- Eu não sei contar uma história do meio e, no caso da história de Samiazy, somente o princípio pode levar compreensão ao fim.
Que seja, portanto, lá no começo, onde tudo começou.
Após ter construído a Terra como escola para 12 tribos (seres de 12 planetas diferentes) Deus obviamente enviou esses seres para lá para aprenderem a experiência mais bela de suas vidas e conhecerem seres diferentes, onde o mundo de tudo que era desconhecido seria descortinado lentamente.
- A primeira era da humanidade na Terra foi chamada de “A Era de Ouro”.
Muita gente acredita que ela ganhou esse nome apenas pelo vil metal, porém eu vos afirmo que, apesar de tanto ouro, ele era o que menos importava.
Poucos foram os que souberam interpretar a famosa visão de Ezequiel, que viu um homem dividido em 7 metais (a estátua de Ezequiel).
Era a visão de um grande homem, que tinha a cabeça feita de ouro até os ombros, os braços e o peito de prata, da cintura para baixo ele era feito de aço, bronze, cobre e ferro, porém seus pés eram de simples barro.
Está aí, ao alcance do conhecimento e da sabedoria de quem os possui.
Tudo na Terra se passa exactamente como no céu.
No princípio os homens que vêm habitar a Terra são seres imortais (ouro), a era dos ‘deuses’, como os gregos, hindus, egípcios e babilónios preferem chamá-los.
Para os cabalistas e estudiosos da ciência da Sofia chamam esses seres de “anjos caídos”.
Alguns seres preferem dizer que os Amorazins, os famosos primogênios (primeiros gênios) de Deus haviam se revoltado contra a vontade de seu criador, ou simplesmente que o Senhor Supremo do Universo era chamado de Zeus ou Eros, o nascido sem ser concebido.
Muitos mitos e muitas lendas foram escritas e contadas no decorrer do tempo.
Em todas elas existe um fundo de verdade, mas nenhuma decifra o caminho.
Afinal, de quem são os filhos da Terra?
Dos deuses ou dos anjos capelinos?
E para complicar um pouco mais o que são anjos capelinos?
E o que Eva e Adão tem haver com tudo isso?
As perguntas não terminam por aqui.
Ainda existem milhares, mas para trazer um pouco de paz à mente humana eu vou abrir as portas que há muitos anos permanecem fechadas à grande parte da humanidade.
Foram muitos os motivos que levaram essas portas a serem fechadas, porém hoje vejo maiores os que me levam a abri-las.
- Na Era de Ouro, quando a Terra era considerada um paraíso, a Terra era regida por 12 anjos do Senhor ou 12 Titãs na mitologia (e 4 princípios divinos ou 4 elementos essenciais), sendo que três desses seres, também chamados de sentinelas, eram diferentes dos demais.
Entretanto ninguém sabia disso, nem mesmo eles.
Eram seres celestiais infiltrados na escola.
Eram como espiões divinos.
O primeiro dos anjos ou deuses chamava-se Princípio, Essência Divina, Aquele que nasceu sem ser concebido, o Tudo nascido do nada.
Isso do ponto de vista apenas terreno, pois do ponto de vista universal esse princípio cabe somente a Deus, pois Ele foi o único nascido sem ser concebido, o único nascido do nada.
Esse princípio da Terra, muito antes de ser o que era, já havia se originado de Deus, mas eu estou esclarecendo a história como se fosse um manual, para que todos venham a compreender.
A esse deus ou anjo foi dado o nome de Pai da Humanidade e seu elemento era a terra.
O segundo anjo ou deus era o Anjo da Substância Divina, havia nascido da terra e do ar, por isso era substância e seu elemento era o ar (Lua), também chamado de A Vida da Humanidade ou Sopro da Vida.
O terceiro anjo ou deus era chamado de Mercúrio Divino ou O Sangue da Terra, era a água que tudo fecunda e a faz gerar.
Era a Imperatriz cercada com as 12 estrelas.
Era chamada de Ísis ou Vénus.
O quarto anjo ou deus foi chamado de O Senhor das Formas, aquele que criou as coisas à sua semelhança.
Era o grande Júpiter dos gregos ou o poderoso Osíris egípcio ou até mesmo o grande deus chamado Hélios, o primeiro e único fogo supremo, o Sol universal que jamais pôde ver sua própria luz.
Eu não estou me referindo ao Sol da Terra, mas ao Sol da emanação divina, o Pai de todas as coisas, o primeiro Sol, aquele que trouxe luz ao caos universal.
