Amados Mestres da Luz, é hora de fazermos
uma avaliação - fazer vários tipos de inventários, a partir dos quais nós possamos
mapear o nosso progresso e examinar quaisquer novos conceitos que talvez não
sejam úteis ao nosso propósito maior nem aumentem o nosso bem-estar
espiritual.
Muitos de nós se tornaram dependentes
demais do conhecimento, dos rituais, da metodologia ou dos ensinamentos dos
outros.
Respondamos estas perguntas do centro de
nosso coração/alma, se quisermos: acreditamos que as informações
canalizadas de outras pessoas sejam sabedoria maior que a nossa?
Nós validamos todas as informações
externas dentro de nosso próprio centro de coração/alma?
Nós andamos sempre em busca de um novo
método, uma nova erva, um novo elixir ou qualquer geringonça para acelerar as
nossas frequências de luz ou dar a partida em nossa percepção espiritual sem a
nossa participação - ou seja, uma solução mágica?
Colocamos muita ênfase no discernimento,
mas estamos vendo que precisamos compreender de maneira mais abrangente o
significado de discernimento.
A humanidade encontra-se no qual poderíamos
chamar estado de "rebanho" há milhares de anos, e torna-se difícil
romper esse condicionamento.
É fácil seguir a multidão e as crenças
ou tendências populares.
É mais difícil tomar as nossas próprias
decisões e, por meio de tentativa e erro, passar a confiar em nossa intuição
mesmo que isso signifique tomar medidas radicais que não condizem com a
normalidade.
É mais fácil buscar fora de nós mesmos
uma solução rápida, sem termos de participar ou assumir responsabilidade por nossos
actos.
É mais fácil e mais cómodo culpar o
outro.
A maestria é simplesmente isto, tornarmos-nos
o mestre de nosso destino, mestre de corpo/mente/alma.
Com que rapidez nós pegamos o bonde de
um novo conceito que promete milagres.
Infelizmente, há muitas pessoas dentro
da comunidade espiritual que estão mais do que dispostas a tirar vantagem de nossa
credulidade e vulnerabilidade.
"Por seus frutos vocês os
conhecerão," mas às vezes essa compreensão vem depois do facto, quando é
tarde demais.
Nós devemos validar a partir do interior
antes de tomar decisões.
Não desejamos parecer severos ou sugerir
que nós não estejamos fazendo progresso, pois de facto o contrário é verdade.
Nós estamos tendo um progresso
espectacular e um crescimento momentoso.
Mas muitos de nós encontram-se num ponto
crítico em nosso processo de transição.
Estamos sendo apressados ao longo do
caminho de iniciação e novos conhecimentos jorram a cada dia.
Embora nós tenhamos por aí muitas
directrizes e teorias para escolher, ainda somos um ser humano/espiritual único
cujo caminho é diferente, cujas provas são diferentes, cuja percepção da
realidade nos é totalmente exclusiva.
Portanto, o que faz maravilhas para
alguém pode nada fazer para nós.
O que alguém afirma ser um método
infalível de cura, equilíbrio, harmonização ou sintonia pode ser totalmente
incorrecto para nós - até prejudicial.
Nós vamos viver segundo os valores de
alguém ou os nossos próprios?
Vamos moldar o nosso comportamento e
projectar a nossa verdade espiritual ou seremos o clone de outro?
Nós somos únicos; repetimos isso várias
vezes.
O Criador nos enviou com uma missão
muito preciosa a realizar - está codificada dentro de nossa alma como nosso
projecto divino.
Vamos seguir o nosso projecto ou o de
outra pessoa, deixando, assim, o nosso próprio projecto não manifestado ou
incompleto?
Nós somos nosso próprio médico, mas nossas
capacidades e percepções ainda estão nos estágios iniciais.
Nós estamos tomando medidas preventivas
ingerindo alimentos naturais - os mais puros e integrais possível.
Estamos dando atenção ao nosso corpo e
escutando-o, e sabemos que os nossos pensamentos, bem como os nossos actos têm um
impacto dramático em nosso bem-estar.
Nós buscamos o equilíbrio no corpo,
mente e espírito, mas estamos expostos ao stress da família e do trabalho ou a
milhares de outras responsabilidades.
Nós ainda precisamos morar onde o ar
asfixia e obstruí o nosso sistema e muitas vezes a nossa água e os nossos
alimentos estão cheios de impurezas.
