Para isso é fundamental que tenham em consideração
as canalizações de Jeshua através de Pamela Rose Kribbe & Gerrit Gielen.
Aqui encontramos as respostas desejadas.
Vamos começar então com a seguinte questão…
Quem é Jeshua?
Jeshua é aquele que esteve entre nós e que conhecemos
como Jesus.
Ele não é o Jesus da tradição da nossa igreja nem o
Jesus dos nossos escritos religiosos.
Ele é Jeshua-Ben-Joseph, o homem de carne e osso,
que viveu entre nós.
Ele realmente alcançou a consciência Crística antes
de nós, mas foi sustentado nisso por poderes que estão além da nossa imaginação
no presente momento.
Na verdade, a vinda dele foi um evento cósmico ‒ ele
se tornou disponível para isso.
Demorou muito tempo até que a consciência de Cristo
pudesse ancorar-se na Terra.
Mas agora, o momento chegou.
E Jeshua voltou e fala através de muitos, através
de todos e para todos que querem ouvi-lo e que chegarão a compreende-lo através
da quietude de seus corações.
Ele não faz sermões e Ele não julga.
A sua mais sincera esperança é falar-nos sobre a
vasta e infalível presença do Amor, que nos é acessível a qualquer momento.
Ele é parte de uma consciência muito maior, uma
entidade muito maior.
Contudo, o nome Jesus ficou muito ligado a uma
versão distorcida daquilo que Jeshua representa – “Jesus” pertence às tradições
e autoridades da igreja – Ele foi moldado para atender aos interesses dos
patriarcas da igreja, durante séculos – tanto tempo – que a imagem de Jesus que
prevalece agora está tão distante daquilo que Ele representa.
Dito isto, Jeshua deseja que o libertemos dessa
herança.
A energia Crística que Jeshua nos vem oferecer provém
de uma energia colectiva que ultrapassou o mundo da dualidade.
Isto significa que ela reconhece os opostos bom e mau,
luz e escuridão, dar e receber, como aspectos de uma única energia.
Viver a partir da realidade da consciência Crística
significa que não se luta contra nada.
Há uma total aceitação da realidade.
Esta ausência de luta ou resistência é a sua
principal característica.
Já que o Cristo (ou a energia Crística) reconhece
os extremos de todos os pensamentos, sentimentos e acções como manifestações da
energia divina única, não pode haver dualidade e nem julgamento na forma em que
ela (a energia “cristificada”) vivência a realidade.
Por exemplo, quando o Cristo em nós observa um
conflito armado entre povos, o nosso coração chora pelo destino dos vencidos,
mas ele não julga – ele sente a dor e a humilhação com cada golpe e enche-se de
compaixão, mas ele não julga.
O coração do Cristo abraça todo o espectáculo com
profunda compaixão, mas sem julgamento, pois ele reconhece todos os aspectos
como experiências que ele próprio já vivenciou.
Ele próprio já viveu todos esses papéis ‒ de
agressor e de vítima, de senhor e de escravo, e ele chegou à compreensão de que
ele não é nenhum deles, mas, sim, aquilo que é subjacente a ambos.
A energia Crística passou por todas as energias da
dualidade.
Ela identificou-se, ora com a escuridão, ora com a
luz, mas através de tudo isso, alguma coisa se manteve sempre a mesma.
E quando ela percebeu a “mesmice” subjacente a
todas as suas experiências, sua consciência ganhou um novo tipo de unidade: ela
foi “cristificada”.
A energia cristificada é a energia que Jeshua nos
vem agora oferecer.
Vamos tentar fazer uma distinção entre três “identidades”:
Jeshua, Jesus e Cristo.
Jeshua foi aquele que carregou a energia Crística na sua encarnação na Terra.
Essa energia também pode ser chamada de Cristo.
Jesus ‒ é o nome do homem Divino, que foi o
resultado da infusão da energia Crística na realidade física e psicológica de
Jeshua.
Essa energia Crística foi derramada dentro de
Jeshua, vinda de esferas de Luz que estão ‒ do nosso ponto de vista ‒
localizadas no nosso futuro.
Jesus foi o homem que realizou milagres e
apresentou profecias.
Jesus foi um emissário das esferas de Luz,
encarnado em Jeshua.
