15 de agosto de 2021

O LIVRO DA LUZ - VINTE E UM

Após a primeira acção que gerou os primogénitos de Deus o Pai os classificou por instintos.

Sete são os instintos e de cada um desses derivam uma porção de emoções.

144 foi o número de emoções que o Pai sentiu para alcançar seu primeiro estágio de evolução, mas tudo começou quando Ele colocou tudo isso em perfeita harmonia.

A primeira acção também foi o primeiro sentido e instinto inconsciente, o choro ou o grito, para nós seria o choro de bebé, o vazio que começa a se preencher com os sons da vida.

O segundo sentido e instinto inconsciente, o movimento, e o terceiro sentido e instinto inconsciente, a visão. Quarto, a audição e quinto, o olfacto.

Só depois veio o tacto e o paladar, o gosto e bem mais tarde entraram em cena os outros dois maiores sentidos ocultos, a sabedoria e a compreensão, que mesmo sendo dois sentidos separados o Pai resolveu que andariam sempre um ao lado do outro.

Assim milhares de tempos se passaram.

O Pai então nomeou seus primeiros Amorazins classificando-os dessa maneira.

Sete seriam os sentidos da alma, que levariam à carne seus instintos básicos de sobrevivência, porém a alma só receberia do espírito os últimos dois sentidos no decorrer de sua eterna evolução.

Para encurtar essa história, as virtudes são o diploma dos sentidos e os pecados capitais são o diploma dos instintos.

Em suma, são o anjo e o génio de cada ser humano, que só chegam à supremacia quando alcançam a sabedoria e a compreensão.

Esses sete Amorazins mais tarde seriam conhecidos por anjos: Arcanjo Miguel, Arcanjo Gabriel, Arcanjo Kamael, Arcanjo Rafael, Arcanjo Tzadkiel, Arcanjo Anael e Arcanjo Uriel.

Os planetas que eles regem são os génios: Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vénus e Saturno e o ser que governa esses sete anjos e os sete planetas é Metatrom, que faz a união perfeita de um Serafim (Jesus Cristo) (sabedoria e compreensão) com um querubim (Ayrimael) (amor).

O pai alcançou, através das emoções causadas pelo Cristo, a sabedoria e o amor.

Por isso O dividiu em dois, tornando Cristo o primeiro Amorazim completo.

Por isso Ele pode ser o regente do planeta, dos planetas regentes da Terra e seus respectivos anjos.

Na verdade, já se explicou tudo isso.

Não exactamente assim, porém o que falta é saber como os anjos chegaram ao número de 72 e mais tarde a 144 e porque este número misterioso está em quase tudo.

Isto é muito simples de compreender.

Cada anjo tem seu génio oposto, que mantém o equilíbrio das coisas.

Assim as primeiras emoções de Deus somaram 144, sendo 72 anjos e 72 génios, virtudes e pecados, bem e mal, abnegação e desejo, enfim prática e teoria (alma e espírito), sabedoria e compreensão (alma e espírito), aprendiz e mestre (alma e espírito), etc.

Agora vamos adentrar a verdade sobre as vezes em que Jesus esteve na Terra.

Vamos falar sobre os deuses gregos e egípcios, onde começou a história do “Olho que tudo vê” e a verdade que impera até hoje e poucos são os que têm olhos para ela.

Vamos relembrar a história dos deuses gregos, afinal a origem da verdade se revela através das lendas contadas até os dias de hoje.

Se alguém deseja descobrir a verdade basta ter um conhecimento profundo da mitologia grega e somar a esse conhecimento um estudo sério da Bíblia Sagrada, da Torah e do Talmud.

Na mitologia iremos encontrar estórias semelhantes à Bíblia e à criação do mundo.

A Torah, o Talmud e a Kabalah serão os certificados de garantia dessas estórias.

Observemos a história de Zeus, o grande deus grego, pai de todos os deuses, e veremos que tem muita semelhança com a história que contamos do princípio da evolução do Divino Pai Celeste.

Na mitologia grega Zeus tem 7 personificações, também representadas pelas 7 primeiras lâminas do Tarô: Saturno, Júpiter, Lua, Sol, Marte, Mercúrio e Vénus.

