17 de maio de 2020

É A NOSSO RESPEITO!

A nossa Luz brilha e se irradia sobre o mundo, embora nem sempre percebemos isto.
Nós estamos fazendo a diferença na Terra, aqui e agora, nesta era em que tantas coisas estão mudando.
Neste momento do tempo, está havendo aqui uma entrada fantástica de Luz.
A consciência está evoluindo na Terra e isto agita a escuridão, fazendo-a sair do seu esconderijo, trazendo à tona muito do que é velho e podre, para que todos possam ver.
É por isto que esta era parece tão contraditória em suas manifestações.
A consciência cresce, mas pode se tornar mais escura antes que a Luz adquira uma boa sustentação e verdadeiramente brilhe no nosso mundo.
Nós somos aqueles que empurram o que é velho para a superfície; nós o obrigamos a ir para céu aberto, através da nossa consciência, através da nossa Luz.
É para isto que nos sentimos chamados; é isto que nós somos.
Nós somos trabalhadores da Luz.
Somos almas que sentem profundamente a sua missão; nós somos movidos por um chamado que também cativou Jeshua durante a sua vida na Terra.
Muitos de nós fomos seus seguidores, naquela época, ou melhor, fomos seguidores dos ensinamentos e da energia que Ele difundia.
Ele é o nosso coração, é a nossa alma.
Não é apenas aquele ser humano que viveu na Terra uma vez e que agora está retornando para nós.
Ele vem aqui, diante de nós, como uma expressão da energia Crística: nossa Superalma, a energia que nos une, que é a nossa fonte e origem.
Ela é um campo de energia que agora está se aproximando cada vez mais da Terra, tocando os corações de muitas pessoas e afectando suas emoções.
Esta onda de Luz traz muita confusão para as pessoas que não estão prontas para a mudança.
Elas se sentem inseguras; elas experimentam uma falta de sentido em suas vidas, e não sabem como lidar com estas emoções confusas.
E nós somos aqueles que estamos aqui na Terra para irradiar a nossa Luz para essas pessoas.
Nós somos os pioneiros, somos os professores desta Nova Era.
Agora podemos-mos perguntar: “Será que estou pronto para isto? Como eu devo fazer isto? Como faço para irradiar ou expressar a minha Luz?”.
A resposta é mais simples do que imaginamos: nós já estamos fazendo isso.
Estamos fazendo o que viemos fazer aqui.
Uma das razões pelas quais temos tantas dúvidas a respeito de nós mesmos é que temos medo de encarar a nossa própria grandiosidade.
Na nossa vida diária, ainda nutrimos muitas emoções e pensamentos negativos a respeito de nós mesmos, que nos fazem pensar: “Será que estou mesmo ancorado e enraizado neste lugar chamado Terra? Estou mesmo em casa neste lugar? Será que estou verdadeiramente cumprindo a minha missão aqui?”
Estamos dizendo: especialmente quando somos desafiados pelo medo, desespero e desalento, é que somos capazes de cumprir a nossa missão.
Porque é exactamente aí que a nossa Luz é mais necessária.
Ninguém está mais bem equipado para curar a dor dentro de nós, do que nós mesmos.
Ao iluminarmos a nossa própria escuridão interna com amor e compaixão, estamos estabelecendo um exemplo de trabalho de Luz que se irradia para os outros e nos encoraja a iluminarmos a nós mesmos.
Nós somos idosos e viemos de muito longe.
Estamos nos aproximando da finalização de um ciclo de encarnações.
E agora, no final deste ciclo, a nossa energia tornou-se delicada, cheia de compaixão e sabedoria.
Mas, ao mesmo tempo, também nos sentimos desencorajados e de vez em quando ficamos deprimidos, quando olhamos para o estado da Mãe Terra, esta maravilhosa criação dos reinos vegetal, animal e humano, que poderia ser tão cheia de vida e vitalidade.
Inclusive, quando observamos o nosso relacionamento com os outros, muitas vezes sentimos que está faltando alguma coisa.
Sentimos falta de uma certa abertura, amor, alegria, conexão.
Nós estamos com saudades de uma realidade na qual possamos compartilhar estas coisas com os outros. Isto nos causa dor.
Nós sentimos dor pelo mundo.
Sentimos dor pelas pessoas ao nosso redor.
Sentimos dor por nós mesmos.
Nós sentimos saudades e um amor profundo dentro de nós mesmos, que nos parece difícil expressar e incorporar aqui na Terra.
Mas dizemos que estamos no limiar de uma Nova Era.
Tenhamos fé; Jeshua está aqui connosco para nos amparar e encorajar.
No entanto, nós é que vamos atravessar a barreira, nós é que vamos continuar o seu trabalho.
Nós somos os Cristos da Nova Era.
Especialmente quando nos sentirmos deprimidos e cansados, perdendo a confiança, abrimos-nos para esta nova possibilidade, para a luz que está surgindo como uma nova manhã, e entreguemos-mos a ela.
Não tentemos combater ou lutar contra os nosso medos e tristezas.
Eles estão aí – deixemos que Jeshua tome conta deles.
Sintamos a sua energia aqui e agora; Ele está connosco.
Ele somos nós, nós somos um.
Permitamos que a luz e o conforto da energia Crística esteja connosco e sintamos como nós estamos todos conectados através desta poderosa portadora da Luz.
Nós somos os Cristos da Nova Era.
Agora dirijamos a nossa atenção à parte ferida em nós, a nossa criança interior que se sentiu machucada e humilhada através de muitas encarnações na Terra.
