UM MANUAL PARA A ASCENSÃO
SEGUNDA
PARTE
CAPÍTULO VII
RESSONÂNCIA
I
VII.1 –
ROMPENDO VELHOS PADRÕES
A
ressonância ocorre quando um campo responde, por simpatia, a outro campo e
trocam energia entre si.
Imaginemos
duas cordas de guitarra, igualmente afinadas, uma ao lado da outra.
Pulsamos uma
delas para criar uma onda estacionária e veremos que a outra vibrará
exactamente na mesma frequência.
Da mesma
forma, colocamos o «senhor Irritado» numa sala com outras pessoas e, em pouco
tempo, também elas começarão a sentir-se irritadas.
Isto deve-se
a que os campos energéticos do «senhor Irritado» estão empestados com raiva, a
qual entra em ressonância com os campos dos outros.
Eles podem
não se sentir irritados imediatamente, mas, como a raiva é uma energia, não
tarda que o corpo emocional de cada um dos presentes detecte a energia que o
«senhor Irritado» está a transmitir na frequência «raiva».
As pessoas
que a sentirem começarão a ressoá-la, por simpatia, porque os seus campos
também possuem energia «raiva», de frequência igual ou similar à que o «senhor
Irritado» está a emitir.
Até certo ponto,
essas pessoas começam a construir uma onda estacionária de raiva nos seus
campos e, de repente, verificam que estão irritadas.
Mas, de
facto, elas apenas estão em ressonância com a energia «raiva» do «senhor Irritado»
... que foi quem desencadeou o processo.
Por outro
lado, as pessoas que não entraram em ressonância, não terão qualquer ideia por
que o ambiente daquela sala se tornou intolerável.
Nós, agora
que já sabemos como estas coisas funcionam, o que faremos?
Felizmente, o
conhecimento de como funcionam os campos energéticos, propicia uma série de
técnicas que podemos usar, tanto para alterar a forma como a energia vibra nos nossos
campos, como para enfrentar a energia da realidade de consenso e, assim, recuperar
o controlo sobre a forma como eles vibram.
VII.2 - O
CHAKRA UNIFICADO
Estamos
muito agradecidos a Ariel e a Kwan Yin por terem dado ao planeta a informação
sobre o Chakra Unificado.
Trabalhar
com Chakra Unificado é o que de mais vital podemos fazer, pois esta
técnica reflecte conscientemente uma alteração recente na forma como a espécie
humana faz funcionar os seus corpos energéticos.
Tradicionalmente,
os chakras tinham forma cónica e estavam localizados em sete pontos do campo do
corpo físico; eram os meios através dos quais os vários campos humanos trocavam
energia.
No entanto,
os chakras estão a deixar de ser cones separados para se tornarem num Chakra
Unificado, localizado no coração.
Isto é
fundamental porque permite o alinhamento dos corpos físico, emocional, mental e
espiritual, e a harmonização das suas energias.
Quando a
espécie humana, enquanto ESPÍRITO, estava ainda na fase de densificação energética
e a criar o sistema principal de chakras, levantou uma barreira de energia para
separar o coração – o quarto chakra - dos outros centros energéticos.
Isto era
necessário para assegurar que o jogo do karma funcionasse eficientemente.
Desta forma,
os três chakras inferiores poderiam actuar como rodas soltas, dado que o efeito
moderador do chakra do coração sobre eles se tornara mínimo ou nulo.
Desta forma,
o chakra do coração não interferia na interacção entre os campos da energia
básica.
Como resultado,
as principais respostas às situações da vida estavam fadadas, necessariamente, ao
desequilíbrio e à desarmonia:
- o sexto
chakra fornecia respostas intelectuais,
- o quinto
chakra proporcionava formas de comunicação vazias e cheias de julgamento,
- (o quarto
chakra, por princípio, não interferia),
- o terceiro
chakra incentivava as respostas do eu-ego baseadas no poder,
- o segundo
chakra induzia impulsos sexuais descompassados,
- o primeiro
chakra convidava a um comportamento baseado na sobrevivência e no medo.
