25 de julho de 2020

ENTENDENDO A LINGUAGEM DO CORPO

Sintamos o amor de Jeshua – ele é totalmente aberto a quem nós somos.
Não precisamos esconder nada dele.
Nós somos anjos feridos, e Jeshua está aqui hoje para estender a sua mão a cada um de nós, porque este é um tempo de cura.
As coisas finalmente estão começando a mudar, mas para mudá-las em um nível profundo, é preciso dar um mergulho na escuridão.
É preciso dirigirmos-nos às feridas que nos foram infligidas.
Façamos isto agora. 
Imaginemos que estamos segurando uma tocha de luz.
Conseguimos segurá-la?
Conseguimos aceitar que somos um portador da luz?
Uma das maiores tragédias que vemos acontecer na nossa vida é não reconhecermos mais a nossa própria luz.
Nós olhamos para fora de nós mesmos, procuramos autoridades, pessoas que saibam, procuramos orientação fora de nós mesmos.
Mas não estamos aqui para oferecer este tipo de orientação.
Estamos aqui para nos guiarmos a partir do nosso próprio interior.
Nós precisamos voltar a familiarizarmos-nos com a nossa própria luz. 
Nós nos acostumamos tanto a nos diminuirmos, a nos fazer insignificantes...
Mas agora, em nossa imaginação, seguramos novamente aquela tocha de luz e observemos as qualidades dessa luz.
Sintamos como essa luz tem um efeito curador sobre nós.
De todas as ferramentas de cura que podemos receber, esta é a mais poderosa para nos voltarmos a conectar com a nossa própria luz interior. 
As tragédias na Terra, as histórias de violência e guerra que este planeta conheceu, todas se devem ao facto de as pessoas terem-se desconectado da sua própria luz, do seu próprio sentido de certo e errado, da sua própria intuição. 
As pessoas deixaram-se abater pelo medo, sempre olhando para fora de si mesmas em busca de segurança.
Isto tem que acabar agora!
Se uma nova era deve se introduzir neste planeta, tem que ser através de pessoas que possam aceitar sua própria luz e viver por meio dela.
Então, como podemos nos livrar do medo, das vozes de falsa autoridade que vêm de fora de nós mesmos?
Ao assumir este processo de libertação, nós estamos indo contra as energias de uma longa história, portanto somos pioneiros e revolucionários.
Quando Jeshua esteve na Terra, plantou as sementes desta revolução, e cada um de nós é um portador destas sementes, que devem germinar neste momento. 
Banhemos-nos na luz da nossa tocha.
Imaginemos que essa luz penetra todo o nosso corpo.
Essa luz vem da nossa alma e vai relembrar-nos de que nós não somos simplesmente um ser de carne e osso, mas que descemos à Terra vindos de outro reino.
Sintamos esse reino agora, pois ele é o nosso Lar.
E recebamos a energia do Lar.
Sintamos a energia dos nossos guias e dos anjos junto a nós, pois eles realmente estão a apenas um sopro de distância.
Eles desejam elevar-nos para além do peso, da densidade da Terra e, mais do que tudo, desejam elevar-nos para fora do abismo do medo.
Imaginemos que esta sala se preenche com nossas luzes combinadas.
E sintamos o quanto a Terra deseja receber esta luz, porque esta luz – a luz de todos nós – é necessária na Terra.
Mas para sermos o Trabalhador da Luz que somos, é preciso, primeiro, voltarmos-nos para as nossas feridas internas e permitir que o nosso corpo fale.
O próprio corpo, embora contenha energias tanto masculinas quanto femininas, possui uma energia geral, em relação à alma, que é feminina.
O corpo é receptivo – ele recebe as energias da nossa alma e da nossa personalidade, e reflecte de volta para nós, não só as qualidades da nossa alma, mas também quaisquer distorções que possam ocorrer como resultado da nossa personalidade. 
Assim como a Terra é uma energia feminina, em comparação com a energia masculina do Sol, o corpo carrega uma energia mais feminina, relativa à energia da nossa alma, que está mais próxima do princípio masculino.
Mas ambas são igualmente valiosas, e o corpo anseia pela atenção da alma, que é seu verdadeiro guia e aquilo que o inspira. 
Na nossa sociedade, nós nos acostumamos a abordar e tratar o nosso corpo por meio da nossa mente.
E acostumamos-nos também a abordar a doença com a mente e com a ajuda da medicina, de modo que o nosso corpo acabou sendo negligenciado.
Para recuperar o relacionamento natural entre alma e corpo, é preciso, em primeiro lugar, aceitar o nosso corpo, independentemente de nossa aparência ou de quaisquer enfermidades que ele possa ter. 
Sintamos como a luz da nossa alma aceita totalmente o nosso corpo.
A nossa alma anseia por unificar-se com o nosso corpo; e a luz da nossa alma anseia por penetrar em todas as células do nosso corpo.
É nesta fusão de alma e corpo que nós nos tornamos um ser humano inspirado – um anjo humano. 
Nosso corpo é verdadeiramente um instrumento divino.
Sintamos o devido respeito por ele.
Quando conectarmos a alma ao corpo desta forma, outras possibilidades de cura surgirão.
É verdade que é preciso nutrir o corpo no nível físico, e também pode ser sábio aceitar tratamento da medicina convencional para curá-lo, mas existe um nível mais profundo para se lidar com a dor ou os problemas. 
O primeiro passo é aceitarmos o corpo como uma expressão da alma.
E depois, é preciso abrirmos-nos e esperar a mensagem que o nosso corpo está tentando nos trazer.
Como nos acostumamos a pensar demais, provavelmente esperamos que a resposta à causa do nosso problema nos chegue verbalmente, através da mente.
Mas o processo de descoberta do verdadeiro motivo e significado de uma doença é muito mais profundo e subtil do que isso.
É preciso tratar a doença como um amigo com quem nós nos familiarizamos pouco a pouco e que, graduadamente, vai-nos contando como se sente e que mensagem nos traz.
Entrar no caminho da doença é sempre entrar em território desconhecido – algo novo deseja penetrar a nossa consciência, e geralmente é um nível mais profundo de auto-estima.
Através da dor e do sofrimento, esse nível de auto-estima acabará crescendo dentro de nós, e nos exigirá um grau maior de entrega, para que possamos receber a mensagem ou resposta da doença.
Portanto, carregar a tocha da nossa luz implica em duas coisas: a primeira é o reconhecimento da nossa própria grandeza, da nossa própria divindade, e de que nós somos o nosso próprio mestre, não dependendo de nenhuma autoridade de fora.
E a segunda é sabermos ajoelharmos-nos e tornarmos-nos humildes diante das coisas que acontecem na nossa vida, abandonando a ideia de que conhecemos todas as respostas com a nossa mente, ou que precisamos procurar as respostas com a nossa mente.
Neste processo de auto-cura e auto-conhecimento, é preciso aceitar que existe algo mais vasto do que nós, e que essa vastidão que deseja revelar-se a nós, na realidade, é o espírito.
Então assumamos a nossa luz, mas, ao mesmo tempo, estejamos abertos à energia maior que deseja guiar-nos.
Este poder maior não é uma autoridade, ela é plena de alegria e leveza.
E o espírito deseja estar connosco; deseja fluir através de nós, enquanto estamos sendo um ser humano na Terra. 

Gratidão,
Luís Barros