- Então conta-nos, Jesus, que Verdade tão preciosa é essa.
- Meus queridos, eu já estou a falar dela, muito embora vocês ainda não o tenham percebido.
Muito antes de mim vários profetas vieram à Terra para ajudar a humanidade a compreender essa Verdade, mas muitos foram mortos muito antes de explicarem o princípio dessa Verdade.
- Para que vocês me compreendam melhor vou tentar explicá-la em traços geométricos, pois assim ficará mais fácil entendê-la.
Quando vocês olham para uma cruz o que vêem?
- O castigo – disse um.
Outro, um tanto mais sábio, respondeu:
- A cruz não é apenas usada para castigar.
Ela também simboliza os cantos de orientação da Terra: norte, sul, leste e oeste.
Cristo olhou para ele e disse:
- Estais certo, porém teu irmão também está.
A verdade desses dois pedaços de madeira é muito maior do que esses dois significados.
Falando isso Cristo desenhou no chão a Árvore da Vida (cabalística) e disse:
- Eis aqui todos os segredos do universo.
O homem que souber decifrá-los conhecerá a Verdade desde o princípio até os dias futuros.
Alguns discípulos já haviam visto aquele desenho, porém nada sabiam sobre ele e falaram:
- Jesus, esse símbolo é de um ensinamento destinado tão-somente a sábios?
- Muitos de nosso povo ignoram a existência desses ensinamentos, pois só os grandes sacerdotes são dignos deles.
- Estás enganado, meu querido irmão.
Esse ensinamento não foi criado apenas para privilegiados, mas para aqueles que de boa vontade e bom coração o desejem saber, mas é certo o que vou-lhes dizer.
Nem todos estão prontos para essa Verdade, pois ela traz alento aos que a compreendem e desalento aos que não a entendem.
O símbolo geométrico da cruz simboliza os quatro pontos cardeais da Terra que, se colocados dentro de um círculo simbolizam a própria Terra e tudo que a compõe.
Exemplo: o círculo é a Terra vazia, como o número zero.
Significa a época em que a Terra ainda não tinha vida nem habitantes.
O círculo com a cruz dentro dela mostra a Terra preenchida em sua totalidade.
Mesmo que isso pareça um absurdo vou exemplificar para vocês como é.
A cruz dentro do círculo representa os quatro elementos básicos para dar vida à Terra e ao homem: o ar, a água, a terra e o fogo.
Assim esses quatro elementos básicos criaram outros quatro elementos básicos (fogo, terra, água e ar), compuseram a natureza por inteiro, as matas enraizadas no chão, os pássaros que voam pelo ar, os peixes que nadam nas águas, o fogo que aquece e faz germinar as sementes, animais e homens que andam pelo chão.
Quatro também são os tempos que cuidam do homem e da natureza.
O Outono é o tempo da terra frutificada.
O Inverno é o tempo do ar adormecer a terra, o frio que retira o velho para abrir caminho para o novo.
A Primavera é o tempo de desabrochar das novas sementes e das primeiras águas trazendo o renascimento.
O verão é o fogo que dá a força para o crescimento e assim por diante.
Se soltarem a imaginação irão perceber que muito mais coisas existem por trás de um simples símbolo, mas agora observem aquilo que compõe a cruz.
São dois traços.
Um que representa uma linha na horizontal e outra na vertical.
A linha horizontal significa aquilo que está no alto, suspenso no ar e no tempo.
Simboliza a vontade de Deus, que existe e se sustenta por si só e a tudo pode sustentar.
A linha vertical simboliza a vontade do homem, que se finca na terra, porém para continuar firme se apoia na vontade de Deus, mesmo que não saiba.
- Dentre tantos significados para a cruz haverá mais um que muito bem e muito mal trará à Terra.
Esse significado há muito já é sabido por muitos sacerdotes, porém poucos ousaram divulgá-lo.
Agora eu o direi a vocês.
Olhem bem para o símbolo da Árvore da Vida e observem a cruz que encontram no seu centro.
Vocês encontraram ao alto da árvore a coroa que significa o próprio Deus, sua sabedoria.