Cada personificação contém uma virtude, e sua oposição, suprema do Divino Pai Celeste.

Vamos começar pelo Sol, a virtude da justiça (oposição: cegueira; dia: domingo).

Depois vem a Lua, a virtude da paciência (ansiedade; segunda-feira).

Marte é a virtude do perdão (ira; terça-feira).

Mercúrio é a virtude da misericórdia e da abnegação (avareza; quarta-feira).

Júpiter é a virtude da vida (morte; quinta-feira).

Vénus é a virtude do amor (luxúria; sexta-feira) e Saturno é a virtude da sabedoria (ignorância; sábado).

Essas virtudes e seus opostos variam muito.

Por isso estamos contando apenas essas que também regem os dias da semana.

Para os gregos essas personificações de Deus, que eles chamavam de Zeus, são os planetas regentes da Terra, que influenciam a humanidade em seu aprendizado.

Para um bom conhecedor da mitologia grega basta lembrar que uma dessas personificações (Júpiter) engolia seus próprios filhos por temer que eles lhe tirassem o poder.

Relacionemos isto ao facto de Deus ter engolido os Amorazins, seus primogénitos.

A partir daí a história ganha várias adaptações no tempo e espaço.

Para ser mais claro a história deixa o céu e se desenrola na Terra.

Na verdade, a mitologia grega desenvolve metade das histórias no céu e metade na Terra, o que causa uma confusão tremenda na cabeça de muita gente que a estuda.

Quando Zeus perde seu trono para Cronos e os gigantes é o mesmo que a vinda dos anjos caídos à Terra.

O surgimento do deus Caos, que destrói tudo, é o mesmo que a destruição das três grandes civilizações (ou o dilúvio da Bíblia), que fizeram mal uso da sabedoria e instalaram o caos e a destruição (facto que deverá acontecer novamente nesta Era de Aquário).

Mas como encontrar os anjos caídos na mitologia grega?

Muito simples.

Como já se explicou, uma parte da mitologia se passa no céu e outra parte na Terra.

Raziel (segredo de Deus) é o nome do anjo que deu o Livro da Lei a Adão depois que ele saiu do paraíso (segundo as lendas judaicas).

Neste livro havia todos os segredos da existência da criação de tudo.

Raziel é então o primeiro Prometeu da mitologia grega, pois trouxe a luz aos homens em forma de sabedoria e Adão nunca existiu, a não ser da maneira como já expliquemos.

Ele é o próprio Deus em seu princípio.

Então quem seria o Adão terreno?

Abraão, afinal Abraão foi expulso do “paraíso”, pois nasceu após a destruição das três grandes civilizações ou, mitologicamente falando, após a destruição do Olimpo.

Isto significa que já nasceu fora do paraíso, mas nem por isso ficou sem a sabedoria que recebeu de herança dos filhos de Noé.

Noé tinha uma linhagem misteriosa, pois seu nascimento foi algo muito extraordinário para a época.

Um bebé loiro que sorria ao nascer e, de tanta luz, acalmava todo o ambiente ao seu redor.

Não existiam homens de pele tão clara e cabelos tão dourados naquela região.

Por isso ele foi recebido como um mistério de Deus, mas isso já era previsto, vendo que Enoch, seu avô, era um anjo de alta hierarquia divina chamado Metatrom.

Mas voltando ao novo tempo, Abraão era o dono do conhecimento e, como manda a lei, passou esse conhecimento a seus filhos Isaac e Ismael, aquele que foi pai de 12 príncipes.

Desses príncipes nasceram os primeiros faraós do Egipto.

O primeiro foi Osíris, chamado de Filho da Luz e do Sol.

Na mitologia grega o Deus da Luz e do Sol era Apolo, que além disso era o deus das artes, da beleza e do oráculo.

Estes dois seres tem uma coisa em comum.

Ambos eram “senhores da sabedoria” e tinham o título de “portadores da luz”.

Em suma, ambos eram uma mesma pessoa com histórias muito semelhantes, porém distorcidas pelos poetas, que enfeitavam demais para encobrir ou prejudicar a verdade.

Osíris se casou com Ísis e com ela teve apenas um filho: Hórus (o olho da sabedoria).

Osíris era o Filho da Luz, como Apolo.

