- Senhor Rabi, como cabem tantas explicações, como cabe um universo inteiro dentro de apenas 22 letras ou 22 lâminas?
Como é possível explicar tudo em tão poucas palavras?
- Este é um segredo divino que Deus ofereceu a alguns seres para eles revelarem aos demais no tempo oportuno.
A maioria das pessoas acredita que jamais chegará aos mistérios divinos.
Outros vivem buscando incansavelmente por esses segredos.
A maioria termina por se confundir ainda mais e não chega a lugar algum.
Deus não é um mistério.
Nós o denominamos mistério por não compreender a linguagem com que Ele nos fala.
Passamos tanto tempo prestando atenção só nas coisas que nos são visíveis que terminamos por desacreditar do invisível, mas Deus não é invisível como pensa a grande parte da humanidade.
Deus está em tudo que tem vida, em tudo que é natureza viva.
A água, o ar, o fogo, a terra, as árvores, animais, homens, etc., tudo isso são as tantas formas de Deus ser visível.
Para evoluir o homem tem que passar por inúmeras encarnações e planetas, processo que torna o homem apto a compreender os 22 caminhos da Verdade e assim desvendar seus próprios segredos, revelando para si o Deus que habita cada ser vivo.
Assim o homem entende que faz parte do Um e que o Um é parte dele.
Sempre foi e sempre será.
- Senhor Rabi, eu posso hoje ter alguma lembrança do planeta onde vivi?
- Sim, meu querido, é possível você vir a ter algumas lembranças da sua última escola estagiária.
- Por que o senhor chama os planetas de escola estagiária?
- Porque é isso que na realidade eles são, meu menino.
- Mas não existe nenhum planeta que tenha habitantes fixos?
- Sim, existe, porém não podemos dizer que seus habitantes são totalmente fixos, pois grande parte desses habitantes vivem viajando a outros planetas para ajudá-los no processo de evolução.
O universo em si é uma grande morada.
Como o Grande Pai disse, o espírito habita onde desejar.
- E como são esses planetas e qual é a diferença deles para os planetas primários?
- Um planeta primário, meu querido, é exactamente como a Terra.
O planeta que hoje habitamos é chamado de primário porque foi construído especialmente para nós, mas para você compreender essa história direito vou-lhe explicar o princípio das coisas.
Existem várias classificações planetárias.
A primeira é o planeta natal, a segunda são os planetas escolas e a terceira são os planetas fixos.
Vamos começar pelo planeta natal.
Para isso é preciso que você se lembre da explicação que lhe dei sobre os seres que ainda vão nascer, mas que por Deus já foram criados.
- Isso tudo é muito confuso, senhor Rabi.
- Eu sei, meu querido, mas não se preocupe.
Vou esclarecê-lo o máximo possível.
No universo existem milhares de espíritos que ainda vão despertar através das emoções daqueles que estão em estágio de evolução.
Para isso esses espíritos precisam de um lar.
Na verdade, eles já têm um lar e isso funciona basicamente assim.
Digamos que Deus criou várias estufas no universo e nelas Ele plantou milhares ou bilhões de sementinhas, que precisam apenas ser regadas com emoções para despertarem.
Ao despertarem passam a habitar o planeta natal.
Ali essas sementes têm suas primeiras experiências, seus primeiros actos e acções e passam por um período de evolução sem misturas.
Isso quer dizer sem ter misturas planetárias.
Os únicos seres que entram num planeta natal ainda autêntico são os Amorazins e os Evins, seres que se encontram num nível angélico, que vão para esses planetas justamente com a finalidade de evoluí-los.
Quando os habitantes desses planetas alcançam o nível de evolução desejado eles estão aptos a passar para o nível estagiário.
Vamos dar um exemplo melhor.
A Terra foi construída para ser habitada por seres de 12 planetas completamente diferentes, tanto em aparência quanto em atitudes, comportamentos e acções.
Antes desses seres habitarem a Terra seus planetas natais foram transformados em uma grande sociedade e as 12 diferentes populações (tribos) fundiram-se naquilo que no universo é chamado de pirâmide evolutiva.
Desta fusão nasceu uma nova raça com três níveis semelhantes de sabedoria.
O primeiro nível foi chamado de Atlantis (filhos dos Amorazins), o segundo nível foi chamado de Shangrilla (filhos dos Evins) e o terceiro nível de Lemúria (filhos dos Infinins).