Evidentemente,
estas respostas eram perfeitas para gerar karma, dado que as soluções mais equilibradas
do quarto chakra, baseadas no amor e na compaixão, estavam inacessíveis.
Agora,
porém, ao trabalharmos com o Chakra Unificado, reunimos os chakras mais elevados
(acima da cabeça) com os sete «tradicionais», conseguindo que todos passem a
funcionar de acordo com a frequência da energia que flui através do chakra do
coração.
Isto também
significa que os três campos mais densos podem ser alinhados, trocar energia e
ressoar entre si, tendo o amor como a componente principal dessas interacções.
Expandindo o
Chakra Unificado para fora do corpo físico senti-lo-emos como uma onda
estacionária carnal; expandindo-o para dentro, senti-lo-emos como um complexo
campo de energia onde só uma parte é visível.
Os campos
emocional e mental também são energia, evidentemente, embora menos visíveis
para a maioria das pessoas.
Assim,
finalmente, todos os três campos se podem alinhar num só campo unificado porque
encontraram uma gama de frequências do amor – a qual todos podem absorver.
Desta forma,
o Chakra Unificado elimina completamente o processamento emocional a que estamos
tão habituados, permitindo um alinhamento rápido e fácil dos corpos e a
unificação dos campos de energia.
Outra grande
vantagem da utilização do Chakra Unificado é que poderemos trazer muito mais
energia para o nosso campo unificado.
Estávamos
acostumados a usar os sete chakras separados para canalizar e absorver energia
para o interior dos campos, também separados; digamos que, de alguma forma, dávamos
um aspecto intelectual ou de poder à energia assim canalizada.
Agora, porém,
poderemos integrar um espectro energético muito mais amplo, especialmente o que
é fundamentado no amor, cuja frequência é mais elevada.
Quando canalizávamos
ou realizávamos trabalhos de autocura, talvez tenhamos ouvido zumbidos sempre
que a energia deparava com pontos de resistência nos nossos campos.
Não voltaremos
a sentir isso, porque os campos e os chakras unificados deixarão de oferecer
resistência à energia.
Isto também
significa que iremos actuar com propriedade em todas as circunstâncias, uma vez
que, automática e naturalmente, seremos capazes de mobilizar a quantidade exacta
de, digamos, amor e energia sexual, amor e energia de poder, etc., necessária a
cada situação.
Com um Chakra
Unificado já não precisaremos de nos preocuparmos se estamos a ser ou a fazer o
que é mais apropriado; saberemos que sim!
Finalmente –
e isto é o mais importante – o Chakra Unificado permite que vamos
incorporando, gradualmente, o nosso eu-espírito, pois o campo mental
deixará de filtrar a energia do amor e os campos emocionais deixarão de opor resistência
à nossa mais elevada sabedoria.
O Chakra
Unificado proverá tudo o que necessitamos e fará com que isso chegue ao
interior do campo unificado, no momento e nas proporções exactas.
O TRABALHO
COM O CHAKRA UNIFICADO
Basicamente,
o processo implica estar numa posição cómoda e descansada, respirando
profundamente, absorvendo Luz para dentro do chakra do coração.
Em cada
expiração, visualizamos o chakra do coração a expandir-se em todas as
direcções, como se fosse uma esfera.
À medida que
inspiramos e expiramos, expandimo-lo por forma a que vá abarcando, sucessivamente,
os pares de chakras:
o terceiro
com o quinto,
o segundo
com o sexto,
o primeiro
com o sétimo,
o ómega com o
alfa,
o oitavo com
os joelhos,
o nono com
os tornozelos,
o décimo com
os pés.
Os chakras
alfa e ómega têm estado latentes até agora, mas acabam de ser reactivados.
O chakra
ómega, a cerca de 24 cm abaixo da base da coluna vertebral, liga-nos à consciência
planetária.
