Jeshua, está aqui connosco em alegria e nos diz que já estamos lá; a Nova Era já começou!
Um novo mundo se desdobra em nós e ao nosso redor.
Já começou; uma Nova Era está surgindo.
E a antiga, a realidade da velha Terra, como podemos ver, está se despedaçando e entrando em colapso.
Nós podemos ver isso acontecendo todos os dias nas notícias, nos eventos que ocorrem num nível global, e também, em proporções menores, nas pessoas à nossa volta que estão em crise.
Elas são envolvidas por catástrofes pessoais, questões financeiras, questões de relacionamento, ou em questões de saúde, aparentemente causadas por circunstâncias que estão fora delas.
Todos esses eventos funcionam como catalisadores, como chamadas para despertar, que forçam cada um a mergulhar nas profundezas do seu próprio ser e começar a procurar o que realmente existe ali.
O que nós encontramos aí?
O que realmente nos ancora em nós mesmos?
E quão sólido somos nós?
Que segurança está lá para ser encontrada, que pertence unicamente a nós, e que é independente do que nos acontece a partir do mundo externo?
Nós encontramos uma base sólida no nosso interior, ou parecemos cair nas profundezas insondáveis da incerteza, medo e desespero?
É isto que uma crise – uma crise real – faz connosco.
Ela nos priva de todas as nossas certezas e põe tudo em risco na nossa vida.
Isto é o que o desenvolvimento da consciência está fazendo com as pessoas nesta era, tanto no nível macro – na política, economia e cultura globais – quanto no nível micro – nos indivíduos, em nós mesmos.
Todos têm vivenciado isto em si mesmos, e alguns estão percebendo como tudo continua mudando em suas vidas.
Esta é uma era de mudanças intensas, e é isto que traz o novo… que já se faz visível.
Jeshua nos saúda a partir dessa novidade que viu nascer em nós.
É com essa nossa parte que Ele entra em contacto aqui, e não a parte que ainda está presa a velhos medos, à dúvida e à incerteza – Ele dá a sua energia à parte nova.
Focaliza nela a sua atenção, sua observação, e assim faz com que floresça.
Sintamos a sua energia e a sua presença.
Sintamos o seu olhar sobre nós, focalizado na nossa parte mais brilhante, mais optimista, esperançosa, poderosa e bela; e sintamos como ela se acende.
Sintamos como, de facto, nós já sabemos tudo, e sintamos que já estamos lá, porque nós realmente já estávamos lá!
Dentro do nosso ser terreno, nós carregamos a Luz da nossa alma.
Sintamos no nosso coração, que nós temos uma Estrela de Luz ancorada aqui na Terra.
O nosso desejo de libertação interior e consciência se traduz agora num Novo Começo.
Deixemos que ele nos carregue através da vida – confiemos na vida.
Nós não precisamos fazer isto sozinhos; estamos todos juntos aqui.
Sintamos a força da nossa energia combinada: ela nem é uma força que entra em acção nem um poder que está constantemente ocupado.
É mais como um solo fértil que nos sustenta e nutre, silenciosamente e sem esforço.
Esta é a sensação gerada pela presença de pessoas afins.
Sintamos essas almas semelhantes à nossa volta e também aquelas daquela família mais estendida, lá de fora.
Nós não somos mais uns solitários que se opõem à ordem estabelecida, ou se afastam por sentir que não pertencem a este lugar.
Nós não somos mais aquele campeão solitário.
O momento actual é de mudança; a ordem estabelecida está de saída.
Não existe mais nenhuma das velhas certezas; existe um vazio ansioso no coração das pessoas.
As coisas que sempre pareciam tão certas, e que podiam ser mentalmente forçadas ou manipuladas, agora escorregam como areia fina através dos nossos dedos.
Esta era exige um desapego profundo do antigo e requer uma fundação genuinamente nova sob os nossos pés.
Nós já estamos nesta estrada há algum tempo, e por isto somos um dos que podem servir de exemplo aos outros – mais uma vez, não pela acção nem pela agitação de estarmos ocupados, mas pela alegria de sermos quem somos.
Agora nós podemos realmente relaxar: já estamos lá!
A Nova Era está lentamente crescendo e florescendo.
A energia da Nova Terra permaneceu em estado latente, adormecido, primeiro nas margens desta realidade e depois nas fendas e fissuras, e realmente nunca conseguia sair de lá.
E muitas vezes nós também nos sentimos assim, como Trabalhadores da Luz, especialmente em vidas anteriores, achando que tínhamos que nos esconder em recantos e fendas, e que não conseguiríamos sair de lá, ou não tínhamos permissão para fazer isso.
Agora as estruturas estão ruindo e a Luz está livre para sair desses cantos estreitos.
Nós podemos aparecer, nós somos aceites, e agora a nossa energia é mais do que bem-vinda.
Embora possa nos parecer estranho, e possamos nos perguntar se isto é realmente possível, sejamos generosos com o que tem prevalecido através do nosso trabalho interior: a sabedoria que acumulamos e o silêncio e a compaixão no nosso coração.
