Estamos prontos para dar o próximo salto na evolução da consciência, à medida que nos esforçamos para reintegrar as múltiplas facetas de nosso Eu Divino?
Estamos
dispostos a libertar aqueles padrões de pensamento, posses e relacionamentos
que não servem mais ao nosso mais elevado bem?
Como
participante do grande drama da vida, nós estamos no meio disso, adoptamos muitos
papéis e representamos muitas peças.
É
o maior desejo dos nossos auxiliares angélicos ajudar-nos a superar as
distorcidas "ilusões da vida", à medida que aprendemos a focalizar no
que é permanente e duradouro e isso que é vital ao nosso total bem-estar.
Revemos
alguns dos muitos papéis que representamos através dos anos e especialmente
aqueles em que nos enredamos actualmente.
O
PAPEL DE UMA CRIANÇA/PAI (MÃE):
Uma
criança é inocente, cheia de curiosidade e estimulada por todas as incontáveis
possibilidades que o mundo e a vida têm a oferecer.
É
como um recipiente vazio, apenas esperando para ser preenchido com
conhecimento, habilidades e consciência das leis e funcionamento do mundo.
Uma
criança é também vulnerável e procura orientação e limites seguros daqueles ao
seu redor, que parecem ser mais sábios e mais fortes.
Leva
tempo para uma criança aprender "por acerto e erro" e as regras de
causa e efeito.
Uma
criança é dependente daqueles em torno de si para estabelecer um bom exemplo, e
guiá-la firmemente, porém de forma amorosa, no caminho em direcção à
auto-suficiência.
Muitas
das verdades que são impostas à criança assombram-na por toda vida e até mesmo
além, se não pode libertá-las ou transformá-las em verdades mais elevadas e que
lhe dêem mais poder.
Nossos
pais desempenharam um papel específico em nossa vida, apresentando-nos àquelas
coisas que nós mais precisamos para nos conscientizar, superar, fortalecer, ou
precisamos para perdoar e libertar.
Nossas lições e experiências são/estão sendo apresentadas a nós por meios positivos e negativos, dependendo das energias que cada um de nós carrega e apresenta um ao outro.
Nós
integramos o melhor que nossos pais têm/tinham a oferecer, ou estamos perpetuando
os exemplos negativos que eles nos apresentaram?
Nós
podemos ter que pesquisar profundamente em nosso interior, mas asseguramos, nossos
pais e nossos filhos presentearam-nos/ou estão presenteando-nos com muitas
jóias de sabedoria, amor e inspiração, se procurarmos bastante profundamente.
Cada
um de nós assumiu prontamente um papel, positivo ou negativo, de modo que todos
possam evoluir e crescer em sabedoria, força e consciência.
Sejamos
honestos em nossa avaliação, pois isso servirá para iluminar-nos a respeito dos
passos que precisamos adoptar a fim de alcançar a automestria e a aquisição de
poder.
-
Nós assumimos a responsabilidade por nossas acções ou ficamos zangados,
desculpamo-nos ou negamos nossos erros e falhas?
-
Nós nos esforçamos para cumprir nossos deveres e obrigações, oportunamente e de
maneira apropriada, com uma atitude alegre?
-
Nós nos ressentimos das nossas responsabilidades e as vemos como carga, ao
invés de uma oportunidade para apoiar e servir aqueles ao nosso redor?
-
Nós expressamos nossa consideração de volta, àqueles que nos servem?
-
Nós ainda acreditamos que para estarmos certos, alguém mais deve estar errado?
-
Com que frequência recaímos no papel do "comportamento infantil,
irresponsável"?
-
Nós ainda estamos agindo ou interagindo com base em algumas antigas e
condicionadas "maneiras infantis"?
-
Nós estamos dispostos a desobrigarmo-nos das dolorosas experiências do passado
e assumir a força e a sabedoria que nossos pais retractaram para nós?
-
Nós estamos dispostos a permitir que nossos filhos sigam nosso próprio caminho,
sejam diferentes e não se tornem aquilo que nós desejamos que eles sejam?
Cada
alma é singular e deve-se dar a oportunidade de que se expresse do seu próprio
jeito individualizado.
É
nosso papel nutrir, guiar e dirigir, dar conselho e protegê-los, à medida que
eles lentamente avançam em cada nova fase da vida.
Através
do bom exemplo e da orientação delicada, e por relaxar o controlo gradualmente,
ajudaremos os nossos filhos a realizar o seu potencial e a tornarem-se adultos
conscientes e responsáveis.
Nós
devemos também permitir-lhes cometer erros e experimentar as consequências de
suas acções.
