Vamos hoje abordar a...
Carta 2
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Nasci para me comportar da forma como o faço.
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Tenho que encontrar uma maneira de superar os meus pensamentos e sentimentos
humanos, porque estes me separam da protecção do PAI e me trazem as doenças e as
misérias.
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Quando tiver aprendido a superar o Eu, então entrarei no Reino dos Céus.
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Deus me dá a Vida e a Existência do Ser.
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A maneira de proceder de Deus vai muito além do que a minha mente humana pode
conceber ou sonhar.
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ELE é o Perfeito Amor, e por esta razão falo do Pai, pois Ele trabalha dentro
de mim.
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Ele está dentro de todas as coisas do mundo.
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Ele é a mente que dirige a minha mente, fazendo Seu grande trabalho dentro de
mim.
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Todo este trabalho é realizado pelo Poder Criativo da Mente, a Vida Inteligente
Amorosa dentro de mim.
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Embora o Pai esteja activo no meu interior, não há nada de humano NELE.
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O Pai nada retém, nada rejeita, nada condena, nem mesmo vê a transgressão.
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Tudo o que eu semeio, mais tarde colherei.
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Pelo facto de extrair a minha VIDA e a minha MENTE do Pai, eu próprio sou o
criador dos meus pensamentos, palavras e acções.
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Seja o que for que eu pense, diga, faça e acredite, retorna a mim da mesma
forma, algum tempo depois.
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Não existe castigo que venha do Pai – quaisquer que sejam os males que me
assolarem, estes são o completo resultado de minhas próprias decisões.
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Tenho de ver além dos meus sentimentos, elevar minha mente para fazer contacto
com o Pai dentro de mim, para que possa ver e saber qual deve ser o estado de
minha existência.
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Fui criado para desfrutar da abundância, da protecção, da boa saúde e da
felicidade.
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Não posso viver cotidianamente minha vida com medo do bem e do mal, pois são
justamente as experiências que mais temo aquilo que atraio para a minha vida e
o meu corpo.
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Preciso de curar as minhas crenças e alinhá-las com a verdadeira Intenção do
Pai para comigo.
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Cada circunstância de minha vida se voltará imediatamente para a Intenção
Divina que está por trás de toda a criação, e assim comprovo que para cada
dificuldade, para qualquer necessidade de qualquer tipo, há sempre um meio para
por fim às dificuldades, há sempre alguma coisa na cesta para atender às minhas
necessidades.
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O Poder que é o Pai está em mim, preparado e aguardando para curar no momento
que eu assim pedir.
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Eu agradeço porque sei que a Vontade do Pai é a saúde e não a doença.
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Rezo para que a Vontade do Pai seja feita no momento em que removo a crença da
doença do corpo – a aparência de doença se transforma em realidade do Pai Saúde
e o corpo recupera sua saúde novamente.
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O mal não vem de Deus!
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Como pode Deus estar nas duas partes – no bem e no mal?
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É apenas na minha mente que eu concebo o bem e o mal; é apenas no meu coração
que penso e sinto desta forma.
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Estes pensamentos e sentimentos não têm nada a ver com o verdadeiro Deus que é
o Pai dentro de mim que me traz todo o bem se assim eu acreditar.
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Eu sei que as oportunidades, a habilidade e a inspiração, tudo procede do Pai
que está dentro de mim.
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Nunca poderia ter feito quaisquer coisas se não tivesse pedido ao Pai que está
em mim para ajudar-me a utilizar todos os meus talentos.
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Todas e quaisquer coisas o Pai fará por mim, se assim o pedir – se acreditar –
se souber – e lembrar sempre – que é a Natureza do Pai criar e então prover
abundantemente para toda a Sua criação.
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Assim como eu não iria deliberadamente privar meus filhos das coisas que eles
precisam, assim o Pai nunca me privará propositadamente de tudo aquilo que
necessito para uma vida feliz.
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Devo aproveitar imediatamente as oportunidades divinas que me são apresentadas
para ajudar-me a avançar.
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Aquilo em que realmente se acredita é aquilo que se recebe!
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Se estou com fome e com sede, é porque me estou a afastar do Pai que habita em
mim!
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Se me entregar aos temíveis pensamentos, anseios e sentimentos de desesperança,
eu estou criando as mesmas condições que desejo corrigir.
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Sei que sou ainda mais bem-aventurado, quando estou com fome e sede de bondade
e do contacto com o Pai que habita em mim.
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Bem-aventurado serei quando estiver envolvido em conflito e ainda assim poderei
ser compassivo.
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Bem-aventurado serei quando, mesmo sendo profundamente injustiçado, ainda assim
poderei perdoar e demonstrar misericórdia, abstendo-me de buscar justiça ou
perseguir a quem me tenha insultado.
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Colocando-me directamente em sintonia com o amor que é Deus-activo-em-mim,
desta forma serei poupado nos momentos de dificuldade.
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Sei que o Caminho que leva ao Reino dos Céus é difícil de seguir e isso quer
dizer que – primeiro – tenho de lidar com o meu Eu.
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É do desejo de proteger e de promover o meu bem-estar pessoal que procedem todos
os pensamentos, palavras e actos egoístas.
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Eu extraí a minha Vida do Pai.
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Eu extraio a minha capacidade de pensar e de amar do Pai.
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O Pai Inteligência é criativo, assim também a minha consciência é criativa.
