Deus / Amor
Por
que se individualizou Deus?
Para
ter algo que amar.
Por
que foram divididos os raios?
Para
expressar Amor.
O
Amor é o Princípio Activo de Deus.
Quando
amamos, envolvemos o objecto do nosso Amor nesse Manto de Deus, nessa Presença
Radiante.
Quando
a ordem “Faça-se a Luz” foi dada, a primeira actividade foi a obediência.
A
Luz surgiu em quantidades ilimitadas; o mesmo acontece com tudo o que se refere
à actividade exterior do Único Princípio Activo, Deus.
A
primeira actividade de tudo o que é externo é a obediência perfeita à Presença
“Eu Sou”, pois somente assim poderá expressar-se harmoniosamente a pura
essência.
Devemos
esforçarmos-mos para mantermos tranquila, em todos os momentos, a expressão externa,
tanto entre amigos, parentes, sócios ou qualquer outra pessoa de qualquer
condição ou idade.
Pois,
cada vez que surge o desejo de discussão, crítica ou resistência, é sinal de que
a consciência física está intrometendo-se para chamar a atenção sobre ela.
Este
é o momento de dar a ordem para observar obediência e silêncio.
O
importante é que conservemos a calma, a Graça do Amor e Obediência.
É
inútil discutir; silenciai-mos nosso eu exterior.
Quando
o indivíduo já entrou conscientemente no caminho, a menor aparência de
resistência ou perturbação indicará que deve decretar: “EU SOU a obediente e inteligente Actividade de Mente e Corpo, EU SOU o
Poder que governa e organiza tudo harmoniosamente.”
Cada
um deve usar constantemente a declaração: “EU SOU a
Guarda Invencível, estabelecida e sustentada em minha mente, meu corpo, minha casa,
meu mundo e meus assuntos.”
Este
Guardião, a Presença “Eu Sou”, naturalmente é Infinita Inteligência.
Ao
usarmos o poder “Eu Sou”, também está actuando o Poder do Amor, Sabedoria e
Inteligência Divina.
Usai-mos
também a declaração: “EU SOU a acção Plenamente libertadora
do Amor Divino.”
Lembramo-nos
que o Amor, como virtude, atributo de Deus, é uma entidade viva, pois Deus é
vida e todos os seus atributos, vivos.
Sugerimos,
como actividade preparatória para cada dia, que declaremos com firmeza e alegria,
sabendo de antemão que o próprio poder contido na declaração a faz manter-se actuando:
“Eu Sou o Amor, a Sabedoria, e o Poder com Sua
Inteligência Activa, que estará actuando em tudo que penso e faço hoje. Eu ordeno
a esta Actividade Infinita que seja minha protecção e que actue a todo o
instante, fazendo com que eu me mova a todo momento, fale e proceda unicamente
na Ordem Divina.”
Então,
durante o dia, assumamos a consciência: “Eu Sou a
Presença governante, que me precede onde quer que eu vá durante este dia, que
comanda a perfeita Paz e Harmonia em todas as minhas actividades.”
Desta
maneira, conservaremos a porta aberta para o constante fluxo da Presença Interior
que mudará nosso mundo, impedindo-nos de contactarmos com a desarmonia, fazendo
com que a Paz e Harmonia estabeleçam-se em todo o nosso contacto exterior.
Não
importando qual seja a manifestação dentro ou fora do corpo, devemos adoptar a
firme determinação de que o nosso corpo é o Templo do Altíssimo.
Esta
é uma verdade indiscutível, e sendo uma atitude mantida constantemente, trará
ao corpo a actividade perfeita, como é a intenção Divina.
O
exterior acostumou-se a acreditar na imperfeição do ser humano, não podendo,
portanto, manifestar perfeição sob esta condição.
Geralmente,
o pensamento do indivíduo é: “Bom, já constatei que não possuo estas qualidades
que desejo, isto deve ser porque não estou suficientemente adiantado”.
Porém,
asseguramos, não importa o que manifeste o corpo, o fracasso é impossível
quando é posto em movimento o ‘Eu Sou”, isto indica que já se pronunciou a
Verdade, além de mobilizar os atributos de Deus.
Devemos
obrigarmos-mos a manter em nossa mente esta verdade: Quando pomos em movimento
o Poder de Deus, ao pronunciar o “EU SOU”, essa Presença não pode falhar em Sua
Realização, da mesma maneira que o Universo não pode parar a sua actividade.
Falhar
esta Poderosa Presença, é como se o Universo fosse arremessado ao caos.
Simplesmente
não pode falhar, a não ser que a personalidade se introduza obstruindo o
caminho.