Estavam agora criados os 4 elementos divinos, tal qual foi no universo agora também seria na Terra.
Assim toda criação imita seu criador.
A Terra agora tinha vida e uma vida abundante.
Tudo que fora semeado agora germinava.
A Imperatriz e o Imperador estavam prontos para receber seus primeiros filhos, os titãs mitológicos.
Gaia e Úrano foi o nome que a terra ganhou quando se uniu ao céu.
Os egípcios os chamam de Gerb e Nut.
Para os gregos a Terra era feminina (Gaia) e Úrano é o masculino Céu.
Já os egípcios acreditavam que a Terra era o poderoso Gerb e Nut era o Céu feminino, porém vamos expor com clareza a verdade.
A Terra é um corpo rude, um protótipo perfeito, que está pronto para receber sua alma, o Céu.
Juntos são uma belíssima simbiose harmónica da criação divina.
Sendo mais claro, a Terra foi criada pelos legisladores dos 12 planetas, que hoje nela educam seus filhos.
Esses 12 legisladores a deixaram perfeita para receber os seres que nela habitariam.
Esses legisladores foram chamados de titãs, pois por muitos anos viveram na Terra com a finalidade de evoluir os seres que vieram para essa escola.
Vamos aos nomes desses legisladores, titãs ou anjos: Réia ou Teia seria a mãe dos deuses; Febe, Celene ou Atena era a luz da Lua; Têmis, Minerva ou Ártemis era a justiça; Mnemosine a memória; Tétis a deusa das águas e Oceânidas dos mares; Crio; Hyperion; Jápeto; Cronos; Oceano e Zeus.
Para não perdermos tanto tempo com explicações vou juntar as forças astrais.
Os titãs são forças planetárias que têm dois pólos.
Essas forças planetárias são as que até hoje regem o planeta como signos do zodíaco.
Sei que nem todo mundo vai concordar com a união que vou fazer, porém antes quero deixar bem claro que dentre os 12 existe uma subdivisão: água, terra, fogo e ar.
Os 12 gigantes governam essas forças elementais da natureza, mas havia alguns desses seres que tinham o poder de governar mais de um desses elementos.
Bem, agora a Terra estaria de facto pronta e porque não dizer perfeita para ser habitada por aqueles alunos escolhidos, filhos dos 12 planetas, que passariam aqui um longo estágio de aprendizado.
Tétis e Oceanos, senhores dos mares, Hypérion e Febe (a luz do Sol e a luz da Lua), Têmis e Órion, senhores da ordem e da justiça, Mnemosine e Cronos, senhores do tempo e da lembrança, a memória preservada na alma ao passar do tempo, Réia e Zeus, senhores do Olimpo, Iapeto e Oceânidas, vento e brisa marinha, ar puro do amanhecer e entardecer.
Agora os elementos primários (ar, terra, fogo e água) tinham seus regentes e assim os 12 signos do zodíaco estavam completos.
- Foram então trazidos para a Terra os seus ilustres moradores, seres que jamais haviam se encontrado.
12 tribos, planetas com 12 raças diferentes na aparência, nos costumes, nos hábitos, enfim, estranhos quase que por completo, excepto por um único objectivo, que a partir de agora os ensinaria uma nova visão de existência.
Todos tinham alcançado a maturidade permitida para praticar a convivência com o desconhecido.
Os seres chamados de ‘deuses’ teriam que ajudar sem interferir demais.
Tinham que incentivar a convivência em prol da evolução desses espíritos ainda tão jovens no caminho da evolução.
Até aí parecia que tudo correria bem.
A Terra tinha de tudo para oferecer a seus habitantes, alunos e professores.
Vamos matar a curiosidade da humanidade e falar de que planeta esses tais habitantes vieram: de Capela (Hellen).
Capela é hoje uma pequena constelação de estrelas dentre as quais 12 atingiram o ponto de evolução em conjunto, porém resta esclarecer que nem todos os titãs ou deuses eram de Capela.
Havia alguns que eram de outros planetas vizinhos. Apenas os habitantes da Terra eram de Capela.
- Nos primeiros tempos no novo planeta a convivência não foi tão difícil assim, afinal os capelinos ou capetos não se mostravam assim tão diferentes.
Suas diferenças eram apenas na aparência física geral, como cor da pele, cabelos, alguns eram mais aquáticos, outros mais subterrâneos, alguns gostavam de viver nas montanhas, outros de viver em terra firme.
