20 de agosto de 2021

O LIVRO DA LUZ - VINTE E CINCO

Agora vamos voltar para a história de Melchizedek, que vai continuar agora com o novo corpo que Deus lhe deu.

Melchizedek reencarna num futuro não tão distante como Akhenaton, o faraó.

Akhenaton recebeu de Golaha sua pérola sagrada, que mais uma vez fazia dele o 13º e mais uma vez Akhenaton teve sua vida e sua história roubada.

Dessa vez foi o faraó Sepht e Ramsés.

Melchizedek reencarnou na pele de Akhenaton para tentar fazer a mesma coisa que fez no passado: construir o templo sagrado.

Foi chamado de Akhetaton a cidade que o faraó levantou para seu Deus único e que não durou muito tempo.

Mas hoje, podemos afirmar que após tantas encarnações Melchizedek está pronto para construir a Salem divina, a Salem que vai salvar uma pequena parte da humanidade e dessa vez ninguém vai passar por cima de sua história, pois Samael não se encontra no mesmo país.

Melchizedek sempre é chamado a realizar grandes tarefas quando a Terra está passando por uma fase de transformação e dessa vez ele tentará novamente deixar uma escola na Terra.

Sua primeira escola se chamou Salem, sua segunda Akhetaton e quando Jesus nasceu finalmente Ele preencheu o templo de Salem, que terminou sendo chamada de Jerusalém.

Para ninguém perceber tais trocas os 72 rabinos que traduziram o livro sagrado para o imperador fizeram inúmeras mudanças, propositalmente, é óbvio.

A Bíblia Sagrada conta várias histórias e nós temos apenas que prestar um pouco de atenção para percebermos que vários personagens têm histórias tão iguais que seria impossível não perceber que tais histórias foram contadas apenas de maneiras diferentes pelos 72 rabinos.

Vamos dar um exemplo simples.

Os Cantares de Salomão são na verdade as Lamentações de Magdala, relatando a morte de Jesus.

Agora vamos contar o restante da história do asno e a festa da “carne livre”, como ficou bem claro.

Samael fez da Terra sua festa particular na época em que era um príncipe das sombras.

A libertinagem, a luxúria e as orgias sexuais faziam parte do ritual da carne livre ou carne liberta.

Essa foi a época do Louco ou a época da carta nº 0 ou 21, como já se explicou.

Na época em que Jesus viveu na Terra como Cristo o ritual da carne livre ainda era uma comemoração comum entre alguns povos, que faziam essa festa ritual para comemorar a libertação dos sentidos.

Nesse período o Império Romano estava crescendo, invadindo novas terras e escravizando os povos.

A Terra estava passando mais uma vez por uma fase transitória.

O povo que havia sido libertado do Egipto agora era escravo de seus próprios líderes religiosos, que impunham leis severas e desumanas ao povo e, por mais que tivessem tentado ensiná-los no passado aprendeu apenas aquele que desejava aprender.

Os rituais e os sacrifícios não haviam mudado muito.

Era um costume, uma tradição que parecia não se acabar.

A verdadeira magia era velada.

Apenas alguns escolhidos tinham o direito de aprendê-la, mas a magia profana era comum entre os povos.

Na época em que Jesus nasceu, um homem chamado Apuleio ou Cagliostro havia sido enfeitiçado.

Seu erro foi tentar revelar segredos a outros seres, que jamais poderiam saber o que de facto acontecia em um sabath, mas o que os seres que o enfeitiçaram não sabiam era que Apuleio era um ser mais sábio e que havia se deixado enfeitiçar para cumprir um propósito.

Apuleio era um Arimatei, parente de José de Arimatei.

Ele era um homem que havia aprendido os segredos das Clavículas de Salomão (o verdadeiro Livro de Enoch), livro esse que ensina como as pessoas se transportam de um lugar para outro usando a forma e aparência desejada.

Apuleio precisou se deixar enfeitiçar para não levantar suspeitas sobre seus verdadeiros conhecimentos.

Muitos acreditaram que ele viveu sua vida transformado em um asno, mas a verdade é que Apuleio usou disso para fugir para o Egipto, onde foi preparando o caminho para Maria e José, os pais de Jesus.

Nessa época o “carnevale” teve dois sentidos, pois duas festas pagãs estavam se realizando ao mesmo tempo; o “bacanal” de Baco em homenagem a Dionísio, deus da colheita e do vinho para os gregos e romanos e a ‘carne livre”, o ritual judeu que festejava o dia do Sabath como o dia de Samael.