Todo
nós devemos vigiarmos-mos com atenção para não empregarmos o ‘Eu Sou” em forma negativa,
pois, ao dizermos “Eu estou doente, eu fracassei, eu não estou actuando correctamente”,
estamos lançando esta Magna Energia para destroçar aquilo que desejamos
alcançar.
Isto
sempre acontece, todas as vezes que usamos a palavra “Eu”, a qual significa a libertação
do Poder Universal.
Sabendo
que “Eu Sou” somos nós mesmos, quando dizemos, minha cabeça dói, meu estomago
está mal, etc., estamos arremessando energia negativa, para que actue naqueles órgãos
conforme o que decretamos.
Assim
ocorre porque, quando dizemos “Meu” a energia actuante é a mesma, pois somente
uma pessoa pode dizer “Eu” ou “Meu”, e esta pessoa somos nós decretando ao
próprio mundo.
Qualquer
expressão que se refira a nós, ou empregada somente por nós, inclui a energia e
actividade da Presença “Eu Sou”.
A
actividade correcta a manter quando um órgão aparenta estar doente é a de
declarar-se com firmeza que: “Eu Sou a única e
Perfeita Energia actuando neste lugar.”
Portanto,
qualquer aparência de perturbação é instantaneamente corrigida.
Este
é um ponto importante a ser exposto diante de nós.
Se
por hábito usamos medicamentos, usamo-los com moderação, sempre esclarecendo a nós
mesmos que somos “Eu Sou”; assim adquiriremos a Maestria para governar-nos.
Asseguramos
que, se pensamos que o medicamento nos possa trazer ajuda, é ainda a “Presença
Eu Sou” transmitindo o poder de curar.
O
que acontece na mente de todo indivíduo é ele acreditar que certas ervas ou substâncias
têm uma acção química que corresponde ao elemento existente dentro do corpo.
E
perguntamos: O que nos dá afinidade química?
É
o poder do nosso “Eu Sou” que nos permite pensar.
Assim,
quando damos a volta ao nosso “Círculo de Actividade” vemos que não há senão
uma Inteligência e Presença actuando, o “Eu Sou
Deus Em Mim”.
Então,
por que não enfrentamos esta verdade?
Decidimo-nos
sem vacilações e pensai-mos: “Eu Sou a Presença em Acção.”
Isto
é: a mesma Vida em nós e em todos os remédios aos quais damos poder.
Não
é muito melhor irmos directamente à Fonte de tudo e recebermos Sua Omnipotente
e Inesgotável assistência que não pode falhar, em lugar de concedermos a algo exterior
o Poder de aliviar a condição que nos molesta?
Sabemos
que não é fácil abandonar velhos costumes.
Porém,
um pouco de meditação forçará nosso raciocínio exterior a abrir mão das
dependências desses remédios e voltaremos a depender exclusivamente da Grande
Presença “Eu Sou”.
O
reconhecimento e plena acção de Deus em Acção em nós é o que expande mais e
mais a inteligência activa, plena, completa, da Presença de Deus, a prática da
presença de Deus, ou seja, a Divindade.
Talvez
a verdade mais poderosa e simples que nós poderemos sustentar é quando dizemos:
“Eu Sou”, pondo em acção dentro de nós mesmos, consciente ou inconscientemente,
a plena Energia de Deus, sem alteração alguma.
A
energia converte-se em poder com o uso consciente.
O facto de um ser estar encarnado como homem é uma ordem de elevar seu mundo a um estado de actividade perfeita.
Quando
a nossa consciência é elevada, tudo no nosso universo sobe ao plano de actividade
interior.
Cada
vez que usamos “Eu Sou” pomos a Pura Energia de Deus em movimento sem cor nem tonalidade
de conceito humano (incontaminada por qualidades humanas).
Alcançaremos
enormes resultados em pouco tempo, através do uso das seguintes afirmações: “Eu Sou a pura inspiração; Eu Sou a Pura Luz em acção aqui
(visualizar isto no corpo e através dele); Eu Sou a pura revelação de tudo o que
quero saber.”
Tomamos
as rédeas do poder dentro de nós.
As
pessoas temem abraçar o Grande Poder de Deus e deixar que Ele trabalhe.
O
que pode haver que nos atemorize?
Temos
que reclamar e apoderarmo-nos daquilo que desejamos.
Digamos:
“Eu Sou agora o Ser Ascensionado que desejo ser!”
Isto
nos envolve imediatamente na Presença Ascendente.
Digamos:
“Eu sou a eterna libertação de toda imperfeição
humana.”