Enfim, todos tinham seus costumes, trazidos de seus planetas natais, mas mesmo assim a Consciência Divina os julgou aptos para o convívio em conjunto.
Aos poucos eles se aproximaram e tentaram um contacto pacífico, mas como em toda sociedade existem divergências era óbvio que logo elas iriam surgir.
- Três grandes castas foram criadas: Shangrillá, Lemúria e Atlântida.
Essas castas eram formadas por seres que, apesar de diferentes em aparência tinham uma certa semelhança no comportamento e no nível de sabedoria (obs.: lembramos que o tempo não existia exactamente como hoje. No decorrer da nossa história vamos esclarecer isso melhor).
No início dessa experiência pré-escolar nossos alunos agiam como crianças num jardim-de-infância.
Criança brinca, briga, mas termina se entendendo, mas é aí que tudo foi ficando complicado.
Essas crianças foram passando a ter um entendimento maior das coisas e passaram a lutar entre si para obter poder, território e domínio.
Foi só então que tudo deu uma grande reviravolta.
Os deuses, senhores dos elementos da criação, passaram a interferir directamente na vida dos alunos da Terra (vamos lembrar que esses deuses eram os representantes oficiais das 12 tribos que agora habitavam a Terra).
Eles terminavam muitas vezes por favorecer seus protegidos e dessa maneira começou uma guerra entre deuses e entre mortais e no reino da escola Terra ninguém mais se entendia.
O controlo foi perdido pelos governantes e pelos governados.
Assim a Era de Ouro se transformou na Era do Caos.
Os deuses passaram a criar seres dotados com os seus poderes para assim serem mais fortes e dominarem os outros humanos.
Eles fizeram isso de maneiras diversas.
Coabitavam com os seres humanos ou até mesmo os transformavam.
Deuses, semi-deuses, criaturas estranhas e humanos viviam em constante conflito, pois pequenas acções de alguém pareciam ofender profundamente a outro.
Rivalidade, intriga e luxúria desmedida fizeram a razão desaparecer da Terra.
A loucura e a cegueira tomaram conta daquilo que seria a escola.
- O Conselho do Universo foi chamado para tomar decisões.
Os limites haviam sido quebrados e os aprendizes já estavam sofrendo muito nas mãos dos deuses e dos seres que nasciam desse cruzamento louco e sem razão de ser, porém é agora que nosso tão amado Samiazy entra na nossa história.
Na verdade, ele já entrou desde o começo, mas se manteve oculto.
Vou chamar este divino anjo do Senhor por nomes que várias pessoas jamais supunham que ele tivera.
Samiazy sempre foi um mensageiro de luz, como seu próprio nome indica: “Portador da Luz”, mais propriamente dito “Lúcifer”, o nome que todos os ignorantes da sabedoria divina temem sem razão alguma.
Samiazy era um arcanjo de luz infindável, conhecido como “A Luz do Saber”.
Por isso podia representar a Deus em qualquer parte do universo.
Samiazy era o anjo que representava a saraiva (ira) de Deus.
Por isso por milhares de anos a humanidade o odiou e jamais o compreendeu.
Quando o Conselho do Universo se reuniu decidiu que os 7 sentinelas especiais (dos 30 que existiam) que viviam na Terra deveriam tentar dividi-la em 3 reinos e também teriam que impor a ordem.
Os sentinelas especiais eram seres celestiais, que observavam tudo que acontecia na Terra, mas jamais eram vistos, nem mesmo pelos deuses.
Na verdade, havia 9 sentinelas, porém dois continuavam ocultos.
Um deles era Samiazy, o outro era o Athanatus de Deus, o anjo da vida e da morte.
Esse de facto não podia aparecer.
Sua função agora era apenas dar e tirar o sopro divino, tanto para deuses quanto para mortais.
Ambos agora estavam sentenciados.
Até mesmo a imortalidade havia encontrado suas fragilidades.
Houve um tempo de pseudo-equilíbrio dentro da primeira era, porém como nada mais era ao gosto dos deuses esses fizeram de tudo para persuadir os sentinelas celestiais, mas não obtiveram muito sucesso.
O máximo que conseguiram foi piorar a situação.
Os 7 sentinelas visíveis passaram a amar a humanidade a ponto de defendê-la dos deuses, ensinando à ela segredos dos universos paralelos e do nosso.
Ensinaram como utilizar os elementos e o poder dos mesmos.