Assim, a
ligação à terra que realizávamos através do chakra raiz, deve passar a ser
feita, através do chakra ómega; por sua vez, o chakra alfa, a cerca de 24 cm
acima da cabeça, favorece o contacto com o nosso Corpo de Luz da 5ª dimensão.
Assim, o nosso
Chakra Unificado passará a ser uma esfera de luz dourada, de 6 a 15 metros de
diâmetro, a qual será o centro do nosso campo unificado que poderá vir a
atingir vários quilómetros de diâmetro.
Dado que o
campo espiritual coexiste com este campo unificado, o passo seguinte é pedirmos
ao nível apropriado do nosso eu-espírito que funda a sua energia com a do campo
unificado, a partir do chakra do coração.
Depois
disto, podemos continuar e experimentarmos-mos a nós mesmos como um ser
verdadeiramente multidimensional, expandindo a esfera do Chakra Unificado
até que ele abranja:
o chakra
onze – o nível da nossa alma grupal,
o chakra
doze – o nível crístico e do nosso eu-espírito,
o chakra
treze - a presença do EU SOU,
o chakra catorze
- a Fonte.
O Chakra
Unificado evita o tradicional sistema de chakras separados que lidava com a
energia selectivamente.
Aqui, quando
recebíamos energias de ira ou poder do exterior, respondíamos
inconscientemente, por exemplo, com o primeiro chakra (medo) ou com o terceiro
(contraposição de poder), isto é, ou desatávamos a fugir ou fortificávamos-mos
para defender o nosso território!
Agora, porém,
com o Chakra Unificado, surge um padrão completamente novo: responderemos com o
nosso ser completo, incluindo o ESPÍRITO, de tal forma que poderemos agregar
uma poderosa dose de amor ao nosso espectro energético.
Ao nível do
eu-ego, podemos continuar a fazer como fazíamos antes; só que, agora, os campos
das outras pessoas passarão a receber de nós energia de amor… embora, no
início, isso as possa deixar um pouco confundidas por não estarem habituadas!
Portanto,
como dispomos da energia de amor nos nossos campos, continuaremos a sentir a
calidez dela dentro de nós… mesmo se alguém nos «atacar»!
Em algum
momento desse episódio, ou nós ou o «atacante», ou ambos, começarão a sorrir e,
de repente, a tensão desaparecerá.
É por isso
que o Chakra Unificado é a panaceia perfeita para tudo o que nos apoquenta.
Recomenda-se
a unificação dos chakras várias vezes ao dia.
Com um pouco
de prática, seremos capazes de decretar para nós mesmos: «unifiquem-se!» e, instantaneamente, converteremos
todos os chakras em um só, unificado.
E que tal se
usarmos este «remédio» com fins construtivos, em vez de para destruir?
Apesar da
energia do ESPÍRITO ser de alta frequência, ela gera ondas estacionárias cujas
frequências – as sub-harmónicas dela mesma - «empatizam» perfeitamente com as
bandas de frequência dos nossos campos físico, emocional e mental.
Quando trabalhávamos
com o sistema de chakras separados, estávamos habituados a que, por exemplo, o
terceiro chakra manejasse as frequências do poder, o quinto e o sexto lidasse
com as formas de pensamento, etc.…, mas nenhum deles administrava tudo
simultaneamente; mais: somente os chakras abertos permitiam que certas facetas
do nosso eu-espírito chegassem aos campos mais baixos.
O Chakra
Unificado,
porém, permite a articulação completa de todos os aspectos do ser.
As nossas
respostas passam a proceder integralmente do eu-espírito, o que significa que
passaremos a estar activos… em vez de reactivos, a viver ancorados no amor e
não no medo; seremos transpessoais em vez de estarmos ancorados na
personalidade.
Será então
que nos aperceberemos de que até a raiva é uma energia divina!