Esses seres jamais haviam-se encontrado, jamais haviam visto outro ser que não fosse de seu próprio planeta.
Na verdade, jamais haviam saído de seus planetas natais.
Todos sabiam lidar com seus preconceitos, com suas diferenças, experiências normais de qualquer planeta, porém agora teriam que aprender a lidar com seres completamente diferentes, de diferentes planetas, de níveis diferentes.
Era tudo novo e muito estranho.
Assim os Amorazins, junto com os grandes legisladores do universo, resolveram chamar esta nova mistura humana de A 3a raça, ou, As três raças.
Mesmo estando num nível semelhante as diferenças eram gigantescas, afinal semelhante é apenas um nível parecido, mas não igual.
Na verdade, funciona assim: desses doze planetas natais que evoluíram para um nível invisível foram escolhidos os seres que ainda se encontravam em um nível de sabedoria insuficiente.
Isso significa que esses seres ainda não estavam aptos a viver num nível superior e por isso tinham que passar pela experiência de viver com os opostos em todos os aspectos.
Desses doze planetas surgiu uma raça completamente mista.
No princípio havia seres azuis, outros tinham caudas como animais, outros tinham chifres, três olhos e alguns pareciam meio humanos meio peixes, como as sereias.
Para seres que jamais haviam visto um ser diferente foi um choque, um verdadeiro impacto visual, porém os legisladores sabiam que mesmo com tantas diferenças esses seres já podiam viver juntos no mesmo planeta sem extinguir uns aos outros.
Logo que a Terra foi construída e completamente adaptada para as 12 tribos os primeiros milénios seriam comandados por todos, afinal eles não eram mais 12 tribos diferentes, mas uma nova raça com níveis diferentes de sabedoria (lembre-se que eu disse que os níveis eram semelhantes, mas não eram iguais).
O primeiro nível, dos atlantes, era considerado o mais evoluído (filhos dos primogénitos de Deus, os Amorazins).
O segundo nível era dos shangrillês (filhos dos Evins).
O terceiro nível era dos lemurianos (filhos dos Infinins).
Passado um período na Terra os seres celestiais e os legisladores resolveram determinar uma aparência mais adequada aos habitantes deste novo planeta.
Fizeram isso para que atlantes, shangrillês e lemurianos parassem de destruir uns aos outros, facto esse que estava acontecendo por inconsequência da superioridade de seus líderes, que viviam disputando quem tinha mais poder ou sabedoria.
Esses líderes eram chamados de deuses, pois tinham poderes que lhes foram conferidos para ajudar o povo na adaptação ao novo planeta e suas novas regras, porém alguns milénios de destruição e loucuras levaram a Terra a sofrer sua primeira grande catástrofe.
Foi então que mudar a aparência se tornou uma necessidade e todos passaram a ter uma aparência semelhante, ficando apenas com cor da pele, olhos e cabelos diferentes.
Dessa maneira ninguém mais se lembraria dos atlantes, shangrillês e lemurianos, pois a barreira visual havia sido destruída, mas no inconsciente isso não desapareceria.
Pouco tempo mais tarde o preconceito visual estava de volta e a velha luta pela superioridade retornava à Terra. Na verdade, este preconceito já vem de outros planetas, mas tudo isso já era previsto, afinal juntar 12 tribos (planetas) que jamais haviam visto ou imaginado outro ser obviamente seria um susto, mas enfim agora todos tinham que viver nesta grande escola estagiária chamada Terra.
A Terra é chamada de escola estagiária porque é um planeta primário.
Explicando melhor, é mais ou menos assim.
Digamos que alguns jovens passem os quinze primeiros anos de suas vidas dentro de suas casas junto com suas famílias, conhecendo apenas alguns parentes, vizinhos e amigos.
De um momento para outro, esses mesmos jovens, que não conhecem nada além de seus mundos, são convocados a passar 10 anos em uma escola de sabedoria.
Esta escola recebe diversos jovens de muitas partes diferentes do mundo.
Jovens com costumes e tradições diferentes terão que aprender a superar suas barreiras de medo, desconfiança e de preconceito para só então descobrirem que são justamente as diferenças que formam a base de todo o aprendizado.
A Terra é um planeta primário pelo facto dela jamais ter sido habitada.