Osíris ou Apolo era um anjo caído infiltrado entre os seres humanos.

Na mitologia grega Apolo foi banido do Olimpo para ser jogado na Terra e assim seria um mortal como aqueles que ele tanto insistia em defender e ajudar, porém seu conhecimento, sua beleza e sabedoria não lhe foram retirados.

Assim Apolo ensinou suas artes para a humanidade.

Apolo também é confundido com o deus Hermes, Mercúrio, o Mensageiro dos Deuses, porém é preciso esclarecer que o deus Hermes da Grécia em nada se compara com o sábio Hermes Trismegistos, o Zafenate-Panéia.

Apolo tem uma história misteriosa e foram raros os poetas que a relataram.

Por isso ela é pouco conhecida, mas vamos contá-la para mostrar a semelhança entre Osíris e Apolo.

Para fazê-lo preciso, no entanto, relatar primeiro a história de duas grandes mulheres: Ísis (Urânia) e Afrodite (Vénus).

Ísis era filha dos últimos descendentes atlantes, da hierarquia dos netos de Noé, mas não pertencia à família de Abraão nem de seus herdeiros.

Vénus nasceu dos restos de esperma de Cronos (Saturno), que teve seu pénis cortado pelo seu filho Zeus (Júpiter) que, ao ver sua mãe ser fecundada incessantemente resolveu dar um fim ao sofrimento dela.

Conta a lenda grega que mesmo sendo castrado o pai de Zeus ainda produziu alguns filhos.

Daí nasceu a bela Afrodite, que por sinal já nascera no Novo Tempo, pois Zeus havia acabado com o reinado de seu pai ao castrá-lo e, de uma forma ou de outra, havia acabado com o caos que Cronos havia criado fecundando sua mãe incessantemente (o abuso da sabedoria).

Afrodite e Ísis eram filhos de uma Nova Terra e um novo tempo, mas filhos da velha sabedoria.

Osíris e Apolo também tinham essa mesma história.

Tal qual Afrodite Ísis se casou com Mun-Há (Afrodite com Vulcano), pois era uma troca feita pelos líderes daquela época.

A filha mais bela de um rei aplacaria a ira de um bárbaro ferreiro que carregava o dom de construir as mais terríveis e mortais armas.

Com o passar dos anos tanto Ísis como Afrodite tiveram que se acostumar às condições de vida que o destino lhes oferecia.

Vulcano (Hefestos) e Mun-Há tinham um irmão.

No caso de Mun-Há era Septh-Há e no de Vulcano era Marte (Ares).

Esses irmãos, enamorados das esposas dos seus irmãos, tramaram contra eles e, como conta a lenda, decapitaram Mun-Há e Vulcano, porém tanto Ísis como Afrodite andaram até os quatro cantos da Terra atrás dos pedaços de seus maridos e os remendaram, reconstruindo o corpo por inteiro.

Foi assim que ambas, com a ajuda do elixir da longa vida, trouxeram seus respectivos maridos de volta à vida, porém eles não eram mais os mesmos Senhores das Trevas com os quais elas haviam se casado.

O renascimento foi uma prova de amor puro e incondicional por parte das esposas, que tudo fizeram para trazê-los de volta à vida.

Para Vénus (Afrodite) nascia Apolo, luminoso como os raios de sol, senhor de todas as artes (da música, etc.), da medicina (curava até a própria peste) e até do oráculo sagrado.

Para Ísis (Urânia) nascia Osíris, o Filho da Luz, luminoso e cheio de sabedoria, exactamente como Apolo.

Até aí as histórias são iguais.

Só não vê quem não quer.

Assim Lucífero nascia mais uma vez na Terra.

Na mitologia grega dizem que Apolo é irmão gémeo de Diana, filho do gigante Latona com Zeus, porém Diana não teve irmão gémeo.

Osíris tinha uma carruagem de fogo, Apolo também.

Ambos eram chamados de Deus da Luz e do Sol, o que faz deles a mesma pessoa, apenas com histórias distorcidas pelo tempo e seus poetas cheios de imaginação.

Porém somente aquele que carrega a Verdade pode afirmá-la e Jesus afirma, pois Ele foi Osíris para os judeus e egípcios e outros povos, mas também foi conhecido como Apolo para os gregos, que chamaram sua terra de Hellas em homenagem ao primeiro e ao segundo Prometeu, os portadores da luz, Prometeu e Apolo.

