20 de abril de 2020

CARTA 3

As Cartas de Cristo – Os meus resumos!
Aproveitem para ler…

Carta 3

- Para que eu consiga desfazer-me da condição humana que me impede de compreender plenamente a Verdade Universal e a verdadeira natureza da condição espiritual-humana - o Reino de Deus -, devo afastar-me dos velhos dogmas de salvação pelo sangue do cordeiro, a Trindade e outras crenças, e vir com a mente perfeitamente aberta e receptiva para a Verdade da Existência.
- Devo compreender que: seja qual for a crença do homem referente à salvação dos pecados, este é um erro humano, posto que a Lei de Causa e Efeito é imponderável e é uma característica natural, inerente e intrínseca da existência.
- Não se pode separar os efeitos da causa e nem se pode apagar a causa e continuar tendo os efeitos.
- Esta é a verdade, em cada nível do Ser.
- A lei de causa e efeito, o Semear e Colher, é o efeito visível do que eu conheço por electromagnetismo.
- Estas Leis são fundamentais para a minha existência individualizada.
- Minha única esperança de sair do círculo da experiência humana é reconhecê-lo e admiti-lo e depois trabalhar minuto após minuto para transcendê-lo e por fim fundir-me e fazer-me um, em pureza de mente, coração e acção, com a Consciência Universal Amorosa – o Pai que faz o Trabalho Amoroso.
- Embora o Pai seja universal, ele também é individual para mim.
- Ele me conhece e é consciente do meu pensamento e de meus problemas.
- No Pai Consciência Amorosa estão à minha espera soluções perfeitas para serem reconhecidas por mim.
- Quando eu as reconhecer, for flexível e estiver disposto a escutar, estarei livre da dor.
- Eu não posso escapar das Leis Fundamentais da Existência no que se refere ao meu pensar e sentir, semear e colher, do mesmo modo que não posso escapar das leis do electromagnetismo em meu mundo pessoal, pois o electromagnetismo é o Impulso que produz a Lei do semear e colher.
- É um estado de mente e de coração no qual eu estou plenamente possuído por Deus – Pai.
- Quando eu estou nesse estado, o Pai é a cabeça de meu corpo e dirige tudo o que eu faço e toda a minha vida.
- É possível estar tão vazio do “Eu” – de desejos egoístas, inimizades, raivas, ciúmes, cobiça, de desejos de vingança, que somente Deus fique no controlo de minha mente e de meu coração.
- Então eu entro no Estado de Ser que é dirigido por Deus.
- É amor, é generosidade, é cuidar dos demais como cuido de mim mesmo, é não julgar, pois eu aceito os outros tal como são, sabendo que também são filhos de Deus e que estão igualmente sob o cuidado do Pai.
- É felicidade sem medida, impossível de descrever, é sentir alegria pela beleza do mundo, é vida sem limite e energia aumentada, é saúde e é satisfação de cada uma de minhas necessidades mesmo antes de tê-las.
- Eu entrarei no Reino dos Céus quando me arrepender de tudo o que eu sou em meu coração e mente.
- Quando eu levar minha maldade ao Pai e pedir perdão e força para ser limpo de pensamentos, palavras e actos malignos e finalmente os abandonar todos; então poderei ter certeza de que estarei prestes a encontrar o Reino dos Céus.
- Quando alcançar isso, perceberei que minha atitude para com os outros estará mudando, pois, o Pai estará fazendo seu Trabalho amoroso em meu interior.
- Eu estarei livre das correntes e amarras dos desejos e actos malignos que antes me aprisionavam e me faziam cativos no mundo.
- Mais do que isso, compreenderei que o Pai satisfaz todas as minhas necessidades.
- Quando, com uma consciência amorosa, ajo puramente para fazer o bem aos outros, os únicos limites ao Trabalho Amoroso do Pai em mim e através de mim são os limites que a minha própria mente coloca nesse trabalho.
- Fé é fé.
- É um poder de total convicção que toma conta da minha mente e não pode ser submetida a um tamanho.
- A fé – surge de minha necessidade de crer em algo, porque tal crença servirá a meus propósitos de algum modo!
- Creio que receberei – e receberei.
- Se eu pudesse crer no que peço tão poderosamente como a semente de mostarda conhece a sua própria identidade, poderia fazer qualquer coisa que quisesse.
