- Vou chamar para contar essa história comigo alguém que, como eu, estava lá no início de tudo, onde tudo começou.
Seu nome é Ayrimael, um dos seres que escreveram nas linhas da memória do destino a verdadeira origem desse planeta chamado Terra.
Minha querida Ayrimael, quero que me conte como foi sua trajectória desde anjo, “ser celestial” a um Samiazy, um renunciado da divindade e do amor, quais foram as suas dores, seus conflitos, o que realmente aconteceu contigo e a teus outros dois irmãos, que também renunciaram às condições divinas em prol da humanidade.
- Oh, meu contador de histórias divino, minha existência é mito e em todas as lendas já escritas a meu respeito jamais houve uma que me revelou.
A Terra nunca soube quem sou e creia, não darão crédito ao que vou-te contar.
Hoje estou de partida da Terra.
Devo-me retirar, enfim cumpri meu destino de “ser que renuncia”.
Agora posso voltar para os braços do universo, repousar no berço da semente sagrada que me criou.
Na íntegra isso significa que Deus, o Grande Pai, renovaria seu eterno pacto de dar a sabedoria a todos os seus filhos.
Foi essa decisão que infelizmente desagradou aos pseudo-escolhidos para liderar, afinal eles haviam sofrido a transformação e se lembravam de tudo que a sabedoria sem consciência havia causado à humanidade.
Foi a partir de então que eles passaram a criar regras para se obter o conhecimento.
Essas regras eram baseadas no conceito de sabedoria que cada um desses seres possuía e assim criou-se divergências entre os sábios.
Uns se consideravam melhores que outros e em meio a essa divergência regras se tornaram leis inquebrantáveis, ditas como instituídas por Deus.
Um caos de leis e absurdos se fez novamente na Terra e esse caos separou povos, transformou seres livres em escravos de suas próprias leis, fundaram-se religiões baseadas no conhecimento, mas sem conhecimento algum e a Terra passou a ter fronteiras e tribos.
Um dia irmãs se tornaram inimigas.
O Livro de Haziel estava adormecido, velado, guardado, escondido no cinturão do gigantesco sentinela e junto dele estavam as três pérolas, esferas do conhecimento universal, assim como também os três anéis do mistério vital.
O Anel do Mistério era como uma aliança que só poderia ser usada por um ser que possuísse a esfera do conhecimento universal.
Sendo mais claro, uma esfera do conhecimento era um Elohim ou um anjo do Senhor, era a consciência de todas as coisas e o anel era que dava vida ou, melhor dizendo, prática a toda essa consciência.
A esfera era um conhecimento infinito, porém ainda não colocado em prática.
Sendo assim era apenas uma teoria e teoria sem prática é sonho não realizado.
Os primeiros seres a usarem esses objectos fomos nós, os renunciados.
Nós já tínhamos a sabedoria necessária para isso.
Precisávamos colocar em prática tudo que havíamos aprendido e esse seria nosso pior desafio, pois sabíamos que a humanidade estava muito distante de compreender todas as informações que daríamos a ela.
Afinal agora éramos todos mortais.
O corpo se tornara passageiro e bastante perecível, cheio de dores e dificuldades, porém agora me vejo em grande conflito.
Não posso falar da vida mortal sem antes esclarecer como realmente cheguei a essa situação.
É preciso deixar tudo muito bem explicado para que não haja confusão ou erro.
Por isso resolvi contar a verdade que tanto foi negada, mas que sempre esteve diante dos olhos de todos, porém por muito poucos foi percebida.
Daqui pra frente vou facilitar as coisas, começando pelos nomes dos anjos que formaram a primeira trindade da Kabalah, Merkabah, Árvore da Vida.
Com certeza esses o mundo conhece: Miguel, Gabriel, Samael, Rafael, Tzadkiel ou Haziel, Hanael e Uriel ou Metatrom.
São esses os anjos caídos, os Samiazis que renunciaram às condições divinas para criar, orientar e trazer amor e auxílio à humanidade.
Porém não basta saber os nomes dos criadores da Terra.
Custa agora a coragem de revelar como foi o início dessa criação.