Jesus foi, como o homem Jeshua que vivia na Terra ‒
o seu eu futuro, que se havia tornado um com a energia Crística.
Como o Cristo nele era claramente presente e
visível para muitas pessoas ao seu redor, ele lhes parecia divino.
Mas Jeshua, foi um homem de carne e osso.
O aspecto singular, e até certo ponto artificial,
da “construção de Jesus”, é que Jeshua recebeu o seu Eu Cristificado do futuro.
Ele não foi cristificado com base no seu passado e
nas experiências aí vivenciadas.
Ele não alcançou a iluminação de uma forma natural,
mas por meio de uma intervenção externa ‒ por assim dizer ‒ por uma infusão da
energia Crística vinda do futuro.
Ele concordou em desempenhar esse papel, antes de
começar essa vida.
Ele concordou em ser “ofuscado” pela presença de
Jesus, como um acto de serviço e também devido a um anseio intenso por conhecer
a realidade dos seus potenciais mais profundos.
Jesus, o seu eu futuro das esferas de Luz,
tornou-se um com a energia Crística.
Mas ele não representa a energia de Cristo aqui na
Terra, pois essa energia abrange mais do que Jesus – Ele é uma parte, ou uma
célula dela.
Cristo ou a energia Crística (é mais como um campo
de energia do que uma entidade pessoal) é a energia colectiva que tem muitos
aspectos ou “células”, que estão cooperando entre si de tal modo, que funcionam
como um único “organismo”.
Cada célula faz uma contribuição única para o todo,
enquanto experimenta a si mesma como um indivíduo que também é parte do todo.
Estes diversos aspectos da energia Crística podem
ser chamados de anjos ou arcanjos.
Uma característica marcante dos anjos é que eles
têm um sentido de individualidade, bem como um alto nível de desprendimento,
que lhes permite sentirem-se um com as energias colectivas e estarem
alegremente em serviço.
A missão de Jesus na Terra
Jesus foi uma energia do futuro que veio à Terra
para trazer iluminação e conhecimento para a humanidade.
Ele veio de um outro mundo ou outra dimensão, e trouxe
consigo a energia elevada da sua realidade.
A sua percepção do seu próprio Eu Superior permaneceu
intacta, enquanto ele encarnou na Terra.
Devido à sua presença em Jeshua, este pode
facilmente compreender a flexibilidade das leis materiais e “realizar
milagres”.
A razão pela qual a personalidade de Jesus/Jeshua
veio à Terra foi para criar uma abertura ou portal para um estado diferente de
consciência.
Jeshua queria dar um exemplo das possibilidades que
estão disponíveis para cada ser humano.
Nas esferas de Luz de onde Jesus veio, sentia-se
que a Terra estava indo numa direcção que terminaria numa grande escuridão e
auto-alienação para as almas envolvidas no experimento desse planeta.
Decidiu-se que lhes seria dado um impulso poderoso
para a mudança, o qual mostraria claramente aos seres humanos as chances
disponíveis para eles.
Ao se enviar a energia da personalidade de Jesus, quis-se
criar um espelho para os seres humanos e relembrá-los da sua própria origem
divina e dos potenciais adormecidos que eles carregavam dentro de si.
Os potenciais para a paz, a liberdade e a maestria
sobre nós mesmos.
Todo ser humano é o mestre da sua própria
realidade.
Nós estamos criando a nossa realidade o tempo todo.
Nós somos capazes de nos desfazermos de uma
realidade miserável e insatisfatória e permitir que a Luz entre e transforme a nossa
criação.
Cada um de nós é o seu próprio mestre, mas nós temos
a tendência de entregar o nosso poder para autoridades externas que se
proclamam conhecedoras da verdade e alegam querer o melhor para nós?!
Isto acontece na política, na medicina, na educação,
etc.
Inclusive a nossa “indústria de entretenimento”
está cheia de falsas imagens a respeito de felicidade, sucesso e beleza, que
não servem a ninguém, a não ser àqueles que as constroem.
Já pensaram sobre quanto dinheiro é gasto só para
criar imagens?
Na mídia, nos jornais, nos filmes, no radio e na
televisão, imagens são propagadas o tempo todo.
De onde vêm essas imagens? Quem as cria?
As imagens são um meio de se exercer poder sobre as
pessoas.
