Divino Plano Cósmico
Em épocas passadas,
a humanidade manifestou Perfeição em todos os aspectos.
Essa condição
anterior da raça foi narrada pelos historiadores como o Jardim do Éden - Éden
ou E-Don - significando Divina Sabedoria.
À medida que a atenção
consciente ou actividade externa da mente tinha permissão para pousar no mundo
dos sentidos físicos, a ‘Divina Sabedoria’ - a CONSCIÊNCIA ONISAPIENTE -
tornava-se nublada ou encoberta e o ‘Divino Plano Cósmico’ da vida do indivíduo
veio a submergir.
Foram-se embora a Perfeição
e o domínio consciente da humanidade sobre todas as formas, que ficaram ocultas
e esquecidas daí por diante.
O homem passou a
ter consciência sensorial em vez de consciência Divina, e desse modo, a
manifestar aquilo para que se dirigia sua atenção e em que mais pensava.
Deliberada e
conscientemente voltou as costas à Perfeição e ao Domínio de que fora dotado
pelo Pai, no princípio criou suas próprias experiências de penúria, limitação e
discórdia de toda categoria.
Identificou-se com
a parte em vez do todo e o resultado disso foi, naturalmente, a imperfeição.
Toda limitação da
humanidade é o resultado do mau emprego que o indivíduo faz do Atributo Divino
do LIVRE-ARBÍTRIO.
Ele se obriga a
viver dentro de suas próprias criações até que, pela directa volição da actividade
externa da mente, olha de novo para trás, com toda a consciência, para a sua
origem Real - para DEUS, a GRANDE ORIGEM DE TUDO.
Quando isso ocorre,
começa o homem a recordar Aquilo que foi um dia, e que poderá ainda vir a ser -
a qualquer tempo que decidir olhar, uma vez mais, para a ‘Grande Cópia Cósmica’
de Si Mesmo.
Vasta parte desse
povo (civilização Atlante) tornou-se consciente do Grande Poder Divino
Interior, que existe no íntimo de cada pessoa; mas como dantes, o lado humano
de sua natureza, isto é, actividades externas, usurparam novamente a Grande
Energia.
Egoísmo e abuso
dessa transcendente sabedoria e poder chegaram a predominar em mais alto grau
ainda do que nos tempos precedentes.
Os Mestres da
Sabedoria Antiga viram que o povo estava preparando um novo momento destruidor
e que um terceiro cataclismo ameaçava.
Preveniram os
habitantes repetidas vezes, como haviam feito anteriormente, mas só aqueles que
serviam a "Luz" deram atenção.
Embora já tenham
decorrido doze mil anos desde a submersão, fragmentos de informação concernente
a esse facto flutuam até nós pelos mais inesperados canais.
Mitos e lendas
existem em profusão com referência à Atlântida, e tanto um como outro são
condutos que preservam para a humanidade certas condições reais que existiram
sobre a Terra - em diferentes épocas.
Com o correr do tempo,
incontestável prova de sua existência e do alto nível que alcançou será
revelada pela oceanografia, pela geologia e outros meios científicos.
O Egipto se elevou
às maiores alturas pelo uso correcto do conhecimento e do poder.
Isto exige sempre
humildade, obediência do intelecto ao Eu Divino Interior, absoluto e
incondicional controlo da natureza inferior ou humana por parte daqueles que
procuram tais dons, se é que desejam evitar a destruição.
As almas encarnadas
no Egipto, durante seu declínio, não eram atrasadas como as das civilizações
dos Desertos Gobi e do Sahara.
Ao contrário,
tinham atingido o uso consciente do conhecimento e do poder, e deliberadamente
preferiram fazer mau uso deles.
Tal actividade nada
tem, absolutamente de comum com a Sabedoria, porque aqueles que são Eternos
Herdeiros das dádivas desta Divina Deusa, devem, para sempre, estar acima de
toda tentação de fazer mau uso da ciência e do poder.
Sabedoria é o
emprego correcto de tudo que se manifesta e aquele
que realiza esta Verdade imutável, evidente por si mesma, torna-se uma porta
aberta para todo o bem que existe na Criação.
Aludir ao Egipto
como terra de escuridão, é extremamente injusto porque do Egipto, em seu ciclo
primitivo, emanou poderosa Luz e do Egipto novamente virá - intensa Luz.
A cena seguinte
representa a elevação e a queda do Império Romano.
Quando as trevas e
a degradação daqueles séculos atingiram o ponto culminante - eis que surgiu Jesus,
derramando sua Luz Deslumbrante e Seu Amor como o Cristo.
Pela Sua Transfiguração,
Ressurreição e Ascensão derramou-se tão irresistível torrente da Perfeição de
Deus sobre a Terra, que não mais seria possível tamanha escuridão cercar a humanidade,
em época nenhuma.
As realizações de
Sua Vida ficaram eternamente registadas sobre a atmosfera deste planeta e actuam
como um magneto para atrair a humanidade a uma Perfeição Semelhante.
A vinda de Jesus
foi uma iniciação para o povo de nosso mundo e um Comando Cósmico à humanidade
para empregar o Poder do Amor Divino, em todas as suas actividades futuras.
Esta efusão de Seu
Amor para a Terra no mais obscuro ciclo – tornou-se o nascimento do Menino
Cristo no indivíduo.
Ele invocou uma vez
mais a Cópia Cósmica Divina e revelou a Lei de Deus para a era vindoura.
Este plano
constitui o Domínio Completo sobre todas as coisas finitas por meio da Plena
Imagem do Cristo dentro de cada ser humano.
Veio, depois, o
reinado de Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra.
A humanidade tem pouco
ou nenhum conhecimento da real, espiritual actividade que se verificou durante esses
anos.
A mesma Luz que
inspirou o entusiasmo e as actividades de Ricardo nas Cruzadas, libertou, por
meio de seus partidários e do povo dessa época, certas forças que a Hoste
Ascensionada empregou nos planos Internos da consciência.
Surgiram, depois,
quadros da recente guerra mundial na Europa, revelando as actividades que
geraram esse conflito.
Somente poucos
indivíduos conhecem a causa real do mesmo e é sem dúvida preferível que a
maioria ignore.
É coisa muito
destrutiva para ser contemplada pela consciência.
Não se ganha nada
em focalizar a atenção na guerra.
Isso também foi,
talvez, a razão pela qual o período de Ricardo até a guerra mundial não foi exibido.
Aqui, as actividades
da Hoste Ascensionada foram reveladas, e vimo-las dissolver a causa e a maior
parte da energia acumulada no recente conflito mundial (1914-1918).
Fizeram-no pela
focalização e direcção consciente de enormes Raios de Luz, cujo poder de
consumir e transmitir é por demais estupendo para permitir uma descrição em
termos finitos.
Esses Seres
Perfeitos tinham estado aguardando um Momento Cósmico em que lhes fosse
possível prestar à humanidade um Serviço de Amor, que por longo tempo foi esperado,
do qual os seres humanos têm ainda pouca ou nenhuma compreensão.
Aceitai-mos,
diariamente, em nossa Plenitude, a Poderosa e Activa 'Presença' do Grande Deus
dentro de nós, e não poderá existir fracasso em parte alguma ao longo do
caminho.
Todo aquele que
sinceramente procura a 'Luz' é sempre conhecido pelos Mestres Ascensionados.
Com amor e profunda gratidão,
Luís Barros