Elias também foi um profeta portador da luz e, como Enoch, foi levado aos céus em uma carruagem de fogo.

Osíris e Ísis tiveram um filho, Hórus (o olho de Deus, a Verdade), porém isso antes de Osíris ser destroçado por seu irmão.

Hórus foi o primeiro pai das 12 tribos e é o equivalente a Ismael.

Ísis lutou contra seu irmão Sepht-Há, que tinha uma cabeça de serpente.

Seria coincidência Apolo ter lutado contra a serpente Píton?

Diz a lenda que Afrodite teve um filho chamado Eros, o deus do Amor, e um dia ela vedou os seus olhos e lhe disse: “O amor precisa apenas da certeza, da confiança absoluta. Assim tu darás aos seres humanos o mais inexplicável dos sentimentos, que nasce sem ser chamado e ousa ser aquele que jamais será derrotado.”

Para mostrar que tinha aprendido a lição Eros se apaixonou por uma bela mortal, Psiquê (a alma), aquela que provaria dos mistérios das mais profundas paixões até chegar ao verdadeiro amor.

Eros, por sua vez, dava força à sua amada inspirando-a a conhecer as virtudes através dos próprios pecados (erros), porém houve um poeta que, seja por inspiração ou conhecimento, descreveu Eros como sendo filho de Ísis e Osíris, só que mais tarde outro ser decidiu que estes nomes não atenderiam e nem agradariam a política local e mudou o nome de seus pais para Íris e Zéfiro.

Não demorou muito e Apúleo trocou mais uma vez os nomes dos pais de Eros para Vénus (Afrodite) e Marte, o deus da Guerra, e assim a mitologia foi perdendo sua originalidade e a pobre Afrodite se tornou uma mulher da vida, que tinha um filho com cada deus.

Dizem até que ela teve um filho com Hermes e a este deram o nome de Hermafrodito, juntando os nomes dos pais, porém a verdade é que Afrodite perguntava a Hermes se o amor tinha um sexo único e qual seria esse sexo.

Hermes, deus da Sabedoria e mensageiro de Deus, disse a ela: “O amor não tem sexo, cor, raça, credo. Ele é um ser feminino e masculino completo em um só corpo. Teu filho Eros é a força dos bravos homens, das delicadas donzelas, é um grande oceano cheio de vida e paz, mas também um vulcão revolto em erupção. Em suma, ele é como tu e eu, seres opostos em aparência e até comportamento, porém iguais diante do Deus único.

Agradecida a Hermes pela explicação Afrodite baptizou a virtude de seu filho de hermafrodita.

Osíris, depois de ter ressuscitado, não podia ser visto pelas pessoas comuns, diz a história, pelo facto de brilhar como o Sol.

Então Ísis instruiu Hórus até ele ter idade para lutar contra Septh-Há, mas Osíris permanecia o tempo todo a seu lado.

Na época em que se deu o combate Septh-Há arrancou um olho de Hórus e Osíris então tomou para si o outro olho do filho, evitando assim que este caísse nas mãos de Septh-Há.

Os olhos de Hórus podiam ver o futuro e todas as coisas misteriosas e escondidas.

Osíris adentrou o corpo de seu filho Hórus e deu a ele um poder gigantesco.

Iluminado pelo Sol Septh-Há ficou cego e saiu rastejando, como serpente que era, e foi viver nas trevas, pois não suportava a luz.

Entretanto em seu poder ainda tinha o olho de Hórus, que se transformou em um olho de cristal, restituído mais tarde por Ísis, que o transformou em um talismã.

Assim Hórus se tornou cego como Eros, porém esses dois cegos podiam ver além da matéria.

Podiam ler as mentes humanas e invadir as almas, descobrindo o mais profundo mistério que habita o ser humano.

O filho que o Messias deixou na Terra era simplesmente Amor, o ser mais temido, deus respeitado pelo bem e pelo mal, pois se tornara o senhor da criação, pois para tudo dava um sentido, uma razão, um porquê, o senhor que tudo revelava, porém, seus mistérios eram insondáveis.

