9 de outubro de 2020

CONECTARMO-NOS COM O NOSSO "CONSELHO DE LUZ"

Estamos prontos para dar o próximo salto na evolução da consciência, à medida que nos esforçamos para reintegrar as múltiplas facetas de nosso Eu Divino?

Estamos dispostos a libertar aqueles padrões de pensamento, posses e relacionamentos que não servem mais ao nosso mais elevado bem?

Como participante do grande drama da vida, nós estamos no meio disso, adoptamos muitos papéis e representamos muitas peças.

É o maior desejo dos nossos auxiliares angélicos ajudar-nos a superar as distorcidas "ilusões da vida", à medida que aprendemos a focalizar no que é permanente e duradouro e isso que é vital ao nosso total bem-estar.

Revemos alguns dos muitos papéis que representamos através dos anos e especialmente aqueles em que nos enredamos actualmente.

O PAPEL DE UMA CRIANÇA/PAI (MÃE):

Uma criança é inocente, cheia de curiosidade e estimulada por todas as incontáveis possibilidades que o mundo e a vida têm a oferecer.

É como um recipiente vazio, apenas esperando para ser preenchido com conhecimento, habilidades e consciência das leis e funcionamento do mundo.

Uma criança é também vulnerável e procura orientação e limites seguros daqueles ao seu redor, que parecem ser mais sábios e mais fortes.

Leva tempo para uma criança aprender "por acerto e erro" e as regras de causa e efeito.

Uma criança é dependente daqueles em torno de si para estabelecer um bom exemplo, e guiá-la firmemente, porém de forma amorosa, no caminho em direcção à auto-suficiência.

Muitas das verdades que são impostas à criança assombram-na por toda vida e até mesmo além, se não pode libertá-las ou transformá-las em verdades mais elevadas e que lhe dêem mais poder.

Nossos pais desempenharam um papel específico em nossa vida, apresentando-nos àquelas coisas que nós mais precisamos para nos conscientizar, superar, fortalecer, ou precisamos para perdoar e libertar.

Nossas lições e experiências são/estão sendo apresentadas a nós por meios positivos e negativos, dependendo das energias que cada um de nós carrega e apresenta um ao outro.

Nós integramos o melhor que nossos pais têm/tinham a oferecer, ou estamos perpetuando os exemplos negativos que eles nos apresentaram?

Nós podemos ter que pesquisar profundamente em nosso interior, mas asseguramos, nossos pais e nossos filhos presentearam-nos/ou estão presenteando-nos com muitas jóias de sabedoria, amor e inspiração, se procurarmos bastante profundamente.

Cada um de nós assumiu prontamente um papel, positivo ou negativo, de modo que todos possam evoluir e crescer em sabedoria, força e consciência.

Sejamos honestos em nossa avaliação, pois isso servirá para iluminar-nos a respeito dos passos que precisamos adoptar a fim de alcançar a automestria e a aquisição de poder.

- Nós assumimos a responsabilidade por nossas acções ou ficamos zangados, desculpamo-nos ou negamos nossos erros e falhas?

- Nós nos esforçamos para cumprir nossos deveres e obrigações, oportunamente e de maneira apropriada, com uma atitude alegre?

- Nós nos ressentimos das nossas responsabilidades e as vemos como carga, ao invés de uma oportunidade para apoiar e servir aqueles ao nosso redor?

- Nós expressamos nossa consideração de volta, àqueles que nos servem?

- Nós ainda acreditamos que para estarmos certos, alguém mais deve estar errado?

- Com que frequência recaímos no papel do "comportamento infantil, irresponsável"?

- Nós ainda estamos agindo ou interagindo com base em algumas antigas e condicionadas "maneiras infantis"?

- Nós estamos dispostos a desobrigarmo-nos das dolorosas experiências do passado e assumir a força e a sabedoria que nossos pais retractaram para nós?

- Nós estamos dispostos a permitir que nossos filhos sigam nosso próprio caminho, sejam diferentes e não se tornem aquilo que nós desejamos que eles sejam?

Cada alma é singular e deve-se dar a oportunidade de que se expresse do seu próprio jeito individualizado.

É nosso papel nutrir, guiar e dirigir, dar conselho e protegê-los, à medida que eles lentamente avançam em cada nova fase da vida.

Através do bom exemplo e da orientação delicada, e por relaxar o controlo gradualmente, ajudaremos os nossos filhos a realizar o seu potencial e a tornarem-se adultos conscientes e responsáveis.

Nós devemos também permitir-lhes cometer erros e experimentar as consequências de suas acções.

