O “Eu Sou”
A vida, em todas as suas actividades, onde quer que se manifeste, representa Deus em Acção.
Devido ao desconhecimento de como aplicar o pensamento-sentimento,
interrompemos a passagem da Essência de Vida.
Se
assim não fosse, a vida expressaria sua perfeição.
A
tendência natural da vida é o convívio com o Amor, a Paz, a Beleza, a Harmonia
e a Opulência.
“Eu
Sou” é a actividade da vida.
Quando
dizemos “Eu Sou”, sentindo profundamente, contactamos a Fonte da Vida Eterna.
Assim,
abrimos amplamente a porta para seu fluxo natural.
Quando
dizemos “Eu não sou”, fechamos a comporta que gera o fluxo desta Magna Energia.
“Eu
Sou” é a plena actividade de Deus.
Coloquemos
a verdade de Deus em Acção.
A
primeira expressão de todo ser individualizado, seja em pensamento, sentimento
ou palavra, é “Eu Sou”, reconhecendo, assim, nossa própria vitoriosa divindade.
Devemos
manter estrita vigilância sobre nossos pensamentos e atitudes.
Quando
se pensa ou diz: “Não Sou”, “Não Posso” ou “Não Tenho”, está-se sufocando a
Magna Presença Interna.
Quando
alguém faz uma declaração de “não ser”, “não ter” ou “não poder”, coloca em
movimento a energia ilimitada, que continua actuando, até que seja anulada e
transmutada sua acção.
Isto
mostra o enorme poder que temos para qualificar, ordenar e determinar a forma
em que desejamos que actue a Grande Energia de Deus.
Pensamentos
ignorantes, lançados sem controlo, travam a roda da reencarnação indefinidamente.
A
humanidade deve ser informada que as pessoas morrem e reencarnam, na maioria
das vezes, nas cidades onde moravam, porque constituíram raízes que as atraem
ao mesmo lugar.
O indivíduo que busca, ao reencarnar deve dar a seguinte ordem: “Na próxima vez, nascerei em uma família de Luz”.
As portas do progresso lhe serão abertas
imediatamente tão só pela sinceridade deste pedido.
Quão
importante é que saibamos o que estamos fazendo ao usar atitudes incorrectas,
mesmo que impensadamente.
Toda
forma de vida, consciente de si mesma, expressa o “Eu Sou”, que é muito mais do
que o simples “eu existo”.
Quando
dizemos: “eu estou enfermo”, deliberadamente invertemos a perfeição que contém
o processo vital.
Estamos
baptizando com algo alheio o que o “Eu Sou” não possuiu?
Quando anunciamos “estou enfermo”, enunciamos uma flagrante mentira com relação à Divindade.
Ela (o Eu Sou) jamais conhecerá a doença.
É sempre plena de Saúde e
Vida.
Reconheçamos
e aceitamos a Magna Presença de Deus “Eu Sou”, pois assim, não teremos mais
condições adversas.
Cada
vez em que nos encontramos dizendo que estamos doentes, pobres ou em situações
adversas, instantaneamente invertamos esta condição fatal, declarando
mentalmente, com toda a intensidade de nosso “Eu Sou”, que temos saúde,
opulência, felicidade, paz e perfeição.
Cessamos
de dar poderes a condições externas, pessoas, lugares e coisas, pois o “Eu Sou”
é o poder de reconhecer a perfeição em cada um e em todas as partes.
Quando
pensamos na expressão “Eu Sou”, significa que já sabemos que temos Deus em
Acção, actuando em nossa vida.
Não
permitamos que falsas avaliações, conclusões e palavras, continuem governando e
limitando-nos.
lembrámos-mos constantemente: “Eu Sou Vida, Opulência e Verdade, já manifestadas em Mim.”
Assim, lembrámos-mos desta Presença Invencível,
mantendo a porta aberta para que Ela (a presença Eu Sou) mostre, em nossa
manifestação externa, toda a Sua Perfeição.
Quando
qualquer condição imperfeita aparecer em nossa experiência, declarai-mos
veementemente, que não é verdade; que aceitamos, somente a Deus e a Perfeição,
em nossa vida.
Atenção, porque, cada vez que aceitamos as falsas aparências, fazemos com que elas se expressem e se manifestem em nossa vida!
ISTO É UMA LEI!
Aqueles
que usam mal o poder da mente ausentam a harmonia, encarnação após encarnação.
Exortamos
a que estabeleçamos o seguinte propósito: “Eu não
aceito, nem adopto condições de ambiente alheio, nem de coisa que me rodeia,
não provenientes de Deus, do Bem e do meu Eu Sou”.
