15 de junho de 2020

CÍRCULOS DE LUZ

Maria, mãe de Jesus na Terra, deseja envolver-nos num manto de amor muito doce, leve e suave – sintamos-lo agora.

Nossos corações estão precisando de Luz.

Este é um lugar pesado para estarmos.
Nosso estado natural de ser é de alegria, descontracção, criatividade.
Muitas vezes nos sentimos sufocados pelas energias pesadas da Terra, e desconectados do Lar.
Maria, quer trazer-nos as energias do Lar, da fonte original.
Então, inspiremos-la, lembremos-mos quem somos.
Deseja que nos banhemos na Luz de nossas almas e na conexão que existe entre as nossas almas.
Pede a cada um de nós que imaginemos a Luz da reconexão e unidade fluindo através de todo o nosso corpo.
Certifiquemos-mos de que esse fluxo passe por todas as partes do nosso corpo, especialmente aquelas que precisam de cura.
Permitamos que essa Luz percorra todo o nosso corpo, da cabeça aos pés.
Agora vejamos um halo de Luz em volta de nós.
Sintamos como podemos relaxar e estarmos em segurança dentro desse halo, mesmo que algumas partes do nosso corpo pareçam cansadas e pesadas.
Está tudo bem assim – deixemos tudo ser como é.
Nós carregamos uma Luz muito preciosa na nossa alma.
Quando estamos conectados com essa Luz, nos sentimos unos com todo o universo.
Esta é a experiência divina que temos procurado.
Quando éramos uma alma jovem iniciando nossas jornadas na Terra, ainda não tínhamos consciência dessa Luz interior, por isso procurávamos-la do lado de fora de nós mesmos, no mundo exterior.
Nós éramos como uma criança em busca de orientação.
Mas a nossa verdadeira missão é encontrar essa orientação no nosso próprio interior.
E isto se torna o nascimento da nossa Divindade.
Muitas almas passam várias encarnações, muitas eras, tentando encontrar a Luz fora de si mesmas.
Isto faz parte do processo de crescimento.
Mas agora cada um de nós está se tornando uma alma madura; estamos conscientes da necessidade de nos voltarmos para dentro de nós mesmos, porque já tentamos todas as outras opções.
Já tentamos encontrar a Luz adquirindo poder ou posses mundanas; já tentamos encontrar a Luz criando um grande ego e ganhando o reconhecimento do mundo; e já tentamos encontrar a Luz perdendo-nos em relacionamentos românticos, tentando fundirmos-nos com outra alma.
Estes são realmente os estágios que toda alma atravessa em sua jornada evolutiva. 
Mas, em algum ponto, a alma descobre que essas coisas não funcionam, e então passa por uma crise profunda.
Conforme vai amadurecendo, ela experimenta emoções profundas de solidão, separação e medo, e aos poucos vai percebendo que nada externo a ela pode preencher o vazio.
Este estágio de nossa jornada pode ser chamado de “a noite escura da alma”.
Ela não pode mais se perder em nada externo a si mesma e, ao mesmo tempo, ainda não sabe como se nutrir, como voltar-se para dentro de si.
É nesse momento que a solidão pode atingi-la mais duramente.
Quando nos encontramos nesse ponto – e isto acontece em muitos relacionamentos – percebemos que não é possível encontrar do lado de fora o que estamos procurando realmente.
Portanto não existe nenhuma outra estrada a seguir a não ser aquela que leva ao nosso próprio coração.
Nós somos a única pessoa que o pode reconhecer e, portanto, acender o nosso próprio fogo.
E muitas vezes nos perguntamos: “Como faço isso?”
Esta é a nossa pergunta eterna: “Como posso me tornar iluminado? Como posso-me iluminar?”
E a resposta é: “Não sou Eu que faz isso.”
O “Eu” que tem buscado, que tem-se sentido solitário, que se desespera, não é aquele que está tornando-se iluminado.
Essencialmente, a iluminação ocorre quando nos desapegamos dessa nossa parte “Eu” e a libertamos; quando nos ajoelhamos completamente dentro de nós mesmos e desistimos.
Nosso ego se curva porque reconhece que não conhece uma saída – ele não tem as respostas.
Portanto, não saber as respostas e estar na “noite escura da alma” geralmente são o prenúncio da iluminação.
No momento em que desistimos, nós nos abrimos para algo novo, algo que nós não somos capazes de controlar.
Este “algo” – a energia da nossa alma – está batendo à nossa porta há muito tempo.
Na verdade, nós temos tido medo do nosso próprio Amor divino, da nossa própria Luz divina, porque, do ponto de vista humano, nós não conseguimos controlá-los, e então resistimos à nossa própria Luz e fonte de alegria.
Isto é muito paradoxal, porque a coisa mais preciosa que buscamos já está presente no nosso interior!
E aí está a resposta às nossas emoções de desespero e solidão.