As imagens podem tornar as pessoas subservientes e desconectá-las
das suas verdadeiras necessidades, sem o uso da força física ou da violência.
As imagens podem fazer com que as pessoas entreguem
voluntariamente o seu próprio poder e valor.
Elas iludem-nos de tal forma, que não precisamos
ser violentamente forçados a nada; nós aceitamos os valores retractados pela
imagem como se fossem os nossos próprios, e agimos de acordo com eles.
Isto é o que chamaríamos de controlo invisível da
mente e é algo que viceja nas nossas sociedades ocidentais “livres”.
A função da Luz é basicamente trazer clareza,
consciência e transparência para as estruturas invisíveis de pensamento e
sentimento, que moldam a nossa vida.
A Luz é o oposto do controle da mente.
Quando a Luz entra numa realidade, ela quebra os grilhões
do mero poder e autoridade e derruba as hierarquias neles baseadas.
Ela leva o abuso do poder à luz e liberta as
pessoas das desilusões e ilusões que lhes tiram seu poder de própria decisão.
Jesus foi uma ameaça para a ordem reinante no tempo
em que ele viveu.
Através das suas palavras e simplesmente através do
que ele irradiava, ele fez com que as estruturas do poder fossem vistas como
elas verdadeiramente eram.
Isto era intolerável e inaceitável para a
hierarquia existente.
O papel de Trabalhador da Luz, que Jesus tomou para
si, foi pesado, especialmente para si, Jeshua, o ser humano que concordou em
carregar essa energia intensa e radiante na sua vida.
Ele, Jeshua, fui quase obscurecido pela força da
presença de Jesus, a presença do seu futuro eu! Embora ele o preenchesse com
grande percepção, amor e inspiração, para Ele foi um grande desafio carregar
fisicamente ou “sustentar” a sua energia.
Ele não pode realmente integrar a energia dele no seu
ser físico ‒ as células do seu corpo ainda “não estavam prontas” para isso ‒
então, no nível físico, seu corpo ficou exausto de carregar as energias
intensas da Luz.
Além do aspecto físico, também havia uma carga
psicológica por carregar a energia de Cristo.
Ele achava muito difícil observar a natureza da
energia de Cristo sendo frequentemente mal compreendida, até mesmo pelos seus
amigos mais próximos ou “discípulos”.
Como o ser humano que Ele era, muitas vezes se
desesperou e duvidou do valor da jornada que empreendia.
Ele sentia que o mundo não estava pronto para a
energia Crística.
Ele sentia que a sua essência não era reconhecida.
Jesus foi verdadeiramente um pioneiro no seu tempo.
Resultados da vinda de Jesus à Terra.
Através da vinda de Jesus à Terra, uma semente foi
plantada – foi a semente da energia de Cristo.
As pessoas foram tocadas pelo que Jeshua disse e fez,
e inconscientemente, no nível da alma, elas reconheceram a energia de Cristo –
nas profundezas de suas almas, uma lembrança agitou-se – alguma coisa foi
tocada e posta em movimento.
Na superfície, no nível daquilo que pode ser visto
e sentido no mundo físico, a sua vinda criou muita comoção.
Em virtude da lei da dualidade, uma infusão
poderosa de Luz cria uma reacção poderosa da Escuridão – isto é simplesmente
uma questão de lógica – a Luz confronta – ela quer quebrar as estruturas do
poder e libertar as energias aprisionadas.
A Escuridão é a energia que quer suprimir e
controlar.
Então estas duas energias têm interesses opostos.
Quando uma ganha poder, a outra revida, para se defender
e recuperar o equilíbrio.
Assim, a sua vinda à Terra também deu início a muita
luta e violência, como uma reacção contrária à Luz que Ele veio difundir.
A perseguição aos seus seguidores, os primeiros
Cristãos, é um exemplo dessa reacção violenta.
Mas os próprios Cristãos, os fundadores da Igreja,
também não se abstiveram da violência ao procurarem difundir os seus
ensinamentos.
Pensem nas cruzadas e na Inquisição.
Em nome de Cristo, foram cometidos muitos actos
bárbaros de perversidade, tanto por Cristãos quanto por não-Cristãos.
Os mestres da Luz, que decidiram enviá-lo como um
emissário para a Terra, estavam conscientes do fato de que a energia intensa e
sem precedentes de Jesus poderia invocar fortes reacções da escuridão.