VII.3 -
DESLIGAMENTO DA REALIDADE DE CONSENSO
Existe uma
outra técnica que realmente elimina a ressonância com as «transmissões» das
outras pessoas e estabelece novas ressonâncias com o eu-espírito.
Nós fazemos
parte da enorme consciência colectiva do planeta: E, pelo simples facto de
estarmos dentro dela, não só tiramos energia dela, como também lhe acrescentamos
a nossa.
Este acto de
a nossa energia ser acrescentada a qualquer uma das inumeráveis frequências da
rede energética consciente deste planeta, nada mais faz do que aumentar a
energia dessa frequência.
A verdade,
porém, é que sintonizar com algumas dessas frequências… não é nada divertido!
Por exemplo:
se estamos preocupados com questões financeiras, entramos em ressonância e
intercâmbio com a energia de escassez de todo o planeta.
Isto é, não
só lhe acrescentamos energia através da nossa preocupação, como também extraímos
dela a vibração «preocupação financeira» que já lá está.
Isto
significa que a nossa energia emocional e mental entra em ressonância com a
energia de escassez dos outros.
À medida que
a taxa de vibração do planeta (e dos nossos campos de energia!) for aumentando,
qualquer pessoa que vibre na frequência «medo» começará a sentir-se cada vez
mais incomodada; de igual forma, à medida que formos desenvolvendo a capacidade
de manifestação a partir dos nossos campos, começaremos a dar-nos conta de que
qualquer energia que desejemos experimentar manifestar-se-á muito mais rapidamente
no quotidiano.
Assim sendo,
o que podemos fazer para nos desligares das energias da personalidade, baseadas
no medo, e lograr a ligação com as do ESPÍRITO?
TÉCNICA DE
DESLIGAMENTO DO EU-EGO/LIGAÇÃO COM O EU-ESPÍRITO
Imaginemos o
painel de uma antiga central telefónica, cheio de fios e de entradas para as
cavilhas que podiam ser introduzidas em qualquer uma delas para estabelecer as
ligações.
Imaginemos
que as entradas da zona inferior do painel estabelecem ligação com a realidade
de consenso: «Medos», «Crenças», «Vícios» ou qualquer outra coisa desagradável
ou pouco divertida.
Imaginemos
que, ao invés, as entradas da parte superior do painel estabelecem ligação com
energias divertidas e envolventes do ESPÍRITO: «Alegria», «Riso», Abundância»,
«Viver o presente», «Criatividade», «Expressão Divina» e outras posturas saudáveis.
Se é certo
que, quando não estamos envolvidos com o ESPÍRITO estamos a ressoar uma das
frequências desagradáveis da realidade de consenso, também é certo que podemos
escolher com quem, ou com o que queremos entrar em ressonância.
Ora, se sentimos
ou pensamos de forma negativa é bem provável que esse isso resulte de estarmos
ligado nos buracos inferiores do painel, aqueles que ligam directamente ao medo
e seus derivados.
Então,
sempre que duvidarmos que somos um ser imenso e multidimensional, imaginemos
que retiramos as «cavilhas» das entradas da zona inferior do painel que
estabelecem ligação com a realidade de consenso… e mudamo-las para as que acedem
às energias divertidas do ESPÍRITO e à realidade que isso nos proporcionará à medida
em que a formos incorporando.
A realidade
de consenso é muito sedutora, porque passamos uma vida inteira imersos nela; e,
como a conhecemos muito bem, ela já não nos prega surpresas: temos sempre a
certeza de que «o pior acontece» e suspiramos de alívio quando «o pior acontece»
primeiro ao vizinho do que a nós.
Notemos
quantos engarrafamentos ocorrem nas auto-estradas, não pelos acidentes em si
mesmos, mas por causa dos mirones que querem constatar e aperceber-se da
gravidade do desastre.
Existe,
evidentemente, quem tenha interesse em que nos mantenhamos emaranhados nessa
realidade.
