UM MANUAL PARA A ASCENSÃO
SEGUNDA
PARTE
CAPÍTULO
VIII
RESSONÂNCIA
II
VIII.1 – O
ALINHAMENTO COM O ESPÍRITO
A primeira
pergunta seria: Por que ainda não estamos em contacto pleno com o ESPÍRITO, se
essa é a nossa natureza?
Há aqui uma
questão pela qual nos devemos sentir responsáveis, embora não culpados: no
instante em que nascemos e entramos dentro desta realidade, fizemos, enquanto
ESPÍRITO, uma das coisas mais difíceis e dolorosas que há no Universo: encarnar
no Planeta Terra!
Em nenhuma
parte de nenhum outro planeta são tão densos os véus entre o plano físico e os
planos superiores.
Ao entrarmos
no nosso corpo, sabemos que teríamos de respeitar as regras que nós mesmo
ajudamos a fixar para a espécie e que estabeleceríamos um ponto focal que
excluiria todo o conhecimento acerca de quem somos.
É muito
possível que tenhamos pensado: «Isso não é problema; logo me lembrarei; aliás,
será apenas por umas poucas décadas!»
E, assim,
deslizamos para dentro do corpo, comprimimos-mos através de um túnel diminuto
e, ao chegarmos a um mundo brilhante e frio, puseram-nos de pernas para o ar e
deram-nos umas palmadas para começarmos a respirar
Aí, foi aí,
então, que desceram os véus que nos levam a esquecer que somos ESPÍRITO e, a partir
daí, temos passado o tempo todo tratando de nos recordarmos quem somos!
O primeiro
passo para aceder a esta recordação consiste em aceitarmos a responsabilidade
por termos decidido esquecermo-nos.
Tentemos
trabalhar com a seguinte linha de pensamento:
Eu
sou ESPÍRITO.
Ao
encarnar neste corpo,
voluntariamente
e com toda a minha intenção,
tratei de esquecer isso para proporcionar a
mim mesmo a oportunidade de voltar a descobrir essa verdade.
Eu
sou o ESPÍRITO a brincar à cabra-cega comigo mesmo.
Concordei
que a brincadeira se acabaria quando recuperasse esse conhecimento.
Como
isso está feito, dou o jogo por findo.
Encarnei
sob estas regras para que pudesse desfrutar ao descobrir a minha verdadeira
natureza.
Eu
sou ESPÍRITO.
Com isto
teremos reclamado a nossa maestria!
Em vez de
seremos José da Silva, filho, cônjuge, pai, trabalhador, etc., seremos o
ESPÍRITO a realizar a função de José da Silva, qualquer que ela seja.
E a
verdadeira função de José da Silva rapidamente se tornará óbvia.
Reconhecei-mos
que estamos aqui porque, enquanto ESPÍRITO, desejamos estar aqui.
Todos nós,
conjuntamente, tínhamos ideias muito precisas acerca do que desejávamos
alcançar.
Chegou o
momento de rever se estamos a trabalhar nesse sentido; chegou o momento de nos
sintonizarmos com o nosso eu-espírito e de nos alinharmos com ele.
Há tantas
formas de incorporar o ESPÍRITO quantos os corpos que nele se pretendem
incorporar.
Embora cada
uma dessas formas seja única, há algumas normas genéricas a todas elas.
Lembramo-nos,
porém, de que no acto de incorporarmos o ESPÍRITO não nos sentiremos como se
estivéssemos «no meio de fogos de artifício»; realmente, nunca chegamos a
«desincorporarmo-nos» … por muito solitário que nos tenhamos chegado a
sentir!
Nesses
momentos, apenas nos esquecemos para onde devíamos olhar.
Estamos
agradecidos a Merlin pela seguinte forma de:
COMO
INCORPORAR O ESPÍRITO
Unificai-mos
os chakras através do chakra do coração e pedimos ao nível apropriado do
ESPÍRITO que se integre nos nossos campos.
Visualizai-mos
um cristal rosado no chakra do coração, resplandecendo intensamente.
Vemo-lo a
crescer até se tornar um pouco mais alto do que o nosso corpo.
Parece ser
como uma luz rosada; aproximamos-mos e tocamo-lo; apercebemo-nos que podemos
atravessá-lo facilmente.
