A IDENTIDADE DO TRABALHADOR DA LUZ
Os Trabalhadores da Luz são almas que possuem o
forte desejo interior de difundir Luz (conhecimento, liberdade e amor) sobre a
Terra e sentem isso como sua missão.
São frequentemente atraídos para a espiritualidade
e para algum tipo de trabalho terapêutico.
Devido ao seu profundo sentimento de missão, os
Trabalhadores da Luz sentem-se diferentes de outras pessoas.
Ao experimentarem diferentes tipos de obstáculos em
seus caminhos, a vida os estimula a encontrar seu caminho próprio, único.
Os Trabalhadores da Luz quase sempre são indivíduos
solitários que não se adaptam às estruturas sociais estabelecidas.
Saibam que toda alma chegará a ser um Trabalhador
da Luz em determinada etapa do seu desenvolvimento.
RAÍZES HISTÓRICAS DOS TRABALHADORES DA LUZ
Os Trabalhadores da Luz trazem consigo a habilidade
de alcançar o despertar espiritual mais rapidamente que outras pessoas porque
carregam sementes internas para um rápido despertar espiritual e, por causa
disso, parecem estar numa via mais rápida que a maioria das pessoas, se assim
escolhem.
Normalmente, eles são mais velhos que a maioria das
almas encarnadas na Terra actualmente.
Esta idade “mais velha” deve ser entendida, de
preferência, em termos de “experiência”, mais que de “tempo”.
Os Trabalhadores da Luz alcançaram um estágio
particular de iluminação, antes de encarnarem na Terra e começarem sua missão.
Eles escolheram conscientemente envolver-se na
“roda cármica da vida” e experimentar todas as formas de confusão e ilusão que
fazem parte dela, e fizeram isto para compreender completamente “a experiência
da Terra”.
Porém, isto lhes permitirá cumprir sua missão no
sentido de que, só passando, eles mesmos, por todos os estágios de ignorância e
ilusão, é que eles possuirão finalmente as ferramentas para ajudar os outros a
alcançar um estado de verdadeira felicidade e iluminação.
Os Trabalhadores da Luz presenciaram a véspera do
nascimento da humanidade na Terra, e eles fizeram parte da criação do homem,
portanto, foram co-criadores da humanidade.
Durante o processo de criação, eles fizeram
escolhas e agiram de formas que mais tarde vieram a lhes causar um profundo
arrependimento e agora eles estão aqui para reparar suas decisões de então.
Cedo em suas vidas, eles sentem que são diferentes.
Quase sempre, sentem-se isolados dos outros,
solitários e incompreendidos.
Frequentemente tornam-se individualistas e têm que
encontrar seus próprios caminhos na vida.
Eles têm dificuldade para se sentir à vontade em
empregos tradicionais e/ou em estruturas burocratas.
Os Trabalhadores da Luz são naturalmente
anti-autoritários, o que significa que resistem naturalmente às decisões ou
valores baseados somente em poder ou hierarquia.
Ele está relacionado com a própria essência da
missão deles aqui na Terra.
Mesmo que a sua profissão não esteja directamente
relacionada com ajudar pessoas, sua intenção de contribuir para o bem-estar da
humanidade está claramente presente.
Sua visão da vida é colorida por um sentido
espiritual de como todas as coisas estão relacionadas umas com as outras.
Necessitam de momentos de solidão para recuperar a
própria base e estar em contacto com a mãe Terra.
Eles viveram muitas vidas na Terra, nas quais
estiveram profundamente envolvidos com a espiritualidade e/ou religião.
Estiveram presentes, em grande número, nas velhas
ordens religiosas do seu passado, como monges, monjas, ermitães, psíquicos,
bruxas, xamãs, sacerdotes, sacerdotisas, etc.
Foram os que construíram uma ponte entre o visível
e o invisível, entre o contexto diário da vida terrestre e os reinos
misteriosos de pós-vida, de Deus e dos espíritos do bem e do mal.
Por desempenharem este papel, muitas vezes eles
foram renegados e perseguidos.
Os traumas das perseguições deixaram profundas
marcas na memória de suas almas.
A HISTÓRIA GALÁCTICA DOS TRABALHADORES DA LUZ
As almas dos Trabalhadores da Luz nasceram muito
antes que surgissem a Terra e a humanidade.
As almas nascem por levas.
Em certo sentido, as almas são eternas, sem começo
e sem fim.
Mas, em outro sentido, elas nascem num determinado
ponto.
É neste ponto que suas consciências alcançam um
sentido de individualidade própria.
Antes desse ponto, elas já existem, como uma
possibilidade.
Ainda não há consciência de “eu” e “outro”.
A consciência do “eu’ aparece quando, de algum
modo, é feita uma linha de demarcação entre grupos de energias.
Depois que a alma nasce como uma unidade individual
de consciência, lentamente abandona o estado de unidade que foi seu lar durante
muito tempo.
Ela se torna cada vez mais consciente de estar
separada e independente.
Com essa consciencialização, aparece, pela primeira
vez em seu ser, uma sensação de perda ou carência.
Quando ela se lança no seu caminho de exploração
como uma entidade individual, ela carrega consigo uma certa saudade da
totalidade, um desejo de pertencer a algo maior do que ela mesma.