A cruz abaixo significa o próprio Deus que, sem deixar os céus desce à Terra para se fazer entender e morrer nela, pois esta é a única maneira de eternizar o que sempre foi e sempre será eterno.
- Mas Jesus, tu estás a dizer que Deus, o Pai todo-poderoso descerá à Terra e morrerá numa cruz?
- Sim, eu estou afirmando isso e não vejo o porquê de tão grande espanto.
- Isto é uma blasfémia ao santo nome de Deus e jamais poderia ser possível!
- Cala-te e ouve o que o mestre diz – retrucou um apóstolo a outro.
- Meus queridos irmãos, Deus tudo pode em seu imenso poder e sabedoria.
Por que a Ele seria impossível descer à Terra sem deixar os céus?
- Porque a Ele seria impossível morrer na cruz quando já possui a eternidade infinita.
- O que vocês não conseguem compreender nisso tudo?
Será que é o facto de não saberem quem é Deus, ou será o facto de não conceberem Ele na Terra e nos céus ao mesmo tempo?
Sei que tudo isso parece muito confuso a vocês, mas na hora certa vocês vão reconhecer Deus.
- Jesus, tu estais novamente dando a entender que és Deus, mas como podemos crer que és Ele?
- Deus não precisa de teu credo ou fé.
Para existir Ele simplesmente existe, muito antes de teus sonhos ou realidades.
Deus não precisa de tua permissão para realizar sua obra.
Ele simplesmente a faz e tu nem percebes porquê.
Por que eu preciso provar a ti que sou o Filho de Deus?
Acaso eu vivo te pedindo provas ou de alguma forma tu já me vistes pedir a outros? Não!
Com certeza tu jamais me viste pedir provas a quem quer que seja, pois só pede provas aquele que não conhece a segurança que o habita.
O fraco precisa sempre de uma prova para poder prosseguir seu caminho.
Assim são também os fracos de fé, que precisam sempre de um milagre para alimentar-se.
Eis o que vocês são, fracos a pedir-me que prove o que de facto vocês são, porém, um ser que se deixa intimidar por outro se torna tão fraco quanto esse.
No momento não vejo motivo algum para provar a vocês quem sou, afinal se teus ouvidos não me podem ouvir com certeza teus olhos não me podem enxergar.
- Por que achas que não podemos ouvi-lo nem o enxergar, senhor?
- Meus amados, vossos ouvidos não estão no tempo de compreender o que estou a lhes dizer.
Obviamente vossos olhos não irão enxergar as rosas se vossos ouvidos só compreendem espinhos.
O que quero dizer com isso?
Muito simples.
Tudo na vida tem seu tempo e o tempo de vocês, como de todos, há-de chegar.
Eu não tenho que provar que sou o Messias.
São vocês que terão que me reconhecer e muitas vezes eu mesmo vou tornar isto muito difícil.
- Mas senhor, assim nos estais a confundir.
Por que vós tornaríeis difícil para nós reconhecê-lo?
- Porque minha missão na Terra não é ser compreendido, mas dar compreensão à humanidade e aquele que compreende nem sempre é compreendido.
Nesse instante um garoto de 14 anos aproximou-se de Cristo e disse:
- Eu o compreendo, senhor.
Cristo olhou para ele e perguntou:
- Por que acreditas-me compreender?
- Senhor, Deus compreende a todos os seus filhos, mas ninguém jamais respondeu seus enigmas.
Tuas palavras me fizeram crer que de facto és o Messias, aquele que, escolhido pelo Pai, O representaria como sangue vivo entre os homens, aquele que abnegaria ser compreendido para compreender.
Cristo abraçou o garoto com lágrimas nos olhos, acto que a todos ali comoveu.
Disse Jesus:
- És um cego vidente.
Que Deus te preserve assim, meu jovem e inocente irmão.
- Por que o senhor o chamou de cego se ele pode ver?
- Porque a visão dele não é baseada nos olhos, mas sim no coração.