Na vida, seja ela eterna ou mortal, os filhos terminam sempre por imitar o pai, mesmo que não saibam e foi exactamente isso que aconteceu com os anjos renunciados.
Imitamos o pai também na construção da Ada ou aquela que teve o primeiro nome: Mürions.
Só mais tarde chamou-se Ada ou Arda.
Então vamos agora para a parte arquitectónica desse projecto divino e como tudo foi planeado.
Enquanto éramos apenas Amorazins não tínhamos a consciência daquilo que nos esperava.
Éramos apenas espíritos, sopros, chamas de luz, que cumpriam à risca a Lei do Universo.
É preciso dizer que nessa época nós ignorávamos o facto de sermos pais de alguém ou alguma coisa.
Conhecíamos a história evolutiva do Grande Pai, sabíamos que tudo se originou de suas emoções, como antes fora explicado.
Em um momento sem tempo ou espaço, muito antes da origem da Terra, o Grande Pai chamou muitos de seus primeiros génios, Amorazins, e lhes disse:
- Meus amados, é chegada a hora de vocês observarem com seus próprios olhos o que geraram com suas emoções.
Foi um impacto, surpresa geral.
Alguns de nós se dirigiram ao Pai e perguntaram:
- Pai, mas como geramos algo?
Nós não temos esse dom, pois sabemos que só vós o podeis, e o que geramos se nada vemos?
O pai, em voz bondosa e calma, explicou:
- Filhos, meus queridos filhos, tão sábios e tão ingénuos.
A evolução de todo ser vivo (espírito) é sempre tal qual a minha.
Mesmo que o caminho não venha a ser igual o resultado sempre será o mesmo.
Logo que vocês nasceram eu não tinha intuição o bastante para sabê-lo e educá-los.
Em suma, eu criei vocês das acções e não da ideia ou planeamento.
Vocês foram os primeiros frutos das minhas acções inconscientes.
Aos poucos eu me desenvolvi e com isso descobri que mais desenvolvidas também ficavam as minhas acções e com isso era mais difícil lidar com elas.
Eu ainda não pensava, apenas criava como criança, que faz as coisas sem saber o que está fazendo.
O pensar só veio quando eu os exterminei pela primeira vez.
Me alimentei de tudo aquilo que perturbava minha mente irracional.
Eu os devolvi para dentro de mim e entrei pela primeira vez em contacto com um ser para mim totalmente desconhecido: meu Eu Supremo, algo que falava dentro de mim e me fazia rever tudo que até então eu havia feito, porém eu ainda não sabia porque eu revia aquilo.
Aos poucos fui compreendendo.
A noção das coisas começava a surgir e isso me alegrava, mas a primeira ideia me proibiu de fazer uma acção.
Eu agora queria encontrar um elo entre acção e ideia.
Eu não permitia mais que as minhas ideias se transformassem em acções, pois desejava aperfeiçoá-las dentro de mim para somente depois colocá-las para fora e o resto dessa história vocês já conhecem.
Eu conheci o maior de todos os sentimentos que me habitava e assim gerei minha dualidade e essa evoluiu como eu e voltando para mim geramos unidos um ser perfeito chamado de ‘a alma do universo’, que hoje anima tudo que existe.
Essa parte vocês também já sabem.
A alma se espalhou em infinitos pedaços e cada pedaço é um ser completo.
Esse é o resultado daquilo que agora vejo diante de meus olhos, porém chegou a hora de vocês saberem que, como eu, vocês também têm filhos das acções, não pensadas ou idealizadas, e é vosso dever evoluir esses filhos.
Vão agora para o planeta-berçário e lá darão início à missão de saber aquilo que sou, vão aprender a ser o que sou!
Depois desse diálogo com o Pai nós partimos para cumprir a missão de nos tornarmos conscientes de tudo que havíamos sentido até aquele momento.
Eu nem sabia que o simples facto de cantar no coro dos anjos era uma acção que gerava vida.
Como o Pai, nós fomos evoluindo e nossas acções impensadas também.
Em suma, enlouquecemos como o Pai e, como ele, cometemos acções ainda mais impensadas.
