21 de outubro de 2020

ABRIR O PORTAL PARA O NOSSO CORAÇÃO SAGRADO

Amados mestres, nossa jornada para a densidade foi realmente uma aventura e estendeu-se por bilhões de anos de acordo com o nosso modo de medir o tempo.

À medida que nos movemos para a profundeza cada vez maior do grande vazio e da escuridão do espaço, nós ajudamos a preencher esse vazio com Luz, substância, textura e formas além de nossa mais extravagante imaginação.

E, então, de acordo com o plano divino, submergimos em cada nova realidade que ajudamos a moldar, de modo que pudéssemos experienciar a criação em suas muitas e diversas formas magníficas.

Desse modo, começamos a manifestação da matéria sólida, através do pensamento puro, criado a partir da Mente do Criador Supremo, e, mais tarde, desde a mente do Deus Pai/Mãe de cada universo, e, finalmente, através de nossos próprios pensamentos, à medida que nos afastávamos cada vez mais da Fonte pura de toda criação.

Após adquirir nossa consciência individualizada, ao perceber que éramos uma Centelha Divina do Criador Supremo, o TUDO QUE É, nós sabíamos que fôramos predestinados a viajar adiante para o grande e não manifestado vazio, como um emissário de Luz, pois isso foi codificado nas profundezas da nossa alma imortal e no âmago do nosso coração sagrado.

Nós, junto com todas as outras “Centelhas despertas de consciência”, fomos destinados a experienciar toda a maravilhosa diversidade da criação para o Criador, nosso Deus Pai/Mãe e para todos os grandiosos Seres de Luz que permaneceram nos domínios purificados.

Dizemos isto porque desejamos enfatizar quão antigo e complexos nós somos.

Viemos a esta existência com uma riqueza de conhecimento e com uma linhagem rica e complexa codificadas em nosso ADN, em nossa estrutura celular, em nossos corpos mental, emocional e em nosso abrangente e consciente sistema de chacra.

Nós frequentemente queremos saber por que os membros de uma família são tão diferentes quando, sob um ponto de vista restrito, viemos de uma mesma linhagem parental.

A linhagem de nossa família terrena nesta existência é apenas uma porção minúscula de nossa vasta e inestimável herança.

Nós separamo-nos de nossa consciência ou fragmentamo-nos em milhões de vezes a fim de experienciar a grandiosa diversidade da Criação, e também nos reunimos com muitas das nossas múltiplas facetas mais vezes do que podemos contar.

Cada vez que fizemos isso, acrescentamos informações mais complexas e experiências singulares a nosso banco de memória.

Quanto mais nos afastávamos da perfeição do Criador Supremo e mais nos aprofundávamos nas múltiplas dimensões, nossas criações ficavam mais densas e menos perfeitas, pois tínhamos menos substância de Luz pura com que trabalhar.

Portanto, não há censura e não deveria haver sentimentos de culpa ou de fracasso.

Foi uma experiência de aprendizagem.

Todavia, agora é a hora de reivindicar nossa automestria e a habilidade de criar coisas belas e harmoniosas de acordo com o plano divino original.

Agora que estamos conscientes de que temos o poder para nos conectarmos com um suprimento ilimitado da substância primordial, pura e vital e com o Amor/Luz de pureza e perfeição, o que estamos esperando?

A rejeição do nosso direito divino inato é um engano, e o nosso Eu Superior não abrandará em suas advertências para ajudar-nos a despertar e reivindicar nossa herança real.

Explicamos como o espectro de Luz e sombra foi criado neste universo de modo que pudéssemos experienciar a dualidade e a polaridade.

Nas dimensões superiores, aqueles mais próximos de nosso Deus Pai/Mãe e do Grande Sol Central, o espectro da dualidade é muito estreito.

Todavia, tornou-se mais amplo e mais evidente à medida que cada dimensão era estabelecida, até que se alcançou o que foi para ser o máximo de dualidade a ser experienciado.

Estejamos cientes de que não foi decretado nem se pretendia que a humanidade devesse afundar tão profundamente na dualidade e na polaridade a ponto de causar tanta dor e sofrimento.

O tempo chegou para que as distorções e excessos do passado sejam trazidos de volta à harmonia, e seremos ajudados a avançar nesse processo com facilidade e graça.

Por favor, prestemos atenção às palavras: Nós não somos julgados e nunca o fomos por qualquer um ou por algum Ser dos domínios invisíveis ou superiores.

NÓS, SOZINHOS, JULGAMOS A NÓS MESMOS!

Sob as leis universais de causa e efeito, todos os nossos pensamentos, intenções e acções são guardados em nosso campo áurico e em nosso sistema de chacra, e irradiamos os padrões vibracionais assim criados, a partir daí em um padrão de infinidade que retorna a nós nas mesmas frequências e medidas.

