Amados
mestres, é hora de recordar; hora de integrar todas as múltiplas facetas tanto
da beleza quanto da maravilha e também das imperfeições de quem nós somos.
É
hora de o jogo da ilusão e da separação chegar ao fim.
Nós
nos esforçamos para acomodar o fluxo da energia de vibração superior, que
muitas vezes resultam em sintomas de desconforto e em confusão.
Mas
nos é garantido, que o resultado valerá a experiência.
Nós
olharemos para trás, ao longo das últimas décadas, e sorriremos e vamos desejar
saber por que fomos tão temerosos e hesitantes.
A
nossa passagem da escuridão para a Luz foi uma promessa dada quando nós respondemos
ao toque da trombeta e concordamos em ser parte desta grande aventura.
Nós
estamos revertendo o processo ao ascender para a “Luz” mais uma vez, após
comprimir a nossa vastidão incrível na densidade e limitações da forma
física.
Vamos
disputar um jogo que chamaremos “Vamos Fingir”.
Imaginemos
que nós somos Deus e decidimos que era tempo de visitar o planeta Terra.
Nós
queríamos experimentar em primeira mão este mundo físico, exclusivo e
maravilhoso, que geramos em nosso olho mental.
Projectamos
a partir do centro do nosso coração a forma-pensamento perfeita e a substância
cósmica original que os grandes Elohim, os Construtores da Forma, os Arcanjos e
os seres angélicos de força poderosa utilizariam para trazer esta forma onírica
à manifestação.
Queríamos
caminhar entre os nossos filhos e usufruir a notável diversidade da expressão
divina que fora criada há tantos eons.
Será
que nós veríamos as imperfeições, o sofrimento, a dor e as emoções negativas
que há em excesso na ilusão da terceira dimensão?
Pensamos
que não.
Veríamos
a beleza e a maravilha das muitas criações diversificadas que adornam este
planeta extraordinário, onde toda grandeza das imagens do sonho do Criador da
parte mais distante deste universo é representada.
Por
isto é que a Terra é tão importante e singular.
Por
isto todas as forças da Criação estão aqui para ver que nós não falhamos.
Nós
julgaríamos os nossos filhos e os admoestaríamos pelos seus insucessos?
Não,
nós não faríamos isso.
Veríamos
a beleza da sua Essência conforme anseia irromper dos confins da sua prisão
física.
Olharíamos
para eles com compaixão e compreensão, sabendo que a tarefa que lhes demos é
monumental.
Um
empreendimento que jamais fora tentado antes, portanto, não havia manuais ou
directrizes para seguir.
O
livre-arbítrio é um composto intrincado de padrões de memória, experiências,
atributos e desejos que estabelecem o palco para esse grandioso experimento no
planeta Terra.
Depois
que nosso Deus Pai/Mãe gerou a forma-pensamento criativa, ele abriu mão do
controlo sobre nós, suas preciosas crianças.
Por
que ele nos julgaria por tentarmos cumprir a nossa missão do nosso jeito
exclusivo?
Nós
veríamos os nossos filhos através dos olhos filtrados pelo amor de modo que
suas imperfeições fossem reduzidas em matizes e padrões de menor ou maior luz.
Ouviríamos
suas palavras com ouvidos compassivos, sabendo que a ilusão da separação e do
sofrimento é muito real para eles.
Estenderíamos
mãos gentis para apoiar, suavizar e confortar, apesar de sabermos que nós não temos
o direito de remover as lições que devem ser aprendidas individualmente.
Cada
um de nós concordou em experimentar uma faceta especial da criação e então
aprender a manifestá-la em nossa expressão física.
Quando
a nossa criação fosse aperfeiçoada, nós, então, a ofereceríamos como uma dádiva
ao Todo.
Se
nós fossemos Deus, caminharíamos corajosamente sobre a terra firme saboreando
cada sensação e experiência da nossa encarnação física; sabendo que apenas
nesta forma de expressão material poderiamos aprender a apreciar
verdadeiramente a liberdade e a grandeza do Espírito em sua forma pura.
Utilizaríamos
todas as nossas capacidades para transmitir sabedoria, mas dentro dos limites
da não-interferência.
Estaríamos
plenamente cônscios de que cada alma deve achar seu próprio caminho e aceitar
essa verdade conforme a percebem.