Baco ou Dionísio tinha uma aparência semelhante a de um sátiro, com pés de bode e corpo de homem.

Era o gamo-rei.

Alguns lhe punham um rosto de cabra e outros de asno.

Sobre Samael não precisamos explicar tudo novamente.

Ambos eram festejados no dia que os líderes religiosos e outros líderes resolveram se unir para perseguir José e Maria.

A festa de Baco contra a festa do Samael.

Propositalmente foram misturadas naquele dia por ordem de um sacerdote de grande poder, que se manteve secreto.

Ele pagou ao povo para se misturar e se divertir muito, a fim de distrair os guardas e os líderes.

Ninguém imaginava quem de facto foi esse misterioso sacerdote e poucos são os que sabem de sua existência naquela época.

Na verdade, ele foi um dos enviados do Pai de Jesus, que chegou antes de si e muito profetizou em seu nome.

Quanto a Apuleio, reassumiu sua forma original muito antes de chegar ao Egipto.

Algumas pessoas afirmam até hoje que Jesus teria trazido Apuleio de volta ao normal, porém para revelar a verdade dizemos que não foi Apuleio que Jesus trouxe de volta à forma original.

Para saberem se Jesus era de facto quem eles desejavam que Ele fosse trouxeram-lhe dois jumentinhos, isso quando eu Ele tinha apenas 10 anos de idade e havia sido levado ao templo.

Os sacerdotes conhecedores dos segredos da magia transformaram um ser humano em animal para testar os conhecimentos de Jesus.

Eles o questionavam sobre assuntos diversos e Ele apenas respondia.

Não contentes com as respostas eles lhe trouxeram os dois jumentinhos e pediram para que Jesus apontasse a diferença entre os dois.

Jesus tocou a testa de um deles e isso foi motivo de espanto para os sacerdotes.

Jesus disse: “A diferença é muito simples: um é um homem e o outro é um animal.”

Eles ficaram horrorizados com a resposta, pois não admitiam que Jesus soubesse a verdade.

Pediram-lhe para mostrar uma maneira de provar que estava falando a verdade.

Eles esperavam dele algum tipo de ritual, palavras secretas, qualquer coisa que o incriminasse como feiticeiro.

Jesus nada falou.

Apenas tocou o ser enfeitiçado e ordenou-lhe mentalmente que voltasse ao normal e assim aconteceu.

A partir desse dia teve que partir para outro lugar, pois tinha que fazer esses homens esquecerem da sua existência.

Voltou para a sua querida Salem, a cidade-escola de Melchizedek, onde havia passado sua infância.

Passaria agora mais um período da sua vida lá.

Jesus viveu por muito tempo absorvendo o conhecimento das antigas civilizações e tudo que a Terra já havia passado e ainda haveria de passar.

Na época da sua morte um outro homem mandou o povo festejar.

Dessa vez era diferente.

O povo precisava ser distraído para não perceber o que estava acontecendo.

Deram ao povo muita carne e vinho, deram-lhe de comer

e de beber e os deixaram livres do trabalho.

Aquele dia, afinal, era o dia mais importante para toda aquela nação, pois os líderes judeus e romanos estavam fazendo um acordo de paz.

Por isso a festa era grandiosa, mas não passava de uma grande farsa, criada como uma trégua entre os dois lados, para destruir alguém que eles julgavam inimigo e dessa maneira Jesus foi levado à morte.

Depois disso, porém, a trégua acabou e cada lado passou a acusar o outro pelo erro fatal e assim surgiram as guerras entre os povos, que se matavam para defender a verdade de seus líderes mentirosos.

Um povo ignorante é um povo dependente e fácil de se enganar.

Um povo sem direito à cultura e à verdade é um povo sem futuro próprio e seu caminho precisará sempre de pastores.

Essa era a filosofia dos líderes romanos e judeus daquela época e da actual também.

O povo prefere ser comandado, pois tem medo de aprender a comandar até sua própria vida.

O asno na cruz foi o povo, que entendendo o que havia acontecido, crucificou simbolicamente Baco e Samael, pois esses os haviam traído.

O povo queria expressar que tanto os líderes judeus quanto os romanos eram traidores e que não haviam respeitado seus deuses e desse modo terminaram levando para a cruz junto com o Cristo, pai da nação, Abraão (Samael) e Baco, o deus da alegria, da colheita do vinho dos romanos.

Depois de algumas manifestações iguais a esta seus líderes aumentaram ainda mais a intriga entre os povos jogando acusações para os líderes opostos.