- Se eu pudesse levar dentro de minha mente uma semente – o plano aperfeiçoado de meus objectivos mais profundos – e saber sem qualquer dúvida que ela pode crescer e chegar à perfeita realização, eu poderia ver essa semente maravilhosa ganhar vida própria, que logo se manifestaria em minha vida.
- E com toda certeza eu poderia mover as montanhas de minha vida – essas montanhas que se colocam em meu caminho e me impedem de alcançar tudo o que eu desejo… Montanhas que, em momentos de imprudência e de pensamentos mal elaborados, eu criei para mim mesmo.
- Busco a compreensão e verei que, pouco a pouco, a compreensão virá em minha direcção.
- Bato à porta do universo que dá acesso a Deus – o Pai Consciência Universal e finalmente eu vejo a porta se abrir e eu terei acesso aos segredos do mundo.
- Apenas creio e receberei!
- Somente de mente e coração puros realizarei essas coisas poderosas.
- Então, se eu quero sucesso, devo examinar as minhas motivações.
- Sei que os desejos que surgem simplesmente do anseio egoísta de riquezas ou conforto, no fim acabam em desengano.
- Devo entrar em profunda meditação, permitindo que a minha consciência se una à dimensão universal da Consciência de Deus.
- Tudo o que há no universo é um Estado de Consciência particular e individualizada tornada visível.
- A mudança de ânimo indica uma mudança em minhas energias de consciência.
- Uma elevação das vibrações de consciência irá trazer-me uma elevação mental, emocional e física e fará com que eu me sinta feliz.
- Uma redução de minhas energias de consciência rebaixará o funcionamento de todo o meu sistema e eu sentirei que uma depressão se inicia.
- Acautelo-me com o uso do poder do pensamento para o bem ou para o mal.
- Quanto mais espiritualmente evoluído sou, maior é o impacto de minhas palavras no meio ambiente.
- Tendo uma forte convicção pode-me ser concedida qualquer coisa que possa desejar ou imaginar, mas também devo estar constantemente consciente de minha própria condição mental – emocional.
- Não deverei guardar rancor dos outros, mas sim perdoar rapidamente – do contrário, poderei causar muito mal àqueles com quem estiver ressentido…
- E isto ser-me-á devolvido no devido tempo, como a colheita do que semeei.
- E mais ainda, tal como é a semeadura, assim é a colheita!
- Enquanto viver na Terra, minha mente permanece ancorada em certos padrões de frequências vibratórias, presa num corpo que tem suas próprias necessidades.
- Pouco a pouco serei guiado por aquelas mentes que são suficientemente sensíveis para entrar nas dimensões espirituais mais altas e que podem mover-se mais além dos meus actuais limites de consciência.
- Deste modo, irei adiante em níveis ou passos de desenvolvimento espiritual.
- Eu trabalho para purificar-me da influência contaminada dos impulsos de ligação – rejeição da existência terrena.
- Passo a passo eu transcendo o meu ego.
- Quando transcender o meu ego e ele morrer dentro de minha consciência, eu então estarei plenamente vivo no Pai Consciência Amorosa e encontrarei a realidade do Reino dos Céus em minha vida, em mim mesmo e ao meu redor.
- Busco, medito e oro para receber inspiração.
- Chegarei a sentir a resposta do Pai e, se escutar cada dia com atenção, ouvirei a Voz do Pai.
- Esta voz está sempre comigo.
- Retiro as barreiras criadas por minha própria vontade.
- Abro-me para receber a força, o poder, a inspiração e o amor directamente do Pai Consciência Amorosa.
- Estarei viajando rumo à Luz, e irradiarei Luz para os demais.
- Enquanto irradiar a Luz, irradiarei o amor incondicional.
- Eu poderei promover o crescimento e o desenvolvimento espiritual de qualquer outro ser vivo.
- Desejarei alimentar e nutrir, trabalharei para promover protecção, cura e educação.
- Desejarei ajudar no estabelecimento da lei e ordem amorosa na qual todos poderão viver em harmonia, com sucesso e com prosperidade.
- Eu estarei no Reino dos Céus.
- Com ânimo, rezo para ter coragem.
- Aqueles que suportarem até ao final se elevarão por cima da confusão e da violência e descansarão na paz e na alegria do reino.

 Gratidão,
Luís Barros