Isso quer dizer que é a primeira vez que ela serve como habitat, além de dar aos seus habitantes a oportunidade do primeiro encontro.
Por isso também é uma escola estagiária, onde todos vêm para aprender uns com os outros.
Logo que termine este aprendizado os habitantes da Terra voltarão para suas 12 tribos.
Obviamente que elas já estão transformadas na terceira raça e é claro que a Terra fará parte desta terceira raça, afinal ela é a conclusão da evolução física desta 3ª raça.
Nascerá então no mundo celeste a escola evolutiva da terceira raça, isso quando a Terra passar do estado visível para o invisível.
Assim a Terra alcançará o nível das grandes escolas celestes que já existem no universo.
- Senhor Rabi, se eu entendi direito o senhor está dizendo que toda vez que 12 planetas se juntam uma escola nova é construída?
- Muito bem, meu pequeno aprendiz, é exactamente isso.
A cada fusão de 12 planetas uma escola nova é construída.
É como se 12 pessoas de diferentes raças e costumes construíssem juntas um novo habitat com as características particulares de cada ser.
Assim é a Terra.
Uma grande e bela mistura, infelizmente ainda incompreendida.
- Rabi, como é um planeta fixo?
- Os planetas fixos não necessariamente são a morada de todos os seus habitantes, mesmo porque somos todos filhos do universo.
Não temos morada certa e vivemos de escola em escola até o infinito, afinal somos todos eternos aprendizes, mas algumas vezes sentimos falta dos nossos espíritos afins, seres que amamos muito e que vez ou outra encontramos em algumas encarnações.
É com essa finalidade que se faz os planetas fixos, que na verdade são um dos 12 planetas natais que mais tarde se tornam um ponto de encontro fixo, onde os espíritos marcam para voltar a se encontrar.
Assim a fusão dos 13 planetas fica perfeita, aquilo que chamam de As três raças, planetariamente também chamado de A Pirâmide da Evolução, que é composta de um planeta primário (escola estagiária), um planeta natal (a fusão de 12 tribos) e um planeta fixo (o lar celeste).
- Assim fica muito mais fácil compreender porque é feita a fusão dos planetas e também é mais fácil compreender que todos os nossos defeitos ou qualidades já vem nos acompanhando desde o planeta natal e não necessariamente do planeta que habitamos actualmente.
- Rabi, como saber se estamos num planeta natal ou numa escola estagiária?
- Isso é muito simples, meu querido.
Num planeta natal todos os seres têm uma aparência praticamente igual.
Por exemplo os asiáticos.
Todos têm uma pele amarela, olhos pequenos e puxados, cabelos lisos, grossos e negros.
O povo africano tem pele negra, olhos arredondados e negros e cabelos crespos.
Outros povos têm pele vermelha, cabelos longos, lisos e negros, etc.
Cada ser que descrevi pertence a um planeta onde só tem iguais.
Na Terra, onde vivemos, têm todos esses seres e muito mais.
Isso classifica-a como uma escola estagiária onde todos que aqui se encontram tem o mesmo intento, que é aprender e evoluir.
Na escola estagiária o maior de todos os aprendizados é poder encarnar por várias vezes em peles diferentes justamente para saber como viver e conhecer também as diferenças de todas as tribos que vivem na Terra.
Esta é a grande magia da escola estagiária onde, para descobrir como uma tribo vive e sente, basta encarnar nela.
- Senhor Rabi, qual é o significado dos animais que as pessoas chamam de signos?
- Muito interessante esta sua pergunta, meu pequeno.
Poucos conhecem os segredos desses animais na íntegra.
Tudo começou com os primeiros habitantes atlantes, shangrillês e lemurianos, seres que ainda possuíam a consciência de suas raízes.
Cada animal desses doze representam uma tribo (planeta), porém os representantes das três raças não concordavam muito em relação à aparência desses animais.
Exemplo: os atlantes aderiram ao escorpião como um de seus animais-símbolo.
Os shangrillês aderiram à serpente, os lemurianos usaram o elefante e assim por diante (alguns desses animais-símbolo foram alterados mais tarde).
No fundo os doze signos têm o mesmo sentido: representar cada tribo que existe na Terra.
Eles são como a bandeira do planeta natal das tribos que aqui vivem, mas não termina por aí.
Eles também têm forte influência sobre os seres que nascem sob a regência deles.
