RETORNANDO À UNIDADE DE CONSCIÊNCIA

Em nenhum momento durante a história da vida no Planeta Terra tem sido mais importante procurar a clareza e harmonia em todo e qualquer momento.

Todo o pensamento, emoção, verbalização e acto estão sendo magnificados e moldados nos éteres que estão construindo o nosso futuro e o futuro do nosso mundo.

Nós temos pedido para termos permissão de nos tornarmos co-criadores com os anjos, mais uma vez, para mais uma vez ser-nos dado o poder de moldar da informe substância cósmica da vida, e os nossos desejos serão atendidos.

Agora o que faremos com esse dom?

Como qualquer dom ou talento, leva tempo e prática para se aperfeiçoar.

Em algum nível, todos nós estamos nos esforçando em explorar o conhecimento e estamos procurando pelas ferramentas que necessitaremos para nos moveremos para fora do velho paradigma, as constrições e conflitos da terceira dimensão, para a realidade sempre-expandindo onde tudo é possível e atingível.

É tempo para começarmos a nos vermos em uma luz diferente.

Quem somos nós?

Com que título ou papel nos relacionamos e nos identificamos?

Que palavras iríamos usar para descrever quem e o que somos?

Nós nos identificamos com o nosso título de trabalho, o nosso nome de família, ou como uma extensão de outra pessoa: uma esposa, um filho ou marido?

Sim, nós podemos ser todas essas coisas, mas não é quem somos!

Nossa verdadeira identidade é um tanto mais vasta do que nós podemos imaginar, e se realmente pudéssemos ver como somos, ficaríamos verdadeiramente pasmos.

Nós somos uma projecção e um representante do mais maravilhoso ser.

Nós fomos enviados à Terra juntamente com muitos outros fragmentos de nosso Eu Divino para ter experiências, aprender e cumprir nossa missão particular; para contribuir com nossos talentos criativos escolhidos e conhecimento que são unicamente nossos, e assim somado à sabedoria do todo.

É tempo para deixarmos de nos julgarmos pelos padrões que têm sido estabelecidos através de outros e através dos tempos.

Nós não somos o que a nossa educação nos fez, ou o título que nos permitem usar antes ou depois do nosso nome.

Nós não somos de nossa linhagem familiar, nem é para nos vermos a nós mesmos como seres isolados ou pertencentes a uma só raça em particular, credo ou género.

Nós temos experimentado muitas vidas e assumimos muitos papéis, vestimos muitos disfarces e personalidades.

É interessante para nós ver como alguns ainda emperram na ilusão de julgar os outros com tanta veemência, enquanto eles já fizeram os mesmos papéis e encenaram as mesmas novelas.

Eles estão julgando seus próprios medos e fraquezas, que estão sendo reflectidos de volta.

A imagem limitada e velha que nós temos de nós próprios, ou quaisquer outros têm de nós, não é o que nós realmente somos.

Nós somos um ser divino tendo uma experiência humana.

Nós não estamos aqui para buscar perfeição no plano físico, isso é impossível atingir.

É o ego que está sempre comparando e nunca se satisfez com as coisas como elas são.

É uma sensação de desvalorização que nos faz buscar sempre ganhar reconhecimento novo, para sermos mais que ou melhor que os outros ao nosso redor.

Não estamos dizendo que não devemos nos esforçar para sermos o melhor que pudermos, mas que nós não devemos tirar vantagem de todas as oportunidades que nos oferecem.

Nós estamos dizendo para nos vermos a nós mesmos como seres perfeitos do mesmo jeito que somos, não importando qual o nosso nível de experiência, status, condições de vida ou cargo.

Da mesma maneira que explicamos sobre a experiência de vida que nós escolhemos antes de entrarmos na forma física, é importante que comecemos a ver a avaliação ou um maior quadro de quem nós somos.

Nós decidimos, juntamente com os nossos guias, professores e a Divina Presença do Eu Sou, o que era preciso para se retornar a um estado de equilíbrio e harmonia, quais áreas que nós negligenciamos ou evitamos.

Nós viemos com uma partilha específica de talento, consciência e iluminação tirada de nosso Eu Divino, com uma missão a cumprir e que estava de acordo com o nosso plano de vida global.

O drama que nós iríamos interpretar com outros foi planeado cuidadosamente e orquestrado de forma que tivéssemos a melhor oportunidade para experimentar e passar pelos bloqueios e limitações com a maior consciência.

A forma antiga é o de julgar a nós mesmos e aos outros pelos padrões estabelecidos por quem controla ou está no poder, ou pelas convicções populares de consciência de massa.

