10 de agosto de 2020

SE NÓS FOSSEMOS DEUS

Amados mestres, é hora de recordar; hora de integrar todas as múltiplas facetas tanto da beleza quanto da maravilha e também das imperfeições de quem nós somos.
É hora de o jogo da ilusão e da separação chegar ao fim.
Nós nos esforçamos para acomodar o fluxo da energia de vibração superior, que muitas vezes resultam em sintomas de desconforto e em confusão.
Mas nos é garantido, que o resultado valerá a experiência.
Nós olharemos para trás, ao longo das últimas décadas, e sorriremos e vamos desejar saber por que fomos tão temerosos e hesitantes.
A nossa passagem da escuridão para a Luz foi uma promessa dada quando nós respondemos ao toque da trombeta e concordamos em ser parte desta grande aventura.
Nós estamos revertendo o processo ao ascender para a “Luz” mais uma vez, após comprimir a nossa vastidão incrível na densidade e limitações da forma física. 
Vamos disputar um jogo que chamaremos “Vamos Fingir”.
Imaginemos que nós somos Deus e decidimos que era tempo de visitar o planeta Terra.
Nós queríamos experimentar em primeira mão este mundo físico, exclusivo e maravilhoso, que geramos em nosso olho mental.
Projectamos a partir do centro do nosso coração a forma-pensamento perfeita e a substância cósmica original que os grandes Elohim, os Construtores da Forma, os Arcanjos e os seres angélicos de força poderosa utilizariam para trazer esta forma onírica à manifestação.
Queríamos caminhar entre os nossos filhos e usufruir a notável diversidade da expressão divina que fora criada há tantos eons.
Será que nós veríamos as imperfeições, o sofrimento, a dor e as emoções negativas que há em excesso na ilusão da terceira dimensão?
Pensamos que não.
Veríamos a beleza e a maravilha das muitas criações diversificadas que adornam este planeta extraordinário, onde toda grandeza das imagens do sonho do Criador da parte mais distante deste universo é representada.
Por isto é que a Terra é tão importante e singular.
Por isto todas as forças da Criação estão aqui para ver que nós não falhamos.
Nós julgaríamos os nossos filhos e os admoestaríamos pelos seus insucessos?
Não, nós não faríamos isso.
Veríamos a beleza da sua Essência conforme anseia irromper dos confins da sua prisão física.
Olharíamos para eles com compaixão e compreensão, sabendo que a tarefa que lhes demos é monumental.
Um empreendimento que jamais fora tentado antes, portanto, não havia manuais ou directrizes para seguir.
O livre-arbítrio é um composto intrincado de padrões de memória, experiências, atributos e desejos que estabelecem o palco para esse grandioso experimento no planeta Terra.
Depois que nosso Deus Pai/Mãe gerou a forma-pensamento criativa, ele abriu mão do controlo sobre nós, suas preciosas crianças.
Por que ele nos julgaria por tentarmos cumprir a nossa missão do nosso jeito exclusivo?
Nós veríamos os nossos filhos através dos olhos filtrados pelo amor de modo que suas imperfeições fossem reduzidas em matizes e padrões de menor ou maior luz.
Ouviríamos suas palavras com ouvidos compassivos, sabendo que a ilusão da separação e do sofrimento é muito real para eles.
Estenderíamos mãos gentis para apoiar, suavizar e confortar, apesar de sabermos que nós não temos o direito de remover as lições que devem ser aprendidas individualmente.
Cada um de nós concordou em experimentar uma faceta especial da criação e então aprender a manifestá-la em nossa expressão física.
Quando a nossa criação fosse aperfeiçoada, nós, então, a ofereceríamos como uma dádiva ao Todo.
Se nós fossemos Deus, caminharíamos corajosamente sobre a terra firme saboreando cada sensação e experiência da nossa encarnação física; sabendo que apenas nesta forma de expressão material poderiamos aprender a apreciar verdadeiramente a liberdade e a grandeza do Espírito em sua forma pura.
Utilizaríamos todas as nossas capacidades para transmitir sabedoria, mas dentro dos limites da não-interferência.
