UM MANUAL PARA A ASCENSÃO
PRIMEIRA
PARTE
CAPÍTULO III
CAMPOS DE
ENERGIA
Observemos
cuidadosamente qualquer livro que estivermos a ler.
Vários tipos
de energia concorrem para a construção deste objecto: em primeiro lugar, é
necessário um invólucro de espaço-tempo, o qual é definido por uma onda
estacionária que, literalmente, o define e faz com que esse espaço possa
receber a manifestação da energia; no outro extremo da escala, a onda
estacionária de cada átomo é um campo com, aproximadamente, a centésima
milionésima parte de centímetro.
Milhões de
estes átomos constituem as moléculas do papel e da tinta, também elas formando
ondas estacionárias.
Algumas
delas estão organizadas sob a forma de cadeias de celulose e de outras
substâncias químicas, orgânicas e inorgânicas.
Os seus
campos, na verdade, estendem-se para fora até ao infinito, mas o invólucro em
forma de livro é uma área de espaço de maior condutividade, enquanto que o
espaço fora do campo do livro é menos adequado a esta energia.
Esta é a
razão pela qual, ainda que a energia decaia verticalmente no limite do campo,
não cessa por completo.
Dentro do
invólucro do campo gerado para o livro, a energia irrompe através da barreira
para formar as partículas subatómicas e semi-físicas que se tornam mais densas
a fim de configurar os átomos do papel e da tinta.
Finalmente,
biliões de unidades de energia conscientes colaboram manifestando-se
fisicamente, de acordo com o que foi visualizado pelo autor, pela pessoa que
canalizou a informação, pelo editor e, finalmente, por nós, o leitor.
Portanto, a
nossa função é tão vital quanto a do autor para co-criar e manter este livro.
Então, os
nossos olhos e o nosso cérebro descodificam os vibrantes padrões da energia
contidos nos diversos invólucros e, no meio de um milagre de organização...
damos connosco a ler este livro.
Tudo isto,
evidentemente, ocorre bem longe da nossa mente consciente.
Como
poderíamos concentrarmos-mos o suficiente para ler o que está escrito aqui, ou
em qualquer outro livro, se, simultaneamente, tivéssemos de continuar a pensar
no que está por detrás da sua existência?
Por
conseguinte, o livro que temos na mão é feito de energia, composta por uma
variedade de frequências que vai desde aquelas que constituem as partículas
subatómicas, até às ondas maiores que definem o tamanho do papel.
Este livro,
porém, contêm, ainda, outra frequência: a do autor!
Por fim, a
tinta organiza-se nos símbolos (as letras e as palavras) que usou para nos
fazer chegar o que desejou dizer-nos, sendo que estes símbolos possuem uma
frequência característica, a qual está muito para além da própria tinta.
Os processos
através dos quais o significado do que o autor deseja comunicar está codificado
nestes símbolos, bem como os processos que nós utilizamos para os descodificar
e extrair, são extremamente complexos.
Para nós, a
coisa pode resumir-se a «ler» o que está escrito; no entanto, seria preciso
escrever um outro livro só para explicar as bases deste processo... Além disto, a elevadíssima frequência
associada à função do autor usa a oportunidade de estarmos a ler este livro
para «injectar» muito mais informação para dentro dos nossos campos do que
aquela que, conscientemente, absorvemos através da simples leitura.
III.1 -
CAMPOS FÍSICOS
Já vimos que
o nosso corpo físico é feito de energia consciente, que sabe estar a
fabricar as células de um corpo físico; também vimos que esta energia
consciente possui um campo que se estende até ao infinito, embora a sua
intensidade «quebre» no limite do campo da onda estacionária que o contém.
Assim, apesar
de o nível energético ser muito forte dentro da área limitada pelo invólucro
físico, o campo pessoal estende-se muito para além do invólucro definido pela
pele.
Este campo
estendido é, simultaneamente, um transmissor e um receptor, através do qual
podemos identificar um perigo potencial que esteja por perto, antes que ocorra.
