Isis, é a energia da liberdade e da
alegria.
Está sempre connosco, está no interior dos
nossos corações.
Sintamos-la dentro de nós; este é o seu
desejo mais profundo – ser recebida por todos nós.
Ela é a energia do anjo.
É uma energia universal e é uma energia
feminina.
Ao a sentirmos dentro de nós, é possível
que vejamos imagens de água fluindo, ou do ar, de asas de pássaros voando no
céu.
Permitamos que Isis venha a nós.
Permitamos que ela entre em nosso campo
de energia.
Como anjo, é diferente de nós.
Não é um ser individual, não é uma alma,
uma alma individual como nós.
Nós somos criadores graças à nossa
individualidade única; nós criamos algo novo no universo simplesmente por sermos
nós.
Anjos e energias de anjos estão aqui
para apoiar-nos, sustentar-nos e lembrar-nos da unicidade da qual nós nascemos.
Nós não nos lembramos do milagre que somos,
do milagre de sermos criadores.
Nós somos seres divinos, mas de um modo
diferente de como os anjos são.
Para nos tornarmos criadores
verdadeiros, nós tivemos que nos separar da unidade.
De certa forma, nós éramos anjos antes
de nascermos como almas individuais.
Ainda existe, em cada um de nós, uma
parte que é angélica, mas está misturada com a energia da individualidade e,
portanto, da separação.
Todos nós nascemos da alegria, de uma
sensação de alegria.
Gerar-nos foi um acto de extrema
criatividade.
Nós somos totalmente novos; não há nada
nem ninguém, em todo o universo, que seja exactamente igual a nós.
Para que fossemos criados, houve a ajuda
de muitas energias universais como Isis – energias angélicas arquetípicas.
Nós podemos ver isto do seguinte modo:
Deus ou Unidade desejava criar a escuridão e a separação, de modo a criar algo
novo.
Porque quando alguma coisa nova é
gerada, isto sempre acontece dentro da escuridão, que é literalmente um
território desconhecido; é novo.
E nós estamos explorando esta escuridão,
esta terra desconhecida, por estarmos vivendo aqui na Terra.
Era inevitável que nos perdêssemos, que
nos sentíssemos perdidos durante a nossa jornada, pois estamos entre duas
realidades.
Nós nascemos da unidade, de um reino
angelical.
E, na nossa jornada, fomos para o outro
extremo, o extremo da separação, sentindo-nos, assim, abandonados e perdidos.
O propósito por trás dessa jornada é que
aprendamos a unir essas duas energias.
Nós não fomos criados simplesmente para
voltar ao nível da unidade de onde viemos.
Nós estamos destinados a ser criadores,
a criar algo novo.
Nós trazemos luz e vida à escuridão e à
separação.
Quando fazemos isto com convicção e
confiança, percebem que estamos gerando unidade no interior de nós mesmos.
E isto é o que estamos fazendo neste
momento, neste estágio de nossas jornadas como almas.
Todos nós chegamos ao extremo da
separação e do sentimento de desconexão.
Todos nós queremos voltar, queremos nos
reconectar fortemente com a nossa fonte.
Mas precisamos entender quem somos;
precisamos descobrir essa unidade interna e espalhá-la pelo universo.
Nós não vamos voltar.
Nós estamos trazendo o céu para a Terra
e para outros lugares.
Apesar de considerarmos Isis uma energia
muito elevada, nós possuímos algo que ela não possui.
Nós somos os criadores.
Mas esta bênção é como uma faca de dois
gumes para nós, pois uma parte do nosso ser não percebe o nosso próprio poder,
a nossa própria força, e isto nos causa uma grande dor interna.
Agora vamos de volta aos tempos do
Antigo Egipto.
As pessoas que moravam e trabalhavam
aqui viviam bem inconscientemente.
Elas sentiam-se presas em seus corpos,
em sua natureza animal.