Trataríamos
com carinho a nossa forma física e seriamos fascinados pelo nosso projecto
complexo.
Honrá-la-íamos,
sabendo que ela é uma dádiva preciosa, mas não uma representação real de quem nós
somos – apenas um disfarce.
Saberíamos
que nós temos representado muitos papéis com várias partes, e em inúmeras
situações.
Alguns
papéis grandes e importantes e outros pequenos e insignificantes; alguns em que
fomos o herói ou a heroína, e outros onde fomos o vilão ou retractamos o lado
sombrio da dualidade.
Julgaríamos
aqueles a quem pedimos para disputar o jogo da polaridade e da dualidade,
tomando primeiro um lado e depois o outro?
Não,
pensamos que não.
O
jogo do “vamos fingir” está chegando ao fim.
É
hora de saber que fomos nós que decidimos visitar a Terra e participar neste
grandíssimo experimento, nós, que somos deuses em transformação.
Nós,
da mesma forma que os Anjos, somos criações preciosas de nosso Deus Pai/Mãe, e
estamos em missão que outros não foram corajosos o suficiente para empreender.
Exijamos
a nossa virtuosa natureza divina, amados.
Isto
é o que os Anjos nos estão oferecendo à medida que se esforçam para iluminar o nosso
caminho e suavizar o modo de recuperarmos a nossa grandeza como um mestre da
co-criação.
Vamos
agora voltar a nossa atenção para a continuidade das nossas lições de mestria.
Nós
fizemos o nosso “trabalho de alma”, concentrando-nos no Segundo Chackra?
Obtivemos
uma melhor compreensão das dinâmicas envolvidas neste centro e na Energia
Laranja?
Sentimos-nos
de maneira diferente acerca da culpa?
Onde
somos capazes de reconhecer a energia da culpa e mitigá-la ou transmutá-la?
Sentimos
que assumimos o poder próprio ou a liberdade dessa acção?
Agora
reconhecemos a energia do julgamento ou do criticismo quando surge?
Ela
é dirigida mais a nós mesmos ou aos outros?
Estamos
mais capacitados a assumir uma posição neutra, ou de não ter que dar uma
opinião sobre todos os assuntos?
Estamos mais conscientes e tolerantes quanto à nossa forma corporal?
Surgiram
algumas questões sexuais ou de conscientização que não nos chamavam atenção
antes?
Reconhecemos
e começamos o processo de admitir os nossos vícios e comportamentos compulsivos
de modo que eles possam ser curados e transmutados em uma forma mais positiva?
Obtivemos
algum discernimento acerca de quais necessidades essenciais derivam os nossos
vícios e comportamentos compulsivos?
Experimentamos
algumas situações embaraçosas e estivemos mais capacitados a lidar com elas?
Começamos
a honrar-nos e a agradar-nos em primeiro lugar e, então, expressar mais
compaixão e amor aos demais em resultado disso?
O
Chackra do Plexo Solar – a Energia Amarela é o centro da nossa próxima lição.
Este
chackra afecta o fígado e o baço e dirige os atributos de auto-controlo e de
mestria do desejo, que resulta na habilidade de projectar amor a partir do
Centro de Poder Solar.
Utilizar
esta energia em sua forma negativa ou desequilibrada produz trauma emocional,
ira, medo, tensão mental e energia psíquica impactada.
Percebamos
que, quando experimentamos falta de auto-controlo, emoções baseadas no medo,
falta de poder pessoal ou intolerância aos demais, nós estamos utilizando a
Energia Amarela do Plexo Solar em sua forma negativa.
Quando
permitimos que os padrões de frequência da terceira dimensão do chackra do
Plexo Solar prevaleçam, a natureza dos nossos sentimentos torna-se fechada
devido ao trauma emocional do passado.
Nós
respondemos e reagimos às necessidades emocionais e à energia das outras
pessoas em vez de as nossas (permitindo a invasão da energia psíquica pelos
demais).
Muitos
de nós se esqueceram de que toda energia da força vital de que precisaremos
sempre estará disponível a partir de nossa Alma/Eu Superior e Presença EU SOU,
puxada verticalmente, para baixo, através do nosso chackra coronário.
Ao
invés, a prática de ligar horizontalmente os cordões de energia ao corpo
emocional dos outros, via plexo solar, para sugar energia tornou-se a norma.