Bem no fundo, ela conserva a lembrança de um estado
de consciência onde tudo é um, onde não existe “eu” e “outro”.
Isto é o que ela considera o “lar”: um estado de
unidade extasiante, um lugar de completa segurança e fluidez.
Com esta lembrança “no fundo da mente”, ela começa
sua viagem através da realidade, através de incontáveis campos de experiência e
exploração interna.
A nova alma é levada pela curiosidade e tem uma
grande necessidade de experiência.
Esse é o elemento que não existia no estado de
unidade.
Agora a alma pode explorar livremente tudo o que
deseja.
É livre para procurar a totalidade de todas as
maneiras possíveis.
Dentro do universo, há incontáveis planos de
realidade para serem explorados.
A Terra é apenas um deles, e um que surgiu
relativamente tarde, falando numa escala cósmica.
Muitas almas viveram muitas vidas de exploração e
desenvolvimento em outros planos de realidade (planetas, dimensões, sistemas
estelares, etc.), antes mesmo que a Terra nascesse.
Os Trabalhadores da Luz são almas que viveram
muitas, muitas vidas nesses outros planos, antes de encarnarem na Terra.
Isso é o que os distingue das “almas terrestres”,
que são aquelas que encarnaram em corpos físicos na Terra relativamente cedo em
seu desenvolvimento como unidades individualizadas de consciência.
Pode-se dizer que elas começaram seu ciclo de vidas
terrestres, quando suas almas estavam em suas etapas infantis.
Naquele tempo, os Trabalhadores da Luz eram almas
“adultas”.
Eles já haviam passado por muitas experiências, e o
tipo de relacionamento que mantiveram com as almas terrestres pode ser
comparado àquele entre pais e filhos.
O DESENVOLVIMENTO DA VIDA E DA CONSCIÊNCIA NA TERRA
A evolução das formas de vida na Terra foi
estreitamente entrelaçada com o desenvolvimento interno das almas terrestres.
Embora nenhuma alma esteja ligada a um planeta em
particular, pode-se dizer que as almas terrestres são os nativos do seu
planeta.
Isso porque seu crescimento e expansão coincidem
aproximadamente com a proliferação de formas de vida na Terra.
No início, as almas terrestres encarnaram nas
formas físicas que melhor se adaptavam ao seu sentido ainda rudimentar de ser:
organismos unicelulares.
Depois de um período em que ganharam experiência e
integraram-na à sua consciência, surgiu a necessidade de meios mais complexos
de expressão física.
A consciência criou formas físicas em resposta às
necessidades e desejos internos das almas terrestres, cuja consciência
colectiva habitava a Terra no princípio.
As almas terrestres experimentaram todos os tipos
de forma animal de vida.
O caminho de desenvolvimento da alma é muito mais
fantástico e aventuroso do que supomos.
Não há leis acima ou fora de nós.
Nós somos a lei para nós.
A alma, especialmente a alma jovem, implora por
experiência e por expressão.
Dentro desse grande experimento de vida, o
surgimento da forma de vida humana marcou o início de uma etapa importante no
desenvolvimento da consciência da alma na Terra.
EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA: ETAPA INFANTIL, MATURIDADE E VELHICE
Se observarmos o desenvolvimento da consciência da
alma, depois que ela nasce como uma unidade individual, veremos que ela passa
aproximadamente por três estágios internos.
Estes estágios existem independente do plano
particular de realidade (planeta, dimensão, sistema estelar) que a consciência
escolhe para habitar ou experimentar.
1) O estágio da inocência (“paraíso”)
2) O estágio do ego (“pecado”)
3) O estágio da “segunda inocência” (“iluminação”)
Estes estágios poderiam ser comparados
metaforicamente com infância, maturidade e velhice.
Conforme a viagem continua, a lembrança do lar vai
se desvanecendo, enquanto as almas mergulham em tipos diferentes de
experiência.
O ego originalmente representa a habilidade de usar
sua vontade para afectar o meio externo.
Notemos que a função original do ego é simplesmente
capacitar a alma a experimentar a si própria totalmente como uma entidade
separada.
Isto é um desenvolvimento natural e positivo dentro
da evolução da alma.
O ego não é “mau” em si mesmo.
Entretanto, ele tende a ser expansivo ou agressivo.
Se alguma vez houve uma queda da graça ou uma queda
do paraíso, isso aconteceu quando a jovem consciência da alma se encantou com
as possibilidades do ego, com a promessa de poder.
No entanto, o verdadeiro propósito do nascimento da
consciência como alma individual é explorar, experimentar tudo o que há, tanto
o paraíso como o inferno, tanto a inocência como o “pecado”.
Portanto, a queda do paraíso não foi um “erro”.
Não existe culpa ligada a isto, a menos que
acreditemos nisso.
Ninguém nos atribui culpa, além de nós mesmos.
Quando a alma jovem amadurece, ela muda para uma
forma “auto-centrada” de observar e experimentar as coisas.
É o terceiro estágio no desenvolvimento da
consciência da alma: o estágio da iluminação, “segunda inocência” ou velhice.
A ENTRADA DAS ALMAS TERRESTRES NO ESTÁGIO DO EGO
A etapa na qual as almas terrestres exploraram a
vida vegetal e animal coincidiu com o estágio da inocência ou paraíso, no nível
interno.