No passado, frequentemente levava muitas existências para se colher as recompensas por acções positivas e amorosas, ou para experimentar as penalidades por acções negativas ou danosas.

Em consequência, muitas vezes, não era óbvio que os “justos” fossem de facto recompensados, e que os “injustos” também recebessem da mesma forma suas adequadas recompensas.

Mais uma vez, nenhum grande ou pequeno Ser está distribuindo prémios ou castigos.

As leis universais estão firmemente colocadas e o nosso próprio Eu Superior supervisiona o nosso progresso ou a falta dele, seja limpando o nosso caminho à frente e abençoando-nos com milagres grandes e pequenos, seja por colocar mais obstáculos diante de nós, na esperança de que despertaremos e caminharemos na espiral de ascensão.

Amados, muitos estão carregando grandes fardos do passado, erros que cometeram nesta existência, e também muito dos condicionamentos passados e das memórias enterradas dos eventos ou acções dolorosas de todas as suas vidas anteriores.

Não nos serve mais reter essas memórias ou carregar os “fardos da iniquidade”.

É hora de nos permitirmos sermos ajudados a curar as lembranças dolorosas do passado da mesma maneira que estamos removendo as distorções dos padrões de crença da consciência colectiva da terceira e da quarta dimensões e trazendo-as de volta ao nosso espectro de dualidade projectado originalmente.

Quando descemos aos restritos e limitantes domínios da consciência, foram colocadas membranas de Luz em torno das múltiplas camadas do nosso ADN, deixando somente duas camadas acessíveis e activas.

Também colocaram membranas de Luz sobre a nossa memória, bem como ao redor dos Pacotes de Luz de sabedoria, guardados dentro da nossa estrutura cerebral superior.

Foi posto um véu sobre a nossa memória de modo que, muito frequentemente, não pudéssemos nos recordar das nossas vidas passadas, pois isto seria uma carga pesada demais, recordarmo-nos de todos os nossos erros e imperfeições do passado.

Foi um acto de misericórdia, porque se verificou ser bastante difícil para nós perdoarmo-nos pelos nossos erros e decisões injustas nesta existência, muito mais difícil seria perdoarmo-nos de todos os desvios passados.

Essas restritivas membranas de Luz estão lentamente se dissolvendo à medida que retornamos ao equilíbrio e à harmonia e avançamos na espiral de ascensão e reunificação.

Uma membrana de Luz foi colocada sobre o portal atrás do Centro do nosso Coração Sagrado até chegar a hora de começarmos a nossa jornada de volta às dimensões superiores e aos domínios de Luz.

Todavia, nós, e só nós, colocamos uma membrana de protecção sobre o vórtice frontal do Centro do nosso Coração Sagrado, porque fomos feridos, desapontados e desiludidos com muita frequência.

Lenta, mas seguramente, através das técnicas que temos aprendido, temos dissolvido essas membranas restritivas de forma que o Amor/Luz possa fluir livremente para nós e a partir de nós do modo em que foi planeado.

A fim de aceder e irradiar as sempre crescentes frequências de Luz, devemos ser capazes de integrar e impregnar nossos Ser com esses padrões vibracionais avançados, e devemos estar preparados para irradiá-los em direcção ao núcleo da Terra e daí projectá-los em direcção ao mundo como um todo, através do portal do Centro do nosso Coração Sagrado, tanto para frente quanto para trás.

Lembremo-nos, dissemos que, quando viemos pela primeira vez à Terra, éramos um Pilar de Luz brilhante e cristalino.

Lentamente, à medida que mergulhamos na densidade, começamos a construir uma cruz de matéria que se tornou de difícil manejo cada vez mais, enquanto nosso espectro de Luz e sombra aumentava.

Agora, estamos levando de volta ao equilíbrio e à harmonia esses fragmentos que criamos à medida que buscamos e nos conectamos com as frequências de Luz cada vez mais elevadas.

Estamos em processo de nos tornarmos uma cruz de Luz, à medida que o nosso sistema de chacra da coluna vertebral se liga e irradiamos Amor/Luz a partir do Centro do nosso Coração Sagrado, para frente e para trás.

Temos dito seguidamente que “curemos o passado, programemos nosso futuro e então vivamos no presente”, pois este exacto momento é o Ponto de Tranquilidade ou o centro do poder da Criação.

Por que não entramos no centro dessa espiral, no olho da dualidade e da polaridade onde tudo é calmo e pacífico, pleno da pura e rica substância primordial da força vital que só está esperando para ser moldada em nossa visão do futuro?