Aquilo a que
se dá o nome de «instintos», na realidade, é o nosso campo estendido que
detecta outro campo,
quer se trate de um tigre com fome ou de um camião descontrolado.
Igualmente,
nós transmitimos sinais energéticos através do nosso campo estendido para que
outros os recebam.
Daqui nasceu
o ditado: o medo é contagioso.
Algumas
pessoas são transmissoras mais poderosos e receptores mais sensíveis do que
outras, mas a verdade é que todos os humanos funcionam desta forma, sem
excepção.
III.2 -
CAMPOS EMOCIONAIS
Vimos,
anteriormente, que o eu-espírito manifesta três campos: o físico, o emocional e
o mental.
O campo
emocional é composto de um tipo de energia que não penetra através da barreira
física à maneira das partículas subatómicas, tal como o faz a energia do
campo físico.
Não penetra,
mas, obviamente, interage com o campo físico uma vez que… é no
corpo físico que sentimos as emoções!
Assim, as
emoções afectam directamente o estado do corpo físico, para o bem ou para o mal.
No entanto,
o corpo emocional é um campo completamente separado, com um
invólucro maior – digamos entre 60 a 180 cm para além do perímetro do corpo
físico - embora, em algumas pessoas, possa ser bastante maior.
Trata-se de
um campo percorrido por energias de frequências especiais, algumas das quais
são geradas por nós mesmos; outras, captamo-las usando os campos como se fossem
antenas.
E é assim
que nos relacionamos com uma certa emoção.
Por conseguinte,
é fundamental:
- Sabermos
quais as energias que nós próprios geramos e quais as que captamos do exterior;
- Sabermos
que temos controlo… sobre umas e sobre outras!
Suponhamos
que, de repente, ficamos furiosos.
Bom, donde
proveio essa fúria?
Evidentemente
que algo dentro de nós a gerou.
Talvez tenha
sido a) a expectativa de que outra pessoa iria comportar-se de determinada
maneira e não o fez; b) preparávamos-mos para fazer algo de certa forma e a
coisa deu para o torto; c) esperávamos que determinada experiência ocorresse
sob um padrão definido e ocorreu diversamente, etc.
O facto de
os nossos planos falharem faz com que nos sintamos imprestáveis, e a energia do
entusiasmo, que antes nos preenchia, dissolve-se no campo emocional.
Ao
sentimento que daí resulta, damos o nome de fúria.
A fúria,
porém, pode provir, aparentemente, do nada; neste caso, podemos estar a
captá-la de outra pessoa que está dentro dos nossos campos.
Como essa
fúria não é nossa, podemos livrarmo-nos dela muito facilmente fazendo girar o
nosso campo emocional como se fosse uma centrifugadora, enquanto declaramos que
desejamos devolver essa energia ao Universo.
Experimentemos
e sentimos como essa energia sai de nós.
Descarregar
as próprias fúrias interiores é igualmente fácil: devemos começar por
compreender que se trata, simplesmente, de energia... que adora estar em
movimento, que se aborrece quando está parada.
Compreendemos,
também, que esta energia não é nossa; simplesmente tomamo-la por empréstimo,
durante algum tempo.
Então,
façamos rodopiar rapidamente os nossos campos e declaremos a nós mesmos:
Esta
fúria (medo, ciúmes, etc.) não é minha nem eu sou dela.
Liberto-a
de retorno ao Universo.
A energia
emocional não é boa, nem é má; simplesmente é.
No entanto,
talvez não queiramos livrarmo-nos de outras frequências, por exemplo, as do
amor e do bem-estar.
Se sentimos
uma emoção como agradável, é porque está a ser captada desde outra fonte: o ESPÍRITO.
III.3 -
CAMPOS MENTAIS
O terceiro campo
é a morada do intelecto, o qual opera numa banda de frequências
ainda mais elevada do que a do emocional, através de uma relação de rotação
mais alta.