- Nós aprendemos a estabelecer limites, a determinar distintamente as orientações sob as quais pretendemos agir e o que esperamos daqueles ao nosso redor?

Todos devem conhecer as regras do jogo da vida, e as recompensas e as consequências devem ser claramente expressas.

Cada membro deveria compreender suas responsabilidades e deveres que tem de exercer, para o bem-estar de todos, e os benefícios e restrições deveriam ser igualmente delineados de modo claro.

- Nós já consideramos ter uma "reunião de conselho familiar", em que cada membro pode expor suas preocupações, procurar orientação, dar sugestões objectivas e também ajudar a tomar decisões que afectem o grupo familiar?

A responsabilidade é aprendida de uma pequena acção e pensamento em um momento.

A maioridade não incute automaticamente responsabilidade e acção compassiva.

É apropriado e desejável ser "Luz de coração e despreocupado no Espírito".

Todavia, é importante que cada pessoa aprenda em uma idade precoce que é parte integrante de um conjunto maior.

Deveriam ser conscientizados de que lhes serão conferidos muitos dons e benefícios por parte daqueles ao seu redor, todavia, eles devem também fazer uma contribuição, conquanto pequena, tanto como aprender a ser responsável por suas acções.

As regras de causa e efeito, dar e receber, e as leis de manifestação são universais e deveriam ser ensinadas em uma idade precoce.

Quanto mais fáceis seriam os anos da infância se assim fosse feito.

O PAPEL DOS IRMÃOS/IRMÃS, PARENTES, AMIGOS E COMPANHEIROS:

O mais frequentemente, aqueles mais íntimos a nós são companheiros de alma que concordaram em representar um papel específico no drama de nossa vida.

Nós devemos lembrarmo-nos de que o nosso drama é original.

Entretanto, temos um filtro através do qual vemos a vida e as diferentes pessoas nela, e também temos alguns padrões emocionais precondicionados das anteriores interacções com elas, ou com outros, que eles concordaram em "substituir por".

Muitas vezes eles concordaram em representar um papel composto, exibindo vários atributos negativos e desafios e/ou apoio e inspiração, dependendo do papel que assumiram.

Também, nós geralmente representaremos papéis de "polaridade" um para o outro, ou papéis opostos, de modo que teremos uma oportunidade para ver o que projectamos para o mundo no passado.

- Examinemos nossos relacionamentos com outros: nós estamos crescendo e evoluindo juntos, ou estamos estagnados, travados na inércia como se tocássemos novamente as mesmas antigas "fitas", repetidamente?

- Nós estamos evitando "assumir o nosso poder" porque não queremos criar desconforto ou tensão em nossos relacionamentos?

- Nós temos receio de estabelecer limites e expressar a nossa intenção, mesmo se estivermos em oposição ou formos diferente daqueles ao nosso redor?

- Temos medo do que as pessoas vão pensar se começarmos a demonstrar e viver as nossas novas crenças e poder?

- Há pessoas em nossa vida que nos desafiam e perguntam: "O que aconteceu com você? Você mudou. Por que não é mais como costumava ser?"

- Nós estamos agarrando-nos a antigos relacionamentos porque tememos ferir os sentimentos de alguém?

- Sentimo-nos como se estivesses "sozinhos", mesmo no meio da multidão?

- Encontramos dificuldade em manter uma "conversinha?"

- Nós somos corajosos o suficiente para libertar de nossa vida aqueles com quem não temos mais nada de benéfico para compartilhar?

Podemos abençoá-los e amá-los devido a suas singularidades e a Centelha Divina dentro deles, à medida que percebemos que nossa jornada em companhia um do outro acabou, e que é hora de seguir nosso próprio caminho, permitindo que eles sigam o deles?

Nossa alma familiar é muito mais extensa do que podemos conceber.

É importante que compreendamos que aquelas pessoas com quem estamos interagindo, durante esta existência, estão representando apenas uma pequena parte em nosso drama maior de vida.

Não interpretemos mal, muitos daqueles em nossa vida são parte de nossa alma familiar imediata, e nós estivemos com eles em muitas existências antes e estaremos outra vez.

Mas há também aqueles que nós podíamos dizer que estão apenas "de passagem" e não pretendiam ficar connosco para sempre.

Nosso drama cósmico é muito mais complexo do que nos apercebemos e por isso não coloquemos condições e limitações humanas em nossa jornada espiritual por todo o cosmo.

Pode levar muitas existências para colhermos as recompensas ou as interacções cármicas negativas de uma vida passada, mas este não é mais o caso.