Entramos e
olhamos em volta; alguém nos espera para nos dar as boas-vindas.
Trata-se de
uma imagem projectada pelo nosso eu-espírito.
Provavelmente
sentiremos ondas de amor, compaixão e carinho.
Daqui em
diante fazemos como quisermos: «bronzeámo-nos» nesta luminosidade, façais-mos
perguntas, peçamos conselhos ou, simplesmente, dedicamo-nos a cultivar esta
amizade.
Peçamos que
esta energia permaneça connosco, no nosso chakra do coração; peçamos que nos
guie em todos os nossos afazeres.
Peçamos que,
enquanto ESPÍRITO, nos integremos com o nosso próprio campo unificado
«terreno», para que ele se possa manter alinhado e incorporar cada vez mais
energia de frequências mais elevadas.
Finalmente,
quando nos sentirmos repletos, permitamos que essa imagem se desvaneça, e retornai-mos
à nossa consciência do momento.
Terminai-mos
afirmando:
«Sou um ESPÍRITO; sou um mestre em tudo o que faço.»
Repetimos
este encontro sempre que nos apeteça; sentimo-nos livres para marcarmos e
comparecermos a estas reuniões connosco mesmo quando sentirmos vontade.
Para algumas
pessoas o seu «lugar de encontro» favorito é a projecção mental de um sítio que
visitaram e recordam especialmente; outras, constroem um lugar interior,
imaginado.
Algo
imaginado, porém, não é menos real do que um lugar físico ou uma coisa; a única
diferença é que esse «lugar de encontro» privado não faz parte da realidade do
consenso.
Ora! Mas,
afinal, desde quando é que nos deixamos constranger pela realidade do consenso?
Decidimos,
simplesmente, que, ao chegarmos ao «lugar de encontro», o nosso eu-espírito
estará ali para receber o nosso eu-ego.
Talvez nos
encontremos com uma das imagens preferidas do nosso eu-ego: uma bela mulher, um
homem sábio e compassivo... seja como for, não nos atemorizemos com o que
aparecer.
Por exemplo,
nós transportamos connosco a energia dos aspectos arquetípicos de Jack, O
Estripador; trata-se de aspectos das funções do nosso eu-espírito que nos podem
fornecer mensagens muitos importantes.
Assim,
mantemos na nossa mente o seguinte: qualquer pessoa ou coisa com que nos
encontremos, é, apenas, uma parte de nós mesmo; damos-lhe as boas-vindas assim
como a oportunidade de se integrar com o nosso eu-ego, esse «outro aparente»,
até que ambos não se distingam.
Podemos usar
uma técnica mais específica.
Proveniente,
também, de Ariel, consiste em seguir o ESPÍRITO e obter revelações acerca dos
problemas quotidianos, ainda por resolver, que fazem parte da nossa vida no
plano físico.
Esta técnica
assenta em que o nosso corpo mental tende a viver no futuro, o emocional no
passado e o físico no presente.
Por exemplo,
imaginemos que colocamos a nós mesmos as seguintes questões:
- Como me
sinto quanto a aceitar a proposta de emprego xxx?
- O que
resultaria se me casasse com T...?
TÉCNICA DE
SEGUIR O ESPÍRITO
Começamos
por unificar os chakras e convidamos o ESPÍRITO a irradiar, desde o chakra do
coração, para os chakras unificados.
Agora
imaginemos que estamos no vestíbulo com várias portas.
Uma delas
tem um letreiro com a pergunta em questão.
Determinemos
que, atrás dessa porta, nós estamos a viver a dita situação, plena e realmente.
Na realidade
atrás daquela porta, nós já aceitamos o trabalho xxx ou já nos casamos com T...
de tal forma que não podemos retroceder.
A coisa está
a acontecer e é completamente real!
Agora,
abrimos a porta.
Então… como nos sentimos?
O que se
passa com os nossos corpos?
Estamos
descansados, serenos e felizes por termos tomado a decisão correcta?
Ou
sentimos-mos tensos, ansiosos e desgostados por termos cometido o erro
habitual?