Os judeus afirmavam que os romanos eram os verdadeiros culpados e os romanos falavam que os judeus eram os que realmente tinham culpa.

O povo, perdido e dividido, vivia entrando em conflito e assim foi por muito e muito tempo.

Vale lembrar, que na época da falsa trégua entre romanos e judeus eles já tinham capturado Jesus há quarenta dias.

Cumpriam os rituais que os judeus faziam questão de realizar quando iam julgar um réu.

Colocavam uma máscara em seu rosto e o apresentavam pela cidade, como era de costume, antes de levá-lo à morte.

Poucos eram os réus que tinham o rosto coberto e quando alguém questionava o motivo daquilo a resposta era sempre a mesma: “Aquele que ver seu rosto pagará o seu crime por ele” ou “Ele cometeu um crime tão hediondo que Deus se envergonha de sua face”.

Assim Jesus chegou ao dia do julgamento sem que a multidão maior percebesse quem de facto estava sendo julgado.

A festa distraiu o povo, que bebia muito e pouco se importava ou tinha noção de quem estava sendo julgado.

Poucos eram os seres que estavam sóbrios em meio à multidão docemente enganada.

Não havia nem duzentas pessoas totalmente sóbrias naquele dia.

Essas armas são usadas até hoje pelos grandes líderes.

Quando querem atingir um objectivo oculto simplesmente distraem a humanidade com um outro grande acontecimento e para isso eles usam as cobaias humanas, testam armas novas e inventam que foi um acidente natural e para isso simulam provas de diversas maneiras.

Mas existe na Bíblia uma pequena história que relata como foram um pouco das minhas horas finais.

Essa história foi contada por Magdala, mas a colocaram em Cantares de Salomão.

Vamos descrever apenas um pouco da dor que ela sofreu e em versos deixou escrito.

- O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascentará o seu rebanho entre os lírios.

Antes que o dia se acabe ou antes que amanheça ele para mim retornará (ela se referia ao facto de Jesus ter saído para acalmar os apóstolos que, ao saber que se aproximava o dia sua minha morte, ficaram em alvoroço).

Volta, oh meu amado; faze-te presente.

De noite no meu leito busquei o amado de minha alma, mas não o achei (Magdala sabia que Jesus estava sendo perseguido e que seria preso a qualquer momento). Levantei-me e rodeei a cidade.

Encontraram-me os guardas que rondavam a cidade.

Perguntei-lhes: vistes o amado de minha alma?

Mal os deixei encontrei o amado de minha alma; agarrei-me a ele e não o deixei ir embora, até que o fiz entrar em casa e ele me disse: eu imploro à minha amada que me permitas dormir para que meu corpo descanse todas as horas que precise.

- (Agora ela descreve a última vez que vê Jesus em vida antes de ser preso).

Já tirei minha túnica, preparo-me para dormir, mas eis que alguém bate à minha porta.

É o meu amado, posso vê-lo por uma fresta.

Meu coração se comoveu ao vê-lo.

Minha mão parece ter óleo de mirra ao tocar a maçaneta.

Abro a porta.

Toco seu corpo como mirra preciosa.

Era puro bálsamo para minha alma, mas antes que eu o tocasse já os guardas o haviam levado.

Minha alma se derretia ao se lembrar de sua voz desesperada.

Busquei-o e não o achei.

Chamei-o e não me respondeu.

Encontraram-me os guardas que rondavam a cidade.

Espancaram-me, feriram-me, tiraram-me o meu manto, violaram-me o corpo os guardas dos muros.

Depois me perguntaram ironicamente: Se encontrarmos o teu amado o que queres que digamos?

Que estou a morrer de amor, respondi tão-somente em minha dor sem fim.

- Essas foram um pouco das humilhações que sua querida Magdala passou quando Jesus fui pego.

Estava á porta de sua casa e surgiram os guardas para o levar ao seu fim.

Naquela noite foi espancada, violaram seu corpo e marcaram-lhe a face com um corte de punhal.

Seu longo e belo cabelo encobria um pouco a cicatriz, que não lhe tirou a beleza, mas a marcou para o resto de sua vida.

Como se não bastasse, não foi só esse o sofrimento de Magdala.

Ela descreve ainda que pudera Deus que Jesus fosse seu irmão, pois ao encontrar na rua beijar-lhe-ia sem ser desprezada e com ele então poderia ir onde quer que desejasse e Jesus poderia ensiná-la sem outros a observá-los.

Põe-me como selo sobre o teu coração, oh minha amada, porque o amor é forte como a morte.