A vida floresceu na Terra, sob a orientação e
protecção de seres espirituais dos reinos angélico e dévico (os devas trabalham
no nível etérico, ou seja, mais próximo ao mundo físico do que os anjos).
Entretanto, o surgimento do homem-macaco marcou um
ponto de transformação no desenvolvimento da consciência.
Essencialmente, ao caminhar erecto e através do
desenvolvimento do cérebro, a consciência que residia no homem-macaco obteve um
maior domínio sobre o seu meio ambiente.
Começou a descobrir seu próprio poder, sua própria
habilidade de influenciar seu meio ambiente.
Começou a explorar o livre-arbítrio.
Este desenvolvimento não foi acidental.
Foi uma resposta a uma necessidade interior sentida
pelas almas terrestres, uma necessidade de explorar a individualidade em níveis
mais profundos que anteriormente.
A crescente autoconsciência das almas terrestres
preparou o palco para a aparição do homem em termos biológicos, o ser humano
que conhecemos.
Quando as almas terrestres ficaram prontas para
entrar no estágio do ego, a criação do homem capacitou-as a experimentar uma
forma de vida com livre-arbítrio.
E também dotou as consciências encarnadas com uma
percepção maior do “eu” como oposto ao “outro”.
Com isso, estava preparado o palco para possíveis
conflitos entre “o meu interesse” e “o seu interesse”, “o meu desejo” e “o seu
desejo”.
Isto marcou o “fim do paraíso” na Terra, mas
considerem isso, não como um evento trágico, mas como uma mudança natural no
rumo dos acontecimentos, que finalmente permitiu (nestes dias e era) equilibrar
a divindade e a individualidade dentro do Ser.
Quando a consciência da alma terrestre entrou no
estágio do ego e começou a explorar “ser humano”, as influências dévica e
angélica lentamente se retiraram para segundo plano.
É próprio da natureza dessas forças, respeitar o
livre-arbítrio de todas as energias que elas encontram.
Elas nunca exercem sua influência, se não são
convidadas a fazê-lo.
Então, a consciência baseada no ego obteve um livre
reinado e as almas terrestres passaram a conhecer todos os golpes e
inconvenientes do poder.
Quando as almas terrestres suplicaram por novas
experiências, isto também as fez receptivas a novas influências externas.
Aqui, queremos chamar a atenção especialmente para
tipos de influência extraterrestre, galáctica, que afectaram enormemente as
almas terrestres, as quais estavam amadurecendo, mas eram ainda jovens.
Foi neste ponto de nossa história, que as almas que
chamamos de Trabalhadores da Luz entraram em cena.
INFLUÊNCIAS GALÁCTICAS SOBRE O HOMEM E A TERRA
Por influências galácticas ou extraterrestres,
queremos dizer influências de energias colectivas associadas a certos sistemas
estelares, estrelas ou planetas.
No universo, existem muitos níveis ou dimensões de
existência.
Um planeta ou estrela pode existir em várias
dimensões, que variam de dimensões materiais até as mais etéreas.
Em geral, as comunidades galácticas que
influenciaram as almas terrestres existiram em uma realidade menos “densa” ou
material do que aquela na qual nós existimos na Terra.
Os reinos galácticos eram habitados por almas
amadurecidas, que nasceram muito antes que as almas terrestres, e que estavam
no começo do seu estágio do ego.
Quando a Terra se tornou habitada por toda forma de
vida, e finalmente pelo homem, os reinos extraterrestres observaram este
desenvolvimento com grande interesse.
Havia muito tempo que estavam ocorrendo muitas
lutas e batalhas entre as diferentes comunidades galácticas.
Elas estavam explorando os trabalhos do ego e, à
medida que “progrediam”, tornavam-se versadas na manipulação da consciência.
Elas se tornaram peritas em subordinar outras almas
ou comunidades de almas às suas regras, por meio de ferramentas psíquicas subtis
e não tão subtis.
O interesse que as comunidades galácticas tinham na
Terra era principalmente egocêntrico.
Viram aí uma oportunidade para exercer sua
influência de formas novas e poderosas.
O modo como as comunidades galácticas procuraram
exercer sua influência sobre a Terra foi por através da manipulação da
consciência das almas terrestres.
As almas terrestres ficaram particularmente
receptivas à sua influência quando entraram na etapa do ego.
Antes disso, elas eram imunes a qualquer força
externa motivada pelo poder, porque elas próprias não tinham nenhuma inclinação
a exercer o poder.
Nós somos imunes à agressão e ao poder, quando
dentro de nós não existe nada a que estas energias possam agarrar-se.
A transição para o estágio do ego tornou as almas
terrestres vulneráveis porque, além da sua intenção de explorar a consciência
do ego, elas ainda eram muito inocentes e ingénuas.
Portanto, não foi difícil para os poderes
galácticos impor suas energias à consciência das almas terrestres.
O modo como eles agiram foi através da manipulação
da consciência ou controle mental.
Suas tecnologias eram muito sofisticadas.
Eles tinham principalmente ferramentas psíquicas,
não muito diferentes da lavagem cerebral através da sugestão hipnótica
subconsciente.
Trabalhavam nos níveis psíquico e astral, mas
influenciavam o homem até o nível material/físico do corpo.
