12 de junho de 2020

SINTAMOS O ABRAÇO DO LAR

Jeshua, é nosso irmão.
Recebamos-lo em nosso meio.
Ele é nossa família e deseja que o reconheçamos como um irmão, um ser humano que esteve entre nós.
Está muito feliz por estar aqui connosco.
Vê a nossa beleza e esplendor.
Saibamos que, na verdade, não deseja ensinar-nos, não deseja dizer-nos como agir ou no que acreditar.
Mais do que qualquer outra coisa, deseja lembrar-nos quem somos.
Quer que reconheçamos a nossa própria grandiosidade.
Então, permitamos que Ele toque essa grandiosidade em nós.
Imaginemos que Ele está diante de nós e estamos-lhe olhando nos olhos.
Sentimos a nossa unidade?
Nós nos emocionamos com a sua energia porque a reconhecemos como a energia do Lar.
E esta mensagem para nós é que podemos vir para o Lar agora.
O Lar para nós é aqui, e Ele está aqui para acolher-nos no Lar.
Então imaginemos que estamos no Lar e que agora podemos relaxar.
Podemos ser totalmente quem somos; não precisamos esconder nada.
Não precisamos esconder os nossos medos, nossas dúvidas, nossas ansiedades, e – o mais importante de tudo – não precisamos esconder a nossa grandiosidade!
Nós viajamos por todo o universo – nós somos Seres Eternos.
Como é possível que nos desconsideremos tanto?
Especialmente nesta época, na Terra, é muito importante que cada um de nós se lembre quem realmente é.
Nós estamos prontos para seguir adiante e abandonar o passado.
Sim, é verdade que carregamos dentro de nós muita dor e amargura do passado, mas muitas vezes nos deixamos cegar por elas; não reconhecemos quem somos além da dor e do medo; ficamos hipnotizados por eles, e geralmente isto ainda é reforçado pelo ambiente e sociedade em que vivemos.
O que acontece, então, é que ficamos presos em vibrações baixas, enquanto, em nosso coração e alma, vibramos num nível elevado.
Jeshua sofre ao ver isto acontecendo, porque vê claramente a nossa sabedoria e alta vibração.
Jeshua, gostaria de colocar um espelho diante de nós para nos mostrar que, na verdade, em toda a nossa vida, os nossos questionamentos não são respondidos por qualquer autoridade ou conhecimento externo, mas pela nossa própria sabedoria inata.
Ao nos lembrarmos do nosso ser verdadeiro, da nossa alma, nós percebemos que todo o conhecimento de que necessitamos está à nossa disposição.
Quando desejamos canalizar, o que realmente desejamos, no fundo do nosso coração, é conectarmos-nos com a energia do Lar, do nosso ser verdadeiro.
Nós ansiamos por essa energia e é natural termos esse desejo.
Não é natural vivermos num estado mental atemorizado e tenso, por isso Jeshua nos incentiva a seguirmos esse desejo que está no nosso interior.
O que nós realmente desejamos é manifestar a nossa alma na Terra.
Para aprimorar a nossa habilidade de canalizar, observemos a nossa vida quotidiana e percebamos quando estamos relaxados e seguindo o fluxo, quando estamos em paz e inspirados.
Nesses momentos, é mais fácil a nossa alma e os nossos guias entrarem em contacto connosco.
O nosso desafio é manter essa energia fluindo, manter o estado de alta vibração intacto enquanto nos deparamos com vibrações mais baixas, como medo e raiva.
Nós podemos ter vontade de nos afastarmos deste mundo de baixas vibrações, porque assim seria mais fácil mantermos-nos numa vibração pacífica, que nos é mais natural.
Mas para nos tornarmos realmente inteiros, é preciso reconhecer que as vibrações inferiores que vemos no mundo também se encontram no nosso próprio interior – nós também temos medo, raiva e tristeza.
Então, o nosso verdadeiro desafio, como um ser humano aqui na Terra, é abraçar estas vibrações mais baixas com a Luz da nossa alma.
Escapar do mundo seria fugir de nós mesmos e, neste momento na Terra, é extremamente importante que aquele que canaliza a sua própria alma também se mantenha ancorado neste mundo.
Nós somos precisos aqui.
A bela mensagem que Jeshua tem para nós, é que agora é possível vivermos na Terra sendo quem realmente somos.
Nós trazemos tanta ansiedade e memórias ruins sobre expressarmos-nos na Terra.
Muitas vezes, nós nos sentimos diferentes, como se fossemos um estranho na sociedade.
Mas, se observarmos a sociedade humana agora, veremos que está havendo uma crise.
Visto de um nível energético, há muita densidade na Terra, na qual existem padrões de medo.
Mas nessa camada de densidade, agora existem alguns buracos, por assim dizer.
As pessoas em geral estão se abrindo para alguma coisa diferente, para uma orientação de outro tipo, porque percebem que não podem mais se agarrar a nenhuma certeza externa.
A humanidade, como um todo, deseja e precisa de um salto de consciência.
É importante que conheçamos o nosso lugar, o nosso lugar natural dentro desse campo de energias.
É verdade que somos diferentes.
No nosso coração nós estamos escutando uma canção diferente, por assim dizer, e podemos nos manter fiéis a ela.
Mas, apesar disso, o nosso lugar é neste mundo.
E justamente quando abraçamos as nossas vibrações inferiores com a nossa Luz, é que adquirimos uma compreensão verdadeira do que as outras pessoas estão passando.
Isto nos capacitará a olhá-las com compaixão, mesmo que elas sejam muito diferentes de nós.
Isto não significa que tenhamos que sofrer com elas.
Nós podemos ser um habitante da Nova Terra e continuarmos presentes no meio das velhas energias.
Podemos mantermos-nos fiéis às nossas próprias vibrações mais elevadas e, ao mesmo tempo, viver entre vibrações inferiores.
Isto é um sinal da nossa verdadeira maturidade como alma; é um sinal de que reconhecemos quem realmente somos; que não nos sentimos rejeitados pela sociedade; que entendemos que estamos aqui para trazer um novo tipo de consciência; e que agora somos é muito bem-vindos na Terra.
É muito fácil sermos oprimidos por essas vibrações inferiores, especialmente nos momentos em que nos sentimos tão abatidos.
Mas, nesses momentos, lembremos-mos do seguinte: nós estamos prontos, nós estamos maduros, nós estamos inteiros!

Gratidão,
Luís Barros