Amados Mestres de Luz, é imperativo
neste momento, mais do que nunca o foi, que diligentemente, comecemos a
procurar a nossa verdade, passo a passo, dia após dia e que nos esforcemos para
viver na integridade dessa verdade.
Não na nossa velha, antiquada
programação, ou a que tenhamos lido ou ouvido de outros, mas aquela ressonante
dentro de nós, como a verdade de nossa própria Divina Essência.
Vejamos nós, há muitas verdades, níveis
ou camadas de novas verdades surgindo - agora que a quarentena foi removida de nossa
Terra.
Mas cada um, por si próprio, deve
considerar o seu nível de consciência e a frequência vibracional para as quais
está afinado.
Comecemos por aplicar a sabedoria básica
do amor e compaixão para connosco mesmos e aos outros antes de tentarmos o
domínio ou entendimento de regras mais complexas e directrizes, que são para
esses que estão mais adiantados ao longo do caminho da consciência e
integração.
Nós somos únicos, as nossas lições e
desafios são especificamente formados para nós, para ajudar-nos no equilíbrio e
harmonização de todas as energias discordantes dentro de nosso corpo
físico/mental/emocional.
Não estamos sendo engessados aos
caprichos do destino, não estamos sendo separados para sermos castigados ou
perseguidos.
Cada pessoa ou entidade deve seguir o seu
próprio e particular destino, seu caminho para iluminação e reintegração com
seu Eu Divino.
As lições que estamos aprendendo e
aperfeiçoando serão a nossa contribuição para o todo.
Dentro dessas experiências aparentemente
dolorosas estão as jóias de sabedoria que necessitaremos para o cumprimento de nossa
particular faceta do Grande Protejo.
Assim não julguemos a nós mesmos ou o
nosso progresso pelo de qualquer outro.
Não olhemos reverentes ou temerosos para
os outros, não invejemos os talentos e presentes que eles tem dominado e
manifestado, pois em nosso interior estão, da mesma forma, grandes tesouros
esperando serem descobertos, prontos para serem manifestados e compartilhados.
É por isso que nos é pedido que comecemos
o processo de mudança de nossa percepção do que é e não é amor.
As energias do amor de um ponto de vista
de um trabalhador da luz ou mestre, são totalmente diferentes dos desses que
ainda estão apegados na ilusão da terceira dimensão de realidade.
Amor não é somente uma sensação de
emoção, o intenso desejo de propriedade ou posses qualquer.
Amor não é só uma sensação das emoções,
o intenso desejo para possuir ou ter outro, para sentir a sensação de
totalidade ou em muitos casos, para sentir um senso de inteireza ou em alguns
casos, a excitação da conquista e obtenção do que parece ser na ocasião
"um grande prémio" que, muito frequentemente ao invés, torna-se um
grande fardo.
Amor não é auto-sacrifício e vestir-se
de vítima, onde damos tanto de nós mesmos que deixamos de ter a nossa identidade
própria.
Foi dito, amarás o teu próximo como a ti
mesmo.
Dizemos, amados mestres, muitos tem
muito pouco amor-próprio e desdenham de si mesmos, se usarem essa premissa,
terão muito pouco amor para projectar para outros.
Devemos primeiro construir a essência do
amor dentro de nós mesmos, em nosso centro de alma, começar a aceitar que somos
uma faísca divina de Deus e trabalhadores da Luz, respeito e toda a alegria,
beleza e generosidade da Criação.
Dissemos antes, está na hora de começar
um caso de amor connosco mesmos, onde comecemos a focalizar no que está certo,
ao invés do que está errado sobre nós.
Comecemos por ouvir a voz intuitiva de nosso
Eu Alma sussurrando (os quais aumentarão mais e mais à medida que reconheçamos a
nossa sabedoria) encorajamento, percepção e consciência de nosso vasto
potencial.
Amar não é permitir a esses ao nosso
redor desonrar e abusar de nós, à medida que eles reforçam suas próprias projecções
de indignidade.
Como podemos esperar qualquer tratamento
respeitoso e amoroso se não estamos dispostos a fixar limites e enviar
mensagens claras de amor, aceitação, mérito para nós mesmos e para outros,
também.
A limitação, incapacitação com
formas-pensamento de auto-sacrifício, martírio, sofrimento, negação da beleza e
perfeição de nosso veículo físico deve terminar.
Permitamos todos esses padrões de
pensamentos destrutivos serem dissolvidos de nossa consciência, junto com todas
outras concepções ilusórias da terceira dimensão.
Muitos, ao apressarem seus
corpos-desejos, têm se tornado enamorados com as sensações de poder e
aquisição.
Realmente, nós viemos como co-criadores
para construir, aperfeiçoar e desfrutar o reino material sobre o belo planeta
Terra.
Mas, em algum lugar ao longo do caminho,
nos tornamos assim apegados à nossa realização, possessão, posses e acumulados,
ao ponto que isto se tornou em nossa medida de amor.
Se nós fossemos bastante poderosos e
influentes, então seriamos merecedores de amor?
Se tivéssemos grandes depósitos de
riquezas e possessões, também, seriamos admirados e respeitados?
Se tivéssemos o maior armazém de
riquezas e posses, seriamos admirados e seriamos respeitados, também
comparado a amor?
Focalizando todas as nossas energias
nessas manifestações externas, criamos somente satisfações momentâneas, como
também, constante frustração e descontentamento.
O que aconteceria se as nossas riquezas
e poder fossem levados de nós?