Ensinaram a forjar armas e todo tipo de metal.
Ensinaram as artes da pintura, música, dança, etc.
Enfim tudo que era dever dos deuses terem ensinado foram os sentinelas (seres celestiais) que ensinaram, mas os sentinelas também se envolveram sexualmente com os seres da Terra e dessa mistura nasceram seres de imensa sabedoria, porém com aparência gigantesca, afinal os sentinelas desceram à Terra como gigantes muito superiores aos ditos titãs (deuses).
Se na Terra já havia aberrações, agora então ela era o reino delas, mas não podemos deixar de esclarecer que isso fazia parte de um plano dos deuses.
Tais filhos dos sentinelas com os mortais tinham sabedoria, ao contrário de alguns filhos dos deuses com mortais, pois nem todos herdavam os poderes ou a sabedoria que tais deuses possuíam e desejavam para seus filhos.
Quando os filhos dos seres celestiais surgiram causaram grande impacto sobre a raça humana.
Eles não eram muitos, mas valiam por muitos.
Foi esse período que originou a Guerra de Titãs, que mais
tarde a história relatou favorecendo o lado dos deuses.
- Em um curto período de 50 anos Samiazy e o Athanatus passaram avisando a deuses e mortais, semi-deuses, seus filhos e até os filhos dos seres celestiais que a Terra corria grave perigo de desequilíbrio e, assim sendo, se ela saísse
de seu eixo de evolução divina o Conselho do Universo iria novamente pesar tudo que estava acontecendo e se uma fagulha pesasse a mais para um lado o equilíbrio obviamente estaria desfeito.
De nada adiantaram os avisos dos dois anjos do Senhor.
É certo que entre os deuses havia seres com virtudes voltadas para a sabedoria e a Verdade divina, porém nem mesmo esses suportavam mais tamanha confusão e conflito.
Os deuses do fogo e do ar pareciam esquecer o resto da Terra e toda a sua natureza.
Eles entraram em conflito várias vezes destruindo e devastando a natureza da Terra, que não se defendia, só se refazia.
A terra em si (seus deuses) tinha uma natureza pacífica.
Nessa luta de sábios e insanos de facto o que menos existia era sabedoria.
Foi pedido ao anjo Haziel, o santo Arcanjo dos mistérios divinos, que abrisse o Livro da Lei para que fosse registado nele a sentença do planeta Terra.
A decisão do Conselho foi unânime: a Era de Ouro da imortalidade dos deuses deveria acabar, pois era isso que fazia com que o tempo demorasse mais a passar para aqueles que realmente precisavam estar na escola e, o que é pior, o homem teria pela primeira vez sua memória apagada, afinal todo conhecimento adquirido na Era de Ouro não havia sido justo e para o Criador um conhecimento só é justo quando os caminhos que levam a ele também o são.
Sendo assim a humanidade esqueceria que um dia, numa época muito distante, na memória do tempo (Mnemosine de Cronos), haviam sido filhos de deuses e seres celestiais.
Enfim, o homem de hoje poderia dizer que foi um deus.
O simples facto deles terem vindo para a Terra com aparência e lembranças de seus planetas natais os fazia sábios, mas não conscientes.
Sabedoria é ter o conhecimento, mas não necessariamente a prática do mesmo.
Já a consciência é a teoria e a prática unidas, o que de facto seria evolução.
Por inconsciência humana, inconsciência dos deuses e até mesmo dos seres celestiais foi determinado o fim de uma era de imortalidade sem tempo.
Quando digo sem tempo é porque o binário ou a ampulheta do tempo não tinham função.
O tempo funcionava apenas para registo das guerras, conflitos, jogos e trapaças entre os seres humanos e os deuses e semi-deuses.
Nessa era os deuses, no mesmo instante que matavam um ser, transformavam-no em outro ser, seja animal ou vegetal.
Era um jogo de transformações e transmutações como num grande laboratório alquímico.
Isso não levava a alma a alcançar, tampouco galgar os degraus de sua evolução, razão pela qual ela estava na escola chamada Terra.
A sentença da Terra soou muito assustadora quando foi proclamada pelo santo Anjo Haziel.
Ele disse que o conselho do Primeiro Universo pedia a extinção da escola (obs.: Primeiro Universo, ou Verso, é aquele que a humanidade sequer sabe que existe, pois conhece apenas esse universo acima de suas cabeças, que foi criado para essa dimensão.