Eles influenciavam o desenvolvimento do cérebro
humano, limitando a quantidade de experiências disponíveis para os seres
humanos.
Essencialmente, eles estimulavam padrões de
pensamento e emoções baseados no medo.
O medo já estava presente na consciência das almas
terrestres como resultado da dor e saudade que toda alma jovem traz dentro de
si.
Os poderes galácticos tomaram este medo existente
como seu ponto de partida para ampliar enormemente a energia de medo e
subserviência nas mentes e emoções das almas terrestres.
Isto lhes permitiu controlar a consciência humana.
Em seguida, os guerreiros galácticos tentaram lutar
contra seus antigos inimigos galácticos, por meio do ser humano.
A luta pelo poder sobre a humanidade foi uma luta
entre velhos inimigos galácticos que utilizaram seres humanos como seus
testas-de-ferro.
Entretanto, os interventores galácticos não puderam
verdadeiramente privar as almas da Terra de sua liberdade.
Por mais massiva que tenha sido a influência
extraterrestre, a essência divina dentro de cada consciência de alma individual
manteve-se indestrutível.
A alma não pode ser destruída, embora sua natureza
livre e divina possa ficar velada por um longo tempo.
Isto está relacionado com o fato de que o poder, no
fim das contas, não é real.
O poder sempre alcança seu objectivo através das
ilusões do medo e da ignorância.
Ele pode somente esconder e velar as coisas; não
pode verdadeiramente criar ou destruir nada.
Além do mais, este verdadeiro ataque às almas
terrestres não trouxe apenas escuridão à Terra.
Sem a menor intenção, ele iniciou uma profunda
mudança na consciência dos guerreiros galácticos, uma virada em direcção ao
próximo estágio de consciência: iluminação ou “segunda inocência”.
RAÍZES GALÁCTICAS DAS ALMAS TRABALHADORAS DA LUZ
Como a noção de almas Trabalhadoras da Luz se
relaciona com esta história?
As almas Trabalhadoras da Luz são almas que estão
profundamente conectadas com o sistema estelar das Plêiades.
As Plêiades são um grupo de estrelas, das quais
sete podem ser vistas da Terra a olho nu.
Antes de encarnarem na Terra em corpos humanos, as
almas Trabalhadoras da Luz habitaram este sistema de estrelas por um longo
tempo.
Em relação ao desenvolvimento da consciência em
três etapas, elas passaram uma grande parte da sua maturidade ali.
Foi nesse estágio que elas exploraram a consciência
baseada no ego e todas as questões de poder relacionadas a ela.
Este foi o estágio em que elas exploraram a
escuridão e no qual abusaram muito do seu poder.
Os pleiadianos, naquele tempo, foram co-criadores
do ser humano, do modo como ele se desenvolveu.
Da mesma forma que outras forças galácticas, os
pleiadianos tinham a intenção de usar o homem como uma marioneta para dominar
outras partes do Universo.
Na era do Cro-Magnon, os pleiadianos interferiram
no desenvolvimento natural do homem em um nível genético, o que tornava o homem
mais adequado como instrumento para as metas estratégicas dos pleiadianos.
Ao interferirem deste modo no desenvolvimento da
vida na Terra, os pleiadianos violaram o curso natural das coisas.
Eles não respeitaram a integridade das almas
terrestres, que habitavam as espécies humanas em evolução.
De certo modo, eles roubaram delas o seu
(recém-adquirido) livre-arbítrio.
Em certo sentido, ninguém pode roubar o
livre-arbítrio das almas.
Entretanto, em termos práticos, devido à
superioridade dos pleiadianos em todos os níveis, as almas terrestres perderam
grande parte do seu sentido de autodeterminação.
Os pleiadianos viam os seres humanos essencialmente
como ferramentas, como coisas que os ajudavam a alcançar suas metas.
Naquele estágio, eles não estavam preparados para
respeitar a vida como valiosa em si mesma.
Eles não reconheciam no “outro” (seus inimigos ou
seus escravos) uma alma vivente igual a eles mesmos.
Porém, não há nenhuma intenção de se fazer um
julgamento disto, já que tudo é parte do grande e profundo desenvolvimento da
consciência.
Mesmo, Jeshua, fez parte desta história.
Ele mesmo passou pelos extremos da dualidade,
praticando actos de maldade, assim como actos de luz.
No nível mais profundo, não existe culpa, somente
livre escolha.
Não existem vítimas, nem agressores; em última
análise, existe apenas experiência.
Mais tarde, nós, as almas Trabalhadoras da Luz que
uma vez empregamos estes métodos escuros de opressão, julgamos a nós mesmos
muito severamente por nossos actos.
Mesmo agora, ainda carregamos connosco um profundo
sentimento de culpa, do qual somos parcialmente conscientes como uma sensação
de não sermos suficientemente bons (em qualquer coisa que façamos).
Esse sentimento origina-se de um mal-entendido.
É importante compreender que “Trabalhador da Luz”
não é algo que nós simplesmente somos ou não somos.
É algo que nos tornamos, quando atravessamos todo o
caminho da experiência; experimentando luz e escuridão; sendo luz e escuridão.
Alguma vez já tivemos a experiência de cometer um
erro grave, que acabou mudando as coisas de uma forma positiva e inesperada?