Nós conhecíamos todo o bem e todo o mal do Pai, pois isso estava registado em nós.
Mas agora era hora de viver isso como Ele havia vivido.
Para resumir vou até o ponto onde os filhos de nossas acções evoluíram para um nível de aprendizado.
Explicando melhor, estavam prontos para ir para a escola como as crianças da Terra, que aos 4 ou 5 anos vão para uma escola aprender e ter um convívio com outros seres.
Foi nesse estágio que se fez necessário construir um planeta para servir de escola.
É justamente aí que a Terra entra na história da humanidade.
O Pai convocou os arquitectos dessa nova obra e apenas os orientou, sem influenciar directamente, e deixou que eles construíssem tudo de acordo com as necessidades daqueles que iriam habitar a escola.
Enfim a escola ficou pronta e totalmente adaptada para receber 12 tribos de 12 diferentes planetas, seres que tinham diferentes habitats, aparências, costumes, etc., afinal seus pais, apesar de serem Amorazins, não eram iguais em aparência, mas no nível de evolução sim.
Muitas eras se passaram até que tudo ficasse perfeito e harmonioso.
Foi então, ao transportarmos os nossos filhos para esse novo mundo, que descobrimos o quanto seria difícil educá-los sem haver divergências e opiniões contrárias.
Em nossa ignorância dos factos futuros caímos na tentação de dar sabedoria a 12 seres.
Cada um seria um representante de sua tribo, seu planeta. Esses seres foram encarregados de cuidar da natureza da Terra.
Tinham que controlar as águas, o fogo, os elementos subtis das plantas, da terra, do ar, a Lua, Sol e estrelas.
Esses seres ganharam os nomes dos 12 primeiros titãs.
A partir daí muitas guerras foram travadas na Terra, pois eles nem sempre usavam seus poderes de maneira correcta, o que já era de se esperar, afinal se nós éramos falhos, imaginem eles.
Muitos outros seres foram criados pelos deuses titãs, que se esqueceram do propósito pelo qual estavam na Terra e, enraivecidos uns contra os outros, terminaram por criar uma energia cruel terrivelmente má.
Na verdade, eles estavam aprendendo a conviver com o próprio mal que os habitava e assim a Terra ainda não servia para ser a escola das crianças dos Amorazins ou “Eloins”, nome pelo qual seríamos chamados pelos humanos da Terra, pois significa “construtores de Deus”.
Nossas crianças desceram para a Terra, mas não podiam ser despertados, pois o habitat havia se tornado inconstante e perigoso.
Os 12 dirigentes não entravam em um acordo e, para complicar as coisas, suas acções criavam vida muito rápido devido ao poder que havíamos concedido a eles.
Nossa intenção era fazer com que aqueles seres evoluíssem mais rapidamente para ensinar as crianças que habitariam a Terra.
Nós não podíamos deixar que eles nos vissem, pois em nossa evolução também não víamos nosso pai.
Só alcançamos esse privilégio quando todas as eras de evolução do ser se completaram.
Até então éramos como cegos que nada viam e nada conheciam.
Ele podia nos ver e fazer o que desejasse connosco, mas nós de nada tínhamos consciência.
O mesmo procedimento que tivemos com nossos filhos Ele teve connosco e agora estávamos presenciando o quanto havia sido terrível para o Pai ter que nos educar sem impor sua presença.
Os 12 professores titãs não perceberam, mas com a discórdia que havia criado estavam também dando vida a um novo ser: o Senhor das Trevas, a escuridão, o vazio que tudo consome.
Eles não sabiam que esse novo ser era fruto do mal que os habitava e passaram a negá-lo logo que o conheceram, aumentando assim o poder que ele já possuía.
Não demorou muito para esse ser mostrar o quanto era mais forte que os deuses titãs e tudo que os titãs construíam ele destruía.
E assim muitas eras de trevas, luz, destruição e reconstrução se passaram até que, sem interferência dos deuses ou do Senhor das Trevas, nasceu um outro ser, que se chamou de Animus.
Esse ser era o espírito da Terra que, cansado de sofrer nas mãos dos deuses e do seu opositor, surgira como força máxima e a todos causou espanto, pois nada fugia a seus olhos, que tudo viam e observavam, nem a seu coração, que tudo sentia e compreendia.