No entanto,
cada vez mais frequentemente encontraremos pessoas empenhadas em construir uma
realidade alternativa à do consenso, baseada na alegria e no amor, em vez de no
medo - essa emoção que lhes serve de bitola para avaliar até que ponto uma
coisa é boa ou má.
Esta
realidade alternativa também está à nossa volta.
Trata-se de
um novo conjunto de energias - de frequências muito mais elevadas – com as
quais, depois de assimiladas, podemos entrar em ressonância.
Antes, porém,
temos de deixar de contactar, por empatia e telepatia, com quem está atascado
na energia «medo», porque a energia dessas pessoas vai tentar entrar em ressonância
com os nossos campos de uma forma muito natural e imparcial, não porque elas
queiram «contaminarmo-nos»..., mas porque é assim que a energia funciona!
Existem muitas
razões que podem levar os nossos campos a ressoar com a realidade de consenso
do status quo.
A primeira é
que nascemos nela; enquanto bebé, possuíamos campos limpos (excepto no que toca
àquilo que o nosso eu-espírito lá tinha posto. Notemos como os bebés estão
sempre entusiasmados pelo ESPÍRITO, ainda que estejam a chorar!).
Nessa altura
da nossa vida éramos como uma esponja, pronta para absorver tudo o que aparecesse
no caminho.
E, a verdade
seja dita! – fizemos isso muitíssimo bem!
Através
dessa absorção podemos ter recolhido, por exemplo, as seguintes «impressões»:
«Devo
trabalhar duramente para conseguir vencer na vida.»
«Sou um
macho provedor; sou uma mulher dependente.»
«O amor é
caprichoso; não caias nas suas armadilhas.»
«Se não
fores o primeiro, não serás nada.»
«Isto é
demasiado bom para ser duradouro.»
A lista é
interminável.
Trata-se de
uma colecção de formas de pensamento completamente ultrapassadas que repescamos
no «agora» e projectamos sobre os acontecimentos futuros.
Aprendemos
isto com os nossos pais, parentes e amigos, nas escolas… todos eles
infectados, evidentemente.
Portanto, sempre
que contactamos com o campo de alguém que esteja a transmitir numa frequência –
seja ela positiva ou negativa - que poderemos ressoar, captamos essa vibração,
amplificamo-la e devolvemo-la à pessoa que a emite como uma espécie de retroalimentação;
logo depois recebemos de retorno uma dose ainda mais poderosa, voltamos a amplificar
e a devolver… e assim sucessivamente.
É como o som
de um alto-falante que se retroalimenta do som do microfone, e assim
sucessivamente.
Bom, e tudo
isto ocorre antes que nos apercebamos, sequer, se a retroalimentação é positiva
ou negativa.
Se nos for
útil, permitimo-la; mas se a sentirmos como perniciosa, recusamo-la prontamente,
pois poderá arruinar a harmonia desse dia, sem que nada tenhamos feito para que
tal sucedesse… excepto mantermos-mos dentro dessa parcela da realidade de
consenso planetária.
Portanto,
livramo-nos dessa vibração pesada que impede que nos sintonizemos com a
«estação» favorita chamada ESPÍRITO.
COMO
CONSEGUIR A SINTONIA COM O ESPÍRITO?
Começamos
por prestar atenção e tornamo-nos perfeitamente conscientes do que os outros
estão a dizer, a pensar ou a sentir.
Mais
importante ainda: tentamos perceber de que forma isso nos afecta.
E, se sentirmos
que alguma energia de baixa vibração «infectou» os nossos campos, purgamo-los
imediatamente; afinal, trata-se somente de energia.
Expulsamo-la
através da expiração intencional ou por centrifugação.
Quando olhamos para as pessoas na rua, somos capazes de as ver como gloriosas projecções do ESPÍRITO?
Temos
pensamentos ou emoções que nos levam a julgar: «eu sou melhor do que…; ele é
pior do que…»?
Talvez não gostemos
de determinada pessoa, mas será que respeitamos o ESPÍRITO nela, sem nos importarmos
de quão oculto esteja?