Algo semelhante aconteceu como resultado da
interferência galáctica na Terra e na humanidade.
No processo de imprimir suas energias nas almas da
Terra, as forças galácticas, na realidade, criaram uma grande fusão de
influências na Terra.
Pode-se dizer que os elementos combativos dentro
das diferentes “almas galácticas” foram implantados na humanidade como uma
competição, forçando, deste modo, os seres humanos a encontrarem um modo de
uni-las ou de levá-las a uma coexistência pacífica.
Embora isto tenha complicado bastante a jornada das
almas terrestres, acabou criando a melhor oportunidade para uma abertura de
caminho positiva, uma saída da situação de impasse a que tinham chegado os
conflitos galácticos.
Lembrem-se que todas as coisas estão
inter-conectadas.
Há um nível no qual as almas terrestres e as almas
galácticas são/foram guiadas pelo mesmo propósito.
Esse é o nível angélico.
Toda alma é um anjo no seu âmago.
No nível angélico, tanto os guerreiros galácticos
quanto as almas terrestres consentiram em fazer parte do drama cósmico esboçado
acima.
A interferência galáctica não só “ajudou” a Terra a
ser o crisol de fusão que ela deveria ser (no nível angélico), mas também
marcou o começo de um novo tipo de consciência dos guerreiros galácticos.
De uma forma imprevista, isto marcou o final da
etapa do ego, o final da maturidade para eles e o começo de algo novo.
O FINAL DO ESTÁGIO DO EGO PARA OS TRABALHADORES DA LUZ
As guerras inter-galácticas tinham chegado num beco
sem saída, antes de a Terra entrar em cena.
Quando a batalha recomeçou na Terra, na verdade ela
se deslocou para a Terra.
Com esta transposição, algo começou a mudar dentro
da consciência galáctica.
O tempo das guerras galácticas terminou.
Embora as almas galácticas tenham continuado
activamente envolvidas com a humanidade e com a Terra, elas lentamente se
retiraram para o papel de observador.
Neste papel, elas começaram a se consciencializar de
um tipo particular de cansaço em seu interior.
Elas sentiam um vazio interno.
Embora a luta e a batalha continuassem, isto não as
fascinava mais como antes.
E então começaram a se fazer perguntas filosóficas,
tais como: qual é o significado de minha vida? Por que estou lutando o tempo
todo? O poder realmente me faz feliz?
À medida em que se faziam estas perguntas,
intensificava-se seu aborrecimento com guerra.
Os guerreiros galácticos estavam gradualmente
alcançando o final do seu estágio do ego.
Inconscientemente, eles haviam transferido a
energia do ego e a luta pelo poder para a Terra, um lugar que estava
energeticamente aberto para essa energia.
As almas humanas estavam, naquele momento,
começando a explorar o estágio de consciência baseado no ego.
Na consciência dos guerreiros galácticos criou-se
um certo espaço: o espaço para a dúvida, o espaço para a reflexão.
Eles entraram numa fase de transformação, que
descreveremos distinguindo os seguintes passos:
1. Estar insatisfeito com o que a consciência
baseada no ego tem para oferecer, desejar “algo mais”: o começo do final.
2. Começar a se consciencializar da dependência à
consciência baseada no ego, reconhecendo e liberando as emoções e pensamentos
que a acompanham: a metade do final.
3. Permitir que as velhas energias baseadas no ego
morram dentro do ser, jogando fora o casulo, sendo seu novo ser: o final do
final.
4. O despertar de uma consciência baseada no
coração, dentro do ser, motivada por amor e liberdade: ajudar outros a fazerem
a transição.
Estes quatro passos marcam a transição da
consciência baseada no ego para a consciência baseada no coração.
Lembremos-mos que tanto a Terra e a humanidade
quanto os reinos galácticos passam por esses estágios, só que não
simultaneamente.
Fazer julgamentos morais sobre os efeitos
destrutivos da consciência baseada no ego em nosso mundo fundamenta-se na falta
de percepção das dinâmicas espirituais.
Além disso, debilita a nossa própria força, já que
a irritação e a frustração que sentimos às vezes ao ouvirmos as notícias ou
lermos os jornais não podem ser transformadas em algo construtivo.
Isso apenas nos esgota e baixa o nosso nível de
vibração.
Tentemos ver as coisas de um ponto de vista mais
distante, com uma atitude de confiança.
Tentemos perceber intuitivamente as correntes
ocultas na consciência colectiva, as coisas que nós raramente lemos ou
escutamos nos nossos meios de comunicação.
Não tem sentido tentar modificar as almas que ainda
estão presas à realidade da consciência baseada no ego.
Elas não querem a nossa “ajuda”, pois ainda não
estão abertas às energias baseadas no coração, que nós ‒ Trabalhadores da Luz ‒
desejamos compartilhar com elas.
Embora elas pareçam necessitar da nossa ajuda,
enquanto elas não a quiserem, elas não a necessitam.
É muito simples.
Como dissemos, naquele tempo nós pertencíamos ao
sistema estelar das Plêiades e nós, como outros impérios galácticos,
interferimos na humanidade quando o ser humano moderno tomava forma.
Quando passamos a desempenhar cada vez mais o papel
de observadores, nós cansamos de lutar, e quando nos consciencializamos do vazio
existente na luta pelo poder, nossa consciência se abriu para novas
possibilidades.