Deixemos que estas qualidades transpareçam para os outros e não as escondamos mais – deixemos a Luz fluir.
Sintamos-nos em casa na Terra; ela é o nosso planeta e, também, a nossa Terra Natal.
Entretanto, ainda enfrentamos a dúvida e a incerteza: “Será que sou bem-vindo aqui? Será que a sociedade se beneficiará com a mensagem que trago?”
E a resposta é “Sim!”
Mas não precisamos pensar em termos de estruturas ou movimentos sociais – mantenhamos uma proporção menor.
Na nossa vida pessoal há muitas formas de deixar a Luz fluir com mais clareza.
Olhemos agora como vivemos no ambiente do nosso dia-a-dia e observemos como a nossa energia flui aí.
Tomemos uma situação em particular; permitamos que ela se mostre espontaneamente.
Talvez tenha algo a ver com a nossa família, com um parceiro, ou algo na área do nosso trabalho.
Nós permitimos que os outros nos vejam como realmente somos?
Nós ousamos mostrar a nossa verdadeira face, nosso conhecimento, nossa sabedoria, nossa grandiosidade?
Ou nos retraímos com medo e a velha vergonha acumulados em todas as eras e vidas que precisamos nos esconder nas sombras?
Está na hora de nos acostumarmos com essa mudança.
Talvez ainda estejamos projectando a visão de uma Nova Terra lá na frente, imaginando que ela ainda está chegando e se encontra no futuro… não no agora, mas em algum dia.
Porém, estamos dizendo que é agora!
A era está madura e a mudança está acontecendo agora, no meio do caos.
Neste momento, existem aberturas nos corações das pessoas.
Assumamos o nosso lugar de direito e não hesitemos.
Como fazer isto?
Como assumir o nosso lugar no mundo?
Como falar, como agir, como viver a partir da nossa alma, a partir do nosso âmago?
A característica da vida na Nova Era, da Nova Terra, é que devemos estar sempre conectados com a nossa alma, movendo-nos junto com esse fluxo.
Sigamos o nosso coração, porque é aí que reside a chave principal.
E se percebermos que o velho medo e a dúvida nos agarram de novo, abracemos-los com o nosso coração, mas sejamos firmes: “Estes não me pertencem mais; esta é uma estação que eu já passei; minha estrada agora me leva através do Portal.”
Estejamos conscientes do que nos nutre e nos dá energia na Nova Terra.
Procuremos aqueles lugares ou situações ou pessoas que nos levem de volta ao nosso centro, e nos ajudem a perceber quem somos e a nos libertarmos do antigo.
Agora isto pode acontecer, porque nós mesmos limpamos a nossa estrada.
Acreditemos em nós!
Muitas vezes nós ainda nos vemos muito pequenos em nossos pensamentos: “Não, não posso fazer tal coisa, porque ainda não fiz isto ou aquilo, e preciso liberar ‘x’ ou ‘y’, especialmente todos os meus medos e dúvidas”.
Isto é verdade, num certo sentido.
Mas onde colocamos a nossa atenção?
Na nossa parte escura?
Olhemos para o ouro em nós – o esplendor da Nova Era – e surpreendamos-nos e maravilhamos-nos com a beleza que está presente em nós, desejando brilhar.
Não é uma questão de ego nem de falso orgulho vermos-nos nessa Luz – ela é a Luz de Deus, finalmente; só que Deus não é algo fora de nós, mas uma força que flui através de nós – inesgotável, cintilante e criativa.
Bem-vindo a este brilho magnífico e intenso que é nosso!
E naturalmente nós podemos entender os motivos, quando o nosso eu humano é assaltado ocasionalmente por medos, dúvidas e preocupações, mas já não nos deixamos impressionar por eles.
Sintamos a nossa própria dignidade; sintamos que essa dignidade tem o direito de ser; e tratemos o antigo – tanto em nós mesmos quanto nos outros – com compaixão.
Mas não nos deixemos mais distrair por ele; nós já estamos além dele.
Então, esta é a nossa mensagem, colocada de uma forma muito simples: nós já estamos lá; nós estamos lá; a Nova Era já começou!
Permitamos que ela dance através de todas as nossas células e flua para fora.
Não reajamos mais com doação desequilibrada, ou com vontade de lutar, ou criando pressão para nós mesmos.
Sejamos espontâneos; sejamos naturais como os raios que se irradiam do Sol; naturais como as flores exibindo sua beleza na Primavera.
Permitamos que o nosso Eu Verdadeiro flua com aquilo que o nosso coração inspira e não nos deixemos enganar pela nossa mente que levanta objecções.
Naturalmente, sejamos gentis com o intelecto e as dúvidas, mas demos risadas deles.
Sigamos adiante nessa alegre correnteza para a Nova Era, porque ela nos espera.
Por nosso intermédio surgirá a Nova Terra.
Gratidão,
Luís Barros