UM MANUAL PARA A ASCENSÃO
SEGUNDA
PARTE
A ASCENSÃO;
COMO REALIZÁ-LA?
A Primeira
Parte foi dedicada ao que necessitamos saber para nos prepararmos para a
ascensão.
Vimos como a
espécie humana tomou essa monumental decisão de transcender o véu de amnésia
por ocasião do nascimento, donde decorre que comecemos cada encarnação sem
sabermos quem somos na verdade.
Desde que a
decisão de criar esse véu foi tomada, a espécie inteira, metida nos seus corpos
e mantida por detrás do véu, tem utilizado uma enorme quantidade de energia
para tentar resolver esse enigma.
De facto, a
humanidade optou por acreditar que o ESPÍRITO é algo que está fora de si mesma.
A esse
«algo» ou deu o nome de Deus ou, ao perceber a imensidade do ESPÍRITO, criou um
panteão completo de deuses que deveriam ser adorados.
O homem
assassinou o homem por causa das divergências relacionadas com os conceitos que
eles próprios tinham inventado.
Porém,
através desta gloriosa experiência, a Fonte – ou seja, nós no sentido mais
amplo – aumentou o conhecimento acerca de si mesma!
Esta
experiência, porém, chegou ao fim.
Chegou o
momento de arrumar a trouxa e continuar o caminho.
Isso é a
ascensão!
A tarefa
prioritária, agora, consiste em que todas as projecções do eu-ego escolham –
conscientemente – incorporar o ESPÍRITO.
Isto
significa alinhar os três corpos de energia de frequência mais baixa com a
energia do ESPÍRITO, permitindo que flua em plena liberdade através deles.
Enquanto
ESPÍRITO, NÓS sempre operamos através do eu-ego..., mas ele tem estado
demasiadamente preocupado para se aperceber:
- Que, por
natureza, somos primordialmente ESPÍRITO, em vez de um corpo com
sentimentos;
- Que criamos
a nossa realidade através dos próprios pensamentos;
- Que cada
coisa que vemos não passa de energia «capturada» para nos dar a sensação de
solidez;
- Que vivemos
num estado de alerta total e consciente do ESPÍRITO que nos permite saber,
sem qualquer dúvida, que todos são ESPÍRITO, constituídos pela mesma «coisa»
que constitui a Fonte;
- Que há
níveis de conhecimento e um amor incondicional, desconhecidos neste planeta
há centenas de milhar de anos; que podemos criar, conscientemente, qualquer
objecto ou circunstância que desejamos, desde que estejamos conscientes do tipo
de amor incondicional que tal poder requer
Nesta
Segunda Parte veremos o que é necessário para que o eu-ego se aperceba,
finalmente, de tudo isto.
O que é
irónico em relação à ascensão é que ela deve começar com a descida do ESPÍRITO
aos campos físico, emocional e mental; ora, enquanto ESPÍRITO, a espécie
humana é responsável por este processo.
Veremos,
então, o que poderemos fazer para que a personalidade não obstrua o caminho.
Devemos ter
consciência do que está a passar-se e, claro, desejar que isso se conclua.
No entanto, desde
que construamos metade da ponte, o ESPÍRITO construirá a outra metade, e
ambos nos encontraremos no meio.
A nossa
parte desta tarefa é retirar a vibração mais lenta dos nossos campos, alinhá-los
e prepará-los para lidar com um forte influxo de energia de alta frequência; a
parte do ESPÍRITO é inundar estes campos com a energia que nos é própria e
completar o alinhamento.
Tudo é,
evidentemente, ESPÍRITO; trata-se, simplesmente, de quanta distorção
existe no eu-ego quando O expressa.
Nesta
Segunda Parte contém informações e sugestões para este processo.
Todavia, é
preciso entender que a acção é diferente para cada pessoa e que, portanto,
as sugestões são muito genéricas.
Felizmente,
à medida em que os canais entre o eu-ego e o eu-espírito se vão abrindo, cada
vez mais o ESPÍRITO assumirá o papel de guia - um papel que já desempenhou
muitas vezes, antes.
Este guia
pessoal é muito mais valioso do que qualquer coisa que possamos receber de
outra autoridade externa.
A chave
chama-se: confiança.
Como a
natureza humana se acostumou a dar muita atenção ao que provém do exterior, a
parte fundamental deste processo é aprender a confiar no ESPÍRITO, em vez
de nas autoridades externas.
Por sermos
algo físico no plano físico, nós estamos completamente rodeado pelo campo do
planeta.
Os nossos
campos, não só interagem com os das outras pessoas - captando as energias delas
e criando as suas próprias ondas estacionárias - mas também estão imersos no
campo planetário.
De certa
forma, eles estão predispostos quer à energia dos campos alheios, individuais,
quer à energia dos campos planetários, globais, da realidade de consenso.
É por isso
que as ondas estacionárias são inevitáveis… e algumas delas nada têm
de agradável!
Portanto, é
necessário
que ocorram duas coisas:
- Que
reduzamos a predisposição para ressoar as ondas estacionárias que não desejamos;
- Que
aumentemos a predisposição para ressoar as que desejamos.
Analisaremos
ambas as vias:
Veremos como
poderemos desligarmo-nos da energia disfuncional de outras pessoas ou da
energia realidade do consenso.
Isso será
feito de duas maneiras, actuando sobre os nossos corpos:
- Removendo
as nossas próprias «velhas» energias que deixaram de funcionar;
- Elevando
as frequências mais baixas, por forma a ultrapassar o nível em que as
ressonâncias indesejáveis se podem apresentar.
Examinaremos
como poderemos entrar em ressonância com a energia com que desejamos
impregnarmos-mos, ou seja, com a energia do ESPÍRITO.
Lembramos-mos
de que a nossa maior ambição enquanto ESPÍRITO é que, enquanto eu-ego,
venhamos a ascender.
Sob esta
óptica, isto significa que o eu-ego tem de se redefinir a si mesmo como
ESPÍRITO.
Por outras
palavras: o eu-ego não tem de alterar o que julga ser; tem de se ver,
sentir, pensar e ser tal como o ESPÍRITO é.
O ego sempre
foi ESPÍRITO... embora não tenha a mínima ideia disso!
A verdade,
porém, é que esta ignorância tem vindo a distorcer, muito frequentemente, a
expressão que o eu-ego tem de fazer do ESPÍRITO.
Por
conseguinte, é hora do eu-ego expandir a sua consciência, deixar cair véus e
medos, e incorporar o ESPÍRITO!
Trata-se da
culminação de todo um ciclo de vidas: quando o eu-ego incorporar o ESPÍRITO,
o «Eu» que conhecemos passa a ser o «corpo» do nosso eu-espírito - isso que
conduzirá em direcção à Luz qualquer outra encarnação que venhamos a ter ao
longo do tempo!
Até há
alguns anos, este processo era extremamente difícil.
Para que
pudéssemos elevar as nossas frequências e movermos-mos entre os planos era
necessária muita dedicação e treino prolongado.
Agora,
porém, as dificuldades desapareceram.
Por exemplo,
Sananda criou um «elevador» entre os sistemas dos planos – aquilo a que nós
chamamos Banda ou Frequência Unitária.
Como todo o
planeta está a ascender, um magnífico empurrão está em curso para que o maior
número possível de seres humanos ascenda juntamente com ele.
Nesta
segunda parte, veremos como fazê-lo.
Com
amor e profunda gratidão,
Luís
Barros