Surgiu um desejo por “algo mais”.
Nós tínhamos completado o passo 1 da transição para
a consciência baseada no coração.
Em nossos corações, brotou uma nova energia, como
uma tenra flor.
Internamente, sentimos saudades de casa.
Quando uma alma chega no final do estágio do ego, a
vontade se torna, cada vez mais, uma extensão do coração.
O ego ou a vontade pessoal não são destruídos, mas
fluem de acordo com a sabedoria e a inspiração do coração.
Neste ponto, o ego aceita o coração como seu guia
espiritual.
A integridade natural da alma se restabelece.
Quando nós, as almas Trabalhadoras da Luz das
Plêiades, chegamos no passo 2 da transição da consciência baseada no ego para a
consciência baseada no coração, sentimos o desejo sincero de corrigir o que
tínhamos feito de mal na Terra.
Compreendemos que tínhamos maltratado os seres
humanos viventes sobre a Terra e que tínhamos dificultado a livre expressão e
desenvolvimento das almas terrenas.
Nós percebemos que tínhamos violado a própria VIDA,
ao tentarmos manipulá-la e controlá-la de acordo com as nossas necessidades.
Quisemos, então, libertar o homem dos grilhões do
medo e da limitação, que haviam trazido muita escuridão às suas vidas, e
sentimos que a melhor forma de podermos realizar isto seria encarnando, nós
mesmos, em corpos humanos.
Assim, encarnamos em corpos humanos, cuja
composição genética foi parcialmente criada por nós mesmos, com o objectivo de
transformar nossas criações a partir de dentro.
As almas que foram à Terra com esta missão tinham a
intenção de difundir a Luz dentro de suas próprias criações (manipuladas).
Por isso elas são chamadas de “Trabalhadores da
luz”.
Nós tomamos a decisão de fazer isto ‒ e de nos
enredarmos numa série de vidas terrestres ‒ a partir de um novo sentido de
responsabilidade e também pelo sincero impulso de tomar esta carga cármica
sobre nós mesmos, e desse modo sermos capazes de libertar completamente o
passado.
A ENCARNAÇÃO DOS TRABALHADORES DA LUZ NA TERRA
Quando encarnamos na Terra, tínhamos acabado de
começar a transição da consciência baseada no ego para a consciência baseada no
coração.
Os implantes genéticos provocaram um elevado nível
de desenvolvimento mental no ser humano e as funções próprias do instinto
natural e do sentimento foram mais ou menos suprimidas em favor das funções do
pensamento e do raciocínio.
As influências galácticas provocaram um elevado
nível de medo no ser humano em desenvolvimento.
Na realidade, este elemento de medo esteve intimamente
ligado à ênfase exagerada no pensar e, quando a faculdade do pensamento toma a
frente, o medo tende a ser reforçado, já que o pensamento se baseia num
processo mecânico lógico que não permite a participação da intuição ou do
sentimento.
A resposta ao medo nunca é pensar mais.
É pensar menos e confiar no fluxo da vida.
É retornar ao estado de graça que é nosso direito
de nascimento.
É libertar ao invés de se agarrar.
Intuitivamente buscamos a energia do coração.
Ser verdadeiramente criativo é estar em contacto
com a nossa própria divindade.
A criatividade é nossa própria natureza.
Ao mesmo tempo, surgiu dentro de nós um sentimento
crescente de remorso e culpa pelo que tínhamos feito aos seres humanos da
Terra.
A diferença entre viver na Terra e viver em outros
lugares no “universo” ‒ seja nos níveis físico ou astral ‒ é a enorme variedade
de energias presentes na Terra.
Além disso, esta variedade não está presente apenas
como uma vasta multiplicidade de formas de vida ou espécies ‒ na verdade, ela
está presente dentro de um único ser, o ser humano.
O ser humano é capaz de conter um espectro de
energias mais amplo do que qualquer outro ser é capaz.
Nós temos dentro de nós a energia do assassino e a
do santo, a energia da criança, do adulto e do ancião, a energia masculina e a
feminina, a energia activa e a passiva, a racional e a emocional, a energia da
água, do ar, do fogo e da terra, etc…
O simples fato de ser um humano é uma grande
façanha, mesmo sem ter feito nada em especial.
Mas a qualidade mais específica do homem é a
habilidade de fundir energias que antes pareciam incompatíveis.
O homem foi projectado, não só para abrigar todas
estas diferentes energias, mas também para ser um mediador, um construtor de
pontes entre elas.
A razão de Deus, o Espírito ou Tudo o Que É, ter
criado o conceito de ser humano, foi que o universo estava enfermo, num estado
de estagnação.
Ao explorar a vida “fora da unidade”, a consciência
tendia a experimentar diferentes formas de vida, em diferentes planetas e
lugares no universo.
O ser humano foi projectado para abarcar uma imensa
variedade de energias.
Ele não foi feito para se especializar.
O poder único do ser humano é o de sustentar uma
ampla variedade de energias e levá-las a um estado de equilíbrio criativo (não
estático).
Na verdade, este poder é igual à habilidade de
transformar escuridão em luz, isto é, o poder da alquimia espiritual.
Aquilo que leva as energias antes opostas a um
estado de harmonia dinâmica é a energia crística, a energia que mantém a
unidade a despeito da dualidade.