Esse 1º universo nem mesmo a alma conhece.
(Somente o espírito o adentra.)
Grande foi o temor.
O pânico tomou conta da Terra.
Os deuses agora pareciam ter suas consciências de volta e, arrependidos, também se compadeciam do destino trágico que esperava a Terra e eles também.
- Em sigilo ordens foram passadas a alguns seres celestiais.
Tais ordens eram para seleccionar tudo que havia na Terra.
Tudo que tivesse vida era para ser preservado (amostras, sementes, exemplares).
Dentre os seres chamados de “alunos” era para preservar amostras das 12 tribos, entre semi-deuses e mortais, porém deuses não constavam dessa lista.
As mesmas naves que outrora haviam trazido para a Terra seus primeiros habitantes agora serviriam como refúgio.
Depois de tudo devidamente calculado e feito, a saraiva divina lavou a Terra da Era de Ouro.
Os seres (dinossauros) filhos dos deuses e de sentinelas padeceram junto com os humanos.
Os deuses foram chamados ao conselho e foram condenados a habitar o “eixo da Terra”, podendo cumprir a missão que lhes fora confiada apenas por inspiração e perderiam a divindade.
Passariam a ser apenas auxiliares entre os vivos e os mortos, pois tinham que ajudar a construir uma morada provisória para as almas dos desencarnados, o Lar dos Desencarnados ou simplesmente Lar das Almas.
Esse lar funcionaria de acordo com a consciência de cada ser desencarnado, mais propriamente dito de acordo com as acções desses seres.
Agora a Terra começaria um novo período: a Era da Prata, do Bronze, do Aço.
Eram os filhos dos deuses (bronze) e alguns filhos das sentinelas, seres celestiais (prata), que criariam o homem de aço.
- Logo que a Terra foi transformada seu legado foi passado aos anjos caídos (seres celestiais).
Samiazy era o novo Pai da Humanidade.
Cabia a ele e a outros seres celestiais o dever de fazer as transformações na aparência da raça humana e criar condições para esse novo habitat, que renascia das águas, cinzas, destroços e restos.
Samiazy, como outros anjos caídos, são consciência cósmica, em suma, são Deus, pois já fazem parte do corpo da consciência una e universal e, portanto, podemos chamá-los de ‘espíritos da consciência suprema’.
A aparência humana foi modificada, sugerindo aos nossos extraterrenos uma semelhança na aparência física, porém ela afastou apenas traços interplanetários.
O resto praticamente permaneceu igual.
Antes havia muitas cores de pele incluindo azul, verde e violeta.
Ficaram portanto quatro cores primárias: branco (areia), negro (ébano), vermelho (cor da terra) e um branco rosado (silvestre).
Mais tarde formaram-se outras cores com as misturas das raças.
Mais uma vez a raça humana tinha uma casa, ou melhor, escola.
Como já foi explicado poucos foram os seres que sobraram.
Menor ainda foi o número de pessoas que sobraram com consciência de tudo que ocorreu.
Dentre esses foram escolhidos alguns para ensinar os outros, que tiveram suas memórias apagadas.
A humanidade teve que ter a memória apagada por vários motivos, dos quais vamos esclarecer alguns.
1º) o facto de lembrar que agora não mais habitavam o planeta natal poderia causar pânico e, ao mesmo tempo, vontade de voltar para casa e até mesmo revolta por estarem vivendo entre seres que jamais viram antes.
2º) Na Era de Ouro os seres humanos sofreram os horrores das guerras criadas pela inconsequência dos deuses, que lutaram para dominar a Terra (Isso não mudou muito nos tempos de hoje. Os deuses ainda existem. Não são como os titãs do passado. Hoje vivem mais camuflados, infiltrados dentro da humanidade, controlando tudo).
3º) A humanidade deveria esquecer que outrora foram muito semelhantes aos deuses, pois isso poderia levar a escola à destruição novamente.
Vamos esclarecer melhor o facto de lembrar ou não lembrar.
Ficou estabelecido que a humanidade não precisava se lembrar naquele momento de transição, porém isso não valia pelo resto das encarnações dentro dessa escola.
Mais tarde, no futuro, seria possível se lembrar e, é claro, fazer bom proveito dessa lembrança.
Assim sendo, fica mais fácil compreender que as memórias voltariam quando os seres já tivessem alcançado uma boa dose de consciência.
Assim saberiam lidar melhor com essas lembranças.
Com amor e profunda gratidão,
Luís Barros