Qualquer um
dos nossos pensamentos é constituído de energia organizada, e é real
em função dessa energia.
Os
pensamentos, portanto, são estruturas energéticas dentro do nosso campo mental,
constituindo, assim, o chamado corpo mental.
Também este
corpo deriva de uma matriz oculta - a fonte dessas grandiosas ideias que “nos
ocorrem”!
Um
pensamento é uma coisa real; a verdade, porém, é que os cientistas da Terra
ainda não foram capazes de o medir, embora haja vários projectos que se
aproximam bastante.
Muitas
experiências já detectaram variações na condutividade das folhas de uma planta,
quando o experimentador se aproxima dela com más intenções… empunhando uma
tesoura de podar!
Um
pensamento é uma energia de alta frequência, organizada sob uma estrutura
coerente.
Nós
transmitimos pensamentos a partir do campo mental tal como quando operamos a
partir dos outros campos.
No entanto,
só raras pessoas conseguem ler os pensamentos alheios… embora sejam capazes
de captar as energias físicas e emocionais de quem as rodeia.
A clareza da
estrutura e da forma de um pensamento depende completamente da claridade da sua
concepção.
Uma estação
de rádio que esteja a tocar um disco velho e riscado, irá transmitir música
«velha e riscada».
Isto é muito
importante, porque as formas de pensamento que transmitimos vão afectar directamente
os campos de quem está por perto.
Assim, se
tivermos pensamentos claros mas repletos de medo, estamos a transmitir um sinal
claríssimo de que esperamos que algo de mal nos aconteça… o que é alimentado
pelo combustível proveniente das poderosas emoções que acompanham o processo.
E, dado que
o Universo se adapta muito facilmente, não tardará a «gerar» o que pensamos.
Afinal, o
que se passa, quando isto ocorre?
Quando
transmitimos formas de pensamento de medo para dentro dos campos das pessoas que
nos rodeiam alteramos, de facto, a sua «disposição».
Quando
captam os nossos pensamentos de medo, essas pessoas começam (normalmente, sem
se aperceberem) a ver-nos como «uma vítima que espera que ‘aquilo’ lhe
aconteça».
Assim, o que
estamos a fazer, realmente, é a convidá-las para reforçar a nossa própria
mentalidade de vítima… o que elas poderão sentir-se compelidas a fazer!
Bem ao
contrário, se sabemos estar protegidos pela divindade, não chamaremos a
atenção de alguém que ande por perto… à caça de vítimas do medo para o
reforçar.
Isso não
acontecerá simplesmente porque não há ressonância entre nós e esse
«caçador»; seremos apercebidos, sim, pelas pessoas que entrem em ressonância
com os nossos campos repletos de pensamentos inspirados pela divindade.
É desta
forma que criamos a nossa realidade.
Tudo ocorre
através da ressonância, a qual é imparcial em face de energia «boa» ou «má».
Assim, tal
como dissemos que sucedia com as cordas da guitarra quando trocam, entre si, a
energia das ondas estacionárias, as pessoas que captam o nosso medo… amplificam-no e devolvem-no à procedência!
Se levarmos
o nosso medo para dentro de um grupo, poderemos «amplificar» o medo de todos os
membros do grupo a tal ponto… que muito rapidamente nos veremos obrigados a
ter de enfrentar aquilo que nos mete medo!
Felizmente,
a energia emocional do amor e as formas de pensamento cheias de amor são
transmitas e ressoam exactamente da mesma maneira… embora mais fortemente,
dado que estão em harmonia com a natureza do Universo.
Por isso,
todas as coisas fluem muito mais facilmente quando possuem essa vibração!
Injectando
energia de amor nos pensamentos, não só aumentamos o nosso poder de
transmissão, como o Universo se torna cada vez mais maleável e sensível às
nossas formas de pensamento.
Uma das
vantagens disto é que a concretização desses pensamentos se torna cada vez mais
rápida.