O que se
passou foi que a energia subtil do eu-espírito se integrou nos campos
energéticos de maior densidade e, através da ressonância com o eu-ego, tomou
essas decisões e trabalhou a energia para nos «fornecer» esse resultado
específico.
É por isso
que o nosso corpo reage dessa maneira.
Agora,
voltemos para o vestíbulo onde estávamos no início e reparemos numa outra porta
cujo letreiro diz: «Sugestão do ESPÍRITO».
Quando nos
aproximamos desta porta, que pode estar a brilhar e a lançar chispas, sentimos
que, atrás dela, existe uma boa energia.
Então,
talvez nos apeteça abri-la e entrar.
Se a questão
era encontrar uma parceria, poderemos conhecê-la; talvez seja alguém que já
conhecemos ou alguém estranho; se a questão era encontrar um trabalho ou uma
casa, talvez nos vejamos desempenhando a função que nos corresponde, no
momento, ou a morar onde nos convém, nesta fase da vida.
É claro que
podemos ficar surpreendidos com o que vemos, mas esperamos uns minutos para que
essa informação «assente» dentro de nós
Então?...
Como é que o
nosso corpo se sente agora, nestas novas condições?
Lembramo-nos
de que a nossa personalidade continuará a poder escolher; isso faz parte do
«acordo».
Porém,
enquanto ESPÍRITO, a nossa esperança é conseguir uma integração plena e total
entre todas as partes envolvidas na decisão.
Todavia,
isso deve ser acordado bilateralmente (entre o eu-espírito e o eu-ego) por
forma a não parecer que uma parte usurpou o poder da outra.
Como é que
nos sentimos, agora que estamos na Via Rápida para a ascensão?
Gostaríamos
de explorar outras alternativas distintas das do ESPÍRITO?
VIII.2 – O
TEMPO SIMULTÂNEO
A técnica
seguinte servirá para mostrar como se sente, desde o ponto de vista do
ESPÍRITO, a estrutura do tempo.
No que se
segue, optamos pela palavra AGORA em maiúsculas, para enfatizar que se trata do
AGORA em que existe o «Eu» que está a ler este texto, em contraposição a todos
os pontos do agora que, normalmente, não estão ao alcance dos eu-ego... embora
estejam ao alcance do ESPÍRITO!
É neste
ponto-AGORA que nos encontramos, e nisso radica o poder de podermos lidar com
todos os planos.
O
ponto-agora que nos precedeu pertence ao passado, já desapareceu e nós não
podemos voltar para trás para mudar seja o que for; por outro lado, o
ponto-agora seguinte ainda não ocorreu, pertence ao futuro, pelo que o nosso
eu-ego ainda está incapacitado de actuar sobre ele.
Imaginemos o
tempo como uma estreita ponte sobre um abismo: imenso espaço livre de ambos os
lados, concentrando-se tudo num estreito ponto, o AGORA.
A nossa
consciência é a ponte entre o passado e o futuro, e tudo deve passar por este estreito
ponto chamado agora.
O futuro
flui através do AGORA para se transformar em passado, E à medida que passa, nós
podemos mudá-lo, redefini-lo, ampliá-lo.… ou negar-lhe a passagem, como convém
fazer com a nossa história pessoal.
O PONTO DO
AGORA
Imaginemos
uma situação que desejamos mudar: nós estamos no meio da ponte e vemos que ela
se aproxima.
Atentemos
bem na forma como essa situação nos pede licença para passar para o outro lado,
através do nosso «presente».
Agora,
determinamos firmemente que, para passar, ela terá de mudar.
Então,
reformulamos a situação, quer seja uma pessoa, uma conversa, um acontecimento,
etc.; depois, podemos deixá-la passar.
Através
deste procedimento, na verdade, nós estamos a alterar a energia da situação
no ponto-AGORA.
Esta técnica
altera, de facto, a configuração da realidade… e converte-nos num arquitecto
da realidade!
O ESPÍRITO
opera ao longo de toda a linha do tempo, em cada momento do AGORA; o tempo não
é mais do que outra dimensão; e nós podemos movimentarmo-nos nele com a mesma
facilidade com que nos deslocamos no espaço.
Da mesma
forma que o espaço específico que ocupamos actua como um ponto focal, também o
ponto-AGORA, no qual o nosso eu-ego existe, actua como um ponto focal do
eu-espírito.