Jesus penetrou na realidade da Terra como um
cometa.
Foi um tipo de medida de emergência que partiu das
esferas de Luz, de energias que estavam profundamente interessadas na Terra e
nos seus habitantes.
Foi uma última tentativa de mudar a direcção para a
qual a Terra estava voltada, uma forma de interromper os ciclos de ignorância e
destruição que continuavam se repetindo.
Os resultados foram ambíguos.
Por um lado, a Luz de Jesus invocou muita Escuridão
(como reacção contrária).
Por outro lado, a semente da consciência Crística
foi plantada nos corações de inúmeras pessoas.
Uma razão importante para
a sua vinda foi despertar as almas dos Trabalhadores da Luz na Terra.
Eles seriam mais sensíveis e receptivos à sua
energia, embora muitos também tivessem se perdido na densidade e escuridão do
plano terreno.
Na verdade, os Trabalhadores da Luz são emissários
da Luz, com a mesma missão de Jesus.
A diferença é que, na sua encarnação num corpo
físico, eles estão menos conectados com o seu Ser Divino e Vasto do que Ele
estava.
Eles estão mais sujeitos às obrigações cármicas e
às ilusões do plano da Terra.
Eles estão mais presos ao passado.
Na encarnação de Jesus, aconteceu algo especial:
Jesus não trouxe nenhum peso cármico do passado e, assim, ele pode manter-se
mais facilmente em contacto com a sua divindade.
Ele esteve aqui de um modo um tanto artificial ‒
uma presença do futuro, que estava aqui e lá ao mesmo tempo.
Naquele tempo, a consciência dos seres de Luz, que
juntos decidiram “inserir” a energia de Jesus na realidade da Terra, não era
perfeita e omnisciente.
Todo ser consciente está, o tempo todo, no processo
de desenvolvimento e compreensão de si mesmo.
Entre os seres humanos, existe uma crença
persistente de que tudo é predestinado por algum plano divino; por trás dessa
crença, existe a noção de um Deus dominador e omnisciente – esta noção é falsa
– não existe nenhuma predestinação por parte de uma força externa.
Existem apenas probabilidades, que são o resultado de
escolhas internas que nós mesmos fazemos.
A sua vinda à Terra baseou-se numa decisão tomada
por uma energia colectiva de Luz, da qual Jesus fazia parte.
Foi uma escolha que envolvia riscos e um resultado
imprevisível.
A energia colectiva de Luz, da qual estamos
falando, é um reino angélico que está profundamente conectado com a humanidade
e com a Terra, porque ajudou a criar-nos.
Na verdade, nós somos parte deles e não estamos
separados deles de jeito nenhum, mas agora nós estamos falando
multidimensionalmente, isto é, em um nível de consciência que está fora da nossa
estrutura linear de tempo.
Em uma outra dimensão de tempo, nós somos esses
anjos que constituem as esferas de Luz, das quais Jesus desceu para a Terra.
Nós ‒ Trabalhadores da Luz ‒ estamos muito mais
conectados com o “advento de Jesus”, essa infusão de energia Crística na Terra,
do que supomos.
Até certo ponto, isso foi um esforço colectivo,
para o qual todos nós contribuímos e do qual Ele, Jeshua, foi o representante
visível, físico.
Sua mensagem foi que a
energia de Cristo está presente em todos os seres humanos, como uma semente.
Quando admiramos Jesus-Cristo como uma espécie de autoridade,
nós estamos interpretando mal a sua mensagem.
Ele desejava e ainda deseja convidar-nos a
acreditarmos em nós mesmos, a encontrarmos a verdade dentro de nossos próprios
corações, e a não acreditarmos em nenhuma autoridade fora de nós.
Ironicamente, a religião Cristã oficial colocou-o
fora da nossa realidade, como uma autoridade para ser adorada e obedecida.
Isto é bem o contrário do que Ele pretendia.
Ele pretendia mostrar-nos que nós mesmos podemos
ser um Cristo vivo.
Agora Ele nos pede para reconhecermos o Cristo em nosso
interior e a lhe devolvermos a sua humanidade.
Ele é Jeshua, homem de carne e osso, e
verdadeiramente um amigo e irmão de todos nós.
Gratidão,
Luís Barros