Até aqui,
deveríamos sustentar uma crença durante anos até que ela se manifestasse na
nossa vida; hoje, porém - e cada vez mais - alguns dias são suficientes.
Felizmente,
as crenças que são coerentes com a fluência da verdade universal manifestam-se
mais facilmente do que aquelas que a contrariam!
III.4 - A
NOSSA MENTE NÃO É O NOSSO CÉREBRO
Há muitos
cientistas que procuram dentro do cérebro as funções da mente humana.
Isto é o
mesmo que investigar o interior de um aparelho de rádio em busca da voz que se
ouve, e perguntar como é que os circuitos electrónicos são suficientemente
inteligentes para saberem quais as taxas da bolsa de valores, onde estão a
ocorrer os engarrafamentos de trânsito, qual a previsão do tempo, e as outras
informações que a rádio costuma fornecer!
Obviamente o
aparelho de rádio não sabe de todas estas coisas; o que faz com muita
eficiência é detectar o campo electromagnético, codificado com toda aquela
informação, ou seja, o sinal de transmissão em que se encontra sintonizado!
De igual
forma, também o cérebro detecta o que ocorre no campo mental.
Embora o
nosso cérebro esteja um tanto limitado pelo hábito do que costuma sintonizar,
nós podemos ampliá-lo um pouco.
Nós
possuímos uma «estação favorita» à qual dedicamos quase todo o nosso tempo de
audição; mas, com um pouco de prática facilmente poderemos deslocar, para
cima e para baixo, o nosso «sintonizador de frequências».
Aqueles que
fazem isto sem se aperceberem ficam muito confundidos com todas as «estranhas
emissões» e os «ruídos de estática» emitidos pelas outras pessoas!
O cérebro,
em si mesmo, não sabe nada, evidentemente.
Ele é um
milagroso descodificador e tradutor, uma antena surpreendentemente
complexa em relação aos campos mental e físico, processando os sinais
provenientes dos sentidos externos e correlacionando-os, por forma a
oferecer um quadro completo da realidade física.
Quando os
nossos olhos vêm um padrão de energia, o cérebro converte esse emaranhado de
sinais em imagens de mesas, cadeiras, árvores, etc.
No entanto,
as funções da mente - o pensamento, por exemplo - estão ancoradas no campo
mental, não no cérebro.
Não pensemos
que estamos a minimizar as funções do nosso cérebro.
Na sua
qualidade de «bio transdutor» ele é um dos transmissores/receptores de energia
electroquímica mais complexos que existem em qualquer plano físico, em qualquer
parte do Universo.
E fomos
nós, enquanto ESPÍRITO, que o concebemos e desenvolvemos como resposta à necessidade
da espécie humana se focalizar totalmente no plano físico.
O nosso
cérebro é único no Universo!
Portanto, aquilo
que nos parece ser o «Eu», na verdade, não passa de um certo número de campos,
cada um dos quais sustenta uma banda de energias surpreendentemente complexas,
compostas por um enorme número de frequências interactivas.
Esta
combinação de energias, ou marca energética, define a nossa personalidade… e
é única no Universo!
Estes
padrões indescritivelmente complexos que constituem o «Eu» que conhecemos,
variam constantemente de acordo com as alterações que, a cada momento, ocorrem
nas intenções e nas funções do nosso eu-espiritual.
Assim sendo,
torna-se urgente que aprendamos a ser sensível às nossas energias.
Por exemplo,
se estamos ocupados e, de repente, a coisa deixou de nos interessar, é bom que
paremos e vamos fazer outra coisa... ou não fazer nada.
Esta mudança
de estado significa que ocorreu uma deslocação dimensional mais elevada, pelo
que a energia, simplesmente, se escapou do que estávamos a fazer.
Também é
possível que estejamos num determinado lugar e, de repente, sentimos que temos
de sair dali.
Demos-mos a
honra de respeitar esse sentimento e saímos.
Não nos
desculpemos; dizei-mos simplesmente: «É tempo de me ir embora.»