À medida que o processo de transformação e ascensão se acelera, o mesmo ocorre com o processo de co-criação.

O que projectamos, tanto positivo quanto negativo, retornará a nós a uma taxa sempre acelerada, de modo que pode parecer quase instantâneo.

Aqueles que "retornaram ao centro" e estão mantendo um fluxo positivo de energia, começaram a ver os resultados de seus esforços, através dos muitos milagres e eventos positivos em suas vidas.

Todavia, aqueles que estão projectando vibrações negativas de ódio, medo, carência e um desejo de controlar, estão sentindo os resultados dolorosos de suas acções em múltiplas maneiras e em muito pouco tempo.

Em cada nível, aquilo que foi mantido oculto por muito tempo está agora sendo revelado.

O que não está em equilíbrio e em harmonia com as leis universais está lentamente desintegrando-se para ser reconstruído sobre terra firme, ser reedificado com integridade e de acordo com o Plano Divino.

Nós ouvimos e lemos acerca dos muitos diferentes conselhos nos domínios superiores, mas estamos cientes que antes de termos deixado o Grande Sol Central deste universo, nós estávamos designados a um conselho de Seres Sábios, que representavam os Doze Raios da Divina Consciência, que exemplifica os muitos atributos, qualidades e virtudes de nosso Deus Pai/Mãe?

Entre encarnações é este Conselho dos Doze com quem nós conferenciamos e recebemos orientação para decidir que persona (máscara) assumiremos em nossa próxima vida: nossos pais, o ADN (forma física, atributos e limitações, habilidades mentais, talentos, pontos fortes e fracos) que incorporaremos, bem como as circunstâncias nas quais nasceremos, e os desafios e oportunidades a que seremos apresentados.

Aceitemos esta verdade: não importa quais limitações, condições ou restrições com que nós viemos nesta vida, JAMAIS ISTO SIGNIFICOU PUNIÇÃO.

Sempre foi nossa escolha consentida e uma oportunidade para limpar/rectificar algumas distorcidas sobrecargas cármicas dentro do nosso campo áurico, à medida que nos esforçamos para retornar ao equilíbrio e harmonia do "caminho do meio".

É nosso desejo incutir em nossa consciência que nós devemos e podemos consultarmo-nos com nosso "Conselho de Luz", quer esteja consciente disso, quer não.

À medida que os véus de ilusão das multi-dimensões lentamente se desvanecem, vão sendo substituídos por filamentos de Luz, contendo os conhecimentos que estamos buscando.

Quando formos para a nossa Pirâmide de Luz/Poder na mais elevada quinta dimensão, através de nossa intenção, podemos atrair esses filamentos de Luz para nós, a fim de criarmos aquilo que desejarmos, para o maior bem de todos.

Os nossos auxiliares angélicos estão abrindo o caminho para encontrarmos a nossa forma de voltar ao meio deles, de modo que possam interagir connosco e integrar a sabedoria, atributos e o "plasma de vida" que nós precisaremos incorporar em nosso veículo multidimensional, à medida que avançamos cada vez mais profundamente no "espaço onde o Espírito habita".

Quando estivermos em nossa Pirâmide de Luz, peçamos que o nosso Conselho se junte a nós, ali.

Peçamos-lhe para ajudar-nos em nossos esforços, a fortalecer nossas resoluções e dar-nos o poder, a vontade e a sabedoria que precisamos a fim de avançar para o próximo nível de consciência espiritual.

Nós todos estamos em uma fase decisiva de nosso processo de crescimento espiritual, por meio do qual nós estamos sendo solicitados a libertar tudo aquilo que nos está impedindo de nossa "liberdade espiritual", que estamos buscando.

Isto significa crenças ultrapassadas; relacionamentos disfuncionais e restritivos; hábitos prejudiciais, viciosos e negativos; e padrões de pensamentos e posses que estão tomando muito de nosso tempo, esforço e abundância.

Se pudermos ver tudo o que está presente em nossa vida como transitório, excepto o Amor/Luz e o Fogo Espiritual dentro de nosso coração/alma, então saberemos que estamos no caminho certo.

Libertemos o medo do passado e do futuro, eliminemos o controlo emocional e mental que outros tenham sobre nós e tornemo-nos o "Espírito livre" que fomos destinados a ser.

Os nossos auxiliares angélicos estarão sempre perto para ajudar-nos e inspirar-nos.

Nós somos profundamente amados.

 

Com amor e profunda gratidão,

Luís Barros