Precisamos
adquirir o hábito de governar nossa energia.
Sentamos,
várias vezes ao dia, e aquietamo-nos.
Acalmai-mos
nosso ser externo.
Isto
permitirá que sejamos munimos com a devida energia.
Aprenderemos
a ordená-la e a controlá-la.
Para
que ela (nossa energia) esteja calma, aquietamos-mos, enfrentando os
pensamentos que surgirem em nossa mente, elevando-os à altura do nosso “Eu
Sou”.
Devemos
estar em alerta para reconhecer nossos próprios erros.
Não
devemos esperar que alguém aponte nossos defeitos.
Mas,
se assim acontece, deveremos aceitá-lo com humildade.
Devemos
examinarmo-nos e eliminar tudo aquilo que não seja perfeito.
A
forma de conseguir este objectivo, é declarando que não se têm hábitos que não
estejam em total harmonia com Deus.
Logo,
“Sendo Eu criação de Deus, Sou seu Filho Perfeito”.
Isto
traz uma libertação impossível de conseguir de qualquer outra forma.
Lembrámos:
ninguém pode fazer nada por nós, devemos fazê-lo por nós mesmos.
Neste
ensinamento e nesta radiação, todas as coisas velhas do indivíduo, saem para
serem consumidas.
Antes
de nos queixarmos das coisas que experimentamos em nós e em nosso mundo,
lembramos-mos que elas podem ser transmutadas.
Temos
cuidado em não fixar a atenção naquelas coisas das quais queremos livrar-nos.
Não
devemos lembrar daquilo que não deu certo.
Por
acaso, acreditamos que um homem, que vê uma perigosa serpente caminha
deliberadamente para ela!?
Pois
é isto que fazem aqueles que quando permitem que sua atenção retorne aos
antigos problemas.
Aquilo
que aceitamos estipula as mudanças que faremos em nossas vidas.
Se
prendemos nossa atenção em uma coisa estamos unificando-nos com ela.
Quando
a mente aceita alguma coisa ou condição, estamos decretando mudanças em nosso
mundo interior.
A
actividade interior governa de acordo com o Plano da Perfeição.
A
actividade exterior, quando a deixamos agir desgovernada, sempre nos conduz ao
erro.
Conquistando
a liberdade através de nosso próprio esforço?
A
forma mais rápida de conseguir esta conquista é empregando o humor.
A
sensação leve que dá a alegria, permite maravilhosas manifestações.
Se
nos empenhamos em invocar a Lei do Perdão, podemos consumir todas as más
criações do passado com a Chama Violeta Transmutadora e, seremos livres.
Devemos
ter consciência de que a Chama Violeta é a Activa Presença de Deus agindo.
Quando
sentirmos desejo de fazer algo construtivo, esforçamos-mos, com toda a força
interior, para consegui-lo.
Mesmo
que não presenciemos a manifestação imediata, não nos preocupamos, pois, os
frutos virão, inevitavelmente.
Quando
um quadro construtivo se ilumina em nossa mente, torna-se realidade.
E
essa realidade surge sempre que mantivermos esse quadro em nossa lembrança.
Para
que se concretize o que desejamos, devemos confiar na materialização do que já
foi elaborado no plano espiritual.
Devemos
sempre acreditar em nós mesmos, colocando em prática estes ensinamentos,
intensificando esta actividade.
Sabemos
que é possível fazer tão consciente a Presença de Deus, que, a qualquer
momento, poderemos ver e sentir Sua Radiação derramando-se plenamente em nós.
Quando
Jesus disse “Eu Sou a ressurreição e a Vida”, emitiu uma das maiores expressões
que se pode fazer.
Quando
Ele disse EU SOU, não se referiu à expressão exterior, mas à Magna Presença de
Deus Interior, porque disse, repetidamente: “Eu de
meu próprio ser não posso fazer nada. É o Pai Nosso, o Eu Sou que faz as obras”.
Também
disse Jesus: “EU SOU o Caminho, a Verdade e a Vida”,
reconhecendo, assim, o Único Poder, Deus em Acção dentro d´Ele.
Também
disse: “EU SOU a Luz que ilumina cada homem que vem
ao mundo”, anunciando, em cada sentença, a importância vital com as
palavras “EU SOU”.
Uma
das formas mais poderosas de libertar o Poder de Deus, Amor, Sabedoria,
Verdade, é colocá-lo em acção na experiência exterior, é colocar essa
declaração “EU SOU” em tudo e em qualquer coisa que se deseje.