Este
ponto-AGORA é o ponto de encontro do eu-ego com o eu-espírito.
É o ponto de
unidade no qual podemos exercer, plenamente, o nosso poder pessoal.
É
completamente fútil que nos limitemos a desejar que algo se torne realidade no
futuro.
Ao ter este
desejo, o nosso eu-ego pretende saltar sobre a linha do tempo..., mas falta-lhe
o poder de actuar sobre o futuro.
Isto é
parecido a querermos levantar um peso do chão quando estamos desequilibrados,
sem um ponto de apoio: a queda é garantida.
Assim sendo,
como podemos influenciar o ponto-agora que ainda está no futuro, a partir
deste ponto-AGORA?
A resposta
é: através dos nossos campos!
Se
unificarmos os nossos chakras tal como os três campos de energia mais densa, e
convidarmos o ESPÍRITO para o interior desse campo unificado, poderemos chegar
a esse ponto-agora que ainda está no futuro.
Isto é
possível porque, como afirmamos, o ESPÍRITO está em todos os pontos da «linha
do tempo».
Imaginemos,
por exemplo, que amanhã temos uma entrevista para um novo emprego, no qual
estamos imensamente interessados.
Então,
começamos por unificar os chakras; depois, convidamos o ESPÍRITO para que,
desde o chakra do coração, irradie para dentro do nosso Chakra Unificado.
Em seguida,
imaginemos uma sala com uma porta, por detrás da qual já conseguimos o emprego.
Entramos, e
asseguramo-nos que nos sentimos realmente bem em relação ao emprego,
certificamo-nos de que todos os aspectos estão alinhados com o ESPÍRITO.
Este
alinhamento é importante porque, se nós e o nosso novo chefe não estabelecemos
um acordo espírito/espírito para trabalharmos juntos… a entrevista de amanhã
não passará de um bom exercício para treinarmos a forma como lidamos com
entrevistas! Todavia, se tivermos conseguido esse acordo espírito/espírito… vamos ter que nos esforçar muito para não conseguir o emprego!
Não nos
servirá de nada fazer um esboço antecipado de como pretendemos que a entrevista
venha a decorrer amanhã, porque essa «visualização» encerrar-nos-á num padrão
mental/emocional.
Em vez
disso, mantemo-nos serenos.
Concentramo-nos
nos pontos do AQUI e do AGORA e convertemo-nos num estreito foco de energia
física, emocional, mental e espiritual.
A partir
daqui, já sabemos o que implica este trabalho e o que estamos a fazer: vejamos,
pensemos e sentimo-nos a viver a situação AGORA, não no futuro!
Tornamos a
coisa tão real quanto possível; evocamos, até, o cheiro e o ruído do local de
trabalho para onde iremos; trazemos tudo isso para o ponto-AGORA.
Após uns
quantos minutos, façamos regressar a nossa consciência ao estado de vigília
comum.
O que é que
se passou, afinal?
Bom,
limitamo-nos a criar uma ressonância simultânea entre dois pontos.
Desde o
nosso ponto-AGORA, estabelecemos ligação com a energia de um ponto-agora ainda
no futuro.
Assim,
aumentamos a intensidade dos campos de energia do nosso ponto-AGORA por lhe
teremos adicionado a energia da probabilidade de conseguir o emprego.
Em algum ponto-agora
do futuro, nós e o nosso entrevistador teremos de tomar uma decisão de
compromisso, pois muitas linhas de probabilidade emanam a partir dessa decisão;
ambos seleccionaram a energia associada a uma delas e aplicaram-na no presente.
Várias coisas
derivam disto: por termos envolvido o nosso eu-espírito no exercício, também
envolvemos o eu-espírito do entrevistador, assim como os das pessoas com quem
iremos trabalhar.
As
entrevistas «reais» sempre são precedidas por entrevistas «psíquicas», frequentemente
durante o sonho.
Tendo visto,
antecipadamente, a situação da entrevista, os intervenientes na situação
tornaram-se «jogadores conscientes».
E
acrescentaram as intenções pessoais ao quadro de probabilidades.
Pode
acontecer que nos apercebamos de alguma reacção adversa durante o exercício:
tosse, respiração forçada, tensão muscular.