Por isso o chamei de cego vidente, pois o verdadeiro vidente é aquele que abandona a visão mundana para orientar-se apenas pela visão do sentimento ou do coração.
- És tão sábio, senhor.
Por que não permites a todos conhecê-la?
- A sabedoria não é negada a ninguém, meus irmãos, ao contrário do que pensam.
A sabedoria em todos já habita.
Minha missão aqui é apenas lembrá-los que já a conhecem fazendo-os lembrar dela.
- O senhor está querendo dizer que tudo que vós sois em conhecimento nós também somos?
- Sim, porém, como já lhes disse todo conhecimento tem seu tempo e o tempo é o senhor da compreensão, pois só ele pode torná-los no futuro o que eu sou hoje.
- Estais a nos dizer que um dia seremos um messias? -pergunta assustado um apóstolo.
- Estou a lhes dizer que desde sempre sois um filho de Deus tal qual eu sou, porém tu és uma forma e eu sou outra.
Eu tenho a compreensão da sabedoria, tu ainda buscas a sabedoria para encontrar a compreensão, porém para o nosso Pai e seu infinito coração somos todos irmãos e jamais deixaremos de sê-lo.
Agora se no futuro tu serás um messias já não é um assunto que me cabe, afinal essa é uma escolha livre, cabível somente àquele que a faz.
- Estás nos dizendo que podemos escolher ser um messias?
- Tente-me entender.
Tu jamais serás eu assim como eu jamais serei tu, mas se tu alcançares a sabedoria e a verdade poderás fazer o que faço, se assim for a tua vontade e a do Pai.
- Com isso tu nos afirmas que podemos representar o Pai como tu estás hoje a fazer?
- Exactamente, meus queridos irmãos.
- Senhor, o que precisamos aprender para sermos semelhantes a ti?
- A primeira coisa que precisam aprender é o que são realmente o bem e o mal, pois só conhecendo esses dois professores na íntegra estarão de facto acima deles, poderão julgar sem julgar, poderão compreender sem a necessidade de serem compreendidos, poderão amar sem serem necessariamente amados e assim por diante.
- Senhor, então nos ensine como chegar a compreender o que é bem e mal.
- Meus queridos irmãos, essa é a coisa mais simples, porém muitas vezes se torna a mais difícil.
Isso depende apenas do coração de cada um.
Diante de vocês eu sou o mais claro exemplo do bem e do mal e não estou a enganar-vos quando digo isso. Mesmo que vocês não compreendam eu explicarei onde está minha maldade e minha bondade.
Iniciarei por minha maldade.
Na Terra vocês estão acostumados a ver nos templos sacrifícios para falar com meu Pai, porém eu lhes digo que meu Pai não precisa da vida de um ser inocente para salvar a sua.
Ele não se agrada dos sacrifícios nem de seus templos luxuosos, pois de nada disso Ele precisa.
Vejo aqui na Terra que os homens acreditam num Pai soberbo e injusto que se senta em um trono de ouro para beber a vida que Lhe é oferecida.
Que tipo de pai vocês acreditam ser Ele?
Um pai que só vive nos templos de sacerdotes escolhidos, um pai que exige de seus filhos o sacrifício de animais?
Este com certeza não é o meu Pai, pois o Pai que conheço e amo não se agrada de sacrifícios, tampouco pede isso em troca daquilo que oferece ao homem, porém o homem está acostumado a fazer trocas com Deus e até mesmo acredita nisto.
O Pai que conheço não faz pactos ou negociatas com ninguém.
Ele não habita templos luxuosos que foram construídos com os recursos daqueles que hoje passam fome.
O meu Pai não habita nenhum templo que rejeite ou proíba a entrada de um filho seu.
Meu Pai é senhor absoluto do maior de todos os templos, templo esse que o homem jamais há-de construir, jamais há-de tocar ou ver, porém todo homem carrega esse templo para todo lugar onde quer que vá.
- Esse templo é tão-somente o coração que habita o peito de cada ser vivo.