Cada mês é regido por um animal e as pessoas recebem a influência do animal que rege o mês do seu nascimento, porém o mais importante é a transformação que cada um desses animais causa na Terra quando a rege por um tempo muito longo chamado “era”.
Grandes mudanças estão sempre acontecendo a cada entrada de uma nova era.
Poucas são as eras marcadas pelo equilíbrio.
Todas são sempre cheias de conflitos, mas isso tudo tem uma explicação muito simples.
Cada animal representa uma tribo (planeta).
Este planeta, por sua vez, manda uma grande carga de energia para a Terra governando-a por uma era.
Isso significa que a Terra fica sob influência de uma das 12 tribos e seu planeta natal.
Esta é uma maneira da Terra receber a energia dos planetas que compõem seus habitantes.
- Isso é muito confuso, senhor Rabi.
Eu não estou entendendo direito o que o senhor realmente quer dizer.
- Tudo bem, vou explicar de uma maneira mais fácil.
Há 10 mil anos atrás uma era tinha 120 anos, porém o tempo daquela época era muito diferente do tempo de hoje.
1.080 anos daquela época era equivalente a 2.160 anos do
tempo de hoje.
Isso significa que há 10 mil anos atrás o tempo passava mais lentamente e hoje o tempo já acelerou muito.
É muito provável que no ano 2000 em diante, depois de Cristo, o tempo estará ainda mais acelerado, porém acredito que poucos farão a contagem correcta de uma era.
Existe uma ampulheta dentro da Grande Pirâmide do Egipto que marca correctamente o verdadeiro tempo de uma era.
Assim toda vez que se acaba uma era e uma nova começa esta ampulheta abre um portal do tempo onde os acontecimentos da nova era passam a ser percebidos por alguns seres especiais, que devem lutar para prevenir a Terra desses acontecimentos.
No ano 2000 d.C. muitos seres acreditarão estar vivendo no princípio da Era de Aquário, mas na verdade naquele ano ela já estará terminando.
A Era de Aquário será a mais evoluída materialmente.
Os homens terão acesso a uma tecnologia muito avançada, se aproximando um pouco da tecnologia dos atlantes, shangrillês e lemurianos e a catástrofe que essa tecnologia irá causar à humanidade também será muito semelhante àquela que aconteceu às três civilizações.
- O que é tecnologia, senhor Rabi?
- Na íntegra é um grande avanço material.
No passado muito distante os seres humanos terrenos tiveram acesso a uma sabedoria que os ensinou a construir máquinas maravilhosas.
Imagine que existisse algo que possibilitasse ao homem voar para lugares distantes em poucas horas.
Agora imagine que esses objectos voadores fossem construídos pelo próprio homem.
Pois bem, tudo isso não é apenas imaginação.
No passado os seres humanos tiveram o privilégio de aceder uma tecnologia inimaginável para os homens de hoje e no futuro apenas 40% dessa tecnologia voltará à Terra e isso deve acontecer justamente na Era de Aquário.
Quando o planeta Terra estiver sob o comando da tribo e influência de Aquário essa tecnologia (sabedoria) tomará conta do planeta e em apenas 120 anos a Terra estará vivendo um verdadeiro colapso.
Em tão curto prazo a natureza estará reduzida a apenas 30% do que era.
Os grandes colossos de pedra estarão no lugar onde um dia existiram grandes matas e suas centenárias árvores.
Animais se extinguirão, desaparecendo completamente da Terra.
Pássaros e árvores também irão desaparecer.
Restará apenas 20% de tudo que hoje podemos ver e usufruir e tudo isso acontecerá em apenas 120 anos.
A Era de Aquário terá sabedoria apenas na aparência material, pois na espiritual apenas 20% da humanidade terá uma sabedoria relativa.
Isso quer dizer que dentre esses 20% poucos seres terão um bom nível de consciência divina.
Nessa Era de Aquário quanto mais o homem avançar na sabedoria material mais distante ficará da espiritual, pois estará tão envolvido pelas realizações materiais que terminará por deixar a evolução espiritual de lado, porém como contrapeso da balança os seres espiritualmente desenvolvidos lutarão para trazer um pseudo-equilíbrio para a humanidade e justamente por isso estarão vivendo um momento de conflitos e muitas outras perturbações.
Procurarão alento nas doutrinas de espiritualistas religiosos, mas nem todos serão autênticos.