Isto
realiza o “Eu Sou”.
Digamos:
“Eu aceito agora minha Perfeição completamente
realizada.”
Usai-mos
os termos explicativos das afirmações para nossa própria compreensão, pois a
consciência carnal é como São Tomé, incrédula e crítica.
Não
a deixemos duvidar.
Digamos:
“Este meu corpo é o Templo do Deus Vivente Ascensionado
agora.”
As instruções geralmente são para que o indivíduo prove a Lei para si mesmo.
Digamos
frequentemente: “Eu Sou o Poder que governa esta actividade
e consequentemente isto é sempre presente.”
Em
todo o Universo não existe ser humano que possa perceber, por outro, a Presença
Eu Sou.
Cada
passo que damos por nós mesmos, em reconhecermos quem somos, é uma conquista permanente,
e não podemos retroceder.
Todo
mundo busca a felicidade, às vezes chamada bem-aventurança.
Contudo,
muitos dos que a têm procurado com tanto afinco continuam passando distantes
pela chave desta felicidade.
A
simples chave para a perfeita felicidade e seu inerente e constante poder é o
autocontrolo e a autocorrecção.
E
isso é muito fácil de conseguir, uma vez que aprendamos a verdade de que somos
a Presença EU SOU e a Inteligência que controla e determina todas as coisas.
Ao
nosso redor há todo um mundo de pensamentos criados por nós mesmos.
Dentro
deste mundo mental está a semente, a Presença Divina “Eu Sou”, que é a única
Presença que actua no Universo e que dirige toda energia.
Essa
energia pode ser intensificada muito além de todos os limites, por meio da nossa
actividade consciente.
O
caminho seguro para a compreensão e uso deste poder consciente vem a nós através
do autocontrolo.
O
que queremos dizer com esta palavra “autocontrolo”?
Primeiro,
o reconhecimento da Inteligência “Eu Sou” como única Presença activa; segundo,
que ao sabermos disso, distinguiremos que não existem limites para o poder de
seu uso; e, terceiro, que o homem tendo o livre-arbítrio, a livre escolha e actuação,
o que cria no mundo ao seu redor, é tudo aquilo em que fixa sua atenção.
Finalmente,
chegou o momento em que todos devemos compreender que o pensamento é o maior
poder criador na Vida e no Universo.
A
única forma de usarmos este pleno poder de Pensamento-Sentimentos que chamamos
“Deus Em Acção”, é que empreguemos o autocontrolo e autodisciplina, com os
quais poderemos alcançar rapidamente a compreensão para usar e dirigir este
poder sem limite algum.
Quando
tivermos alcançado o suficiente autocontrolo poderemos manter nosso pensamento
fixo em qualquer desejo, do mesmo modo que uma chama de acetileno se mantém
fixa.
Assim,
enquanto mantemos a consciência imóvel em qualquer desejo, sabendo que a
Presença “Eu Sou” é a que está pensando, que é Deus em Acção, compreenderemos
que poderemos trazer à visibilidade e precipitar tudo o que desejamos.
Cada
vez que nos lembrarmos deste ponto, recordai-mos invariavelmente que é “Deus” a
Presença “EU SOU” com todo o seu poder e que está agindo para a precipitação do
nosso desejo.
Ouçamos
bem: foi comprovado de mil formas que o efeito de um desejo não traz felicidade.
Somente
pela compreensão da força que constrói podemos tornarmo-nos Senhores de nosso
mundo.
O
autocontrolo é exercido quando pensamos e dizemos imediatamente diante de tudo
o que seja desarmónico que se apresente: “Não,
senhor. Isto não é verdade, porque meu “EU SOU” é perfeito. Apago tudo que foi
mal construído pela minha consciência externa, e não aceito senão a perfeição
manifestada.”
O
que acontece então?
É
que nós abrimos a porta para Deus “Eu Sou”, e Ele reorganiza todo o exterior.
Quando
afirmamos assim nosso autocontrolo diante da actividade externa, duplicaremos
todos os nossos esforços para alcançarmos esta maestria sobre toda expressão
exterior.
Assim
é que a Magna Presença “Eu Sou” liberta Seu Grande Poder em nossa Consciência e
uso externo.
Devemos
tirar da mente o sentido de tempo, espaço e distância.
A
chave que abre a entrada de todas as esferas superiores, os planos superiores,
está na simplicidade e firmeza do autocontrolo.
Todos
devem lembrar: “Onde está vossa consciência, aí estareis”, e que o “Eu
Sou” está em toda parte.
A
noção de que há espaço, distância e tempo é somente uma criação nossa.