Não havia nenhuma memória dentro de sua
natureza divina.
Então, um impulso cósmico veio do
universo para despertar a consciência na humanidade.
E nós fazíamos parte desse impulso.
Houve um grande influxo de energias, e
entrou nesta terra, porque a energia da Terra é transparente aqui; ela permite
que a luz penetre.
A maior parte das pessoas que viviam
aqui não estavam prontas para este nível de consciência, mas também havia
algumas como nós, que estávamos à frente da consciência de massa.
Na verdade, nós mesmos estávamos aqui,
mas num tipo de corpo diferente.
Muitas vezes tínhamos que viver
escondidos; tínhamos que ser realmente cuidadosos ao mostrar quem éramos.
Nós éramos os portadores da energia;
estávamos recebendo a energia cósmica, porque sempre que chega um impulso de
fora na Terra, é preciso que haja seres humanos suficientemente evoluídos para
receber essa energia.
Esses seres humanos são canais para a
energia superior e inspiram outros seres humanos ao redor deles.
E nós estávamos aqui fazendo isto.
Provavelmente éramos bastante invisíveis
nessas vidas, mas estávamos aqui, transmitindo energia para este lugar, para
esta terra, e assim, contribuímos para a civilização do Antigo Egipto.
Por favor, sintamos isto por nós mesmos.
Nós já o sentimos quando nos comovemos
ou nos emocionamos com os lugares que visitamos.
Respeitemos-nos por isto.
Alguns de nós sentimos que somos
guardiões destes lugares.
E de facto estamos guardando, protegendo
uma energia que era muito preciosa naquele tempo.
Dói-nos ver como ela foi mal-entendida e
ainda não é compreendida muito bem por muita gente.
Perdoemos-las por isto.
Simplesmente estejamos presentes e
sintamos a paz em nossos corações.
Nós ainda somos os portadores da energia
e inspiramos outras pessoas de formas que nem sequer imaginamos.
Nós estamos prestes a viver um grande
progresso nesta vida.
Nós estamos nos reconectando com a nossa
essência divina.
É preciso ter muita fé e clareza de
pensamento para nos aventurarmos no novo.
Nós temos medo de sermos o nosso Eu
Superior, de sermos o Eu Criador dentro de nós.
Nós temos medo do nosso próprio poder.
Na verdade, a maior parte da escuridão
que há dentro de nós é o próprio poder que possuímos, mas que nos recusamos a
usar ou receber.
E quando dizemos poder, estamos falando
de poder criativo.
Onde quer que haja medo dentro de nós, é
lá que o nosso poder está sendo reprimido.
Então, cada um de nós, simplesmente
observemos o medo interior que mais nos bloqueia.
Esse medo pode estar relacionado com o
nosso trabalho ou os nossos relacionamentos.
Agora entremos nesse medo com a nossa
consciência.
E imaginemos que possuímos totalmente a nossa
energia.
Nós somos uno com o nosso poder.
Sintamos-lo por todo o nosso corpo.
Nós somos o mensageiro da unidade.
Nós somos importantes e deveríamos
respeitarmos-nos mais.
Então, olhemos para o medo outra vez e
agora vejamos-lo do nosso próprio ponto de vista como criador.
Do que realmente temos medo?
Sintamos que ele é desnecessário.
Simplesmente inspiremos, expiremos,
respiremos através do medo e aceitemos-lo também.
Ele faz parte da escuridão que devemos
enfrentar.
Não tenhamos medo dela.
A escuridão nos recebe cordialmente, ela
quer que acolhamos as nossas preocupações, nossas dúvidas, nossos medos com um
sorriso amável.
Esta é a nossa missão e esta é a nossa grandiosidade.
Nós estamos aqui para ajudar a
humanidade nesta fase.
Nós ainda somos o portador da energia e,
para cumprir o nosso papel, precisamos aceitar a nossa grandiosidade.
Gratidão,
Luís Barros