Agora
vamos nos referir à frase mais poderosa de todas, talvez uma das maiores que
tenha sido lançada à experiência exterior, por meio da palavra.
“EU SOU A PORTA ABERTA QUE NENHUM HOMEM PODE FECHAR”.
Quando
reconhecermos e aceitarmos, plenamente, o “Eu Sou” como Magna Presença de Deus
em nós, em acção, teremos dado um dos maiores passos para a nossa libertação.
Nunca
será demais ponderar a importância de meditar no Eu Sou o maior tempo possível,
como sendo a Grande Presença de Deus em nós, em nosso lar, em nosso mundo, e em
nossos assuntos.
Cada
respiração é Deus em Acção em nós.
O
Poder de expressar nosso pensamento, nosso sentimento, é Deus activo em nós.
Como
temos livre-arbítrio, é assunto nosso qualificar a energia que projectamos em
pensamento e sentimento, determinando como queremos que actuem em nós.
Todo
mundo conhece o destrutivo e o construtivo no pensamento, sentimento em acção.
Ao
compreender esta instrução, devemos constantemente analisar o motivo que nos
impele a detectar se há algum sentimento de orgulho intelectual, de arrogância
ou de teimosia na mente e corpo exterior.
Se
houver algum desejo de discutir ou provar que a instrução está errada, em lugar
de receber a Bênção e a Verdade, o indivíduo fecha, inconscientemente, a porta,
e, naquele momento, anulou sua habilidade em receber o bem oferecido.
Se
quisermos receber o maior benefício possível e obter a compreensão, que dá a
absoluta libertação, teremos que ouvir com uma mente inteiramente aberta, com a
consciência de que “Eu Sou” é a activa Presença de Deus em nós.
É
nossa a escolha de receber, aceitar e aplicar, sem limitações, a instrução que
está sendo dada, acompanhada pela radiação.
Há
muitos séculos que se repete para a humanidade: “Não
se pode servir a dois senhores”.
Porque
não existe senão uma Inteligência, uma Presença, um Poder que pode actuar, e
essa Presença é Deus em nós.
Quando
nos voltamos para a manifestação exterior e acreditamos no poder das
aparências, estamos servindo a um falso senhor e usurpador.
Essa
manifestação só encontra uma aparência, porque contém a energia de Deus, a qual
está sendo mal-usada.
A
nossa habilidade para levantar a mão, a vida que flui através do sistema
nervoso do nosso corpo é Deus em acção.
Tratamos
de utilizar esta forma simples de recordar deus em acção dentro de nós.
Quando
caminharmos pela rua, pensamos por um momento: “Esta
é a Inteligência Divina, o Poder que me faz caminhar e que me diz para onde vou”.
Veremos
que já não é possível continuar sem compreender que cada movimento que façamos
é Deus em acção.
Cada
pensamento em nossa mente é Energia Divina que nos permite pensar.
Já
que sabemos que este é um facto indiscutível, porque não adorar e dar plena
confiança, fé e aceitação a esta Magna Presença de Deus em cada um, em lugar de
olhar a expressão externa que está qualificada e colorida pelo conceito humano
das coisas?
A
expressão de vida não é senão um constante e variável quadro que a mente
exterior criou, presumindo ser ela o verdadeiro actor.
De
tal maneira está a atenção constantemente presa à aparência externa, que só
contém imperfeições, que faz essa fixação com que os filhos de Deus esqueçam
sua própria Divindade, tendo novamente, porém, de regressar a Ela.
Uma
vez que o indivíduo possa dar-se conta de que todo bom desejo é Deus em acção,
compreenderá o Amor sem limites, o Poder e a Inteligência que possui e com os
quais poderá alcançar qualquer desejo e propósito.
É
propósito de Nosso Grande Pai, que é todo Amor e Sabedoria, que nada falte a
nenhum de seus filhos; mas eles permitem que sua atenção se fixe na aparência
externa, a qual é como a instável areia do deserto.
Desta
maneira eles, consciente ou inconscientemente, se separam da Grande
Inteligência e Opulência.
Deus é o Doador, o Recebedor e o Dom.
É
o único Dono de toda a Inteligência, Substância, Energia e Opulência que
existem no Universo.
Se
os filhos de Deus aprendessem a dar, unicamente pelo prazer de dar, seja amor,
dinheiro, serviço ou o que quer que seja, a expressão externa não teria
necessidade de nenhuma outra coisa.
Seria
impossível desejar algo mais.
