UM MANUAL PARA A ASCENSÃO
PRIMEIRA
PARTE
ASCENSÃO: O
QUE É?
A ascensão é,
basicamente, apenas uma mudança de frequência, uma modificação de
foco da consciência.
Aqui consideramos
a energia como «aquilo» que está na origem de todas as coisas, a qual se
combina de formas indescritivelmente complexas para nos formar a nós, e a tudo
o que conhecemos e não conhecemos.
As duas
principais características, ou qualidades, da energia são:
- Amplitude;
- Taxa de
vibração, ou seja, a frequência.
O nosso
corpo físico, as emoções, os pensamentos e o espírito, tudo, está feito dessa «coisa»
que se combina sublimemente para nos converter em um ser que é único em todo o
Universo.
Ora, porque a
energia que nos conforma possui uma frequência, nós podemos alterá-la!
Aqui temos,
pois, tudo o que é a ascensão: à medida que elevamos a frequência mais baixa
do nosso corpo físico, ele torna-se menos denso e incorpora, gradualmente, a
energia de frequências mais elevadas!
À medida que
isto ocorre, veremos e pensaremos coisas que não nos eram possíveis antes.
Literalmente,
converter-nos-emos num ser da 5ª dimensão, operando e trabalhando com
seres da 5ª dimensão.
Como as
frequências mais baixas – aquelas do medo e da limitação - terão desaparecido,
passaremos a viver num estado a que chamaremos êxtase, em unicidade
com o nosso espírito e com o espírito de todos os outros.
Isto é a
ascensão!
Agora,
necessitamos de definir outro termo – espírito – porque, de facto, a nossa noção acerca do que
é o nosso espírito, o meu espírito, o espírito dele, o espírito dela e assim
sucessivamente, é um conceito linear, limitante e, muito simplesmente, errado.
Quando
formos capazes de transcender os níveis mais baixos da separação do plano
físico, passará a haver somente – ESPÍRITO – uma energia sempre
mutável que é, e está, em unicidade consigo mesma.
Trata-se de
uma energia que conhecemos através de designações como «Deus», «Tudo O Que
É», «Fonte», «Grande Espírito», etc.
Pela nossa
parte, neste texto, utilizaremos o termo ESPÍRITO (com maiúsculas) sempre que
nos referirmos à unidade; quando houver necessidade de aludir à separação
preferiremos o termo «eu-espírito».
Nesses
casos, estaremos a citar aquela porção individualizada do ESPÍRITO que
relacionamos connosco, com esta nossa encarnação e com todas as outras
experimentadas ao longo do tempo; também associaremos «eu-espírito» com os
níveis não físicos, mais elevados, do nosso ser.
Lembramos-mos,
porém, de que usamos esta definição apenas por questões de facilidade de
entendimento, pois só há um ESPÍRITO.
O ESPÍRITO é
UNO mas parece individualizar-se para poder executar uma função específica, por
exemplo: Nós.
Ele opera
através de um pequeno ponto, de um foco específico da nossa consciência que
está concentrado no interior do nosso corpo físico.
Isto é
aquilo que se conhece a si mesmo como o «Eu», como a nossa personalidade, e é
aquilo a que chamamos o «eu-ego».
O nosso
eu-ego é, evidentemente, uma manifestação do nosso eu-espírito, mas possui uma
característica particular, própria de todos os eu-ego: desconhece que pertence
ao ESPÍRITO.
Queremos
dizer, desconhecia até agora!
Não usamos,
é claro, o termo «eu-ego» para nos diminuir, mas para desviar a nossa atenção
dessa parte de nós, que olha para fora, e reorientá-la para àquilo que, na
verdade, somos: um ponto focal que olha para dentro desde o interior do nosso
eu-espírito.
Isto, por
sua vez, é a função do ESPÍRITO.
Por outras
palavras, nós somos o ESPÍRITO em acção.
Com
amor e profunda gratidão,
Luís Barros