Somos capazes
de aceitar um comportamento cheio de erros como sendo perfeito para quem o tem?
Desviamos o
olhar perante uma cara desfigurada?
Sentimos-mos
melhor do que um vagabundo ou um sem-abrigo que vive de esmolas?
Se assim for,
ainda nos sobram algumas «impressões» para deitar fora!
Bom, mas não
nos sintamos como se tivéssemos acabado de chumbar num exame de
espiritualidade, pois todos estes itens não passam de conceitos.
Olhemos para
eles, amamo-los e deixamo-los partir; serviram-nos ao longo de todos estes anos,
mas, agora, já deixaram de ser necessários.
E no que
toca às circunstâncias da nossa vida?
Aceitamos ser
responsáveis por tudo o que nos acontece de desagradável:
o acidente
de automóvel,
o despedimento,
o tecto que
deixa entrar água,
a discussão
lá em casa,
a falta de
uma parceria?
Nós criamos
os acontecimentos de cada minuto da nossa vida a partir de algum dos níveis do nosso
ser.
E, - quer saibamos
disso, quer não! - os conteúdos dos corpos emocional e mental desempenham um
papel preponderante.
Não existe
nenhum elemento de acaso no Universo.
Em algum
nível, seja do ESPÍRITO, seja da personalidade, nós criamos o que experimentamos
a cada minuto.
Se o
Universo não funcionasse assim, isso significaria que os outros seriam capazes
de colocar «coisas» nos nossos campos, sem a nossa permissão; significaria que
as nossas experiências nada teriam a ver com os conteúdos dos nossos campos.
Permite que nos
asseguremos que o Universo não funciona assim!
Não estamos
a dizer que, conscientemente, desejemos tudo o que ocorre na nossa vida; o que
estamos a dizer é que provocamos e fizemos com que tal acontecesse.
Portanto, em
algum momento, alguma parte de nós desejou tais coisas.
Por exemplo:
se elegemos uma «impressão» que nos faz ver a vida como um trabalho duro, só
para «peritos»... talvez nos confrontemos com uma série de provas duras que,
evidentemente, comprovam que essa «impressão» estava certa.
Aceitamos, porém,
que isso poderá ter sido o que era apropriado para esse momento, ou fase, da nossa
vida!
Nós criamos
as nossas próprias realidades porque o Universo se reajusta a si mesmo,
fielmente, para poder reproduzir o «padrão» que concebemos.
A nossa vida
é, pois, um reflexo perfeito dos «padrões» que vamos criando a partir das nossas
crenças.
A realidade que
experimentamos, hoje, reflecte a nossa noção acerca do que é a realidade.
Se pararmos
para pensar verificaremos que, se não fosse assim, o Universo estaria à mercê
do acaso.
As pessoas
que nos rodeiam não só fazem parte do nosso holograma, como também reflectem,
sobre nós, a noção que elas têm acerca da sua própria realidade.
Se não interagíssemos
vibratoriamente com as outras pessoas não disporíamos de base para estabelecer
as relações, quer de atracção, quer de repulsão.
As coisas
funcionam assim: cada vez que algo significativo nos acontece, a memória e as
emoções dessa experiência são armazenadas como formas geométricas de alta
frequência
(mais especificamente como tetraedros), nos campos mental, emocional e
físico… as quais, eventualmente, poderão reforçar outras que já lá existam!
Por exemplo: se o «quadro de realidade» acerca de nós mesmo for: «não passo de um insignificante ser humano, sem qualquer valia», e alguém nos menospreza, nós assimilaremos experiência como um reforço mental e emocional do «quadro de realidade» que guardamos acerca de nós mesmos.
O pior de
tudo é que esta baixa energia tende a ficar presa nos nossos campos
vibratórios.
