8 de agosto de 2020

ASSUMINDO O CONTROLO DO NOSSO DESTINO

Amados Mestres da Luz, é hora de fazermos uma avaliação - fazer vários tipos de inventários, a partir dos quais nós possamos mapear o nosso progresso e examinar quaisquer novos conceitos que talvez não sejam úteis ao nosso propósito maior nem aumentem o nosso bem-estar espiritual.
Muitos de nós se tornaram dependentes demais do conhecimento, dos rituais, da metodologia ou dos ensinamentos dos outros.
Respondamos estas perguntas do centro de nosso coração/alma, se quisermos: acreditamos que as informações canalizadas de outras pessoas sejam sabedoria maior que a nossa?
Nós validamos todas as informações externas dentro de nosso próprio centro de coração/alma?
Nós andamos sempre em busca de um novo método, uma nova erva, um novo elixir ou qualquer geringonça para acelerar as nossas frequências de luz ou dar a partida em nossa percepção espiritual sem a nossa participação - ou seja, uma solução mágica?
Colocamos muita ênfase no discernimento, mas estamos vendo que precisamos compreender de maneira mais abrangente o significado de discernimento.
A humanidade encontra-se no qual poderíamos chamar estado de "rebanho" há milhares de anos, e torna-se difícil romper esse condicionamento.
É fácil seguir a multidão e as crenças ou tendências populares.
É mais difícil tomar as nossas próprias decisões e, por meio de tentativa e erro, passar a confiar em nossa intuição mesmo que isso signifique tomar medidas radicais que não condizem com a normalidade.
É mais fácil buscar fora de nós mesmos uma solução rápida, sem termos de participar ou assumir responsabilidade por nossos actos.
É mais fácil e mais cómodo culpar o outro.
A maestria é simplesmente isto, tornarmos-nos o mestre de nosso destino, mestre de corpo/mente/alma.
Com que rapidez nós pegamos o bonde de um novo conceito que promete milagres.
Infelizmente, há muitas pessoas dentro da comunidade espiritual que estão mais do que dispostas a tirar vantagem de nossa credulidade e vulnerabilidade. 
"Por seus frutos vocês os conhecerão," mas às vezes essa compreensão vem depois do facto, quando é tarde demais.
Nós devemos validar a partir do interior antes de tomar decisões.
Não desejamos parecer severos ou sugerir que nós não estejamos fazendo progresso, pois de facto o contrário é verdade.
Nós estamos tendo um progresso espectacular e um crescimento momentoso.
Mas muitos de nós encontram-se num ponto crítico em nosso processo de transição.
Estamos sendo apressados ao longo do caminho de iniciação e novos conhecimentos jorram a cada dia.
Embora nós tenhamos por aí muitas directrizes e teorias para escolher, ainda somos um ser humano/espiritual único cujo caminho é diferente, cujas provas são diferentes, cuja percepção da realidade nos é totalmente exclusiva.
Portanto, o que faz maravilhas para alguém pode nada fazer para nós.
O que alguém afirma ser um método infalível de cura, equilíbrio, harmonização ou sintonia pode ser totalmente incorrecto para nós - até prejudicial.
Nós vamos viver segundo os valores de alguém ou os nossos próprios?
Vamos moldar o nosso comportamento e projectar a nossa verdade espiritual ou seremos o clone de outro?
Nós somos únicos; repetimos isso várias vezes.
O Criador nos enviou com uma missão muito preciosa a realizar - está codificada dentro de nossa alma como nosso projecto divino.
Vamos seguir o nosso projecto ou o de outra pessoa, deixando, assim, o nosso próprio projecto não manifestado ou incompleto?
Nós somos nosso próprio médico, mas nossas capacidades e percepções ainda estão nos estágios iniciais.
Nós estamos tomando medidas preventivas ingerindo alimentos naturais - os mais puros e integrais possível.
Estamos dando atenção ao nosso corpo e escutando-o, e sabemos que os nossos pensamentos, bem como os nossos actos têm um impacto dramático em nosso bem-estar.
Nós buscamos o equilíbrio no corpo, mente e espírito, mas estamos expostos ao stress da família e do trabalho ou a milhares de outras responsabilidades.
Nós ainda precisamos morar onde o ar asfixia e obstruí o nosso sistema e muitas vezes a nossa água e os nossos alimentos estão cheios de impurezas.