Neste exacto momento, quando entramos no Centro do nosso Coração Sagrado, podemos experienciar o profundo amor e a compaixão de nosso Deus Pai/Mãe e o Supremo Criador e saber que somos um filho/filha estimado(a), em uma missão importante, e nada que possamos dizer ou fazer pode diminuir esse amor.

LEMBREMO-NOS, NOSSOS CORPOS EMOCIONAL, MENTAL E ETÉRICO PODEM SER CURADOS E TRANSFORMADOS DE VOLTA À TOTALIDADE ATRAVÉS DA DÁDIVA DO PERDÃO.

Ponhamo-nos diante de um espelho e miremo-nos em nossos próprios olhos ou vamos a nossa Pirâmide de Luz e deitemo-nos sobre a mesa de cristal.

Digamos a nós mesmos, Eu me perdoo por qualquer acção, pensamento ou feito, passado, presente ou futuro, nesta ou em qualquer outra realidade, que não fossem constituídos nas frequências do Amor Sagrado. Perdoo a todos que eu sinto que me tratou injustamente nesta ou em qualquer existência e lhe devolvo embalado em uma bolha de amor, todas as memórias negativas, energias impactadas e futuros prováveis que criamos juntos. Peço aos anjos do perdão que impregne todas as facetas do meu Ser com as frequências de Amor/Luz de modo que eu possa tornar-me ‘focado em minha alma e centrado em meu coração’ como um Portador de Luz e um mestre de mim mesmo.

Respiremos profundamente enquanto entramos no Centro do nosso Coração Sagrado.

Permitamos que o puro Amor/Luz jorre directo em nós, através do nosso Eu Superior.

Sintamos a expansão no centro do nosso coração à medida que esse divino elixir de amor impregna as profundezas da nossa Essência.

O amor sagrado é que nos liberta das algemas que nós mesmos forjamos ao nosso redor, amarrando-nos, restringindo-nos, emaranhando-nos em nossas interacções cármicas.

Quando nega esse amor, estamos negando nossa herança e nosso direito inato divino.

Pratiquemos esse exercício tão frequentemente quanto for necessário até sentir que aceitamos a verdade de que somos dignos de perdão.

O auto-perdão que facilita o perdão a todos os outros é um passo essencial no processo de abrir o portal do Centro do nosso Coração Sagrado, e o portal do nosso coração deve estar aberto, a fim de nos conectarmos de maneira bem-sucedida com a nossa Chama Gémea.

Devemos procurar fazer um esforço combinado para retornar à harmonia e ao equilíbrio dentro do nosso próprio Ser, a fim de nos aprontarmos para nos conectarmos com a nossa contraparte divina.

Nossos dolorosos e insatisfatórios relacionamentos terrenos são os resultados de sentimentos interiores de indignidade, culpabilidade, medo do fracasso e rejeição.

A batalha dos sexos é de facto uma batalha interna com o Eu, à medida que projectamos nossas “necessidades, vontades e desejos” em outras pessoas, na esperança de que elas possam suprir-nos daquilo que nos falta internamente.

Nossos relacionamentos seguramente reflectirão as energias negativas que precisamos superar, bem como alguns dos atributos positivos que desejamos para nós.

Pode ser doloroso ou satisfatório, dependendo do jeito que desejarmos “disputar o jogo dos relacionamentos”.

Os relacionamentos físicos negativamente baseados são apoiados no medo, na rigidez, na auto-absorção e na limitação.

As relações sagradas são baseadas no amor e inspiradas pelo Espírito, e permitem que cada um dos participantes integre e expresse os atributos positivos da sua natureza intrínseca masculina e feminina.

Focalizam na integridade e na unidade e apesar disso, são flexíveis e permitem a liberdade de expressão.

À medida que elevamos nossa consciência e retornamos à harmonia interior, irradiamos padrões de frequências mais purificadas, e em consequência, atrairemos aqueles que estão irradiando e que estão confortáveis com o mesmo nível do espectro de Luz.

O processo de reunificação implica em reunir múltiplas facetas e níveis de nossa família de alma, composta das famílias terrena, solar, galáctica, e universal, bem como das muitas facetas do “Eu”, inclusive da nossa Divina Chama Gémea, e, então, finalmente, a totalidade da nossa presença EU SOU.

Gostaríamos de começar o processo do perdão AGORA, e fazer um esforço concentrado para abrir o portal do Centro do nosso Coração Sagrado, de modo que essas maravilhosas dádivas possam ser derramadas sobre nós?

Chamemos os nossos auxiliares angélicos e permitamos que nos ajudem.

Lembremo-nos, estão apenas a uma batida do coração e a um pensamento nosso.

Somos envolvidos em sagrado e incondicional amor.

 

Com amor e profunda gratidão,

Luís Barros