Passar
através do finíssimo véu que separa a consciência de seu pleno poder e actividade
interior é só uma questão de estado de consciência, de pensamento e sentimento.
Aqueles
que se esforçam para alcançar a Luz estão vivendo constantemente nessas altas esferas.
A
sua beleza ultrapassa toda a nossa imaginação.
Quando
entrarmos conscientemente nelas, veremos que todas as criações que ali existem
são tangíveis como qualquer dos nossos edifícios.
Com
a afirmação “Eu Sou o Poder de meu completo
autocontrolo para sempre sustentado” nos será fácil alcançarmos esta
maestria.
Nós
devemos fazermo-nos conscientes de que, quando reconhecemos a actuação da
Presença “EU SOU”, é impossível que a mesma seja interrompida ou que possa
haver interferência de alguma forma.
Ao
sabermos que não há nem tempo, nem espaço, alcançaremos o conhecimento da
eternidade.
Para
penetrarmos em uma esfera mais elevada que o mundo físico, plenamente consciente,
só teremos que ajustar nossa consciência.
Como
fazê-lo?
Simplesmente
sabendo que já estamos ali, conscientemente.
Constantemente,
afirmai-mos: “Pelo Poder do Círculo Electrónico que
eu criei ao meu redor, não posso mais ser afectado por dúvidas e temores. Eu
seguro com alegria o Ceptro do meu “Eu Sou”, eu penetro em qualquer das Altas
Esferas que queira, conservando a clara e perfeita memória de minhas actividades
ali.”
Com
esta afirmação, rapidamente estaremos gozando de liberdade ilimitada e felicidade
perfeita para actuarmos em qualquer plano que escolhermos.
Estar
consciente de coisas que estão mil anos à nossa frente é tão fácil e acessível como
pegarmos um livro em nossa biblioteca.
O
grande obstáculo para nossa liberdade foi o termos criado em nossa consciência
a crença de tempo e espaço.
Aqueles
que tiveram a desilusão, ao verem que a riqueza e efeitos exteriores das coisas
não traz felicidade, compreenderão que dentro de seu pensamento e sentimento estão:
o Poder, a Liberdade e Domínio perfeitos.
Ao
compreendermos que faremos parte de tudo aquilo em que fixarmos nossa atenção, perceberemos
a importância de a conservarmos afastada de toda negatividade destrutiva na nossa
experiência.
Discutir
ou comentar defeitos de nossos amigos, familiares e associados comunica esses
defeitos a nós, em nossas próprias consciências, porque fixamos a atenção no
que é destrutivo.
O
facto de existirem magos negros no mundo é porque certos filhos de Deus contaminaram
e dirigiram mal a energia electrónica que vem da Presença “Eu Sou”.
O
que nos cabe é mantermos a atenção livre, para que possamos dirigi-la ao nosso
autocontrolo, impulsionando-o a que se coloque no que é positivo e construtivo.
Poucos
de nós dão-se conta de que, quando voltamos a pensar, estudar ou relembrar algo
negativo que aconteceu ou nos fizeram, estamos gravando e fabricando esses factos
em nossa consciência, poluindo-a e atraindo novamente esta negatividade para nosso
interior?
Porém,
queremos imprimir em nossa mente o esquecimento das actividades da consciência
exterior, uma vez que já sabemos que “EU SOU a
Única Presença todo-poderosa actuando em minha mente, meu corpo e meu mundo”,
já que não podemos ser afectados por nenhuma associação do mundo exterior.
Devemos
saber que estamos inteiramente imunes às moléstias e perturbações das mentes de
outros, não importando o que tentem fazer.
Quando
percebermos que nosso próprio pensamento e sentimento podem produzir o que
necessitamos, sentir-mos-emos livres do desejo de possuir tudo o que o mundo
externo nos possa dar.
Consumiremos
a ansiedade pelas riquezas do mundo externo, as quais nada mais são do que aparências
em comparação com o poder criador inerente a todos nós.
Só
poderemos manifestar esse poder transcendental através de nosso controlo e
maestria.
Empunhai-mos o Ceptro de nosso Magno Poder Criador e assim ficaremos livres para sempre de todas as amarras e limitações que torturam a humanidade através das idades.
Asseguramos
que todo aquele que se empenha em adquirir o Ceptro e a Maestria receberá toda
a ajuda.
Aqueles
de nós que têm a compreensão da habilidade criadora devem saber que podemos
criar tudo o que quisermos, não importando quais os níveis vibratórios na Luz
ou em qualquer outra forma que desejamos manter.