Tudo isso está mudando lentamente, mas enquanto isso nós devemos ser realistas.
Não podemos escondermos-nos de nossa realidade física, não podemos nos afastar de nossas responsabilidades nem as ignorar.
Essa é uma das facetas mais difíceis do processo de ascensão.
Nós tivemos um vislumbre ou uma recordação da perfeição da qual viemos.
Com mais frequência, conseguimos sorver aquela sensação maravilhosa de alegria e a sensação de sermos livres dos limites de nosso veículo físico constringente.
Nós estamos ficando cada vez mais insatisfeitos com a nossa vida mundana e o tumulto constante que ela acarreta.
Mesmo a expectativa e o alívio que costumávamos tirar de actividades recreativas parecem não nos satisfazer mais.
Muitos de nós sentem um forte desejo de se afastar de suas responsabilidades, de jogar para o alto seu emprego e suas posses, que acabaram mais parecidos com grilhões ou uma prisão.
Os mestres não agem assim!
Nós avançamos ao modificar gradualmente a nossa percepção e aceitar as nossas responsabilidades.
Nós nos concentramos no bom, no positivo, seja qual for a situação, pessoa ou circunstância.
Nós irradiamos amor e harmonia, estejamos com um grupo de irmãos e irmãs espirituais que projectam amor e alegria incondicionais, estejam numa situação em que haja caos, medo, rejeição, inveja ou lutas pelo poder.
É fácil ser mestre ficando sentado no topo da montanha na serenidade da natureza, mas é muito mais importante conservar o nosso senso de equilíbrio e harmonia nas situações da vida de todo dia.
Os que nos causam incómodo e desconforto interiores são os nossos melhores professores.
Eles espelham de volta a nós o que está jorrando do nosso interior profundo para ser curado.
À medida que nós mudamos a nossa percepção e passamos a irradiar o puro amor Crístico em todas as situações, as pessoas ao nosso redor mudarão ou aos poucos sairão de nossa vida.
Nós teremos aprendido as lições por elas oferecidas, portanto elas não mais terão impacto em nossa realidade.
Quanto mais nós entramos em harmonia com o Espírito, mais harmonioso se torna o nosso mundo - independentemente do caos rodopiando ao nosso redor.
Tudo o que descrevemos faz parte do processo de mutação, do processo de ascensão que se desenrola para a nossa Terra e a humanidade.
Não se trata de um processo constante, para a frente, e sim de um afluxo de energia e de novas informações e, então, um período de assimilação, integração e manifestação.
E então vejamos bem, nós estamos experimentando frequências aceleradas vindas do cosmos e estamos também sendo afectados pelos padrões mutantes do interior da terra à medida que ela começa a entrar em sintonia com o nosso projecto e a ressoar com ele.
Como sabemos, a cura começa por dentro e se irradia para fora ganhando poder e influência à medida que a totalidade se incorpora e é mantida.
Nós devemos ter um desejo intenso de encontrar a nossa verdade, e então devemos viver essa verdade com cada fibra de nosso ser.
Devemos insistir na justiça - justiça para nós e para toda a humanidade - e saber que ela começa connosco.
Devemos viver num espírito de cooperação, não de competição, ajudando os outros e confirmando os nossos talentos e a nossa verdade, ao mesmo tempo em que permitimos aos outros ajudarem-nos, apoiando-os e dando-lhes crédito.
Um senso de responsabilidade pessoal será a base dos novos protótipos de comunidade, nos quais todos contribuirão e todos se beneficiarão, atendendo ao bem comum.
"Vosso bem será realizado para o bem mais elevado de todos" deveria se tornar o nosso credo e lema.
Nossa força e sabedoria espirituais estão sendo colocadas à prova, amados guerreiros.
Nós nos encontramos numa encruzilhada: seremos líderes ou seguidores?
Dar-nos-emos por satisfeitos com um vislumbre da Nova Era, ou insistiremos em banharmos-nos na irradiação plena do paraíso? 
Não temos dúvidas de qual será a nossa resposta.
O Arcanjo Miguel, nos envolve e nos abraça com uma aura cristalina de amor e protecção.
Ele está sempre connosco.

Com amor e profunda gratidão,
Luís Barros