Esta é a mesma energia que transforma a escuridão,
aceitando-a e, deste modo, permitindo que o medo se transforme em alegria.
A energia crística é a “terceira energia”, a que
une através da aceitação.
Sua força alquímica está na sua qualidade de ser
totalmente abrangente, totalmente acolhedora e corajosa.
Nós, como seres humanos, somos os únicos seres que
temos esta habilidade para a alquimia espiritual.
Nem as plantas, nem os animais, nem os anjos, nem
os “senhores da escuridão” têm este poder.
As almas, que estão encarnadas em outras formas de
vida diferentes da humana, também “criam sua realidade” e têm livre-arbítrio,
mas têm menos possibilidades de abranger estados de consciência tão diferentes
e inclusive opostos, enquanto permanecem no mesmo corpo, na mesma forma
(humana).
Nós, como humanos, somos construtores de pontes ‒
ou alquimistas espirituais ‒ e isto é o que nos torna únicos ‒ a Terra e o ser
humano.
Muitos de nós, Trabalhadores da Luz, sentimos-nos
conectados com a cultura ou o território da Lemúria, ou Mu.
Mu é na verdade um “paraíso submerso”.
Pertenceu a uma era que não pode realmente ser
localizada na nossa linha de tempo actual.
Pertenceu a uma dimensão ou linha de tempo
diferente.
A Terra ainda não tinha perdido sua inocência.
Naquela dimensão, nós fizemos parte dos tempos
paradisíacos sobre a Terra, como seres angélicos que acalentavam e cuidavam da
vida.
Nós somos seres multidimensionais, habitando
diferentes planos de realidade ao mesmo tempo.
A ideia de tempo não é tão fixa e linear como
pensamos.
Quando expressamos o nosso lado escuro como
guerreiros galácticos, nós também ‒ em outra linha de tempo ‒ expressamos um
aspecto luminoso e puro de nós mesmos, em Mu, onde preparamos o planeta para a
chegada das almas terrestres.
Nós encarnamos em corpos humanos com a intenção de
trazer luz e criar valores baseados no coração, em um meio ambiente que estava
essencialmente dominado por valores egoístas.
Quando nós, Trabalhadores da Luz, encarnamos na
Terra, na realidade começamos um processo de transformação interior, no qual
completaríamos nossa transição da consciência baseada no ego para a consciência
baseada no coração.
Nós estávamos no caminho de libertar completamente
a consciência baseada no ego, e a vida na Terra nos proporcionou a oportunidade
de lidar com o que ainda restava da energia baseada no ego dentro de nós.
As energias que desejávamos limpar seriam
encontradas nos próprios seres que tínhamos manipulado e em quem agora
habitaríamos: dentro do ser humano, dentro de nós mesmos.
O motivo mais profundo para a nossa vinda à Terra
era chegar a um acordo com a nossa escuridão interna, e concordamos em nos
encontrarmos com esta escuridão dentro de nós mesmos como seres humanos.
Embora frequentemente pensemos que estamos aqui
para ajudar os outros ou para ajudar a mãe Terra, a razão mais fundamental de
estarmos aqui é curar a nós mesmos.
Este é o nosso verdadeiro trabalho com a luz (tudo
o mais é secundário).
No nível mais profundo, nossas almas desejavam
responsabilizar-se pela escuridão que tínhamos difundido.
Entretanto, responsabilizar-se por nosso lado
escuro é principalmente uma aventura solitária.
Não envolve outros que devemos ajudar ou curar.
Envolve apenas nós mesmos.
Nós ajudaremos outros durante o processo, mas isto
é um efeito secundário.
Nós temos a tendência de sermos muito diligentes em
ajudar os outros.
Este entusiasmo para ajudar os outros muitas vezes
torna-se uma armadilha, pois as nossas energias ficam enredadas com a outra
pessoa e, muito frequentemente, depois nos sentimos esgotados e desiludidos.
Por favor, lembrem-se que dar mais do que se recebe
não é nobre nem baseado no coração, é simplesmente um engano.
O engano é acreditar que, em parte, nós somos
responsáveis pela situação ou estado mental de alguma outra pessoa (isto não é
verdade).
Cada um é responsável por sua própria felicidade ou
desgraça.
E isto, na verdade, é uma bênção, pois proporciona
a cada um o poder de criar e, deste modo, modificar sua própria realidade.
Nós não estamos aqui para “consertar” as outras
pessoas ou a mãe Terra.
Estamos aqui para curar as feridas profundas dentro
do nosso próprio ser.
Por favor, atendam a esta tarefa e tudo o mais se
encaixará em seu devido lugar sem nenhum esforço da nossa parte.
Quando chegamos à Terra e encarnamos em corpos humanos,
nós tivemos a tendência a combater as energias que desejávamos superar.
O paradoxo é que queríamos combater as energias
egoístas através da luta, a própria energia que desejávamos abandonar.
Até então não estávamos conscientes das verdadeiras
implicações da consciência baseada no coração.
Quando observamos a partir do coração, não existe
batalha entre o Bem e o Mal.
A realidade do coração transcende ambos.
O coração não se opõe à escuridão.
A consciência baseada no coração está fundamentada
na aceitação de tudo, de todas as coisas que existem.