Quando pararmos de tentar nos modificarmos, quando pararmos de tentar fazer com que a nossa vida “funcione”, estaremos nos abrindo para uma força maior que deseja carregar-nos com leveza e alegria.
No momento em que estivermos nesse fluxo de leveza, nos conectaremos com outros que estão no mesmo fluxo, e o nosso coração será preenchido com alegria.
O encontro com a nossa família espiritual na Terra será uma das mais profundas fontes de felicidade e satisfação para nós.
Mas antes que isto aconteça, nós precisamos deixar ir; precisamos entregar-nos ao fluxo do nosso coração.
Não tentemos manipular e controlar tanto a vida.
Ela se torna muito mais fácil e leve quando vivida a partir do coração.
O passo mais difícil é reconhecer que nós não conhecemos o caminho.
O ego de todo ser humano carrega consigo o orgulho, e este geralmente fecha o indivíduo para o fluxo do amor.
Por isto nós temos que nos desapegar do nosso orgulho.
É isto que fazemos quando nos conectamos com a criança ferida e vulnerável que existe no nosso interior.
Isto é uma coisa profundamente espiritual!
Reconhecendo a essência da nossa vulnerabilidade, na verdade estamos nos aproximando mais de outras pessoas.
Consciencializando-nos da nossa própria criança interior ferida, também estamos percebendo-a nos olhos de outras pessoas.
Ao acolhermos verdadeiramente a nossa própria sombra, a nossa própria vulnerabilidade, construímos uma ponte entre nós mesmos e as outras pessoas.
Isto cria naturalmente compaixão e compreensão em nosso coração.
Quando estamos no ego, tendemos a julgar e criticar outras pessoas.
Nós precisamos fazer isto para mantermos a nossa identidade.
Mas quando olhamos para os outros com olhos que veem a criança interior de cada um deles, reconhecemos que essas pessoas são seres humanos feridos, exactamente como nós, e assim fica mais fácil chegar até elas.
E também fica mais fácil receber apoio e amor de outros seres humanos.
É isto que significa criar um círculo de Luz; reconhecer a nossa vulnerabilidade, libertar a necessidade de controlar e libertar o nosso orgulho.
Para o ego, isto parece um preço alto demais para se pagar, mas na verdade, é muito baixo comparado com a solidão e o desespero que temos que sofrer quando estamos presos ao ego.
Neste momento, muitas pessoas estão desejando conectar-se a partir do coração.
Esta mensagem é especialmente dirigida a essas pessoas, que estão prontas para dar o salto: para se desapegarem de seus julgamentos, de sua crítica – e especialmente de si mesmas: Estejamos totalmente abertos para a imensa fonte de Luz disponível para nós.
Nós construímos uma prisão ao nosso redor, e Maria está convidando-nos a sairmos dela.
Podemos fazer isto agora; estamos prontos!
A única coisa que precisamos fazer é pedir simplesmente… não precisamos lutar nem nos esforçarmos para sair da prisão.
Podemos simplesmente pedir ao Espírito ou a quem quer que consideremos a fonte eterna deste universo.
Ou podemos fazê-lo através da oração: “Liberte-me; quero estar em Casa de novo; quero estar no Lar outra vez.”
O Lar é dentro de nós, e quando abrirmos as portas do nosso coração, a Luz brilhará muito intensamente!
Nossa Luz trará alegria para os outros e nos conectaremos alegremente com outras pessoas, mas também estaremos em paz quando estivermos só.
Nós não precisaremos de outra pessoa para nos realizarmos, mas encontrar pessoas – especialmente almas afins – será uma experiência enriquecedora para nós. 
Imaginemos que estamos plantando uma semente hoje.
Vejamos-la como uma pequena semente de Luz que estamos segurando.
Imaginemos que estamos colocando essa semente na Terra e desejemos-lhe todo o bem, de coração.
Nós devemos confiar este raio de Luz à Terra e, em seguida, libertá-lo.
Libertemos todo o controlo ou desejo de manipular ou de saber.
Apenas observemos o que acontece.
Um dia a Terra nos devolverá esta energia sob a forma de um pequeno milagre que entrará na nossa vida.
Nós nos perguntaremos; “Por que isto está acontecendo para mim?”
E talvez até queiramos consultar um físico ou um médium sobre isso, mas dizemos: “Não o analisemos com a nossa cabeça; simplesmente recebamos as dádivas oferecidas pelo universo.”
Então, vamos agora aproveitar, por uns instantes, este halo de Luz que ainda está à nossa volta e se expande neste momento.
A Luz agora é quente e dourada.
Por favor, saibamos que estamos sempre conectados com a nossa família de alma.
Os outros, que estão do outro lado, estão sempre perto de nós.
Aceitemos seu amor.

Gratidão,
Luís Barros