Pelo contrário,
se o «quadro de realidade» acerca de nós mesmos for positivo, perceberemos que a
outra pessoa não está a ofender-nos, mas a reagir a alguma «ameaça» que representamos
para ela: foi algo que fizemos ou dissemos, algo que tem a ver com a forma como
a vemos, que lhe despertou certas memórias que nada têm a ver connosco.
Neste caso,
guardaremos a energia negativa deste episódio de «menosprezo» apenas como uma
recordação, sem qualquer carga emocional.
Se duas
pessoas se encontram dispondo de quadros de realidade similares, as formas
geométricas deles podem interagir e misturar-se porque «o similar atrai o
similar».
Assim, se um
homem e uma mulher crêem que os homens são poderosos e as mulheres fracas, as
suas geometrias irão encaixar-se, misturar-se e permanecer juntas, o que
significa que se encerraram numa relação «pegajosa».
Por outro lado,
se duas pessoas se encontram e ambas crêem na sua própria maestria, as suas
geometrias também irão encaixar-se…, mas não ficarão atascadas porque os seus
sistemas de crenças estão abertos.
Devido ao facto
de as suas geometrias girarem muito mais depressa, a energia fluirá constantemente,
para fora e para dentro, dos seus campos.
Por
conseguinte, consideramos o que gostamos ou detestamos nos nossos campos, nas nossas
emoções e pensamentos, nas circunstâncias da nossa vida e da dos nossos amigos.
Desejaríamos
fazer alguma alteração?
Qualquer coisa
que nos desgoste informa-nos acerca da composição e organização dos nossos
campos; caso contrário a energia limitar-se-ia a passar sem dar sinal, e não teríamos
dado por nada.
Mas não foi
isso que aconteceu: ela atingiu algum dos nossos «nós» energéticos e, ao reforçá-lo,
apercebemo-nos dele.
É claro que
fomos nós quem lá pôs esse «nó», mas… será que ainda precisamos dele?
Se não
precisamos, declaramos-mos senhor dos nossos próprios domínios e eliminamo-lo
dizendo o seguinte:
Eu sou um mestre da expressão divina.
Reconheço que sinto… mas isto já não
serve ao meu caminho rumo à Luz.
Com a ajuda da força da Graça, liberto essa
energia.
Que, em nome do Pai, retorne ao Universo e
seja transmutada na mais bela forma de Luz.
De uma forma
sistemática, desfazemo-nos de todo o equipamento velho que fomos coleccionando
ao longo dos anos.
Não precisamos
dele onde temos de ir; antes pelo contrário, apenas atrasará o processo.
Já tratámos
do caso da vergonha, mas existe outra carga especialmente pesada: a
culpabilidade.
Também isso
é energia velha, da qual nos podemos livrar da seguinte forma:
VISUALIZAÇÃO
PARA ACABAR COM A CULPABILIDADE
Uma após
outra, juntamos no nosso campo visual interno todas aquelas pessoas com quem
tenhamos tido relações perturbadoras ao longo da vida: pais, parcerias, filhos,
chefes, senhorios, etc.
Sabendo que o
acto de visualizarmos uma pessoa nos põe em contacto com o nosso eu-espírito,
convocamos essas pessoas para este tipo de reunião (se preferirmos, visualizamos
uma de cada vez) e dizemos-lhes, interiormente ou em voz alta:
Perdoo-vos qualquer dor que me tenham provocado,
pois tudo o que se passou entre nós foi feito
em cumprimento de um acordo prévio.
Amo-vos a todos incondicionalmente.
É
irrelevante se eles crêem que nos provocaram ou não a dor que referimos; o importante
é o que sentimos, isso que está encravado nos nossos campos.
Agora, pomos-mos
em frente do espelho e fazemos o mesmo com a nossa própria pessoa:
Perdoo-me por todas as vezes que me pareceu
ter cometido erros,
que falhei ou desperdicei uma oportunidade.
Agi assim com base num acordo prévio e tenho
plena consciência do que aprendi com a experiência.
Lembramo-nos
de que um Mestre nunca falha; tudo se passa da forma como ele pretendeu; a
única coisa que um Mestre tem de fazer é servir a Luz.
