12 de maio de 2021

SEBENTA – 63

UM MANUAL PARA A ASCENSÃO

INTRODUÇÃO

O nome Serapis, geralmente, costuma associar-se às antigas Escolas dos Mistérios; a sua energia, porém, é muito mais antiga.

Embora tenha sido venerado neste planeta como o Deus Osíris na Atlântica, como Hermes Trismegisto e como Toth; a sua actividade na Terra é muito mais antiga do que isso.

Uma vez que as actividades das Escolas dos Mistérios, obviamente, não eram reveladas ao público, criaram-se lendas acerca dos ensinamentos e dos ritos de iniciação.

Estes ritos eram deliberadamente restritivos a fim de gerar temor e respeito por parte do público em relação aos iniciados; no entanto, a principal razão para essas restrições tão rigorosas era a de mudar a imagem dos próprios iniciados: eles acreditavam que superando as provas se tornavam possuidores de poderes, habilidades e conhecimentos psíquicos especiais!

Esta crença, claro está, fazia com que a aquisição de tais conhecimentos e habilidades se tornasse muito mais fácil.

Todos podem ascender, mas os iniciados acreditavam que somente eles o podiam fazer.

Isto traz-nos até aqui.

Podemos não nos ver como um iniciado de uma moderna escola de mistérios, mas é isso que somos.

A maior parte das coisas que se ensinava aos iniciados da antiguidade está disponível, hoje em dia, de forma generalizada em livros, incluindo estes textos.

Nós temos ainda outra vantagem sobre os iniciados das antigas escolas dos mistérios: nesse tempo, a ascensão era uma experiência pessoal e individual; hoje em dia, porém, o planeta inteiro está a dirigir-se para uma ascensão planetária.

Para que todos possam fazer as mudanças necessárias num curto lapso de tempo, muitos seres, tal como Seraphis Bay, estão a preparar o caminho para que nos seja possível acompanhar o passo do progresso do planeta.

Portanto, está aqui para nos falar da ascensão, da nossa iminente ascensão, e não de um acontecimento histórico distante.

Estamos a falar de mudanças que já estão a verificar-se e que se prolongarão ao longo dos próximos anos.

Neste espaço vamos analisar a ascensão pessoal e a planetária, de que forma isso nos afecta e como podemos fazer para que o processo seja mais suave.

Esta sebenta é um guia para um novo território; trata daquilo que vamos encontrar e de quem vamos conhecer.

Ser-nos-á apresentado um novo vocabulário para que possamos conversar com os companheiros de viagem, com um mínimo de mal-entendidos embora devamos compreender que a jornada de cada um é única.

No plano físico, as leis da energia são diferentes, mas, ainda assim, há leis.

Por isso, desejamos passar claramente qual o seu verdadeiro significado.

Usemos esta sebenta como um meio para informar o intelecto sobre o processo de ascensão.

O eu-espírito de cada um de nós assegurará que os outros níveis dos nossos seres também recebam a mensagem, uma vez que a ascensão é um «esforço comunitário».

A consciência dos nossos corpos e a energia emocional são capazes de aprender através do conhecimento directo, sem que exista qualquer linguagem intermediária.

Por conseguinte, fiquemos tranquilos porque esses outros níveis também receberão a mensagem.

Lemos sobre o processo, reflictamos sobre o assunto e discutamo-lo.

Porém, nem por um momento julguemos que a palavra escrita é a única coisa que estamos a receber; no nível do espírito já todos nós trabalhamos com Seraphis no imenso ponto do agora apesar de podermos pensar que se tratou de uma experiência de vidas passadas.

Sim, conhecemo-nos uns aos outros, e construímos um laço de confiança e amor durante longos períodos.

Se, neste momento, decidirmos continuar a ler esta sebenta, ficamos a saber que a nossa vida irá mudar apenas por passarmos a conhecer o seu conteúdo; assim, lê-lo, acaba por ser um compromisso com a nossa ascensão pessoal.

Esta sebenta é um guia prático para um processo que já está em movimento; trata-se de metafísica no seu sentido verdadeiro – a física que está para além da física - e descreve as experiências que podemos praticar dentro da segurança da nossa própria aura.

Notemos que não dizemos O MANUAL PARA A ASCENSÃO, pois ele é, apenas, um de muitos textos que estão a surgir neste ponto do processo.

Este trabalho tem duas partes:

A Primeira Parte assenta as bases e faz a introdução dos campos de energia.

Também faremos uma breve abordagem acerca dos acontecimentos que conduziram o planeta até ao ponto presente.

A Segunda Parte, é prática e aborda o que podemos fazer para acelerar a nossa ascensão pessoal e, através dela, a do planeta.

De facto, dado que o planeta é um grande campo energético, cada passo que dêmos na direcção da nossa ascensão pessoal, não apenas facilita a nossa vida, mas, também, a de todos os outros.

Nós somos, portanto, líderes através do exemplo!

Sabemos que, desde que a imprensa foi inventada, temos andado a ser bombardeados com obras sobre metafísica; porém, nunca antes este tipo de livros foi tão importante.

A ascensão planetária é um facto não negociável; e já está estabelecido um marco no tempo, o qual por estar tão perto, não nos deixa muito tempo para debates.

Assim, encaremos isto com urgência!

Na nossa qualidade de Trabalhador da Luz, começamos a prepararmos-mos para este trabalho de abandono do plano físico, precisamente no momento em que propusemos colaborar na concepção do processo de encarnação que haveria de ocorrer neste planeta.

Assim, o propósito dos Mestres aqui é orientar o impulso final – a nossa ascensão pessoal; no entanto, independentemente do quanto possam impulsionar-nos, é preciso um envolvimento consciente da nossa parte.

Compartilhemos este material com os nossos amigos, falemos da ascensão a quem esteja na disposição de nos escutar e também àqueles que não estão para nos ouvir!

É importante que todos saibam o que está a acontecer para que se evite uma confusão maciça.

Nós estamos a entrar, colectivamente, na gloriosa conclusão de uma gloriosa experiência e o cenário necessário para tanto já está pronto.

O Universo inteiro está cheio de expectativa!

Por conseguinte, desempenhamos o nosso papel com alegria.

 

Com amor e profunda gratidão,

Luís Barros