Embora as
frequências energéticas dos campos físico, emocional e mental não se
sobreponham, ocorrem ressonâncias extremamente complexas entre elas; por
exemplo, a energia do medo do corpo emocional afogará os pensamentos de
optimismo do corpo mental.
Distintos
tipos de energia também interagem dentro de um mesmo corpo; por exemplo, uma
frequência de medo cobrirá, e muito provavelmente excluirá, a frequência do
amor.
Isto ocorre
devido à forma como estas duas frequências interagem entre si: o medo – quer
esteja a ser manifestado como suspeita, ciúmes, arrogância, menosprezo por si
mesmo, etc.– é uma energia de baixa frequência que bloqueia a energias de
frequências mais elevadas.
Bom, não
julguemos o medo como algo «mau» (ele é, de facto, um excelente professor no
que toca a determinadas lições), mas encaramo-lo – e isto é urgente – como
aquilo que, na verdade, ele é: simplesmente energia!
No entanto, é
sempre o medo que está na base dos sentimentos de inadequação, de incapacidade
de lidar com a vida ou com algum aspecto específico dela; e, lá bem no fundo, é
nele que assenta a sensação de estarmos separados do ESPÍRITO.
Reparemos,
no entanto, que não passa de uma sensação de separação, dado que nós, na
verdade, jamais estamos, estivemos ou estaremos separados.
Não é assim
que o Universo funciona!
O medo pode
ter uma magnitude tal que invada completamente os nossos campos e distorça, por
completo, todas as emoções e pensamentos.
Isto
levar-nos-á, é claro, a interpretar o acto mais gentil como um mero interesse
egoísta.
Felizmente,
tal como veremos, a emoção do amor actua exactamente da mesma maneira e pode
inundar todos os nossos campos.
Provavelmente,
aquilo que melhor determina a forma como nos sentimos e até que ponto
estamos «em forma», é o grau de alinhamento dos corpos emocional e mental.
Relembramos
que um corpo é a combinação de um campo e dos seus conteúdos; assim,
quando estão equilibrados, eles posicionam-se simetricamente à volta do corpo
físico e vibram na proporção mais adequada.
Todavia,
após uma violenta discussão com alguém, o emocional poderá ficar literalmente
«torcido», ao passo que o mental, após um trabalho cerebral intenso, poderá dar
a sensação de estar localizado exclusivamente à volta da cabeça e de vibrar de
forma errática.
Mais adiante
veremos algumas técnicas que nos ajudarão a realinhar os corpos, mas, por
agora, é suficiente que saibamos que os temos!
III.5 - O
SISTEMA DE CHAKRAS
Como é que a
energia pode vibrar verdadeiramente se estes três campos funcionam em distintas
bandas de frequência e giram em proporções igualmente diferentes?
É aqui que
os chakras entram na história.
Os chakras
são, não só transformadores da frequência energética, mas também – e por
direito próprio – locais de armazenamento.
Existem
muitas versões dos chakras, mas poucas explicam qual é, verdadeiramente, a sua
função.
Suponhamos que algo de grandioso está a ocorrer num dos nossos campos, por exemplo: um poderoso influxo de energia sexual porque nos preparamos para fazer amor.
Neste caso,
o segundo chakra, que está especialmente sintonizado com esta frequência,
transforma a energia do campo que se encontra excitado (espiritual, mental ou
emocional) em frequências capazes de activar as dos outros campos, em
consequência disto, às tantas, todos os três campos entram em vibração com essa
energia sexual.
Outro
exemplo: suponhamos que alguém surge para ameaçar a nossa sobrevivência.
Este é um
«caso» para o primeiro chakra, o qual irá sintonizar-se:
- com o
pensamento de perigo (do corpo mental) que está relacionado com a situação;
- com o
sentimento de raiva (do corpo emocional) em relação a quem está a ameaçar-nos.