O que aconteceria se perdêssemos as
nossas posses?
Qual será então a nossa identidade?
Isto é como se tivéssemos perdido tudo o
que representávamos e o que éramos.
Esta é a causa por que muitos perderam
todo o desejo pela vida, muitos foram extremados, tomando de suas preciosas
vidas, porque de suas percepções, tudo o que elas "amavam e
entesouravam" foram perdidos, junto com seus sentimentos de serem
merecedores do amor e respeito.
Amar com um foco externo, externo a nós,
sempre trará um sentimento de vulnerabilidade, sempre necessitará de constante
validação por alguém ou alguma coisa.
Amar com um foco interno, projectado
exteriormente cria um fluxo constante de autoconfiança, auto-aceitação, sempre
se esforçando para projectar mais deste sentimento de completa felicidade de
unidade e harmonia com toda criação.
Amor é a Essência da Mente de Deus.
Amor é a energia Crística vertendo do
centro de coração do Deus/Deusa, o Primário Criador, em grandes fluxos de
substância cósmica, em seu eterno desejo por experimentar mais de Si mesmo.
É um presente santificado a ser usado
por toda a Criação, em todos os níveis, do mais alto, mais poderoso, para o
mais baixo, mais diminuto.
Este é nosso direito inato para produzir
a nossa própria e única auto-expressão, através da amorosa co-criação, em
harmonia com a nossa divina imagem Azul, que está sempre em perfeita
concordância com o Grande Projecto do Criador.
Quão amorosas são nossas criações?
Que tipo de templo temos criado para a
nossa alma?
Nós só nos identificamos com o nosso
corpo e então, através de constante julgamento, focalizamos em nossas
imperfeições e em comparações com outros, lutamos uma batalha contínua,
assegurando fracassos e validações de nosso distorcido ponto de vista?
Uma relação amor/ódio connosco mesmo que
nos mantém frustrados e enlameados em miséria auto-infligida.
Que tipo de mundo temos construído com nossa
constante, sempre fluindo, radiando formas pensamentos?
Que tipo de exemplo temos dado para as
nossas crianças e pessoas queridas?
Projectamos um sentimento de orgulho
próprio, uma consciência de quão precioso é o presente da vida?
Fixamos, para nós mesmos, um exemplo
antes de nos esforçarmos para aperfeiçoar as nossas facetas miríades?
Há um caminho aberto para seguir, não
importa em que estação ou circunstância possamos nos encontrar.
Uma oportunidade nos espera para capacitar-nos
a assumir o nosso poder, entremos em nossa criatividade, expressemos essas
muitas habilidades latentes que temos estocado dentro do nosso banco de
memória.
E agora, como nunca antes, estamos
perto, observando, aguardando para inspirar, encorajar, criar os milagres,
suavizando o caminho, ajudando-nos a avançar.
Este é também o tempo para nós, como
bravos Guerreiros da Luz, quebrar e cruzar através dos limites da
discriminação, não permissão e limitação.
Aceitem o desafio, como mulheres de
espírito, se tornarem balizas e exemplos como "mulheres autoritárias no
meio de homens”; como homens de valor e integridade, se tornarem "homens
compassivos no meio de mulheres".
Por isto queremos dizer, apaguemos e
eliminemos as linhas e barreiras entre nós, oferecendo e aceitando presentes e
atributos uns aos outros e integrando essas energias extremamente necessárias
dentro de nossos corpos mentais e emocionais.
Nossa verdade mente em nosso nível de
consciência, nossa assimilação do presente cósmico da consciência Crística.
Nós devemos integrar o conhecimento
adquirido e então, demonstrar que temos a habilidade para viver através deste
novo nível de sabedoria.
Nós estamos sendo julgados por nosso
próprio Eu Elevado e nossa Divina Presença, sobre a nossa prontidão para
proceder ao longo da espiral de iniciação.
Temos dito que o caminho da ascensão é
processo secular, muito solitário.
Nossa iniciação está especificamente projectada
para nós e só nós, pois nós somos sem igual...
E ainda, cada ganho que realizamos, que
eleva qualquer fracção nossa, ou cada passo solitário no caminho da mestria,
também eleva a humanidade como um todo.
Nós somos "Um" em Essência,
mas "Em Um" com o Todo.
Está na hora de cada de nós pisar à
frente, levar um posto, e ser ouvido.
Comecemos onde nós estamos, em nosso
nível mais alto de entendimento, vendo através de olhos filtrados pelo amor,
sentindo com o coração filtrado com a compaixão, raciocinando com uma mente sem
a névoa da culpa, medo ou julgamento.
Deste modo encontraremos a nossa verdade,
amados.
Este é o modo com que o nosso mundo e
realidade serão preenchidos com transbordante amor, alegria e abundância.
Este é o caminho do Mestre, o caminho da
Verdade, o caminho da volta ao Lar.
Nós somos honrados por nossa coragem,
sabemos que o caminho tem sido longo e árduo, mas já o dissemos, que nosso
tempo de dor e sofrimento está vindo a um fim.
O tempo de milagres está à mão.
Cada dia eliminamos mais das energias
restritivas entre nós, dissolvemos mais da negatividade que roda nos Éteres.
Logo, temos a nossa garantia, nós teremos
a nossa validação sobre o como e quanta grandeza será a próxima Idade.
E saberemos, sem qualquer dúvida, a nossa
parte integrante na representação.
Caminhamos e comungamos um com outro, e
isto também é um presente que nos espera no futuro.
Com amor e profunda gratidão,
Luís Barros