17 de julho de 2020

NÓS SOMOS CRIADORES

Isis, é a energia da liberdade e da alegria.
Está sempre connosco, está no interior dos nossos corações.
Sintamos-la dentro de nós; este é o seu desejo mais profundo – ser recebida por todos nós.
Ela é a energia do anjo.
É uma energia universal e é uma energia feminina. 
Ao a sentirmos dentro de nós, é possível que vejamos imagens de água fluindo, ou do ar, de asas de pássaros voando no céu.
Permitamos que Isis venha a nós.
Permitamos que ela entre em nosso campo de energia.
Como anjo, é diferente de nós.
Não é um ser individual, não é uma alma, uma alma individual como nós.
Nós somos criadores graças à nossa individualidade única; nós criamos algo novo no universo simplesmente por sermos nós.
Anjos e energias de anjos estão aqui para apoiar-nos, sustentar-nos e lembrar-nos da unicidade da qual nós nascemos.
Nós não nos lembramos do milagre que somos, do milagre de sermos criadores.
Nós somos seres divinos, mas de um modo diferente de como os anjos são.
Para nos tornarmos criadores verdadeiros, nós tivemos que nos separar da unidade.
De certa forma, nós éramos anjos antes de nascermos como almas individuais.
Ainda existe, em cada um de nós, uma parte que é angélica, mas está misturada com a energia da individualidade e, portanto, da separação.
Todos nós nascemos da alegria, de uma sensação de alegria.
Gerar-nos foi um acto de extrema criatividade.
Nós somos totalmente novos; não há nada nem ninguém, em todo o universo, que seja exactamente igual a nós.
Para que fossemos criados, houve a ajuda de muitas energias universais como Isis – energias angélicas arquetípicas.
Nós podemos ver isto do seguinte modo: Deus ou Unidade desejava criar a escuridão e a separação, de modo a criar algo novo.
Porque quando alguma coisa nova é gerada, isto sempre acontece dentro da escuridão, que é literalmente um território desconhecido; é novo.
E nós estamos explorando esta escuridão, esta terra desconhecida, por estarmos vivendo aqui na Terra.
Era inevitável que nos perdêssemos, que nos sentíssemos perdidos durante a nossa jornada, pois estamos entre duas realidades.
Nós nascemos da unidade, de um reino angelical.
E, na nossa jornada, fomos para o outro extremo, o extremo da separação, sentindo-nos, assim, abandonados e perdidos.
O propósito por trás dessa jornada é que aprendamos a unir essas duas energias.
Nós não fomos criados simplesmente para voltar ao nível da unidade de onde viemos.
Nós estamos destinados a ser criadores, a criar algo novo.
Nós trazemos luz e vida à escuridão e à separação.
Quando fazemos isto com convicção e confiança, percebem que estamos gerando unidade no interior de nós mesmos.
E isto é o que estamos fazendo neste momento, neste estágio de nossas jornadas como almas.
Todos nós chegamos ao extremo da separação e do sentimento de desconexão.
Todos nós queremos voltar, queremos nos reconectar fortemente com a nossa fonte.
Mas precisamos entender quem somos; precisamos descobrir essa unidade interna e espalhá-la pelo universo.
Nós não vamos voltar.
Nós estamos trazendo o céu para a Terra e para outros lugares.
Apesar de considerarmos Isis uma energia muito elevada, nós possuímos algo que ela não possui.
Nós somos os criadores.
Mas esta bênção é como uma faca de dois gumes para nós, pois uma parte do nosso ser não percebe o nosso próprio poder, a nossa própria força, e isto nos causa uma grande dor interna.
Agora vamos de volta aos tempos do Antigo Egipto.
As pessoas que moravam e trabalhavam aqui viviam bem inconscientemente.
Elas sentiam-se presas em seus corpos, em sua natureza animal.
Não havia nenhuma memória dentro de sua natureza divina.
Então, um impulso cósmico veio do universo para despertar a consciência na humanidade.
E nós fazíamos parte desse impulso.
Houve um grande influxo de energias, e entrou nesta terra, porque a energia da Terra é transparente aqui; ela permite que a luz penetre.
A maior parte das pessoas que viviam aqui não estavam prontas para este nível de consciência, mas também havia algumas como nós, que estávamos à frente da consciência de massa.
Na verdade, nós mesmos estávamos aqui, mas num tipo de corpo diferente.
Muitas vezes tínhamos que viver escondidos; tínhamos que ser realmente cuidadosos ao mostrar quem éramos.
Nós éramos os portadores da energia; estávamos recebendo a energia cósmica, porque sempre que chega um impulso de fora na Terra, é preciso que haja seres humanos suficientemente evoluídos para receber essa energia.
Esses seres humanos são canais para a energia superior e inspiram outros seres humanos ao redor deles.
E nós estávamos aqui fazendo isto.
Provavelmente éramos bastante invisíveis nessas vidas, mas estávamos aqui, transmitindo energia para este lugar, para esta terra, e assim, contribuímos para a civilização do Antigo Egipto.
Por favor, sintamos isto por nós mesmos.
Nós já o sentimos quando nos comovemos ou nos emocionamos com os lugares que visitamos.
Respeitemos-nos por isto.
Alguns de nós sentimos que somos guardiões destes lugares.
E de facto estamos guardando, protegendo uma energia que era muito preciosa naquele tempo.
Dói-nos ver como ela foi mal-entendida e ainda não é compreendida muito bem por muita gente.
Perdoemos-las por isto.
Simplesmente estejamos presentes e sintamos a paz em nossos corações.
Nós ainda somos os portadores da energia e inspiramos outras pessoas de formas que nem sequer imaginamos.
Nós estamos prestes a viver um grande progresso nesta vida.
Nós estamos nos reconectando com a nossa essência divina.
É preciso ter muita fé e clareza de pensamento para nos aventurarmos no novo.
Nós temos medo de sermos o nosso Eu Superior, de sermos o Eu Criador dentro de nós.
Nós temos medo do nosso próprio poder.
Na verdade, a maior parte da escuridão que há dentro de nós é o próprio poder que possuímos, mas que nos recusamos a usar ou receber.
E quando dizemos poder, estamos falando de poder criativo.
Onde quer que haja medo dentro de nós, é lá que o nosso poder está sendo reprimido.
Então, cada um de nós, simplesmente observemos o medo interior que mais nos bloqueia.
Esse medo pode estar relacionado com o nosso trabalho ou os nossos relacionamentos.
Agora entremos nesse medo com a nossa consciência.
E imaginemos que possuímos totalmente a nossa energia.
Nós somos uno com o nosso poder.
Sintamos-lo por todo o nosso corpo.
Nós somos o mensageiro da unidade.
Nós somos importantes e deveríamos respeitarmos-nos mais.
Então, olhemos para o medo outra vez e agora vejamos-lo do nosso próprio ponto de vista como criador.
Do que realmente temos medo?
Sintamos que ele é desnecessário.
Simplesmente inspiremos, expiremos, respiremos através do medo e aceitemos-lo também.
Ele faz parte da escuridão que devemos enfrentar.
Não tenhamos medo dela.
A escuridão nos recebe cordialmente, ela quer que acolhamos as nossas preocupações, nossas dúvidas, nossos medos com um sorriso amável.
Esta é a nossa missão e esta é a nossa grandiosidade.
Nós estamos aqui para ajudar a humanidade nesta fase.
Nós ainda somos o portador da energia e, para cumprir o nosso papel, precisamos aceitar a nossa grandiosidade. 

Gratidão,
Luís Barros