É tempo para parar de julgar com a mente ou intelecto e começar a ver aos outros através de um filtro de amor e compaixão.

Levar uma vida espiritual, não significa deixar os prazeres do mundo, nos martirizando ou vivendo uma vida de sacrifício para outros.

Nós estamos na Terra para expressar ALEGRIA, para experimentar todas as maravilhas e belezas do plano físico.

Nós viemos para expressar todo o potencial de nossa Essência Divina, não importando qual seja o nível dessa expressão, do minucioso ao magnificente.

Nós viemos encarnar uma faceta particular da Presença de Deus e cada expressão é tão preciosa para o Criador como outra.

Se mudarmos a nossa percepção e pararmos de julgar a nós mesmos e as nossas condições de vida, e começarmos a enfocar nas oportunidades que são oferecidas e na alegria do desafio, nós nos aprofundaremos na fórmula para domínio espiritual.

O próximo passo – e nós estamos agora no meio dele – é movermos-nos para a unidade de consciência.

Nós temos que deixar de julgar os nossos irmãos e irmãs, e começarmos a amá-los pela singularidade e diversidade dos mesmos.

Eles têm grandes dons e sabedoria para nos oferecer, como nós temos para eles.

Eles também têm fraquezas residuais e áreas de dor que nós os podemos ajudar a superar, da mesma maneira que eles nos podem, em troca, ajudar.

Se julgamos e vemos somente as imperfeições dos outros, isso será o que nós aumentaremos em nós mesmos.

Mas se nós os vemos como perfeitos no estado presente e irradiamos amor e aceitação para eles, esse será o padrão de frequência que nós reforçaremos, e o que eles reflectirão em nós.

Não podemos ver, ou até mesmo imaginar, como o campo de força unificado de Luz está crescendo e aumentando em meio de nós, Guerreiros da Luz.

Como isto estamos acompassando, penetrando e permeando a Terra.

Nós chamamos isto de elo de coração, mas na realidade é a re-união da Essência para Essência, Espírito para Espírito, mente para mente quando nós nos unimos com um propósito em comum através da meditação, sintonização, respiração e incorporando o magnífico e radiante Espírito de nosso Criador.

Lembremos-nos, Amor/Luz é expansivo, é activo e ergue para cima e ilumina.

Medo/escuridão contrai, é passivo, puxa e constringe.

Quando nós nos unimos e oferecemos uns aos outros o esplendor de nossa Luz e a sabedoria de nossas experiências, nos ajudamos um ao outro a nos moveremos através da ilusão e do medo da escuridão.

Nós brilhamos o nosso Amor/Luz para fora, para todos verem e permitir aos outros se aquecerem no brilho de nossa vitória.

Nós somos os exemplos, com uma grande oportunidade de ajudar os outros e lhes dar a coragem para avançar.

Por aqueles que nos seguem, nós vemos o que têm feito com os nossos desafios, e as recompensas que recolheram por nossa bravura e diligência.

Nós estamos alisando e aliviando o caminho para aqueles que seguirão os nossos passos.

Nós não temos consciência alguma de nosso poder e habilidade para mudarmos o mundo quando nos unimos com o propósito unificado em nossos corações e mentes para o melhoramento do todo.

Quando colocamos os nossos preconceitos e interesses do ego aparte, nós erguemos a total força e dimensão da Divina Substância de Luz e milagres são feitos.

É tempo de preparar o futuro, mas como um todo, não mais focalizando somente no empenho individual.

Por isso é que devemos primeiro nos concentrarmos no nosso crescimento, equilibrando e harmonizando todas as facetas do nosso ser, enquanto percebemos que somos uma Faísca da Divina Essência.

Nós então ultrapassamos a estreita visão e o conceito do pequeno eu, e entramos na Consciência de Unidade, onde o nosso enfoque se troca para um de mestre e mais vasto, em vez do pequeno.

Nós temos todos estado ansiosos para vermos a percepção total, para ascender e alcançar o domínio, mas temos nos esquecido de desfrutar a jornada e os milagres do momento.

Cada e todo encontro e evento têm um propósito e contêm informação importante para o nosso crescimento.

Se prepararmos o futuro muito rápido, não só fazemos a jornada mais difícil, mas quase sempre temos que regressar para absorver um pouco de sabedoria necessária, ou para jogar fora alguns conceitos antiquados que estão dificultando o nosso progresso.

Lembremos-nos, nós estamos agora na espiral de evolução, a oval da iluminação, a diminuição e fluxo do domínio e transmutação.

Nós surgimos adiante, pelo mundo, à procura de conhecimento novo e informação.

Nós temos que nos interiorizar para então assimilar, integrar e utilizar isso que aprendemos.