Então,
perante este quadro desatamos a enviar mensagens de perigo para os outros
campos, se estiverem alinhados, responderão prontamente e actuarão no sentido
de nos livrar do apuro; se estiverem desalinhados… ficaremos confusos e
atordoados: o nosso corpo mental pensará «Vou convencer o assaltante a não me
agredir»; o corpo emocional sentirá: «Isto faz-me lembrar quando o meu pai me
ameaçava»; e o corpo físico gritará: «Desanda daqui e salva a tua vida!»
Estamos
muito agradecidos a Ariel por ter trazido ao planeta a técnica do «Chakra
Unificado», uma vez que, mediante este processo, todos nós seremos capazes de,
literalmente, expandir o chakra do coração até que envolva todos os outros.
O Chakra
Unificado e os campos de energia alinhados são de crucial importância, não só
para a sobrevivência, mas também – o que é o mais importante – como ferramentas
vitais para poder ascender.
Assim, em
certo nível, nós somos constituídos por três campos cada um dos quais consiste
em energia vibrando sob inumeráveis frequências diferentes.
Cada campo
comporta ou apoia certas frequências das ondas estacionárias e,
simultaneamente, actua como antena transmissora e receptora.
A combinação
de frequências e amplitudes relativas é única para cada pessoa e, desde um
ponto de vista mais amplo, define quem somos como corpo e como personalidade.
Esta
combinação ou «assinatura energética» caracteriza-nos individualmente, tal como
o timbre de um instrumento musical o distingue de todos os outros, ainda que
sejam do mesmo tipo.
As energias
dos três corpos interagem entre si sob formas indescritivelmente complexas: os
pensamentos afectam o campo físico e emocional; as emoções interferem com os
pensamentos e o corpo físico, etc.
Vimos atrás
que o conjunto dos nossos campos energéticos pessoais podia entrar em
ressonância com outros dois tipos de campos:
1) o das
outras pessoas que se encontram por perto;
2) o da
realidade de consenso de todo o planeta.
Vejamos o
primeiro caso.
Cada pessoa
que encontramos apresenta o seu próprio show energético.
Imaginemos
que, um dia, resolvemos dar um passeio pelas redondezas.
Sentimo-nos
bem-dispostos, positivos, confiantes, sem medo e apetece-nos ser gentis para
toda a gente.
Então, de
repente, encontramos um velho amigo que se sente muitíssimo preocupado e
furioso porque acaba de ser despedido.
O que é que
acontece quando os nossos campos energéticos se misturam?
O que
acontece é que o corpo emocional do nosso amigo está a transmitir medo e o
corpo mental dele está entretido a disparar formas de pensamento negativas.
Entretanto,
os nossos campos, é claro, estão a captar tudo isso.
Ora, qualquer
frequência «medo» que entre nos nossos campos começa a zunir, sendo provável
que comece a formar-se uma onda estacionária.
Todavia, nós
também transmitimos vibrações para os campos do nosso amigo; e, como estamos
bem-dispostos, é bem provável que uma energia de elevada frequência ressoe nele
e faça com que, passado um bocado, comece a sentir-se melhor.
O resultado
real de uma interacção deste tipo seria impossível de determinar até hoje,
porque desconhecíamos muitas destas coisas de que temos estado a abordar;
todavia, a partir de agora é bem diferente.
Vejamos: nós
não somos responsáveis pelo que acontece dentro dos campos energéticos do nosso
amigo, ainda que possamos saber o que está a ocorrer neles…, mas somos
totalmente responsáveis pelo que acontece dentro dos nossos próprios campos!
Se nos
encontramos com um amigo que se sente miserável, decerto não será um acto de
maestria permitirmo-nos absorver essa energia até ao ponto de começarmos a
ressoar nessa frequência… a menos que precisemos de uma boa choradeira
para descarregar algum velho desgosto das nossas células!
Nós somos
responsáveis pelos resultados de nos permitirmos entrar em ressonância negativa
com outros!
Este género
de situação é fácil de detectar e de lidar quando comparada com o segundo tipo
de campo, isto é, a realidade de consenso do planeta.