Animus não era um ser gerado ou nascido, não tinha idade, pai ou mãe.
A nada se prendia, porém em tudo habitava.
Ele se aproximou do Senhor das Trevas e o observou ternamente.
Então disse:
- Tu és o vazio e o vazio precisa apenas ser preenchido, mas não sou eu que vou te preencher, pois isso tu mesmo farás.
A ti dou apenas o primeiro passo.
Dar-te-ei um coração e o resto se fará por si só.
Assim que recebeu o coração a vida habitou o Senhor das Trevas, que jamais pensou ou sentiu a luz.
Um misto de bem e mal o desequilibrou e ele fugiu para lugares longínquos da Terra para tentar se compreender dentro da insanidade e loucura que o consumia.
Aos deuses titãs Animus levou a consciência, mostrando a eles tudo que até então haviam feito de perverso.
Deu a eles a dor do arrependimento, mas mostrou também a misericórdia e o perdão.
A partir dessa mudança causada por Animus as crianças deram os primeiros passos na escola.
Acordaram de um sono de muitas eras como se fossem apenas alguns segundos, mas agora eles não estavam sozinhos na Terra.
Havia também os seres criados pelos deuses titãs e começou então a convivência entre seres Evins, filhos dos Amorazins/Eloins e os filhos dos deuses titãs, que não devemos esquecer que também eram filhos dos Amorazins, porém em estágios diferentes.
Aos filhos desses deu-se o nome de Ofenins, pois eram filhos da ignorância e da falta de sabedoria.
Traduzindo correctamente eram “filhos do sono”, pois a sabedoria é aquilo que desperta o homem e a ausência da mesma é o que a faz dormir para a verdade.
A Terra agora estava em festa, pois como escola agora estava completa e, como toda escola, tinha diferentes classes e estágios.
Seus alunos agora começariam a aprender e, como sempre, havia os rebeldes, os mansos, os desligados, os medrosos, os traiçoeiros, etc.
Os deuses sentiam na sua própria pele como era difícil controlar seres ainda tão inconscientes.
Diante de tanta inconsciência muitos conflitos eram gerados e alguns alunos terminavam por destruir uns aos outros e observando isso Animus chamou os deuses titãs e lhes comunicou que não permitiria mais que o vazio voltasse a ter tanto poder como antes.
Sua existência no momento era fundamental para o equilíbrio das leis naturais e não para causar devastação.
Animus então repartiu um deus titã ao meio, separando-o em dois, masculino e feminino e disse ao feminino:
- A ti dou as “emoções” da água e a leveza do vento, mas deves lembrar-te sempre que tens também a cólera das tempestades, dos furacões e somente com o tempo deverás aprender a conviver contigo mesmo.
Dirigindo-se ao masculino disse:
- A ti dou a “razão”, a firmeza da terra e a coragem do fogo, mas deves te lembrar sempre que o fogo devasta, destrói a terra, estremece e engole até sua mais bela criação e, para te ajudar, terá também o tempo que tudo te ensinará.
Assim Animus deu essa dádiva aos demais deuses e todos os seres vivos, para que se sentissem atraídos uns pelos outros e logo se multiplicassem.
Tendo filhos eles aprenderiam a amar e a ter responsabilidade pelas vidas que geravam.
Os seres agora haviam abandonado a imagem de assexuados ou hermafroditas e se transformado em dualidade, algo para eles muito estranho.
A princípio eles passaram a negar suas partes e passaram a se envolver com partes que não eram suas.
Foi então que as ditas ‘almas gémeas’ deram o primeiro passo para a separação onde o reencontro levaria muitas e muitas eras.
Misturam-se as almas e assim criam-se os primeiros carmas.
A continuação dessa história vocês já conhecem, pois já expliquei lá no começo, quando afirmo que as 12 raças planetárias que aqui se encontram eram formadas pelas 3 raças novas e especiais.
Essas três raças são os shangrillês, atlantes e lemurianos, também conhecidos como elfos, povo médio e povo vermelho.