Essas são as lendas criadas, com um fundo de verdade, sobre Ísis, Osíris e Hórus, Apolo, Vénus e Eros, mas a essas histórias devemos acrescentar que os opostos Septh-Há e Píton eram o equilíbrio da balança, pois enquanto Jesus fazia o papel de Osíris, o Sol (justiça de Deus), Septh-Há era a luz que trazia à humanidade o espelho da verdade onde reflectia as vaidades, as luxúrias, as cobiças, a avareza, o rancor, o medo, a covardia, enfim tudo que o corpo deveria superar para chegar à Verdade divina, porém a humanidade, ao ver a imagem de seus defeitos expostos em seus espelhos, se aterrorizava e além de condenar aquela visão jamais tentou compreender o que ela realmente representava.

Todos descrevem a lenda de Vénus com Helena de Tróia, como se Vénus fosse uma deusa cheia de cólera e ciúmes (como Juno, a grande mãe de tudo, ou a Eva), porém na época daquele concurso Vénus prometeu dar a Páris a mais bela mortal (Helena de Tróia) se ele votasse nela.

Isso significa que Vénus jamais competiu com Helena naquele concurso, que tinha carácter político.

Se essas histórias estão escritas em alguns livros na Terra?

Sim, porém, esses livros parecem não chamar muita atenção e se tornam a cada dia mais raros.

Sendo assim poucos são os que sabem dessas histórias e menos ainda os que se interessam em divulgá-las.

Mas a história de Vénus, a Afrodite, na Terra lhe é muito injusta, pois ela somente persuadiu o mortal Páris a votar nela para manter os seres elementais vivos tal qual fez Ísis!?!

É verdade.

Naquela época não eram apenas os elementais que Vénus ou Ísis protegiam.

Havia também seres de formas estranhas e horripilantes aos olhos dos humanos do novo tempo.

Haviam restado alguns seres que pareciam quimeras e na verdade não eram monstros assustadores.

Os dragões eram grandes mestres, que guardavam o conhecimento e o passavam somente aos escolhidos.

Os seres normais temiam uma nova destruição da Terra se as quimeras continuassem a se multiplicar e se tivessem filhos com as mulheres normais.

Além disso desejavam possuir os poderes daqueles seres.

Tentaram descobrir seus segredos ou fórmulas de magia, etc.

Não conseguindo resolveram matá-los, extinguindo-os da face da Terra.

Para continuar guardando esses seres Ísis ou Vénus entrou em guerra com vários reinos que queriam destruir a raça “imperfeita” da Terra.

Por isso Vénus entrou em um acordo com Páris, dando-lhe o que ele desejasse.

Ele era apaixonado por Helena e a julgava a mais bela mortal.

Vénus, para continuar a proteger seus amigos, disse a Páris que ele teria a mais bela mortal se votasse nela no concurso que elegeria dentre 3 deusas aquela que iria a Tróia para destruí-la.

Ela sabia que se fosse Diana ela não pouparia ninguém e Minerva facilmente aceitaria a vontade dos outros deuses, apesar de ser justa.

Páris então fez apenas o combinado e terminou se saindo bem, porém Vénus, apesar de ter ganho o concurso e ter a ajuda de Apolo e Marte, não teve muito êxito em seu plano.

Tróia foi invadida por um plano sórdido de Minerva e Diana, que mataram primeiro alguns mortais para servir de aviso a Vénus e seus aliados.

Muitas das criaturas (quimeras) que haviam sobrado de Atlântida, Lemúria e Shangrillá agora estavam mortas pelo preconceito e a ignorância absoluta, mas alguns foram preservados em esconderijos subterrâneos.

Sobreviveram e se multiplicaram, mas com o passar dos anos foram desaparecendo da face da Terra.

Essa foi a batalha de Tróia que os poetas não sonharam escrever, porém muitos sabiam dela.

Enfim, os seres chamados de deuses tentavam destruir a si mesmos para ter mais poder sobre um povo sem rumo, mas até mesmo os deuses têm um fim.

Assim como Osíris morreu e foi ressuscitado por Ísis outros também morreram.

Explicando melhor, a ressurreição de Osíris não se deu num corpo carnal.

