13 de maio de 2021

SEBENTA – 64

UM MANUAL PARA A ASCENSÃO

PRIMEIRA PARTE

ASCENSÃO: O QUE É?

A ascensão é, basicamente, apenas uma mudança de frequência, uma modificação de foco da consciência.

Aqui consideramos a energia como «aquilo» que está na origem de todas as coisas, a qual se combina de formas indescritivelmente complexas para nos formar a nós, e a tudo o que conhecemos e não conhecemos.

As duas principais características, ou qualidades, da energia são:

- Amplitude;

- Taxa de vibração, ou seja, a frequência.

O nosso corpo físico, as emoções, os pensamentos e o espírito, tudo, está feito dessa «coisa» que se combina sublimemente para nos converter em um ser que é único em todo o Universo.

Ora, porque a energia que nos conforma possui uma frequência, nós podemos alterá-la!

Aqui temos, pois, tudo o que é a ascensão: à medida que elevamos a frequência mais baixa do nosso corpo físico, ele torna-se menos denso e incorpora, gradualmente, a energia de frequências mais elevadas!

À medida que isto ocorre, veremos e pensaremos coisas que não nos eram possíveis antes.

Literalmente, converter-nos-emos num ser da 5ª dimensão, operando e trabalhando com seres da 5ª dimensão.

Como as frequências mais baixas – aquelas do medo e da limitação - terão desaparecido, passaremos a viver num estado a que chamaremos êxtase, em unicidade com o nosso espírito e com o espírito de todos os outros.

Isto é a ascensão!

Agora, necessitamos de definir outro termo – espírito –  porque, de facto, a nossa noção acerca do que é o nosso espírito, o meu espírito, o espírito dele, o espírito dela e assim sucessivamente, é um conceito linear, limitante e, muito simplesmente, errado.

Quando formos capazes de transcender os níveis mais baixos da separação do plano físico, passará a haver somente – ESPÍRITO uma energia sempre mutável que é, e está, em unicidade consigo mesma.

Trata-se de uma energia que conhecemos através de designações como «Deus», «Tudo O Que É», «Fonte», «Grande Espírito», etc.

Pela nossa parte, neste texto, utilizaremos o termo ESPÍRITO (com maiúsculas) sempre que nos referirmos à unidade; quando houver necessidade de aludir à separação preferiremos o termo «eu-espírito».

Nesses casos, estaremos a citar aquela porção individualizada do ESPÍRITO que relacionamos connosco, com esta nossa encarnação e com todas as outras experimentadas ao longo do tempo; também associaremos «eu-espírito» com os níveis não físicos, mais elevados, do nosso ser.

Lembramos-mos, porém, de que usamos esta definição apenas por questões de facilidade de entendimento, pois só há um ESPÍRITO.

O ESPÍRITO é UNO mas parece individualizar-se para poder executar uma função específica, por exemplo: Nós.

Ele opera através de um pequeno ponto, de um foco específico da nossa consciência que está concentrado no interior do nosso corpo físico.

Isto é aquilo que se conhece a si mesmo como o «Eu», como a nossa personalidade, e é aquilo a que chamamos o «eu-ego».

O nosso eu-ego é, evidentemente, uma manifestação do nosso eu-espírito, mas possui uma característica particular, própria de todos os eu-ego: desconhece que pertence ao ESPÍRITO.

Queremos dizer, desconhecia até agora!

Não usamos, é claro, o termo «eu-ego» para nos diminuir, mas para desviar a nossa atenção dessa parte de nós, que olha para fora, e reorientá-la para àquilo que, na verdade, somos: um ponto focal que olha para dentro desde o interior do nosso eu-espírito.

Isto, por sua vez, é a função do ESPÍRITO.

Por outras palavras, nós somos o ESPÍRITO em acção.

 

Com amor e profunda gratidão,

Luís Barros