Estaríamos plenamente cônscios de que cada alma deve achar seu próprio caminho e aceitar essa verdade conforme a percebem.
Trataríamos com carinho a nossa forma física e seriamos fascinados pelo nosso projecto complexo.
Honrá-la-íamos, sabendo que ela é uma dádiva preciosa, mas não uma representação real de quem nós somos – apenas um disfarce.
Saberíamos que nós temos representado muitos papéis com várias partes, e em inúmeras situações.
Alguns papéis grandes e importantes e outros pequenos e insignificantes; alguns em que fomos o herói ou a heroína, e outros onde fomos o vilão ou retractamos o lado sombrio da dualidade.
Julgaríamos aqueles a quem pedimos para disputar o jogo da polaridade e da dualidade, tomando primeiro um lado e depois o outro?
Não, pensamos que não.
O jogo do “vamos fingir” está chegando ao fim.
É hora de saber que fomos nós que decidimos visitar a Terra e participar neste grandíssimo experimento, nós, que somos deuses em transformação.
Nós, da mesma forma que os Anjos, somos criações preciosas de nosso Deus Pai/Mãe, e estamos em missão que outros não foram corajosos o suficiente para empreender.
Exijamos a nossa virtuosa natureza divina, amados.
Isto é o que os Anjos nos estão oferecendo à medida que se esforçam para iluminar o nosso caminho e suavizar o modo de recuperarmos a nossa grandeza como um mestre da co-criação.
Vamos agora voltar a nossa atenção para a continuidade das nossas lições de mestria.
Nós fizemos o nosso “trabalho de alma”, concentrando-nos no Segundo Chackra?
Obtivemos uma melhor compreensão das dinâmicas envolvidas neste centro e na Energia Laranja?
Sentimos-nos de maneira diferente acerca da culpa?
Onde somos capazes de reconhecer a energia da culpa e mitigá-la ou transmutá-la?
Sentimos que assumimos o poder próprio ou a liberdade dessa acção?
Agora reconhecemos a energia do julgamento ou do criticismo quando surge?
Ela é dirigida mais a nós mesmos ou aos outros?
Estamos mais capacitados a assumir uma posição neutra, ou de não ter que dar uma opinião sobre todos os assuntos?
Estamos mais conscientes e tolerantes quanto à nossa forma corporal?
Surgiram algumas questões sexuais ou de conscientização que não nos chamavam atenção antes?
Reconhecemos e começamos o processo de admitir os nossos vícios e comportamentos compulsivos de modo que eles possam ser curados e transmutados em uma forma mais positiva?
Obtivemos algum discernimento acerca de quais necessidades essenciais derivam os nossos vícios e comportamentos compulsivos?
Experimentamos algumas situações embaraçosas e estivemos mais capacitados a lidar com elas?
Começamos a honrar-nos e a agradar-nos em primeiro lugar e, então, expressar mais compaixão e amor aos demais em resultado disso?
O Chackra do Plexo Solar – a Energia Amarela é o centro da nossa próxima lição.
Este chackra afecta o fígado e o baço e dirige os atributos de auto-controlo e de mestria do desejo, que resulta na habilidade de projectar amor a partir do Centro de Poder Solar.
Utilizar esta energia em sua forma negativa ou desequilibrada produz trauma emocional, ira, medo, tensão mental e energia psíquica impactada.
Percebamos que, quando experimentamos falta de auto-controlo, emoções baseadas no medo, falta de poder pessoal ou intolerância aos demais, nós estamos utilizando a Energia Amarela do Plexo Solar em sua forma negativa.
Quando permitimos que os padrões de frequência da terceira dimensão do chackra do Plexo Solar prevaleçam, a natureza dos nossos sentimentos torna-se fechada devido ao trauma emocional do passado.
Nós respondemos e reagimos às necessidades emocionais e à energia das outras pessoas em vez de as nossas (permitindo a invasão da energia psíquica pelos demais).
Muitos de nós se esqueceram de que toda energia da força vital de que precisaremos sempre estará disponível a partir de nossa Alma/Eu Superior e Presença EU SOU, puxada verticalmente, para baixo, através do nosso chackra coronário.