Isso quer dizer que nem todos serão verdadeiramente evoluídos, mas falsos sábios, que viverão de argumentos criados em livros e teorias erróneas sobre a verdade. Depois da Era de Aquário virá a Era de Capricórnio, a era da espiritualidade, do recomeço.
Essa era indicará o renascimento da Terra e o ressurgimento da natureza como parte maior da Terra.
- Senhor Rabi, o senhor está dizendo que a tribo e o planeta de Peixes são os mais evoluídos?
- Não é bem assim, meu pequeno.
Todas as tribos que existem aqui na Terra têm três níveis de sabedoria e evolução diferentes.
Para que você me compreenda melhor vou dar um exemplo mais simples.
Juntemos as 12 tribos (planetas) num só círculo e vamos marcar os seres que têm o mesmo nível de sabedoria nº 1, colocando-os no círculo Atlantis.
Agora vamos pegar os seres que têm o nível de sabedoria nº 2 e colocar no círculo Shangrillá.
O último nível de sabedoria (nº 3) vai para o círculo Lemúria.
Assim temos três grupos de seres completamente diferentes em tribos e planetas.
Os atlantes foram formados por seres das 12 tribos e planetas e por mais que fossem diferentes no aspecto físico e nos costumes, tinham um nível igual de sabedoria.
O mesmo se aplica aos shangrillês e lemurianos.
Em suma, aqui na Terra não importa a tribo ou o planeta que o ser representa, mas sim o seu nível de sabedoria, mas quando nos referimos aos animais que irão reger uma era estamos nos referindo directamente à influência planetária que moverá o curso do planeta Terra.
Afinal esta é uma escola administrada por 12 tribos (12 planetas), mesmo que essas tenham-se transformado numa grande sociedade.
Digamos que cada era é como um professor, que transmite à Terra mais um nível de sabedoria necessária.
- Já que tudo funciona como uma grande escola ela obviamente precisa ter alunos e professores.
Os alunos são os seres humanos, os professores os animais planetários (signos do zodíaco) e os administradores são os 12 planetas.
Vou fazer alguns desenhos para explicar a você como tudo isso é realmente.
- Esta primeira pirâmide é composta pelos 12 planetas que já saíram do estado visível e se transformaram numa grande sociedade.
O 13º planeta, que se encontra no alto da pirâmide, é a Terra, a escola dessa grande sociedade.
Como esses 12 planetas são planetas natais, planetas puros (sem mistura), fez-se necessária a criação de uma nova sociedade onde todos pudessem se encontrar, mas só se encontrar não bastaria.
Esses seres precisariam trocar experiências juntos.
Para isso criou-se o 13º planeta, a escola chamada Terra.
Esta pirâmide que você vai ver agora é no que se transformaram os 12 planetas.
- Os três círculos dentro da pirâmide querem especificar cada parte desta grande sociedade.
Um dos círculos é o que chamamos de planeta natal, lugar onde são guardados e preservados todos os registos dos 12 planetas e dos seres que os habitaram e habitam.
É na verdade o registo akáshico das sementes que ali nasceram, em que condições nasceram, qual foi a emoção que a fez nascer, de quem veio essa emoção e como foi o desenvolvimento desses seres até o momento da fusão.
Em suma é como um registo de berçário, onde se regista tudo que os bebés fizeram durante o seu crescimento.
O segundo círculo representa o que chamamos de planeta fixo.
Este planeta, como já expliquei anteriormente, é um ponto de encontro onde vários seres se reencontram quando desejam.
Usam o planeta fixo como referência ou como morada planetária temporária.
O terceiro círculo é a escola estagiária e também o planeta primário, aquele que é construído à semelhança dos doze que o originaram para comportar os habitantes que vão até ele com o único intento de aprender as primeiras lições de convivência com os opostos.
Dessa maneira a grande sociedade evolutiva da pirâmide universal se compõe de um berçário (planetas natais), uma casa temporária (planeta fixo) e uma grande escola de evolução (planeta primário).
Quando esta grande sociedade é formada uma divisão de seres também é estabelecida.
Como já lhe disse, os 12 planetas estavam no mesmo nível de evolução, porém dentro de cada planeta havia três níveis diferentes de sabedoria.
É aí que as eras se fazem necessárias, pois marcam o período de cada aprendizado terreno e transmitem à Terra um ensinamento diferente a cada 2.160 anos, porém o mais importante eu vou-lhe explicar agora.