Isto indica
que precisamos de rever a nossas intenções; alguma coisa na energia desse
ponto-agora futuro não esteve de acordo connosco.
Pode ter
sido a energia de um potencial companheiro de trabalho ou as toxinas do ar do
edifício onde passaremos a trabalhar.
Se tal
acontecer, permanecemos abertos e perguntamos pelo significado desses sintomas.
Digamos que
existem três resultados possíveis da entrevista: 1) conseguimos o emprego de
acordo com as nossas condições; 2) conseguimos o emprego de acordo com as
condições da emprega; 3) não conseguimos o emprego.
Notemos que
este último resultado, apesar de parecer negativo, poderia ser o mais
apropriado para nós.
Imaginemos
que, por exemplo, a nossa alma gémea já está a trabalhar para a empresa com a
qual nos vamos entrevistar a seguir… porque não fomos aceites nesta!
Durante o
exercício, visualizamos estas três linhas divergindo a partir do ponto
«possibilidade de emprego»; se preferirmos, visualizamos três portas marcadas
com as três alternativas.
Em qualquer
dos casos, decidimos que desejamos a opção (linha ou porta) que nos proporcione
mais felicidade.
Pode
acontecer que uma das portas comece a refulgir mais intensamente do que as
outras.
Se isto
acontecer entramos por essa porta e vemos como nos sentimos.
Se nenhuma
porta se destacar, reconsideramos se valerá a pena insistir na tal entrevista,
pois o mais certo é que esse emprego não figure na agenda do ESPÍRITO!
O nosso
eu-ego é tão real em qualquer um dos pontos-agora do futuro, como o é no
ponto-AGORA.
Tudo existe,
em carne e osso, no futuro, só que não é acessível desde o nosso ponto-AGORA
ambicioso.
Portanto,
alteramos esses pontos ambiciosos onde focalizamos a nossa energia no momento;
depois, focalizamo-los no ESPÍRITO; finalmente, olhamos outra vez para aquilo
que desejamos e procuramos nesse ponto-agora do futuro.
Com prática,
seremos capazes de focalizar dois «desejos» distintos no ponto-AGORA,
relacionados com dois pontos-agora do futuro.
Procuramos
estender isto a três e, depois, a quatro pontos focais, e não tardaremos a
sentir a sensação de estarmos espalhados ao longo do tempo, tal como uma fina
camada de azeite se espalha sobre a superfície da água.
Decerto
iremos perceber que a nossa «presença», a nossa «película de azeite» é mais
«grossa» em certos pontos.
Esses pontos
são as nossas outras encarnações.
Enviamos-lhes
amor e carinho… e imaginemos como eles se apercebem da nossa presença.
Neste ponto,
ingressamos no tempo simultâneo, a verdadeira perspectiva do ESPÍRITO.
Podemos
influenciar qualquer acontecimento, «passado» ou «futuro» através da
ressonância: imaginemos que nos encontramos com um «eu mesmo» na Atlântida, o
qual vacila identificar-se entre o ESPÍRITO e o ego.
O simples
contacto dele com o nosso campo unificado, através da ressonância, irá ajudá-lo
a evitar que o «fraccionamento entre a alma e o espírito» ocorra durante o
transcurso dessa vida.
Se esse
«eu-mesmo» fosse um monge, por exemplo, poderia então passar a influenciar
inumeráveis contemporâneos.
Portanto, no
tempo simultâneo, desfazemo-nos das ideias de que o aconteceu, está acontecido
e não pode ser alterado; da mesma forma, o futuro ainda não aconteceu e,
portanto, ainda não pode ser mudado.
Apesar de
não sabermos o que estamos a fazer, podemos mudar seja o que for mediante o
permanecer firmemente ancorado no presente e a utilização da ressonância para
trabalhar em qualquer aspecto do ponto-AGORA.
Os nossos
campos unificados funcionam de uma forma que, conscientemente, desconhecemos.
Resumindo:
existem muitas técnicas para fundir o eu-ego com o ESPÍRITO, as quais podemos
usar para nos alinharmos e confluir.
Brincamos
inventando novas formas e compartilha-as com os demais.
Com
amor e profunda gratidão,
Luís
Barros