Jesus diz: “Duro como a sepultura é o ciúme e a ira dos homens que nos separaram, mas as brasas do amor são como brasas de fogo. São veementes labaredas do senhor, que as muitas águas não poderiam apagar esse amor, nem os rios afogá-las. Ainda que alguém desse todos os seus bens pelo amor seria de todo sem valor e desprezado.”.

Quanto à filha de Jesus, ela também deixou uma prova de sua existência na Bíblia, no mesmo lugar: Cantares de Salomão.

Os apóstolos dizem: Temos uma irmãzinha que ainda nem tem seios.

Que faremos a essa nossa irmã quando ela for pedida?

Sua filha sobreviveu e continuou sua geração em outro país, onde foi preciso trocar de nome muitas vezes para evitar o mapeamento da sua árvore genealógica.

Durante mais de 1.500 anos os seres que tinham sua herança genética mudaram seus nomes, cidades.

Viviam como ciganos, nómades que costumam ter dupla nacionalidade e várias identidades.

Em algumas cidades são conhecidos por um nome, em outros dão outro nome e assim por diante.

Essa era a única maneira de sobreviver às eternas perseguições.

Sua amada Magdala sofreu muito para sobreviver e proteger sua linhagem.

Como se não bastasse a violência brutal à qual seu corpo foi exposto no dia em que o levaram preso ainda ofereceram a José Arimatei 30 moedas de prata pelo seu jardim, onde sabiam que o corpo de Jesus se encontrava após a morte.

No mesmo dia em que Jesus foi crucificado José Arimatei levou seu corpo para o Jardim das Videiras, pois já tinha tudo preparado para o transportar para um lugar sagrado e secreto, onde Jesus voltaria à vida apenas por um curto período, em que deveria terminar o que veio fazer na Terra.

Alguns judeus e romanos ofereceram dinheiro, muito dinheiro a José Arimatei para que ele lhes desse o corpo de Jesus, pois queriam ter a certeza de quem Ele era e, é óbvio, fariam muitas experiências mágicas para descobrir isso.

Entretanto José Arimatei não vendeu o seu jardim.

Alegava sempre que ele pertencia à viúva, que ela o tinha como herança.

É claro que não se pode comprar a herança de uma viúva.

Pelas leis antigas seria um crime deixá-la desprovida de seus bens, porém para tudo eles davam um jeito e o combinado era que José Arimatei entregasse o corpo de Jesus a eles após sua execução.

Para se livrar disso José Arimatei usou a lei, que os dois lados tanto pregavam.

No tumulto causado na hora da morte de Jesus todos terminaram por esquecer momentaneamente o corpo, menos José.

Ele fez um guarda romano receber e assinar um documento que declarava que o governador romano Pilatos aceitava pelo corpo do condenado Jesus Cristo a quantia de trinta moedas de prata, entregando esse ao José Arimatei para que se cumprisse os rituais segundo sua crença e sua lei.

Esse documento daria algum tempo a José Arimatei, pois levaria os judeus ao governador romano, que por sua vez não sabia do ocorrido, afinal os cobradores de impostos tinham a liberdade de cobrá-los, mas nem sempre seus governantes sabiam a mercadoria negociada.

Por trinta moedas vendido, por trinta moedas comprado novamente.

Após a grande saraiva de seu amado Pai guardas romanos e autoridades judaicas e romanas foram, sob o véu da noite, profanar o túmulo onde José havia, para todos, sepultado Jesus.

Seu corpo havia desaparecido e eles foram pegos em flagrante por uma pequena multidão que desejava despedir-se de Jesus.

Foi então que o povo levantou grande revolta contra seus líderes, pois esses conspiravam juntos o desaparecimento do corpo.

A notícia se espalhou rapidamente e para se verem livres de qualquer acusação começaram a proclamar um milagre: o desaparecimento do corpo.

É bem verdade que José Arimatei o transportou a tempo para outro lugar, a sua tão querida Salem subterrânea, onde os ensinamentos da Salem de Melchizedek foram preservados.

Como já se expliquei anteriormente, Jesus voltou para instruir algumas pessoas do que deveria ser feito, mas existe algo que é preciso revelar à humanidade.

Para manter o facto de um milagre ter acontecido tanto líderes judeus como romanos resolveram criar uma farsa para acalmar o povo e ao mesmo tempo obter informações preciosas.

Eles fizeram um homem muito semelhante a Jesus surgir diante do povo.

Colocaram palavras em sua boca e o pagaram bem para surgir apenas em lugares estratégicos onde era possível desaparecer facilmente.