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Com a minha mente e coração eu realmente modelo os planos de minha própria vida
e experiências.
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Como é da natureza humana ferir os outros, e eu tenho sido ensinado a retaliar,
minha vida é um contínuo cenário de guerra.
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O Pai ignora esta guerra em minha vida, mas conhece a tensão que surge dela na
minha mente e corpo.
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Mas o Pai nada pode fazer – para aliviar esta dor – até que eu mesmo coloque um
fim a ela.
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Eu mesmo devo cessar esta luta que me apoquenta e viver em paz.
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Só então, o Trabalho Amoroso do Pai poderá tomar seu lugar em minha mente,
coração, corpo e vida.
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Só então poderei reconhecer e ver o Trabalho Amoroso que está sendo realizado
em mim – e para mim – pelo Pai.
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Eu colho exactamente aquilo que planto.
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Se quero mudar a minha vida – devo primeiro, mudar meus pensamentos, mudar
minhas palavras decorrentes desses pensamentos, mudar minhas acções decorrentes
desses pensamentos.
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Aquilo que está em minha mente criará todas as minhas experiências.
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Quando recuso algo às pessoas, não percebo de imediato, mas enrijo a minha
mente e corpo, para me proteger da obrigação de fazer qualquer coisa que não
quero fazer.
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Se coloco em tensão minha mente e corpo, o Pai também é tensionado e não pode
fazer Seu Trabalho Amoroso dentro de mim e é deste enrijecimento que surge a
doença.
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Pode ser que encontre alguém em extrema necessidade, que tenha frio ou esteja
infeliz e que me peça a mim o meu manto.
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Não passarei por ele olhando de longe.
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Entregarei a ele o meu manto e se ele realmente estiver com frio, também a
minha túnica.
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E sigo o meu caminho e me alegro.
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Alegro-me!
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Primeiramente porque possuo uma túnica e um manto para dar e, logo, alegro-me
por perceber que agora tenho falta de uma túnica e manto, e o Pai dentro de mim
fará retornar em breve minhas roupas de alguma forma surpreendente.
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Primeiro faço aos outros o que gostaria que fizessem a mim e então haverá
paz e contentamento em minha mente e coração e o Pai poderá fazer o Seu Amoroso
Trabalho em meu corpo, mente e coração.
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Dou e dou abundantemente e alegro-me porque eu tenho presentes para doar aos
necessitados e porque, enquanto estou doando, meus dons vão sendo restaurados
da forma que mais necessito.
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Dou com o coração contente, dou com confiança e com o conhecimento de que onde
houver carência em minha vida, assim fará o Pai o seu Trabalho Amoroso com
abundância em mim – e para mim.
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Nada faço com o coração pesado, porque um coração pesado é o que continuarei a
ter.
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Dou tudo com o espírito alegre, a fim de que tudo em minha vida traga para mim
somente alegria e iluminação espiritual.
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Cuido para não criar para mim mesmo as coisas que não desejo.
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Nunca entrarei no Reino dos Céus estando angustiado.
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E se eu me angustiar pelo meu amanhã, estou carregando-o de penúrias e fadigas
antes mesmo que ele chegue…
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Não, não me fixo naquilo que não possuo.
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Permaneço nas coisas que podem ser minhas se me voltar para o Pai que está em
mim, se pedir com perfeita fé, acreditando que receberei.
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Mas devo pedir adequadamente – acreditando.
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Se rezo e não recebo, devo perguntar-me: - o que existe em mim que está
impedindo que a Obra Amorosa do Pai seja feita em mim e para mim!?
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Se vou ao altar para rezar ou fazer uma oferta e no caminho me lembro de ter
brigado com alguém, retorno e vou até essa pessoa e faço as pazes com ela.
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Então, quando abordar o Pai em oração, estarei com a mente pura e limpa e serei
ouvido pelo Pai e o Pai poderá responder dando aquilo que preciso, na paz e
quietude do meu ser.
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Sou eu, com minhas contínuas queixas e palavras a respeito do que me falta,
minha agressão contra os demais, a minha insistência em querer retaliar, minhas
críticas e calúnias, que produzem em consequência a minha carência – e minhas
enfermidades – de forma consistente, dia após dia.
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Não posso ficar curado a não ser que acredite, com todo o coração, que a cura
acontecerá.
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Lembro-me de que a doença corporal surge da doença da mente, tal como o mau
humor, o rancor, a raiva e o ódio.
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O Pai Amor é a fonte de toda a saúde.
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Consequentemente, todos os pensamentos e sentimentos contrários ao Pai Amor
produzem doenças.
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Assim como todos os meus males e doenças começam na mente – assim também o meu
bem.
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Cuido do meu vizinho como cuido de mim mesmo.
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Abençoo o meu vizinho quando surgir alguma disputa, rezo por ele quando for
duro comigo, ajudo-o de qualquer maneira que puder e a qualquer momento, mesmo
que ele vire o rosto para mim, porque então estarei construindo o bem em minha
mente e pensamento e boa será a colheita de minhas semeaduras.
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Ainda mais, eu estarei harmonizando minha mente e colocando-a em sintonia com o
Pai que está em mim, que é o Amor-perfeito.
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Nestas condições o Pai pode fazer o seu perfeito Trabalho Amoroso em mim.
Gratidão,
Luís Barros