Além desses também havia o povo gigante, os filhos dos titãs.
Os elfos eram conhecidos como o povo dourado.
Eles desenvolveram habilidades para lidar com metais e tinham um alto nível de conhecimento das ervas.
Tinham também o dom da profecia e da cura, mas nem todo elfo era de pele clara.
Havia elfos mistos, mas eram todos de muita beleza.
O povo médio era conhecido como os moriás ou anões, o que é um grande erro, pois naquela era um anão tinha 2 metros de altura.
Eram pessoas alegres, tinham grande força física e eram excelentes construtores, mas não gostavam muito de se misturar.
O povo vermelho, também conhecido como ruivos ou povo escarlate, era um povo altamente desconfiado.
Óptimos ferreiros, se divertiam entre si, mas raramente sorriam pros outros.
Os gigantes viviam entre todos os povos da maneira que eram aceitos ou tolerados.
As intrigas, brigas e guerras jamais acabaram, mas agora o Senhor das Trevas trazia o equilíbrio.
Ele agora representava a espada de Deus, que terminava por equilibrar os dois nas guerras.
Tirava com uma mão e dava com a outra.
Existiram sete eras antes da última era, a do Sol: a era de Marte, Mercúrio, Júpiter, Vénus, e Saturno e a era unificada, onde o governo era de todos.
Essa era foi uma tentativa de evitar a era do Sol, que ia destronar os deuses titãs.
Sol e Lua sempre reinaram juntos como chamas gémeas e só agora é que de facto nossa história começa.
Após tantas eras de confrontos, destruição e pouca evolução a Terra havia entrado num caos total.
O equilíbrio havia se desfeito.
Ninguém mais se entendia.
Veio então uma primeira destruição, parcial, da Terra.
A visão de Ezequiel agora se cumpria como uma profecia de muitas eras.
O homem de ouro (Sol), prata (Lua), bronze (Marte), cobre (Vénus), ferro (Júpiter) e barro (Saturno) havia desmoronado por terra.
Agora enfim passara a vigorar uma nova era, a do Sol, da Lua e de Mercúrio e agora todos os povos unificaram-se em apenas três raças: atlantes, lemurianos e shangrillês e os semi-deuses.
A sequência daqui pra frente vocês já conhecem.
Vem a história dos sentinelas, os seres celestiais que se infiltraram na Terra para ajudar na evolução daqueles que sobraram.
Esses seres, como já foi relatado, revelaram segredos aos seres que aqui viviam, segredos da origem universal e outros.
Se envolveram com esses seres relacionando-se com eles, tendo filhos e, por fim, mesmo sem desejarem, trouxeram a destruição definitiva das eras dos deuses.
Mais uma vez a Terra passaria por grandes mudanças e dessa vez seu eixo foi alterado profundamente.
Agora sei que posso voltar à nossa queda, ou melhor, à nossa renúncia, como antes estava explicando.
Na primeira etapa da nossa missão como renunciados ou anjos caídos nós ainda tínhamos consciência, como antes já havia explicado.
Viemos para a Terra encarnados com vários privilégios, mas tínhamos que nos manter discretos para não chamar a atenção dos sobreviventes da transformação.
Havia ainda na Terra seres com muito poder, que lutavam para obter o ceptro de rei e Senhor da Terra.
A Terra jamais viveu sem conflitos e no meio de tantas guerras nós tínhamos que encarnar de maneira sútil, pois a Terra não deveria saber da nossa existência entre os mortais para não atrapalhar a evolução deles.
Após a destruição dos imperadores das sombras e da Era das Águas resolvemos dar início a uma linhagem de seres que aprenderiam para mais tarde ensinar, afinal nossa maior preocupação eram nossas próximas encarnações como mortais.
Nessa primeira parte nós podíamos ser mortais, mas ainda tínhamos a consciência, pois tudo havia sido permitido pelo Pai, porém nas próximas vezes não podíamos ter certeza do que aconteceria e para que todos possam compreender tudo isso sem enlouquecer vou contar-lhes as encarnações mais importantes em ordem cronológica e por época.
Com amor e profunda gratidão,
Luís Barros