Isso
resultou em permitir que os outros nos controlem, retirem o nosso poder e nos
drenem emocionalmente.
Esta
prática tem nos mantido fora do equilíbrio em um esforço de empurra e puxa para
obter ou manter a nossa cota de energia emocional.
Quando
nós somos regidos pelo corpo ego-emocional em vez de pelas emoções do Eu
Superior, estejamos certos de que estamos experimentando os atributos da
polaridade negativa do Chackra do Plexo Solar – a Energia Amarela.
Examinemos
intuitivamente os nossos relacionamentos e determinemos quem está conectado ou
sugando a nossa energia emocional.
Também,
com quem nós estamos conectados ou de quem somos dependentes?
Tentamos
controlar ou manipular a nossa esposa/esposo, nossos filhos, amigos ou
familiares?
Quem,
em nosso círculo de relacionamentos, está tentando controlar-nos ou manipular-nos?
Isto
é chamado de chantagem emocional.
Perguntemos-nos:
“Se eu reivindicar o meu poder pessoal, como o utilizarei? Eu o controlarei
ou permitirei que ele me controle? Como isso afectará os meus relacionamentos? Após
tentar inspirar aqueles com quem estou conectado intimamente para avançar,
estou pronto para permitir que os relacionamentos com aqueles que eu ‘superei’
cheguem ao fim, sem julgamento? Posso amá-los e abençoá-los enquanto permito
que encontrem o seu próprio caminho à medida que sigo o meu para um novo nível
de consciência? Estou pronto para ao ‘assumir o poder pessoal’ mudar a minha
vida, e muito possivelmente sair da minha zona de conforto, resultando em uma
maior responsabilidade e em uma oportunidade de estar a serviço – não importa
de que forma ou em qual habilidade?”
À
medida que nos conectamos com as características positivas da Energia Amarela
(que graduadamente incorpora as frequências superiores da Energia Dourada
advidas da nossa Presença EU SOU), nós começamos o processo de reivindicar o nosso
poder pessoal e o auto-controlo do nosso corpo emocional/corpo de desejo.
Tornamos-nos
mais tolerantes e pacientes com os demais e aprendemos a utilizar tacto e
diplomacia em suas interacções.
Esta
energia radiante traz clareza de pensamento e o conhecimento de que nós somos Seres
detentores de poder próprio.
Recuperaremos
um sentido de soberania, até quando reivindicarmos a nossa habilidade para
irradiar a energia amorosa de nossa Presença Eu Sou para os demais através do
Centro do Plexo Solar (para frente e para trás), tornando-nos, assim, receptores
e transdutores dos padrões de frequência superior de Luz.
Amados
guerreiros, quando começamos o processo de alinhamento da vontade egóica com a
Vontade do nosso Eu Superior, o corpo emocional começa a vibrar dentro de um
padrão de frequência mais equilibrado e mais harmonioso.
Nós
nos voltamos para o nosso interior em busca de nutrição, ou de uma sensação de
amor, de auto-estima e de validação, ao invés de procurarmos isso a partir de
uma fonte externa.
Começamos
o processo de nos tornarmos separados emocionalmente dos eventos externos à
medida que permitimos ao Espírito guiar-nos em direcção aos resultados mais
benéficos para todos.
Conforme
reivindicamos a nossa mestria, a habilidade de criarmos a nossa versão do
paraíso na Terra acelerar-nos-emos a uma velocidade enorme.
É
hora de a humanidade e a Terra irromperem em um novo nível de expansão e de
consciência.
A
grandeza da Força Vital Cósmica que está agora sendo irradiada sobre nós e
sobre o planeta não foi experimentada por muitos milhares de anos.
O
toque da trombeta para avançar dentro do próximo nível de mestria está sendo
emitido agora.
A
aceitação leva consigo grandes responsabilidades, amados, mas também grandes
dádivas e recompensas.
Estamos
prontos para vestir a nossa capa de muitas cores, nossos trajes de Luz?
O
Arcanjo Miguel aguarda por nossa resposta.
Saibamos
que seja qual for a nossa decisão, nós somos amados eternamente e seremos para
sempre uma criação preciosa de Deus.
Com
amor e profunda gratidão,
Luís Barros