveis, terminais.
Às vezes é óbvio que uma pessoa não sobreviverá a uma doença.
O seu corpo sucumbe gradualmente à doença.
A “estrutura física” não mais resiste.
Nesse momento, por que a alma permanece dentro do corpo?
Enquanto a pessoa continua resistindo à doença, ela não consegue entrar em contacto com sua alma, com o conhecimento interior que lhe diz que está na hora de dizer adeus.
Às vezes, a pessoa percebe antecipadamente que precisa ir embora, mas esta ideia atinge-a com tanto horror e tristeza, que ela continua lutando.
Ela espera ansiosamente pelo lançamento de um novo remédio, ou pelo aparecimento de um tratamento eficaz, no futuro próximo.
Isto é muito compreensível e certamente não queremos condenar esta atitude, mas essa pessoa se fere de uma forma terrível.
Se ela se desapegar e permitir que a morte chegue mais perto, ela vai perceber que a morte não é um oponente, mas um amigo.
A morte vai libertá-la da luta.
Ao concordar com aquilo que a morte quer lhe dizer, a pessoa passará por uma série de etapas, antes que o verdadeiro processo da morte ocorra.
Estas etapas têm a ver com uma libertação gradativa de todas as coisas terrenas – dos seus entes queridos, do seu ambiente (terreno), dos sentidos com que ela observa tudo ao seu redor. Este é um processo bonito e natural.
Seria uma pena obscurecer este processo com uma atitude de luta, na qual se tenta agarrar-se à vida, a qualquer custo.
Geralmente, o corpo já se tornou tão frágil nesse momento, que a vida não vale mais a pena ser vivida.
É melhor deixar que ela se vá.
A morte é um libertador, que está aí para servir-nos.
A morte não é nosso inimigo. A morte traz-nos uma nova vida.
Quando estivermos com alguém que está com uma doença incurável, e se percebermos que ele sabe que vai morrer, tentemos falar sobre isso suave e cuidadosamente.
Isto é um alívio para a pessoa que faz a passagem.
A coisa mais preciosa e carinhosa que podemos fazer por uma pessoa agonizante, é sentarmos-nos perto dela e segurarmos a sua mão.
Não há mais nada que precisemos saber ou sermos capazes de fazer ao acompanharmos uma pessoa que está morrendo.
O cuidado com doentes terminais é muito importante na nossa sociedade.
Um dia, todos teremos que enfrentar isto na nossa própria família ou no nosso círculo de amizades.
Quando isto nos acontecer, simplesmente estejamos presentes com a pessoa que está morrendo e sintamos a viagem que está se aproximando.
Sintamos o momento extraordinário, poderoso, no qual a alma deixa o corpo e retorna para os outros reinos, para o seu lar.
Não consideremos a doença que leva à morte como um inimigo do qual perderemos no final. Isto não é uma batalha.
Com muita frequência, a morte vem libertar-nos de mais dor e sofrimento.
Com certeza, nós não somos um perdedor.
Nós simplesmente continuaremos o nosso caminho de uma outra forma.
Às vezes, existem questões particulares que gostaríamos de ter vivenciado completamente ou superado nesta vida, e que não podem ser concluídas.
Isto pode deixar-nos angustiados, e não só nós, como todos os que deixamos para trás.
Assim mesmo, deixemos isto em paz, pois há uma sabedoria mais profunda em acção, que nos guia e que nos reunirá aos nossos entes queridos em circunstâncias novas e melhores.
Um dia estaremos juntos de novo e celebraremos a vida.
Hoje, o nosso maior apelo em relação à doença é: abracemos a nossa doença.
Envolvamos a doença com amor e consciência e deixemos que ela nos leve a um entendimento mais profundo de nós mesmos.
Confiemos-nos à doença e permitamos-mos entrar numa comunicação mais profunda connosco mesmos.
Entregarmos-nos não significa sermos passivos ou amargos em relação à nossa doença, mas cooperarmos com ela de uma forma activa, como um amigo.
Sintamos o amor disponível a todos nós, na doença e na saúde.
Existe tanto amor em volta de nós e à disposição de todos nós, desde que nos desapeguemos dos nossos julgamentos – julgamentos sobre o que merecemos e não merecemos, sobre o que estamos fazendo certo e o que estamos fazendo errado, sobre tudo o que ainda temos que fazer e conseguir.
Desapeguemos-mos disso.
O amor está presente aqui e agora para todos nós.
Gratidão,
Luís Barros