Eis o templo sagrado de Deus, que não pode ser profanado com altares manchados de sangue, tampouco deve ser ornado com ouro ou prata, pois já possui a maior de todas as riquezas, que somente pode ser revelada ao homem quando ele criar a consciência de que a possui.
Quando isso acontecer o homem descobrirá o maior de todos os poderes, poder que jamais sonhou possuir, poder ainda muito distante da compreensão do homem.
Esse é o templo de Deus: o coração do homem.
- Eu vim à Terra para banir a falsa credulidade, para mostrar aos tolos os seus falsos deuses e seus falsos poderes.
Eu vim para mostrar ao homem quem de facto meu Pai é e quem de facto é o deus em que vocês crêem.
Muitas terras estremecerão diante desta verdade.
Muitos povos a compreenderão, mas o temor será maior que a compreensão.
- Eu vim para dizer a vocês que todos são livres e que nada devem a Deus, porém a dívida de cada pecado deve ser paga ao seu devedor.
Se roubas um alfinete do teu irmão deves ressarci-lo devolvendo a ele um alfinete.
Se tirares a vida do teu irmão tua vida será tirada por um outro irmão e se assim não for tua vida terá grande dor até que essa chegue a pagar a dor que causaste no outro.
Eu vim para lhes dizer que não existe mal ou bem fora de
ti, pois o bem e o mal são conclusões da pouca sabedoria do homem, que mesmo com tão pouca sabedoria julga tudo saber.
Todo mal se resume nas acções dos homens contra si mesmos e contra a natureza.
O mal que o homem acredita ser mal nada mais é que um grande espelho mostrando aos devedores suas dívidas.
Mesmo que eles não tenham consciência dela a justiça divina sempre a terá.
Mesmo quando julgado inocente o homem jamais o será, pois, sua alma armazena os delitos que cometeu e oportunamente os corrige quando reencarna.
Portanto o mal na maioria das vezes se converte em benefício, pois nos capacita o alerta da consciência.
- Agora vou dar um curto exemplo de como isso acontece.
Imaginem que um homem viveu uma vida onde tivera que cometer muitos crimes.
Em outra vida reencarna e passa a pagar por esses crimes sofrendo todo o tipo de humilhação e tortura até morrer.
Renasce novamente e se vê diante de situações onde relembra inconscientemente que de alguma forma muito mal já fez e muito mal já sofreu.
Ele passa a prestar mais atenção nesses pequenos alertas que sua mente lhe dá e percebe que já viveu muitas daquelas emoções ou de alguma forma sabe como elas são.
Assim o homem opina por defender e proteger, acusar ou julgar.
Sua consciência ainda não é total, mas aos poucos vai se expandindo até mostrar ao homem tudo que ele já foi e ainda o é.
Para ver isso o homem só precisa olhar para os lados e verá um espelho reflectindo sua imagem a cada acção e reacção de um irmão seu.
Dessa maneira eu vos afirmo que vós sois o único culpado pelos vossos erros ou vossos pecados, porém lembrem-se: um homem não pode julgar o que é certo ou errado antes de ter a total consciência e compreensão da mesma.
- Senhor Jesus, tu falas assim com tanta certeza e firmeza de palavras.
Porventura sabes então o certo e o errado?
- Saber o certo e o errado não basta.
É necessário conscientizar-se deles na prática, aplicando tal consciência no dia-a-dia da vida.
- Senhor Rabi, me desculpe interrompê-lo, mas onde está o Jesus Cristo mau nessa história ou onde está a maldade que as pessoas dizem que ele fez?
- Meu menino, Cristo não fez mal algum a ninguém.
A pouca evolução das pessoas é que fazia eles verem maldade na grande sabedoria do mestre.
Cristo foi visto como mau porque era tido como um espelho da verdade reveladora.
Todos que a Ele iam pedir justiça Ele pedia que primeiro reparassem nas suas injustiças e somente assim teriam a justiça que tanto desejavam.
Cristo não os julgava, mas pedia a eles que julgassem a si mesmos primeiro antes de julgarem os outros.
Cristo não destruiu os falsos dogmas nem seus rituais, mas provou a todos que conhecia a Verdade.