É muito mais
difícil de lidar com este tipo de situação porque estamos totalmente imersos
nela, tal como um peixe dentro do oceano.
Como já
devemos ter reparado, só nos apercebemos da presença do ar quando ele está
cheio de poluição ou há nevoeiro.
Ora, o
campo energético que contêm a energia da realidade de consenso é
muito menos evidente do que isso, especialmente se vivemos dentro dele desde
sempre.
Trata-se de
um campo que forma uma enorme esfera à nossa volta e à volta do planeta, tal como
acontece com o ar.… só que é muito menos benéfica!
Assim, da
mesma forma que, cada vez que inalamos ou exalamos, compartilhamos um pouco de
ar com todos os outros seres deste planeta, cada vez que temos um pensamento
ou sentimos uma emoção também compartilhamos essas energias com a realidade de
consenso.
E isto
ocorre sem que ninguém faça nada de especial.
Até quando
estamos em casa, tranquilamente, sentado na sala a ler um livro, estamos
imersos nessa coisa… tal como, neste momento, as ondas de rádio de todas as
estações emissoras estão a inundar os nossos corpos!
Alertamos
para o seguinte: o presente vai ser duro; será cada vez mais duro
à medida que as pessoas começarem a atarefar-se para aproveitar os últimos anos
que lhes restam para se libertarem do lixo dos seus campos energéticos e
resolver quer o seu karma pessoal, quer o que as liga aos outros.
Assim sendo,
a última coisa que, por certo, quereremos fazer será sintonizar ao «canal do
consenso», sabendo que esse canal só passará filmes de terror!
É uma
excelente ideia abandonar o hábito de ver as notícias na TV e, também, de
aprender a ser selectivo em relação aos jornais.
Quando não virmos
diferença nenhuma entre o Telejornal e um filme cheio de crimes e sangue… chegou o momento de pormos a televisão de lado!
Mais: as
notícias, em vez de se tornarem mais aceitáveis, tornar-se-ão cada vez mais
alienantes, à medida em que as pessoas desejam saber o que se passa com aqueles
desgraçados que, no mundo lá fora, vivem pior do que elas!
Não estamos
a sugerir que nos tornemos insensíveis aos filmes de horror realizados pelo
karma, isto é, aquilo a que muito boa gente chama «as suas vidas».
No entanto,
elas acreditam ser vítimas de um mundo «louco» e que é só uma questão de tempo
até que um avião se esborrache no seu telhado ou que um autocarro desgovernado
lhes entre pela casa dentro.
Bom, será
melhor que nos apercebamos que tal gente está a criar uma realidade que, de
todo, nós não desejamos compartilhar!
Bem pelo
contrário, não tardaremos a aperceber-nos de que já não «sintonizamos» com esse
tipo de pessoas, e que, muito simplesmente, passamos a gravitar noutra
esfera... na companhia de outros professores!
Se aceitamos
que o Universo é benigno e que o nosso eu-espiritual nos ajudará no processo da
ascensão, decerto recusaremos a energia do «bom, eu posso ser o próximo!»
que preside à realidade de consenso.
O Planeta
Terra é único,
quer no que respeita à sua densidade, quer no que toca à percepção, quase
geral, que os seus habitantes têm de estarem separados do ESPÍRITO.
Em nenhum
outro lugar, e em nenhum outro planeta, a densificação da energia e a separação
do ESPÍRITO foram levadas tão longe como no Planeta Terra.
Assim foi
porque, enquanto ESPÍRITO, nós concordamos em realizar uma experiência
colectiva para ver até que ponto poderiam afastarmo-nos da Fonte, até onde
poderíamos levar a «separação».
A boa
notícia é que tal experiência foi um êxito retumbante e terminou.
Chegou o
momento de desmontar o laboratório e voltar para casa.
Assim sendo,
no próximo capítulo vamos dar uma olhadela à forma como tudo começou.
Como é que
tudo isto aconteceu?
Com
amor e profunda gratidão,
Luís Barros