A cada mudança de era a Terra não só recebe uma nova influência e uma nova sabedoria como também faz uma troca de alunos.
- Troca de alunos?
Mas o que é isso, senhor Rabi?
- Eu já lhe disse que aqui convivem 12 tribos diferentes e que cada uma vive passando pela experiência de nascer e aprender a sabedoria de outra tribo, mas não é só isso.
Suponha que hoje nós estivéssemos vivendo na Era de Áries (o carneiro).
Todos os seres que pertencem à tribo de Áries e no momento estão vivendo na Terra vão para a sua colónia espiritual, que por sua vez fica na grande sociedade e lá permanecem por algum tempo.
Enquanto isso outras pessoas que pertencem àquela tribo e estão vivendo na grande sociedade poderão vir à Terra para aprender.
Em resumo isso acontece todos os dias.
É um revezamento constante de um grupo que desce e outro que sobe.
Por isso algumas vezes alguns seres acreditam estar na Terra pela primeira vez e até afirmam que são de outros planetas.
Na verdade, esta é uma lembrança de ter estado em casa (no planeta natal), mas obviamente não é a primeira vez que este ser está encarnando na Terra.
Como cada era exerce uma influência enorme sobre a tribo correspondente, ela também é a mais atingida pela morte para que aconteça o revezamento.
É por isso que a cada dez, quinze ou vinte anos acontece uma catástrofe de grandes proporções, que termina destruindo um povo ou uma nação.
Geralmente esta nação destruída era da tribo regida pela sua própria era, mas da mesma maneira que a era leva ela também traz.
Seres que são vítimas de guerras dão lugar a outros, que voltam para a Terra para fazer grandes mudanças.
Aqueles que partiram vão se aperfeiçoar para voltar em uns trinta ou quarenta anos, já prontos para substituir os que ocuparam seu lugar e assim por diante.
Assim a Terra é regida por 12 eras, habitada por 12 tribos, distinguidas por 3 níveis diferentes de sabedoria e evolução, mas com um grande segredo que sempre a protege da total destruição: a 13a era.
Esta é uma era muito especial, que só acontece entre duas eras que nem sempre são as mesmas, também chamada de hiato do tempo.
Vou citar um exemplo.
A 13ª era vai ocorrer da próxima vez entre a Era de Aquário e a Era de Capricórnio.
Ela é uma era que costuma durar cerca de 40 anos, às vezes mais, às vezes menos, e em 26.000 anos costumam ocorrer dois hiatos de 40 anos.
Nesse curto período a Terra (ou qualquer outro planeta em estágio de evolução) recebe a influência das 12 eras de uma só vez.
Isso quer dizer que as 12 tribos são igualmente influenciadas por seus planetas.
Quanto à próxima 13ª era (que será entre Aquário e Capricórnio), ela vai levar da Terra todos os seres que estão no nível 1 de sabedoria (os atlantes).
Isso quer dizer que os seres conhecidos como a 1ª etapa vão partir e não mais precisarão encarnar na Terra, pois já terão alcançado a evolução necessária.
Isso significa que já terão terminado os estudos na grande escola chamada Terra.
O facto das 12 eras regerem a Terra significa que estarão regendo também os seres do nível 1 de sabedoria de cada tribo.
Assim os atlantes irão partir da Terra deixando-a exclusivamente para os seres do nível 2 e 3 de sabedoria (shangrillês e lemurianos).
A 13ª era é um recurso utilizado toda vez que a Terra (ou qualquer outro planeta) for passar por uma grande transformação em que uma parte bastante significativa de seus habitantes deverá deixar de habitá-lo.
No período dessa transformação a Terra receberá uma grande ajuda.
Vários Amorazins (que há muito tempo já a habitam) terão um papel muito especial, pois recairá sobre suas costas a responsabilidade de salvar os seres que deverão continuar no planeta.
Para tão grande missão eles vão contar com a ajuda de alguns seres do nível 1 de sabedoria e juntos eles deverão orientar de uma maneira sútil toda a população terrena, além de construírem pequenas cidadelas sagradas, que vão funcionar como a Arca de Noé.
Tais cidades devem ter a construção baseada na matemática cabalística para que na hora certa o poder divino a proteja da grande catástrofe que se abaterá sobre todo o planeta.
Com amor e profunda gratidão,
Luís Barros