Ele tinha marcas semelhantes às que Jesus sofreu quando o executaram, mas isso resultou em mais revolta, pois o povo esqueceu a profanação do túmulo, mas não esqueceu as pessoas que o executaram.

Os líderes queriam com isso confundir também alguns apóstolos e fazê-los aparecer, saírem de seus esconderijos para serem pegos, mas isso não funcionou.

Sua amada Magdala se recuperou do apedrejamento e espancamento que sofrera no dia da sua prisão.

Ela foi até o portão da fortaleza, implorar para apenas o ver e os mesmos guardas que a violentaram a denunciaram aos líderes judeus sob a acusação leviana de que ela estaria oferecendo seu corpo em troca de favores.

Esses líderes enviaram ela para o apedrejamento público e o povo começou, mas nessa hora Pedro soube o quanto amava Magdala e mandou que o povo parasse.

O povo, indignado, perguntou: “Por que defendes uma adúltera?”

Ele respondeu: “Basta olhar os olhos dessa mulher e ver sua face cortada por adaga para ver que ela não se vendeu, mas foi violada em sua carne. Além disso observem. Por acaso ela por algum instante tentou se defender como fazem os verdadeiros culpados? Não, ela aceitou a punição e não reclamou, como se nada mais em sua vida tivesse valor algum. Ela aceitou seu fim, que mais lhe parece um alívio.”

Foi então que o povo percebeu o erro que estava cometendo, mas Pedro teve que se justificar e para isso não precisou de muitas desculpas.

Todos sabiam que ele amava Magdala, porém ele evitou tocá-la para não expor diante da multidão aquele sentimento que mal controlava.

Foi Arimatei e Felipe que socorreram o corpo cheio de sangue de sua querida, que mais tarde teve sua história profanada pelos homens que desejam manter a verdade longe dos olhos do povo, mas não foi só isso que Magdala sofreu antes de sua morte.

Ela ficou cega pela visão do Apocalipse.

Seu sofrimento foi muito grande, mas seus ensinamentos deixaram raízes que até os dias de hoje se mantêm vivos.

Por centenas de anos a linhagem de Jesus foi perseguida por todo o clero romano e judaico, que usava da magia sagrada das Clavículas de Salomão para os destruir.

Criavam seres inacreditáveis para a imaginação da humanidade.

Gárgulas ou golans, vampiros e outros seres passaram a povoar a Terra e, por mais incrível que pareça, eles surgiram justamente onde havia duas colunas estabelecidas (Jonkins e Boaz).

Era uma perseguição velada, que só a caça e o caçador sabiam que estava acontecendo, mas como tudo tem uma acção e uma reacção os seres humanos que se valiam da magia sagrada nem sempre tinham um controle absoluto sobre ela e muitas vezes o criador perdia o poder sobre sua criatura, que terminava por não voltar mais para seu respectivo mundo e causava grande destruição nos lugares onde vivia.

Esta se tornou uma época de caça às bruxas, principalmente as que tinham cabelos castanhos com tons avermelhados e que carregassem a marca da flor de liz, além de outras características bem marcantes, como participarem de uma sociedade secreta (da Rosa Mística) e uma sabedoria incomum, além de habilidades com a espada e outros tipos de armas e até mesmo artes marciais.

As mulheres se tornaram um alvo maior da Inquisição, pois poderiam renascer os segredos de Magdala a qualquer momento e esse seria o fim de uma ordem que estava se estabelecendo.

Nos tempos de hoje os homens não precisam usar a magia.

Eles têm a tecnologia para criar seus próprios golans e o fazem submetendo seres humanos a transformações genéticas, criando seres capazes de fazer coisas inacreditáveis.

Porém agora, a missão do Anjo do Amor é levantar as colunas do templo sagrado do Pai; tem que estabelecer a ordem e a Verdade mais uma vez; deve edificar a [Yerus]halayim], Yoshualem [Jesu[salem].

Os nomes Jesus e Salem formam a Casa de Deus.

O Deus Pai e o Deus filho é a ordem estabelecida mais uma vez.

Como foi muitas vezes no passado será mais uma vez e quantas ainda forem preciso.

Deus Pai é a ordem do universo em todas as coisas e criaturas que nele habitam.

Jesus veio como Deus filho para estabelecer essa ordem na Terra.

Por isso um dos nomes que lhe deram era Emmanuel, o legislador de Deus.

Muitos foram os nomes que lhe deram.

Com amor e profunda gratidão,

Luís Barros