Recebamos-lo em nosso meio.
Ele é nossa família e deseja que o reconheçamos
como um irmão, um ser humano que esteve entre nós.
Está muito feliz por estar aqui connosco.
Vê a nossa beleza e esplendor.
Saibamos que, na verdade, não deseja
ensinar-nos, não deseja dizer-nos como agir ou no que acreditar.
Mais do que qualquer outra coisa, deseja
lembrar-nos quem somos.
Quer que reconheçamos a nossa própria
grandiosidade.
Então, permitamos que Ele toque essa
grandiosidade em nós.
Imaginemos que Ele está diante de nós e
estamos-lhe olhando nos olhos.
Sentimos a nossa unidade?
Nós nos emocionamos com a sua energia
porque a reconhecemos como a energia do Lar.
E esta mensagem para nós é que podemos
vir para o Lar agora.
O Lar para nós é aqui, e Ele está aqui
para acolher-nos no Lar.
Então imaginemos que estamos no Lar e
que agora podemos relaxar.
Podemos ser totalmente quem somos; não
precisamos esconder nada.
Não precisamos esconder os nossos medos,
nossas dúvidas, nossas ansiedades, e – o mais importante de tudo – não precisamos
esconder a nossa grandiosidade!
Nós viajamos por todo o universo – nós
somos Seres Eternos.
Como é possível que nos desconsideremos
tanto?
Especialmente nesta época, na Terra, é
muito importante que cada um de nós se lembre quem realmente é.
Nós estamos prontos para seguir adiante
e abandonar o passado.
Sim, é verdade que carregamos dentro de nós
muita dor e amargura do passado, mas muitas vezes nos deixamos cegar por elas;
não reconhecemos quem somos além da dor e do medo; ficamos hipnotizados por
eles, e geralmente isto ainda é reforçado pelo ambiente e sociedade em que vivemos.
O que acontece, então, é que ficamos
presos em vibrações baixas, enquanto, em nosso coração e alma, vibramos num
nível elevado.
Jeshua sofre ao ver isto acontecendo,
porque vê claramente a nossa sabedoria e alta vibração.
Jeshua, gostaria de colocar um
espelho diante de nós para nos mostrar que, na verdade, em toda a nossa vida, os
nossos questionamentos não são respondidos por qualquer autoridade ou
conhecimento externo, mas pela nossa própria sabedoria inata.
Ao nos lembrarmos do nosso ser
verdadeiro, da nossa alma, nós percebemos que todo o conhecimento de que
necessitamos está à nossa disposição.
Quando desejamos canalizar, o que
realmente desejamos, no fundo do nosso coração, é conectarmos-nos com a energia
do Lar, do nosso ser verdadeiro.
Nós ansiamos por essa energia e é
natural termos esse desejo.
Não é natural vivermos num estado mental
atemorizado e tenso, por isso Jeshua nos incentiva a seguirmos esse desejo que
está no nosso interior.
O que nós realmente desejamos é
manifestar a nossa alma na Terra.
Para aprimorar a nossa habilidade de
canalizar, observemos a nossa vida quotidiana e percebamos quando estamos
relaxados e seguindo o fluxo, quando estamos em paz e inspirados.
Nesses momentos, é mais fácil a nossa
alma e os nossos guias entrarem em contacto connosco.
O nosso desafio é manter essa energia
fluindo, manter o estado de alta vibração intacto enquanto nos deparamos com
vibrações mais baixas, como medo e raiva.
Nós podemos ter vontade de nos afastarmos
deste mundo de baixas vibrações, porque assim seria mais fácil mantermos-nos
numa vibração pacífica, que nos é mais natural.
Mas para nos tornarmos realmente inteiros,
é preciso reconhecer que as vibrações inferiores que vemos no mundo também se
encontram no nosso próprio interior – nós também temos medo, raiva e tristeza.
Então, o nosso verdadeiro desafio, como
um ser humano aqui na Terra, é abraçar estas vibrações mais baixas com a Luz da
nossa alma.
Escapar do mundo seria fugir de nós
mesmos e, neste momento na Terra, é extremamente importante que aquele que
canaliza a sua própria alma também se mantenha ancorado neste mundo.
Nós somos precisos aqui.
A bela mensagem que Jeshua tem para nós,
é que agora é possível vivermos na Terra sendo quem realmente somos.
Nós trazemos tanta ansiedade e memórias
ruins sobre expressarmos-nos na Terra.
Muitas vezes, nós nos sentimos diferentes,
como se fossemos um estranho na sociedade.
Mas, se observarmos a sociedade humana
agora, veremos que está havendo uma crise.
Visto de um nível energético, há muita
densidade na Terra, na qual existem padrões de medo.
Mas nessa camada de densidade, agora
existem alguns buracos, por assim dizer.
As pessoas em geral estão se abrindo
para alguma coisa diferente, para uma orientação de outro tipo, porque percebem
que não podem mais se agarrar a nenhuma certeza externa.
A humanidade, como um todo, deseja e
precisa de um salto de consciência.
É importante que conheçamos o nosso
lugar, o nosso lugar natural dentro desse campo de energias.
É verdade que somos diferentes.
No nosso coração nós estamos escutando
uma canção diferente, por assim dizer, e podemos nos manter fiéis a ela.
Mas, apesar disso, o nosso lugar é neste
mundo.
E justamente quando abraçamos as nossas
vibrações inferiores com a nossa Luz, é que adquirimos uma compreensão
verdadeira do que as outras pessoas estão passando.
Isto nos capacitará a olhá-las com
compaixão, mesmo que elas sejam muito diferentes de nós.
Isto não significa que tenhamos que
sofrer com elas.
Nós podemos ser um habitante da Nova
Terra e continuarmos presentes no meio das velhas energias.
Podemos mantermos-nos fiéis às nossas
próprias vibrações mais elevadas e, ao mesmo tempo, viver entre vibrações
inferiores.
Isto é um sinal da nossa verdadeira
maturidade como alma; é um sinal de que reconhecemos quem realmente somos; que
não nos sentimos rejeitados pela sociedade; que entendemos que estamos aqui
para trazer um novo tipo de consciência; e que agora somos é muito bem-vindos
na Terra.
É muito fácil sermos oprimidos por essas
vibrações inferiores, especialmente nos momentos em que nos sentimos tão
abatidos.
Mas, nesses momentos, lembremos-mos do
seguinte: nós estamos prontos, nós estamos maduros, nós estamos inteiros!
Gratidão,
Luís Barros