1 de junho de 2020

TRABALHADORES DA LUZ ENTRANDO NA NOVA ERA

Nós sentimos que muitas coisas estão mudando neste momento, que realmente há muita confusão e caos por todo o mundo, e carregamos uma visão no fundo de nossos corações.
É a visão, a imagem, da Terra Prometida.
Nós vimos carregando esta visão há muitas encarnações.
Se uma alma tivesse genes, nós a traríamos nos genes de nossas almas.
Muitas e muitas vezes esta visão inspirou-nos a voltar à Terra.
Mas o que é a Terra Prometida?
Houve rumores sobre a Terra Prometida nas histórias da Bíblia e, naquele tempo, algumas pessoas pensaram que se tratava de um país físico específico… mas não era.
Agora nós a chamamos de Nova Terra.
Nós a visualizamos como uma realidade diferente existindo no nosso futuro, mas a Nova Terra com a qual sonhamos está viva dentro do coração de cada um de nós.
Nós nutrimos esta visão da Nova Terra por muito tempo e agora está na hora de a expressarmos externamente no mundo, e de nos unirmos a outros que pensam e sentem como nós.
Através da História, todos nós fomos feridos.
Várias vezes tentamos trazer uma nova consciência, mas também encontramos resistência e agressividade na Terra.
Isto nos feriu tão profundamente, que ainda há muito medo em alguns de nós. 
Como lidarmos com isso?
Como curarmos a nós mesmos?
A nossa mensagem é: “Ao curarmos a nós mesmos, nós estamos trazendo a realidade da Nova Terra – a Terra Prometida”.
No passado, muitos de nós estávamos concentrados em mudanças externas.
Isso também aconteceu com Jeshua, na sua encarnação na Terra.
Ele via muita injustiça à sua volta e podia sentir raiva por isso.
Para se manter equilibrado, Ele tinha que se afastar do seu ambiente e encontrar um local silencioso para reflectir.
Tinha que equilibrar suas próprias emoções e restaurar a conexão com sua alma… e o mesmo acontece com cada um de nós.
Nós queremos mudar as coisas no nosso exterior, mas a nossa verdadeira missão é voltarmos-mos para o nosso interior, entendermos o que está precisando de luz ali e entrarmos em contacto com a nossa alma.
Nós viemos à Terra, desta vez, para nos curarmos das velhas feridas e, quando fizermos isso, nossa consciência mudará.
Ao olharmos para dentro e percebermos os nossos próprios medos e dores mais profundos, será que conseguiremos estender a mão para nós mesmos? Conseguiremos ter compaixão pelas partes mais sombrias de nós mesmos?
Este é o nosso verdadeiro desafio hoje: tornarmos-mos verdadeiramente unos connosco mesmo, aceitando o que nós somos.
Às vezes, quando pensamos sobre a Nova Terra, nós ficamos muito emocionados e queremos chegar lá o mais rápido possível.
A visão que amamos é realmente verdadeira, mas ainda existem partes de nós que precisam de atenção, que requerem a nossa atenção total para serem curadas.
Fazemos um pequeno exercício para nos conectarmos com essa nossa parte que está mais necessitada de cura.
Imaginemos-mos em pé diante de um portão.
Atrás dele está a Nova Terra, a Terra Prometida.
Sintamos a energia desse portão e vejamos como ele está se abrindo lentamente. 
A luz está brilhando através dele e nós damos alguns passos à frente.
Mas nós não estamos sós.
Ao nosso lado há uma criança.
Ela é nossa.
Agora avancemos em direcção ao portão.
Experimentemos a luz que vem dessa nova realidade e vejamos como reagimos. 
Qual é a nossa primeira reacção?
Agora nos ajoelhemos junto da criança e perguntemos-lhe o que ela quer.
Ela está com medo?
Precisa de algum tipo de ajuda?
Pode muito bem acontecer que uma parte de nós queira passar para o outro lado do portão o mais rápido possível, enquanto outras resistem e hesitam.
Não julguemos essas nossas partes.
Permitamos que elas se apresentem a nós como uma criança necessitada de ternura e paciência.
É a nossa missão nesta vida cuidarmos das nossas partes que ainda não podem receber toda essa luz.
Nós ainda carregamos crenças negativas sobre nosso próprio merecimento, sobre nosso próprio valor e nossos próprios talentos.
Então, o que nos é pedido é que, em vez de avançarmos o mais rápido que pudermos, que nos ajoelhemos diante dessa criança preciosa no nosso interior, pois ela carrega a energia Crística tanto quanto nós.
Esta criança faz de nós um anjo humano.
Ela contém a nossa humanidade, nossas dúvidas, nossos medos, e nós só vamos poder ajudar os outros com verdadeira compaixão e compreensão, quando acolhermos essa parte de nós mesmos.
E é isto que realmente traz uma Nova Era à Terra – não o desejo de mudar as coisas externamente, mas a capacidade de irmos para dentro de nós e alcançar as nossas partes mais sombrias e desesperadas.
É assim que trazemos a Nova Terra mais perto do momento presente, e isto também é o que nós podemos fazer pelos outros.
Sempre que vimos a luta e a dor dos outros, não julguemos; vejamos a beleza e a coragem deles.
É isto que aliviará os nossos fardos.
Então, vejamos que a nossa mensagem é realmente muito simples – é sobre amar tudo o que existe na nossa vida.
A visão da Nova Terra é real e valiosa, mas muitas vezes nós a recebemos mais na nossa mente; começamos a pensar e a nos preocuparmos com o que faremos para que ela se manifeste; procuramos directrizes para acções específicas que possamos tomar.
A nossa mente fica muito ocupada, assim como a nossa força de vontade, mas a vinda da Nova Terra não acontecerá dessa forma.
Receber a energia da Nova Terra é algo que fazemos com o coração, sem expectativas, sem programação.
Na verdade, a criação desta nova realidade se dá muito mais através do nosso aspecto feminino do que pelo aspecto masculino com o qual ficamos tão acostumados.
Os dois aspectos são igualmente importantes, mas a tendência é enfatizar e valorizar mais o aspecto masculino.
O aspecto feminino da criação convida-nos a sonhar com outra realidade, a ficarmos receptivos a visões e fantasias a respeito dela, e a confiarmos que o fluxo da vida nos trará essa nova realidade.
Então, sentir, estar receptivo e confiar são qualidades essenciais neste caso.
Mantenhamos-mos fiéis à visão do nosso coração e tenhamos confiança na vida.

Gratidão,
Luís Barros