Tudo isso está mudando lentamente, mas
enquanto isso nós devemos ser realistas.
Não podemos escondermos-nos de nossa
realidade física, não podemos nos afastar de nossas responsabilidades nem as
ignorar.
Essa é uma das facetas mais difíceis do
processo de ascensão.
Nós tivemos um vislumbre ou uma
recordação da perfeição da qual viemos.
Com mais frequência, conseguimos sorver
aquela sensação maravilhosa de alegria e a sensação de sermos livres dos
limites de nosso veículo físico constringente.
Nós estamos ficando cada vez mais insatisfeitos
com a nossa vida mundana e o tumulto constante que ela acarreta.
Mesmo a expectativa e o alívio que
costumávamos tirar de actividades recreativas parecem não nos satisfazer mais.
Muitos de nós sentem um forte
desejo de se afastar de suas responsabilidades, de jogar para o alto seu
emprego e suas posses, que acabaram mais parecidos com grilhões ou uma prisão.
Os mestres não agem assim!
Nós avançamos ao modificar
gradualmente a nossa percepção e aceitar as nossas responsabilidades.
Nós nos concentramos no bom, no
positivo, seja qual for a situação, pessoa ou circunstância.
Nós irradiamos amor e harmonia, estejamos
com um grupo de irmãos e irmãs espirituais que projectam amor e alegria
incondicionais, estejam numa situação em que haja caos, medo, rejeição, inveja
ou lutas pelo poder.
É fácil ser mestre ficando sentado no
topo da montanha na serenidade da natureza, mas é muito mais importante
conservar o nosso senso de equilíbrio e harmonia nas situações da vida de todo
dia.
Os que nos causam incómodo
e desconforto interiores são os nossos melhores professores.
Eles espelham de volta a nós o que está
jorrando do nosso interior profundo para ser curado.
À medida que nós mudamos a nossa
percepção e passamos a irradiar o puro amor Crístico em todas as situações, as
pessoas ao nosso redor mudarão ou aos poucos sairão de nossa vida.
Nós teremos aprendido as lições por elas
oferecidas, portanto elas não mais terão impacto em nossa realidade.
Quanto mais nós entramos em harmonia com
o Espírito, mais harmonioso se torna o nosso mundo - independentemente do caos
rodopiando ao nosso redor.
Tudo o que descrevemos faz parte do
processo de mutação, do processo de ascensão que se desenrola para a nossa Terra
e a humanidade.
Não se trata de um processo constante,
para a frente, e sim de um afluxo de energia e de novas informações e, então,
um período de assimilação, integração e manifestação.
E então vejamos bem, nós estamos
experimentando frequências aceleradas vindas do cosmos e estamos também sendo
afectados pelos padrões mutantes do interior da terra à medida que ela começa a
entrar em sintonia com o nosso projecto e a ressoar com ele.
Como sabemos, a cura começa por dentro e
se irradia para fora ganhando poder e influência à medida que a totalidade se
incorpora e é mantida.
Nós devemos ter um desejo intenso de
encontrar a nossa verdade, e então devemos viver essa verdade com cada
fibra de nosso ser.
Devemos insistir na justiça - justiça
para nós e para toda a humanidade - e saber que ela começa connosco.
Devemos viver num espírito de
cooperação, não de competição, ajudando os outros e confirmando os nossos
talentos e a nossa verdade, ao mesmo tempo em que permitimos aos outros
ajudarem-nos, apoiando-os e dando-lhes crédito.
Um senso de responsabilidade pessoal
será a base dos novos protótipos de comunidade, nos quais todos contribuirão e
todos se beneficiarão, atendendo ao bem comum.
"Vosso bem será realizado para o
bem mais elevado de todos" deveria se tornar o nosso credo e lema.
Nossa força e sabedoria espirituais
estão sendo colocadas à prova, amados guerreiros.
Nós nos encontramos numa encruzilhada:
seremos líderes ou seguidores?
Dar-nos-emos por satisfeitos com um
vislumbre da Nova Era, ou insistiremos em banharmos-nos na irradiação plena do
paraíso?
Não temos dúvidas de qual será a nossa resposta.
O Arcanjo Miguel, nos envolve e nos abraça
com uma aura cristalina de amor e protecção.
Ele está sempre connosco.
Com amor e profunda gratidão,
Luís Barros