-
Nós aprendemos a estabelecer limites, a determinar distintamente as orientações
sob as quais pretendemos agir e o que esperamos daqueles ao nosso redor?
Todos
devem conhecer as regras do jogo da vida, e as recompensas e as consequências
devem ser claramente expressas.
Cada
membro deveria compreender suas responsabilidades e deveres que tem de exercer,
para o bem-estar de todos, e os benefícios e restrições deveriam ser igualmente
delineados de modo claro.
-
Nós já consideramos ter uma "reunião de conselho familiar", em que
cada membro pode expor suas preocupações, procurar orientação, dar sugestões
objectivas e também ajudar a tomar decisões que afectem o grupo familiar?
A
responsabilidade é aprendida de uma pequena acção e pensamento em um momento.
A
maioridade não incute automaticamente responsabilidade e acção compassiva.
É
apropriado e desejável ser "Luz de coração e despreocupado no
Espírito".
Todavia,
é importante que cada pessoa aprenda em uma idade precoce que é parte
integrante de um conjunto maior.
Deveriam
ser conscientizados de que lhes serão conferidos muitos dons e benefícios por
parte daqueles ao seu redor, todavia, eles devem também fazer uma contribuição,
conquanto pequena, tanto como aprender a ser responsável por suas acções.
As
regras de causa e efeito, dar e receber, e as leis de manifestação são
universais e deveriam ser ensinadas em uma idade precoce.
Quanto
mais fáceis seriam os anos da infância se assim fosse feito.
O
PAPEL DOS IRMÃOS/IRMÃS, PARENTES, AMIGOS E COMPANHEIROS:
O
mais frequentemente, aqueles mais íntimos a nós são companheiros de alma que
concordaram em representar um papel específico no drama de nossa vida.
Nós
devemos lembrarmo-nos de que o nosso drama é original.
Entretanto,
temos um filtro através do qual vemos a vida e as diferentes pessoas nela, e
também temos alguns padrões emocionais precondicionados das anteriores
interacções com elas, ou com outros, que eles concordaram em "substituir
por".
Muitas
vezes eles concordaram em representar um papel composto, exibindo vários
atributos negativos e desafios e/ou apoio e inspiração, dependendo do papel que
assumiram.
Também,
nós geralmente representaremos papéis de "polaridade" um para o
outro, ou papéis opostos, de modo que teremos uma oportunidade para ver o que
projectamos para o mundo no passado.
-
Examinemos nossos relacionamentos com outros: nós estamos crescendo e evoluindo
juntos, ou estamos estagnados, travados na inércia como se tocássemos novamente
as mesmas antigas "fitas", repetidamente?
-
Nós estamos evitando "assumir o nosso poder" porque não queremos
criar desconforto ou tensão em nossos relacionamentos?
- Nós
temos receio de estabelecer limites e expressar a nossa intenção, mesmo se
estivermos em oposição ou formos diferente daqueles ao nosso redor?
- Temos
medo do que as pessoas vão pensar se começarmos a demonstrar e viver as nossas
novas crenças e poder?
-
Há pessoas em nossa vida que nos desafiam e perguntam: "O que aconteceu
com você? Você mudou. Por que não é mais como costumava ser?"
-
Nós estamos agarrando-nos a antigos relacionamentos porque tememos ferir os
sentimentos de alguém?
- Sentimo-nos
como se estivesses "sozinhos", mesmo no meio da multidão?
- Encontramos
dificuldade em manter uma "conversinha?"
-
Nós somos corajosos o suficiente para libertar de nossa vida aqueles com quem
não temos mais nada de benéfico para compartilhar?
Podemos
abençoá-los e amá-los devido a suas singularidades e a Centelha Divina dentro
deles, à medida que percebemos que nossa jornada em companhia um do outro
acabou, e que é hora de seguir nosso próprio caminho, permitindo que eles sigam
o deles?
Nossa
alma familiar é muito mais extensa do que podemos conceber.
É
importante que compreendamos que aquelas pessoas com quem estamos interagindo,
durante esta existência, estão representando apenas uma pequena parte em nosso
drama maior de vida.
Não
interpretemos mal, muitos daqueles em nossa vida são parte de nossa alma
familiar imediata, e nós estivemos com eles em muitas existências antes e estaremos
outra vez.
Mas
há também aqueles que nós podíamos dizer que estão apenas "de
passagem" e não pretendiam ficar connosco para sempre.
Nosso
drama cósmico é muito mais complexo do que nos apercebemos e por isso não
coloquemos condições e limitações humanas em nossa jornada espiritual por todo
o cosmo.
Pode
levar muitas existências para colhermos as recompensas ou as interacções
cármicas negativas de uma vida passada, mas este não é mais o caso.