O
mal da humanidade, o que tem causado tanto egoísmo e condenação sem precedentes
entre uma pessoa e outra, é a insistência na posse pessoal das maravilhosas
bênçãos de Deus.
Não
há nada mais que um amor actuando, uma inteligência, Poder e Substância em cada
indivíduo e isso é Deus.
Se,
em cada acto da personalidade se desse pleno crédito e poder a Deus unicamente,
ocorreriam transformações incríveis naquele que, assim, entregasse todo o
crédito à Sua Divina Presença.
A
seguinte e simples afirmação, usada com sinceridade e determinação, trará ao
indivíduo tudo o que ele possa desejar: “Eu Sou a
grande Opulência de Deus feita visível em meu uso agora e para sempre”.
O
elemento limitador que tantos indivíduos sentem consiste no facto de que
poderão encontrar em seus sentimentos traços de dúvidas ou temor.
Estes
dois sentimentos naturalmente neutralizam, em grande parte, a força construtora
que realizaria o desejo ou o pedido.
Ao
indivíduo que deseja dominar-se, pode usar a seguinte afirmação, que é a mais
eficaz de tudo o que se poderia dar, quando usada com compreensão.
É
a Magna afirmação de Jesus: “Eu Sou a Ressurreição
e a Vida”.
Esta
afirmação não somente purifica o pensamento, como também é a força elevadora e
ajustadora mais poderosa que se pode usar para a correcção daquilo que é a
maior das barreiras para a elevação espiritual.
Todo
aquele que começa a sentir o impulso interior de corrigir esta condição, e que
use esta afirmação continuamente e com firmeza, elevará esta maravilhosa
corrente de energia até o ponto mais alto do cérebro, como foi originalmente
planeado.
O
indivíduo sentirá sua mente sustentadora, e habilidade que se expressará para
abençoar a toda a humanidade.
Sintamos
profundamente as palavras de Jesus: “Eu Sou a
Ressurreição e a Vida”, repetindo três vezes em silêncio ou
audivelmente, e observemos a ascensão da consciência que iremos experimentar.
Há
somente uma maneira de nos libertarmos de algo negativo: depois que conhecermos
o erro que temos a superar, devemos afastar nossa atenção externa completamente
do mesmo, fixando-a firmemente na afirmação acima.
Qualquer
condição da experiência externa que alguém deseje superar, pode alcançar com o
uso desta afirmação, assim como também mudar o fluxo de energia mal dirigida.
Portanto,
não somente temos este poder do “Eu Sou”, como também temos a assistência
individual do Mestre Jesus, quando usamos Suas afirmações.
Quando
conseguirmos compreender o pensamento, sentimento e expressão de nosso “Eu
Sou”, colocamos em acção o poder de Deus sem limite algum, então, receberemos o
que desejamos para trabalhar nossa ascensão.
Não
deve ser nenhum problema para o indivíduo ver e compreender que a aparência
externa nada mais é que a distorcida criação do homem, o qual está acreditando
que no exterior há uma fonte de poder separada, quando um momento de reflexão o
fará ver que não existe senão um só Amor, uma só inteligência e um só poder que
pode actuar e que esse é Deus.
Os
defeitos humanos e as discrepâncias externas não têm nada a ver com a Perfeição
Omnipresente de Deus, já que toda a imperfeição é somente criação do conceito exterior
humano.
Se
o homem se voltasse para seu “EU Superior” sabendo que Ele é toda a Perfeição,
e que a aparência externa não passa de criação humana, pelo mau uso de seu
Poder Divino, meditando sinceramente e aceitando a Perfeição de Deus, veria
logo que em sua vida e experiências se manifestaria esta mesma perfeição.
Não
há outra forma possível de trazer esta perfeição à nossa mente, corpo e
experiência, a não ser por meio da aceitação da Grande Presença de Deus em nós.
Este
reconhecimento fará com que o poder externo projecte a perfeição de Deus em nossa
experiência visível.
O
desejo da Luz e Verdade é a Presença de Deus no desejo, projectando-se para a
acção.
Para
alcançar iluminação usemos esta frase: “Eu Sou a
plena compreensão e iluminação daquilo que quero saber e compreender”.
Se
não aceitarmos a verdade, que temos a habilidade para alcançar isto, jamais
conseguiremos.
No
momento em que expressamos “Eu Sou a Ressurreição e
a Vida”, imediatamente surge toda a energia de nosso ser até o centro de
nosso cérebro, que é a fonte do ser individualizado.
Devemos
saber que, quando decretamos algo construtivo, é Deus que estava nos
impulsionando a agir.
Com amor e profunda gratidão,
Luís Barros