O que Ísis trouxe de volta foi apenas o espírito reluzente e limpo de seu amado que, atendendo ao suplício do verdadeiro e puro amor, voltou para ao lado de sua amada viver por mais algum tempo e, tão logo cumpriu sua missão, partiu da Terra.

Septh-Há tinha o dom de transformar as pessoas em pedra e um dia, na tentativa de possuir Ísis, ameaçou-a com seus poderes caso ela não se entregasse aos seus desejos.

Ísis negou-se a prestar-se a tal sacrilégio.

Septh-Há tocou-lhe um braço e ela, percebendo que logo estaria petrificada, apressou-se em arrancar o braço petrificado e se distanciou de Septh-Há que, desesperado, a seguia segurando o braço petrificado dela nas mãos.

Septh-Há amava Ísis e sabia que ela sempre seria fiel a Osíris, mas seu dever de génio contrário era tentá-la até o limite, porém foi ele que terminou sendo pego na teia do destino.

Como ele era o génio oposto de Jesus, tinha o amor que Jesus tinha por Ísis, mas o amor de Jesus estava além da alma, além do ser e do universo.

Seu amor era simplesmente fagulha do “Infinito É” e o amor de Septh-Há era o amor das malícias, das luxúrias, das paixões ardentes, devastadoras e caóticas.

Enquanto Ísis corria de Septh-Há seu sangue se esvaía como sua vida.

Assim o génio de Jesus viu seu amor partir pelas suas mãos frias.

Quando ele tocou o sangue de Ísis foi invadido por todos os sentimentos que Ísis sentia por Jesus e percebeu que Ele e ela eram um só ser e que ele era parte desse corpo divino e assim Ísis, Osíris, Hórus e Septh-Há transformaram-se no primeiro ser divino, as quatro letras sagradas do nome de Deus: IHVH, Hórus, a sabedoria divina, a águia; Ísis, o amor da alma que vence a carne, a água; Osíris, o Sol, a luz que dá vida às trevas da ignorância e Septh-Há, a serpente que rasteja pela terra, a natureza que tudo dá e tudo tira conforme a evolução de quem a compreende.

Formaram as quatro letras, os quatro cantos da Terra, o destino escrito como ROTA.

São o corpo, a alma, o espírito e a evolução deles.

Na verdade, são muitas as explicações para essas quatro letras que o povo judeu tão bem conhece e mantém em segredo seu significado.

Durante muitos anos vários faraós egípcios mantiveram essa dualidade equilibrada entre Septh-Há e Osíris para que o equilíbrio da balança universal estivesse sempre perfeito.

A maçonaria e os templários ainda mantêm o segredo do 33º rito, que significa Sol em miniatura.

Para os bons entendedores da palavra isto fica bastante claro, o pequeno Sol que desceu à Terra.

Deus Pai é olhado e comparado com o Sol de incalculável calor e infinita luz.

Assim Jesus foi considerado o Sol pequeno.

Os alquimistas criaram uma simbologia para explicar alguns factos da sua história.

Os doze apóstolos representam os doze meses do ano.

Dividindo-se em quatro teremos as estações do ano: Verão (nascimento), Outono (crescimento), Inverno (morte) e Primavera (plantio para ressurreição).

Nos deparamos aí com as quatro letras sagradas ou quatro palavras sagradas que compõe o Tetragrammaton, um sol quatro vezes maior.

Foi este o nome que lhe deram.

Assim também pintaram os artistas as imagens que tentam retractar a sua pessoa (Jesus).

Sempre colocaram um sol dourado ao redor da sua cabeça para que as pessoas pudessem identificar o Filho do Pai ou o Ungido ou o Escolhido.

Seu nome em hebraico é IHSHVH (pronuncia-se Jehêshua).

Retiraram duas letras para que o nome do Deus deles não fosse revelado no seu (Jesus) e ficou assim: IHVH.

Assim o nome de Deus e o seu (Jesus) são a mesma coisa, quatro forças elementais criadoras de tudo.

O fogo (o leão) representa o espírito, o ar (a águia) representa a consciência e a sabedoria, a água (o homem) representa o sangue e a vida, a terra (o touro) representa o corpo físico e a força, o simbolismo dos quatro evangelistas.

Com amor e profunda gratidão,

Luís Barros