À
medida que o processo de transformação e ascensão se acelera, o mesmo ocorre
com o processo de co-criação.
O
que projectamos, tanto positivo quanto negativo, retornará a nós a uma taxa
sempre acelerada, de modo que pode parecer quase instantâneo.
Aqueles
que "retornaram ao centro" e estão mantendo um fluxo positivo de
energia, começaram a ver os resultados de seus esforços, através dos muitos
milagres e eventos positivos em suas vidas.
Todavia,
aqueles que estão projectando vibrações negativas de ódio, medo, carência e um
desejo de controlar, estão sentindo os resultados dolorosos de suas acções em
múltiplas maneiras e em muito pouco tempo.
Em
cada nível, aquilo que foi mantido oculto por muito tempo está agora sendo
revelado.
O
que não está em equilíbrio e em harmonia com as leis universais está lentamente
desintegrando-se para ser reconstruído sobre terra firme, ser reedificado com
integridade e de acordo com o Plano Divino.
Nós
ouvimos e lemos acerca dos muitos diferentes conselhos nos domínios superiores,
mas estamos cientes que antes de termos deixado o Grande Sol Central deste
universo, nós estávamos designados a um conselho de Seres Sábios, que
representavam os Doze Raios da Divina Consciência, que exemplifica os muitos
atributos, qualidades e virtudes de nosso Deus Pai/Mãe?
Entre
encarnações é este Conselho dos Doze com quem nós conferenciamos e recebemos
orientação para decidir que persona (máscara) assumiremos em nossa próxima
vida: nossos pais, o ADN (forma física, atributos e limitações, habilidades
mentais, talentos, pontos fortes e fracos) que incorporaremos, bem como as
circunstâncias nas quais nasceremos, e os desafios e oportunidades a que seremos
apresentados.
Aceitemos
esta verdade: não importa quais limitações, condições ou restrições com que nós
viemos nesta vida, JAMAIS ISTO SIGNIFICOU PUNIÇÃO.
Sempre
foi nossa escolha consentida e uma oportunidade para limpar/rectificar algumas
distorcidas sobrecargas cármicas dentro do nosso campo áurico, à medida que nos
esforçamos para retornar ao equilíbrio e harmonia do "caminho do
meio".
É
nosso desejo incutir em nossa consciência que nós devemos e podemos consultarmo-nos
com nosso "Conselho de Luz", quer esteja consciente disso, quer não.
À
medida que os véus de ilusão das multi-dimensões lentamente se desvanecem, vão
sendo substituídos por filamentos de Luz, contendo os conhecimentos que estamos
buscando.
Quando
formos para a nossa Pirâmide de Luz/Poder na mais elevada quinta dimensão,
através de nossa intenção, podemos atrair esses filamentos de Luz para nós, a
fim de criarmos aquilo que desejarmos, para o maior bem de todos.
Os
nossos auxiliares angélicos estão abrindo o caminho para encontrarmos a nossa
forma de voltar ao meio deles, de modo que possam interagir connosco e integrar
a sabedoria, atributos e o "plasma de vida" que nós precisaremos
incorporar em nosso veículo multidimensional, à medida que avançamos cada vez
mais profundamente no "espaço onde o Espírito habita".
Quando
estivermos em nossa Pirâmide de Luz, peçamos que o nosso Conselho se junte a nós,
ali.
Peçamos-lhe
para ajudar-nos em nossos esforços, a fortalecer nossas resoluções e dar-nos o
poder, a vontade e a sabedoria que precisamos a fim de avançar para o próximo
nível de consciência espiritual.
Nós
todos estamos em uma fase decisiva de nosso processo de crescimento espiritual,
por meio do qual nós estamos sendo solicitados a libertar tudo aquilo que nos
está impedindo de nossa "liberdade espiritual", que estamos buscando.
Isto
significa crenças ultrapassadas; relacionamentos disfuncionais e restritivos;
hábitos prejudiciais, viciosos e negativos; e padrões de pensamentos e posses
que estão tomando muito de nosso tempo, esforço e abundância.
Se
pudermos ver tudo o que está presente em nossa vida como transitório, excepto o
Amor/Luz e o Fogo Espiritual dentro de nosso coração/alma, então saberemos que
estamos no caminho certo.
Libertemos
o medo do passado e do futuro, eliminemos o controlo emocional e mental que
outros tenham sobre nós e tornemo-nos o "Espírito livre" que fomos
destinados a ser.
Os
nossos auxiliares angélicos estarão sempre perto para ajudar-nos e inspirar-nos.
Nós
somos profundamente amados.
Com
amor e profunda gratidão,
Luís Barros