Não se ajoelhou diante de imagens nem idolatrou deuses da Terra, mas se ajoelhou diante do vazio e lá apontou seu único Deus e Pai, Senhor de Todas as Coisa, Habitante do Tudo.
Essas pequenas diferenças faziam de Cristo um herético e antiético, palavras essas que resumiam o que os grandes líderes sentiam por Cristo, mas que na verdade revelava o tamanho da ignorância desses homens.
O mal que Cristo fazia era revelar a Verdade de maneira muito simples, porém eficaz.
Isso era um verdadeiro desacato para os ditos sacerdotes ou sábios de sua época, afinal muitos desses homens também sabiam a Verdade, mas preferiam beber deste néctar sozinhos.
Dessa maneira mantinham suas vidas a salvo, pois, a Verdade os condenava mais que redimia.
Esses homens eram e são como senhores de um grande oásis, que não desfrutam de suas águas e nem deixam outros desfrutarem.
Quando Cristo revelou ao mundo a Verdade eles se sentiram como que furtados de seus direitos de herdeiros da Verdade e ao invés de aceitar e compreender eles passaram a ter Cristo como inimigo.
Quanto mais difícil parecia ser a situação, mais fácil Cristo a tornava.
Cristo ensinou ao povo como eles deveriam se alimentar e o que de facto podiam comer e o motivo de tais coisas, porém o ensinamento dos 22 Caminhos da Evolução Cristo só resumiu para o povo.
O ensinamento na íntegra Ele só deu a poucos escolhidos, assim como esclareceu a eles as 3 trindades de Deus e as 9 hierarquias angélicas.
- Que confusão, Rabi. Agora não entendi mais nada.
Que ensinamentos são esses de que o senhor está falando?
- São a verdade, meu bom menino.
A verdade sobre a Terra e o Universo e essa verdade tem várias etapas.
Para que você a compreenda devo voltar de onde parei, lá no princípio, onde eu comecei a lhe explicar a origem de Deus ou o nascimento de Deus.
- Rabi, antes que o senhor continue gostaria de saber porque Cristo dizia aos seus discípulos que Deus e Ele eram um só e, se isso realmente era verdade, por que Cristo teve medo quando estava na cruz?
- Quem te disse que Cristo teve medo quando estava na cruz?
- As pessoas dizem que Cristo, quando estava na cruz, perguntou a Deus porque o havia abandonado.
Por que Ele falaria isso se Ele era Deus?
- Nem tudo que ouves é verdade e esse trecho jamais existiu.
A única verdade que Cristo falou naquele instante crucial de sua morte física foi: “Oh Pai, em tuas mãos entrego meu espírito”.
Essa outra frase foi criada por algumas pessoas que faziam parte de um conselho imperialista.
Eles falaram isto para diminuir Cristo e torná-lo tão humano quanto qualquer mortal.
Esta era mais uma das evidências (forjadas), que fariam o povo deixar de vê-lo como o Messias ou como o Salvador.
Esta não foi a única mentira criada para o povo esquecer Cristo, porém poucas foram as palavras que Cristo pronunciou no dia de sua morte e estas palavras foram gravadas por alguns de seus seguidores, que fizeram questão de preservá-las escritas em pergaminhos, que até hoje permanecem muito bem guardados, bem distante dos olhos do povo e seus líderes religiosos ou políticos.
Isso não significa que eles não conheçam essa Verdade, muito pelo contrário.
Eles não só a conhecem como desejam destruí-la, pois, essas pequenas verdades abalariam o poder que esses homens têm sobre o povo.
Além disso Cristo provou seu conhecimento e sua superior evolução, o que fez o povo crer que Ele de facto era quem dizia ser, mas para os incrédulos Ele representava apenas um grande perigo para os interesses pessoais deles.
- Então é verdade, Rabi? Cristo era Deus?
- Meu pequeno curioso, todos nós somos Deus, afinal todos somos fagulha de seu corpo (alma), mas o que Cristo dizia era a maneira original de ser Deus.
Com amor e profunda gratidão,
Luís Barros