Nós passamos por muitas coisas, tanto nesta vida como em vidas passadas.
É esta nossa querida criança interior, fisicamente localizada no nosso abdome, que precisa de cuidados e atenção.
Ela precisa especialmente da paciência e da nossa confiança.
Esta criança, a nossa parte emocional, não se cura de uma só vez.
Ela foi profundamente ferida e, a partir dessa dor, ela cria emoções negativas na nossa vida, tais como solidão, medo, sentimentos de abandono e rejeição.
Essas emoções apontam para o nosso ferimento mais profundo.
O que nós mais tememos não é nem sequer a morte.
O que constitui a nossa agonia mais profunda é a nossa sensação de estarmos totalmente desconectados de Deus.
O sentimento de estarmos separados da amorosa presença do Espírito, de termos sido cortados da luz e da conexão natural com a Criação, criou a carga mais pesada dentro de nós.
Percebamos essa dor no nosso interior e estendemos as mãos para a criança interna ferida.
Imaginemos que somos um anjo, um representante dos reinos da Luz, e sintamos como a nossa energia angélica envolve o nosso corpo com um manto suave e aconchegante.
É uma energia dourada que nos quer muito bem e podemos senti-la circulando ao nosso redor, da nossa cabeça aos nossos pés.
Reparemos como umas mãos douradas estendem-se para dentro do nosso abdome, para a criança inocente que está lá dentro.
Digamos à criança que ela é bem-vinda e valorizada além das palavras.
Digamos “olá” para a nossa velha dor e permitamos que ela esteja ali: “Tu podes fazer parte da minha vida. Eu não te estou a abandonar.”
Esta é a compaixão pela qual ansiamos, isto é o que nos torna inteiros; deixemos estar.
Ampararmos o nosso próprio ser ferido, não deixarmos a nossa criança interior sofrer sozinha – esta é a energia que faz de nós um Cristo.
Na nossa vida diária, toda vez que resistimos à nossa própria dor, desejando podermos nos libertar de uma vez do nosso medo e da nossa raiva, amaldiçoando-nos por causa disso, estamos decepcionando a nossa criança interna.
Ao resistirmos à nossa dor e julgarmos o comportamento provocado por ela, afastamos a nossa criança interior.
Nós dizemos: “Não quero mais ficar triste, nem com raiva, nem com medo. Só quero ser feliz. Por que não posso superar isto? Eu me odeio!”
Mas a criança interna está chorando e chamando-nos, e ela não se curará com a nossa resistência e condenação.
Tomemos um tempo para curar a nós mesmos.
Quando sentirmos resistência, paremos ali mesmo e sentemos-nos.
Não viremos as costas à nossa criança interna, deixemos a resistência ir embora pelo bem dessa criança.
Estejamos presentes com a nossa criança ferida, permitamos que a energia dourada do nosso ser angélico a abrace.
Não tenhamos medo de sermos tão grandiosos!
Tomemos todo o tempo e o espaço que precisamos para curar a nós mesmos.
Não subestimemos as nossas necessidades e a profundidade da nossa dor.
Levemos-la a sério.
Este processo de cura é a própria razão de termos escolhido esta vida na Terra.
A transformação interna, pela qual estamos passando, é precisamente o que pretendíamos realizar, o que fomos chamados a fazer, e o que a Terra está esperando de nós.
Tenhamos compaixão da nossa dor.
Encaremos a desolação que existe nas profundezas do nosso ser e digamos a essa nossa parte: “Estou aqui para ti, EU SOU o anjo que traz a Luz, eu te trarei a Terra Prometida. Não tenhas medo, pois estou ao teu lado, estou atrás de ti, estou na tua frente e estou dentro de ti. Eu não venho de cima, eu não venho de baixo, eu venho da tua alma. Eu sou a essência do Teu Ser.”
Nós estamos nos tornando anjos na carne.
Nós somos anjos encarnados na matéria física.
Nós temos muito a dar e compartilhar com as pessoas, mas não deixemos que isto nos distraia.
Cada um de nós é o número um na nossa própria vida, e precisamos estar sempre conectados com a nossa criança interior.
No momento em que sentirmos que as nossas emoções estão ficando indisciplinadas, que estamos intranquilos, tensos, ansiosos ou aborrecidos, assumamos isso imediatamente.
Isto é mais importante do que qualquer outra coisa que precisemos fazer na nossa vida.
Até as outras pessoas estão em segundo lugar.
A nossa vida diz respeito a nós.
Nós só podemos canalizar o nosso anjo de luz para a nossa existência humana, se também estivermos desejando alcançar a nossa parte mais escura.
Tomemos tempo e espaço para a auto-cura.
Façamos qualquer coisa que nos ajude ou conforte, seja buscar conselho espiritual, ler livros, dar um passeio ou preparar uma refeição gostosa para nós mesmos.
Alimentemos-mos tanto no nível espiritual quanto no humano.
Permaneçamos focalizados e façamos tudo com calma, respeitando o nosso próprio tempo.
É assim que a auto-cura acontece.
É assim que encarnamos a luz do nosso anjo e fazemos o que pretendíamos fazer aqui nesta vida.
Ela diz respeito a nós!
Há anjos e guias rodeando cada um de nós.
Eles querem ajudar-nos a encontrar o nosso caminho na vida.
Existe muito apoio do cosmos para nós, muito respeito e encorajamento.
Nós somos aqueles que estamos fazendo o que tem que ser feito na Terra; isto ninguém pode fazer por nós.
Esta é verdadeiramente uma era de transformação.

Gratidão,
Luís Barros