Agora,
estamos perto do fim: já dissolvemos as «impressões», os julgamentos, o medo e
- o mais importante de tudo – o autojulgamento.
O que é que
ainda sobra?
Talvez algumas
coisas relacionadas com as encarnações.
Se assim
for, repetimos a rotina do perdão nestes termos:
Perdoo a qualquer um que me tenha magoado
nesta encarnação ou em qualquer outra,
em qualquer lugar ou em qualquer plano.
Perdoo todas as dívidas e apago todos os
karmas.
Elejo a Luz para mim e para todos os meus
eu-mesmo.
Dizei-mos isto
com sinceridade e com intenção.
No início,
talvez nos sintamos pouco convencidos acerca dos resultados; chegará um
momento, porém, em que sentiremos, plenamente, que fomos bem-sucedidos.
É impossível
enganarmo-nos se, realmente, perdoamos a nós e aos outros.
Nem sequer é
necessário que forcemos o processo intelectualmente só porque «é uma coisa
espiritual que tem de ser feita».
Para sabermos
se perdoamos ou não, observamos o grau de gratidão: ter-nos-emos libertado
quando nos sentirmos agradecidos à «impressão» ou à experiência… mesmo
que seja bastante desafiadora como, por exemplo, um incesto, uma violação, etc.!
Ao nível da
alma, sentiremos um apreço profundo por nós mesmo e pelos demais por nos terem
sido úteis em condições tão desafiadoras.
Semelhante
serviço exige um amor e uma compaixão grandiosos.
E lembramos:
não existem vítimas, mas apenas co-criadores: nós concebemos a natureza das nossas
«impressões» e pedimos aos demais que «participassem no jogo»!
Ao encarnarmos,
construímos vários bloqueios e registamos alguns votos quer na personalidade,
quer nos corpos de energia que nos impedem de saber quem realmente somo.
Mas o nosso
eu-espírito pode dispor do momento em que nos libertaremos desses bloqueios e
votos, não só individualmente…, mas, também, toda a linha de sangue desde o começo
da história!
Dado que
esta técnica é muito poderosa e afecta cada um dos nossos ancestrais, tivemos
de pedir uma licença especial aos vários concílios para poder dispensar esta
informação.
Assim, se
sentirmos que estamos identificados com ela, dizei-mos o seguinte com toda a
intenção - quer seja sozinho, quer em grupo, ainda que em grupo o trabalho seja
muito mais potente:
Neste momento,
rescindo qualquer tipo de voto que tenha
feito para experimentar a ilusão da inconsciência.
Enquanto portador de Luz para a minha linhagem
genética,
quebro esses votos,
em relação a mim e a todos os meus
ancestrais.
Declaro nulos todos estes votos e cancelo-os
em relação a esta encarnação e a todas as outras ao longo do tempo e do espaço,
em relação às realidades paralelas e aos universos
paralelos,
assim como às realidades alternativas e aos
universos alternativos de todos os sistemas planetários,
de todos os sistemas da Fonte,
de todas as dimensões.
Peço a libertação de todos os cristais sombrios,
«impressões»,
formas de pensamento,
emoções,
matrizes,
véus e memórias celulares,
dos quadros de realidade,
das limitações genéticas e da morte
AGORA!
Pela Lei da Graça e pelo Decreto da
Vitória
pelo Decreto da Vitória
pelo Decreto da Vitória!
De acordo com a vontade do ESPÍRITO,
peço para Despertar;
de acordo com a vontade do ESPÍRITO,
estou desperto!
No início,
EU SOU O QUE SOU!
Isto limpa
tanto a cave como o sótão!
Chegou o
momento de gerirmos pessoalmente a assimilação de uma nova energia nos nossos
campos.
Ou seja, chegou
o momento de estabelecermos contacto com o ESPÍRITO!
Com
amor e profunda gratidão,
Luís
Barros