Sabemos
que temos a habilidade de transferir nosso pensamento de Lisboa a Nova Iorque
no mesmo instante e temos também o poder de modificarmos nosso pensamento de uma
condição de Luz para uma forma tão condensada como a do Ferro.
O
facto de que ainda não tenhamos precipitado o visível do invisível produz em nós
a dúvida, até que ocorra uma simples manifestação.
Então,
a nossa coragem e confiança exercerão domínio e não teremos dificuldade em
precipitarmos o que quisermos.
A
humanidade através de séculos construiu este muro de limitação.
Devemos
agora derrubá-lo e destruí-lo da melhor maneira possível.
A
princípio necessitamos determinação para alcançarmos este propósito, porém,
quando soubermos que é o Poder do “Eu Sou” que está actuando, entenderemos não
ser possível falhar.
Exteriormente,
teremos apenas que manter a atenção fixa no objecto que desejamos fazer
visível, concentrando-nos, e logo o encontraremos plasmado, e nos espantaremos
ao constatarmos que vivemos tanto tempo sem fazer uso deste Poder.
O
comprimento do Raio, que se desprende da substância precipitada ou da condensação
da Luz é controlado pela consciência.
A
consciência assim elevada é de um fulgor muito grande.
Quando
já somos um indivíduo sincero, que está alcançando a Luz, temos que qualificar
tudo o que existe em nosso ambiente com a qualidade de nossa Presença “Eu Sou”,
não importando a aparência que tenha.
Se
o medo nos faz crer em uma presença perturbadora, nós seremos o responsável, porque,
se houver tal presença e a qualificarmos com a Presença “Eu Sou”, veremos a impossibilidade
de que tal presença nos possa perturbar.
O
homem, através de séculos, criou um véu que lhe oculta estas esferas transcendentais;
porém, se o criou, o sentido comum e a razão lhe dirão que ele o pode dissolver.
Se
nos mantivermos harmoniosos, de tempos em tempos, receberemos a iluminação que nos
dará toda a confiança necessária.
Mantemos-mos
ligados a uma ideia e saberemos que qualquer conhecimento que necessitamos nos
virá instantaneamente.
Quando
permitimos que nossa atenção se fixe em algo, nesse momento lhe estamos dando o
poder de agir em nosso mundo.
Isto
quer dizer que não pode haver uma qualidade ou aparência em nosso mundo a não
ser aquela que nós mesmos lhe damos.
Uma
das coisas mais importantes, mesmo para os indivíduos sinceros, é sentirmos a necessidade
de dedicar algum tempo à meditação de manhã e à noite, que nos aquiete a actividade
externa, para que a Presença Interior possa surgir sem obstrução.
Meditar
significa realmente sentir a activa Presença de Deus.
Por
este motivo, quando se entra em meditação não se deve trazer connosco todas as
perturbações que nos ocuparam até aquele momento.
Devemos
afastar, conscientemente, do sentimento e da atenção tudo aquilo que possa
perturbar, pois é um momento para entrar em contacto com Deus e não para
revolver velhos males.
Quando
se fez aquela afirmação: “Conheceis a Verdade e ela vos fará livres”, a
intenção foi a de reconhecer e aceitar a actividade da Grande Presença “EU
SOU”.
1)
Façamo-nos conscientes de que o “EU SOU” é o Primeiro Princípio e que é a
absoluta segurança de libertação agora mesmo;
2)
Conhecemos que o “EU SOU” é a activa Presença que governa toda manifestação em nossa
vida e nosso mundo perfeitamente.
Assim,
teremos entrado na Verdade que nos fará livres.
Não
permitíamos que nossos pensamentos remexam experiências desagradáveis.
É
de lamentar ser tão difícil fazer os indivíduos compreenderem que nunca, sob nenhuma
hipótese, se deve prender a água que já passou sob a ponte.
Em
outras palavras, as experiências desagradáveis, as perdas, ou qualquer
imperfeição que ocorreram em nossa vida não devem jamais ser seguras e presas
ao presente.
Se
uma pessoa entrou em um negócio e fracassou, isto ocorreu sempre por desarmonia
mental de sua atitude e seus sentimentos.
Se
cada indivíduo, em circunstâncias semelhantes, mantivesse, com firmeza, a certeza
de que só existe Deus em acção, alcançaria o êxito mais perfeito.
Desde
que temos livre-arbítrio, aquele que não controla seu mundo sensorial
encontrar-se-á destruindo todo o seu mundo e o alheio também.
Tal
é a Grande Lei, a menos que o indivíduo corrija seus pensamentos e sentimentos,
mantendo-os correctos.
Com amor e profunda gratidão,
Luís Barros