É um tipo de consciência que liberta a ideia de que
a luta resolve qualquer coisa.
Então, começamos a cometer todo tipo de “enganos”,
no sentido de retornarmos a modos de ser que queríamos abandonar.
Ficávamos ansiosos para mudar ou converter qualquer
pessoa ou grupo que apresentasse um comportamento próprio do ego ou que
adoptasse valores baseados no ego.
Entretanto, eles reagiam agressivamente a nós,
muitas vezes sem sequer entender o que estávamos tentando lhes transmitir.
Os Trabalhadores da Luz foram perseguidos por
séculos, como bruxos, pagãos ou agitadores (políticos).
Parecíamos dirigidos por ideais para os quais o
mundo não estava preparado.
O que aconteceu aqui foi que nós mudamos para o
papel de vítima, depois de termos desempenhado o papel de agressores por
bastante tempo nos reinos galácticos.
Nossa “ira espiritual” evocou reacções agressivas
no nosso ambiente, e nós tornamos-mos as vítimas, experimentando humilhação,
profunda dor e desautorização.
O trauma de ser rejeitado e/ou expulso repetidas
vezes, em várias vidas, deixou cicatrizes em nossas almas.
Acabamos sentindo-nos desautorizados e indesejados.
Muitos de nós, nesta vida, sentimos-nos cansados e
com saudades de um mundo mais amoroso e significativo.
É muito importante que percebamos que o papel de
vítima é apenas isso: um papel que desempenhamos.
Nós nem somos vítimas nem algoze (carrasco).
Nós somos a consciência da alma que criou papéis
para nós mesmos exercermos por um tempo.
Não somos realmente as vítimas de um mundo de
mentalidade materialista e egoísta.
De fato, os encontros que tivemos com energias
agressivas, não cooperativas, em muitas de nossas vidas, simplesmente
reflectiram nossos próprios laços com a consciência baseada no ego, nossa
própria dependência dela.
Se procurarmos resultados através da luta,
receberemos de volta a energia da luta.
Isto é/ foi a nossa própria energia retornando a
nós! – e esse é o ‒ único ‒ significado do carma.
A tendência para combater o “mal” baseia-se na
crença de que o mal está fora de nós e que deve ser banido da realidade.
O convite espiritual para nós, Trabalhadores da
Luz, durante todas as nossas encarnações, tem sido sempre reconhecer e aceitar
nosso próprio lado escuro e compreender o nosso papel e propósito.
O convite mais profundo é para perdoar a nós mesmos
e redescobrir a nossa inocência.
Nós somos inocentes e sempre fomos.
Podemos realmente entender isto?
Se entendermos, não vamos mais querer mudar o mundo
nem lutar contra a injustiça.
Nós vamos querer brincar, nos divertirmos e
aproveitar cada momento de nossas vidas e simplesmente ser quem somos e
compartilhar isso com outros.
Quando nós, Trabalhadores da Luz, libertarmos a
ideia de que temos que lutar, por alguma coisa ou por alguém, não seremos mais
hostilizados pelo “mundo externo”, pela sociedade ou pelas pessoas em geral,
por sermos diferentes.
Nós não vamos querer mudar nada e, portanto, não encontraremos
resistência.
Saberemos que somos bem-vindos, que nossa
contribuição para esta realidade é valiosa e que somos valorizados pelos
outros.
Quando tivermos libertado completamente a
consciência baseada no ego, saberemos que estamos isentos de perseguição ou
ameaça externa.
Teremos ido além dos papéis de vítima e
perseguidor; nossa jornada terá descrito um círculo completo.
Nós teremos libertado nossas cargas cármicas e
estaremos totalmente livres para criar tudo o que quisermos.
Nós estamos a ponto de dar à luz uma nova
consciência, um tipo de consciência que libertou totalmente a necessidade de
controlar ou possuir algo.
Ela é livre de medo.
É a consciência Crística.
Quando Jesus viveu na Terra, ele quis-nos dizer que
a espiritualidade não é uma questão de guerra entre luz e escuridão.
É uma questão de encontrar um nível de percepção
que vá além do bem e do mal, um lugar de onde possamos compreender e aceitar
todas as coisas.
“O reino de Deus está dentro”.
Tudo o que precisamos está do lado de dentro.
A paz, a alegria e a tranquilidade são nossas,
quando realmente nos damos conta do que somos: um ser divino em expressão.
Só quando nos damos conta de que estamos aqui para
nos transformarmos e curar a nós mesmos, é que as coisas começam realmente a
mudar para nós e, como efeito colateral, para outras pessoas que nos rodeiam.
O mundo é o que é, e a coisa mais elevada que
podemos fazer por ele é simplesmente amá-lo pelo que ele é.
Amemos e vejamos a beleza de cada ser que está
viajando através deste plano da realidade.
Muitos de nós somos motivados pela energia de
Jesus.
Isto é porque ele é nosso parente.
Jesus foi simplesmente um Trabalhador da Luz livre
dos elos cármicos, um Trabalhador da Luz de posse de um elevado nível de
auto-conhecimento.
Nós somos tocados pela energia dele, porque sabemos
que é a energia para a qual estamos nos movendo.
A energia de Cristo é a energia de nosso próprio
ser futuro.
Gratidão,
Luís Barros