Nós então projectamos esta nova consciência, na realidade, fazendo isto por nós próprios e compartilhando isto através de exemplo.

O processo então se repete por si mesmo.

Muitos de nós estão preocupados porque parece que nós estamos dando um passo para trás, em direcção a emoções e energias que pensamos ter jogado fora e que estão emergindo mais uma vez.

Às vezes, estas experiências parecem mais fortes do que eram antes.

Nós ficamos espantados, se julgamos e sentimos que estamos regredindo em vez de progredir e nos moveremos para um novo território ou um nível novo de consciência.

Nós não falamos que estamos experimentando as energias e recordações da consciência de massa de forma a nos curarmos e a trazer-nos harmonia e equilíbrio?

A maioria destes sentimentos e emoções não são de nossa própria fabricação, mas da consciência de massa de tempos passados.

Assim, novamente, não julguemos, mas mudamos-nos, do estreito enfoque estreito de nosso pequeno ego.

Percebamos que nós estamos servindo o UM, ou o Todo, junto com outros guerreiros dedicados, curando, equilibrando e clareando a memória passada da humanidade terrestre.

A dor, o sofrimento, sensação de fracasso, culpabilidade e o medo não podem existir no paraíso que está sendo formado e manifestado nos etéreos.

Isso precisa ser requalificado e transmutado antes que a humanidade e a Terra possam se mover e apossar daquele mundo novo e luminoso do amanhã.

A fórmula é simples: nos demos conta de nossas emoções, a todo o momento.

Sintamos dentro de nossa estrutura corporal, onde essas emoções nos estão afectando.

Sejamos os observadores, assim como examinamos e nos movemos nas áreas de emoções, permitindo-as se expressarem ou virem completamente para fora.

Não tenhamos medo, neguemos ou restrinjamos essa velha forma.

Abracemos-las e permitamos-las nos darem a sabedoria que elas nos estão oferecendo quando nós jogamos fora e transformamos as imperfeições em um brilhante de Luz.

Respiremos como ensinamos, respiremos por nossos chakras da coroa e desçamos até a Terra, depois de volta para a coroa e depois para baixo de novo, formando uma figura de um oito ou o signo da infinidade com o nosso coração como foco central.

Ou, então, canalizemos a energia para fora de nossos corpos, em nosso campo áurico, e vejamos isto sendo transformado em uma brilhante substância cristalina de Luz.

Façamos isso de modo que não reflictamos uma energia desequilibrada para fora de nosso campo de força, que poderá criar uma situação de causa e efeito que deve ser rectificada.

Isso é o modo velho.

Reivindiquemos e saibamos que nós estamos intitulados para nos movermos neste processo com facilidade e com graça, não através do trauma, da dor e sofrimento, como no passado.

Cada noite revendo o nosso dia.

Não julguemos, só observemos.

O que poderíamos ter feito diferente?

O que o nosso Espírito nos cutucou para fazermos algo e nós não o atendemos?

O que um dos amados mestres fariam em cada situação que viesse à mente?

Nós projectamos o amor incondicional e não-julgamento de um mestre, ou perdemos a marca de algum modo?

Depois que revisarmos os eventos do dia objectivamente, chamemos o Poderoso Anjo do Perdão para transmutar e harmonizar qualquer energia discordante que nós possamos ter projectado para fora no mundo naquele dia e saibamos que o pedido, será feito.

Isso nos move para um estado de graça, da mesma forma que nós não estamos projectando energia discordante no mundo.

Quando adicionamos os nossos pensamentos de amor, afirmações, gratidão e visão de perfeição para a humanidade e a Terra, os mesmos fluem livremente, desimpedidos e não distorcidos, unindo-se com energias do mesmo tipo.

Isso ganha poder e impulso à medida que rodeia a Terra e é catapultado para os reinos mais altos, para manifestar e despejar bênçãos abaixo em tudo que está pronto para recebe-las.

É assim que nós estamos nos tornando, poderosos, bravos guerreiros, e quão maravilhoso são os tempos presentes.

Não fiquemos imóveis, não vacilemos, é tempo de tomar o estandarte e a Espada de Luz.

Não percamos esta oportunidade única para nos unirmos aos nossos irmãos e irmãs em um esforço unificado para curar, equilibrar e harmonizar não somente a nós mesmos, mas a Terra também.

Nós estamos prontos, nós somos capazes, do jeito que estamos no momento.

Só nós podemos cumprir a nossa missão particular e adicionar a nossa energia sem igual para o todo.

Uma oportunidade dourada está sendo oferecida, do mesmo modo que quando a Promessa Dourada foi dada.

Com amor e profunda gratidão,

Luís Barros