Ao invés, a prática de ligar horizontalmente os cordões de energia ao corpo emocional dos outros, via plexo solar, para sugar energia tornou-se a norma.
Isso resultou em permitir que os outros nos controlem, retirem o nosso poder e nos drenem emocionalmente.
Esta prática tem nos mantido fora do equilíbrio em um esforço de empurra e puxa para obter ou manter a nossa cota de energia emocional.
Quando nós somos regidos pelo corpo ego-emocional em vez de pelas emoções do Eu Superior, estejamos certos de que estamos experimentando os atributos da polaridade negativa do Chackra do Plexo Solar – a Energia Amarela.
Examinemos intuitivamente os nossos relacionamentos e determinemos quem está conectado ou sugando a nossa energia emocional.
Também, com quem nós estamos conectados ou de quem somos dependentes?
Tentamos controlar ou manipular a nossa esposa/esposo, nossos filhos, amigos ou familiares?
Quem, em nosso círculo de relacionamentos, está tentando controlar-nos ou manipular-nos?
Isto é chamado de chantagem emocional.
Perguntemos-nos: “Se eu reivindicar o meu poder pessoal, como o utilizarei? Eu o controlarei ou permitirei que ele me controle? Como isso afectará os meus relacionamentos? Após tentar inspirar aqueles com quem estou conectado intimamente para avançar, estou pronto para permitir que os relacionamentos com aqueles que eu ‘superei’ cheguem ao fim, sem julgamento? Posso amá-los e abençoá-los enquanto permito que encontrem o seu próprio caminho à medida que sigo o meu para um novo nível de consciência? Estou pronto para ao ‘assumir o poder pessoal’ mudar a minha vida, e muito possivelmente sair da minha zona de conforto, resultando em uma maior responsabilidade e em uma oportunidade de estar a serviço – não importa de que forma ou em qual habilidade?”
À medida que nos conectamos com as características positivas da Energia Amarela (que graduadamente incorpora as frequências superiores da Energia Dourada advidas da nossa Presença EU SOU), nós começamos o processo de reivindicar o nosso poder pessoal e o auto-controlo do nosso corpo emocional/corpo de desejo.
Tornamos-nos mais tolerantes e pacientes com os demais e aprendemos a utilizar tacto e diplomacia em suas interacções.
Esta energia radiante traz clareza de pensamento e o conhecimento de que nós somos Seres detentores de poder próprio.
Recuperaremos um sentido de soberania, até quando reivindicarmos a nossa habilidade para irradiar a energia amorosa de nossa Presença Eu Sou para os demais através do Centro do Plexo Solar (para frente e para trás), tornando-nos, assim, receptores e transdutores dos padrões de frequência superior de Luz.
Amados guerreiros, quando começamos o processo de alinhamento da vontade egóica com a Vontade do nosso Eu Superior, o corpo emocional começa a vibrar dentro de um padrão de frequência mais equilibrado e mais harmonioso.
Nós nos voltamos para o nosso interior em busca de nutrição, ou de uma sensação de amor, de auto-estima e de validação, ao invés de procurarmos isso a partir de uma fonte externa.
Começamos o processo de nos tornarmos separados emocionalmente dos eventos externos à medida que permitimos ao Espírito guiar-nos em direcção aos resultados mais benéficos para todos.
Conforme reivindicamos a nossa mestria, a habilidade de criarmos a nossa versão do paraíso na Terra acelerar-nos-emos a uma velocidade enorme.
É hora de a humanidade e a Terra irromperem em um novo nível de expansão e de consciência.
A grandeza da Força Vital Cósmica que está agora sendo irradiada sobre nós e sobre o planeta não foi experimentada por muitos milhares de anos.
O toque da trombeta para avançar dentro do próximo nível de mestria está sendo emitido agora.
A aceitação leva consigo grandes responsabilidades, amados, mas também grandes dádivas e recompensas.
Estamos prontos para vestir a nossa capa de muitas cores, nossos trajes de Luz?
O Arcanjo Miguel aguarda por nossa resposta.
Saibamos que seja qual for a nossa decisão, nós somos amados eternamente e seremos para sempre uma criação preciosa de Deus.

Com amor e profunda gratidão,
Luís Barros