29 de abril de 2020

A NOVA TERRA

Está ocorrendo uma transição na Terra.
Está despontando uma nova consciência.
O futuro é sempre indeterminado.
As predições estão sempre baseadas em probabilidades.
Nós somos dotados de livre-arbítrio.
Nós temos o poder de transformar, de recriar a nós mesmos.
Neste poder reside a nossa divindade.
Cada um de nós é o mestre da sua própria realidade.
Há muitas realidades.
Há dois tipos de ciclos diferentes de consciência chegando ao fim: um ciclo pessoal e um ciclo planetário.
Para uma parte da humanidade, o fim de seu ciclo pessoal de vidas na Terra está perto.
A maioria das almas envolvidas nessa finalização é de Trabalhadores da Luz.
As vidas terrestres que vivenciamos fazem parte de um ciclo maior da nossa alma.
Este ciclo foi estabelecido para nos permitir experimentar completamente a dualidade.
Frequentemente, as almas tendem a se especializar um pouco, ao longo de todas essas vidas.
As almas dos Trabalhadores da Luz muito frequentemente são atraídas para vidas religiosas.
Elas foram levadas a ser intermediárias entre os mundos material, físico, e os reinos espirituais.
Viver na Terra nos dá uma oportunidade de experimentar inteiramente como é ser um humano.
A experiência humana é tão variada quanto intensa.
A experiência humana possui um tipo de realidade cujo valor é inestimável.
Na Terra, o processo de criação frequentemente é uma luta.
O tipo de criação mental no mundo astral é muito mais fácil.
No entanto, são os problemas potenciais, e até mesmo os fracassos, que fazem com que a experiência de vida terrestre seja tão valiosa.
Neste processo, os desafios que encontramos são os nossos maiores mestres.
Muito frequentemente, nossos propósitos criativos parecem acabar em dor e desilusão.
Entretanto, vamos encontrar a chave para a paz e a felicidade dentro do nosso próprio coração.
E a alegria que daí advirá não será comparável a nada do que é criado nos planos astrais.
Será o nascimento da nossa maestria, da nossa divindade.
O êxtase que experimentaremos nos proporcionará o poder de curar a nós mesmos.
Depois disto, seremos capazes de ajudar a curar outros que passaram pelas mesmas provas e dificuldades.
E seremos capazes de guiá-los em nosso caminho para a divindade.
Existe um propósito de se passar pela dualidade.
Não subestimemos o significado de nossas vidas na Terra.
Nós pertencemos à parte mais criativa, avançada e corajosa de Deus (Tudo o Que É).
Nossas explorações através do reino da dualidade têm servido a um propósito que está além da nossa imaginação.
Nós criamos um novo tipo de consciência, uma consciência que não existia anteriormente, que chamaremos Crística.
O verdadeiro propósito da nossa jornada não é fazer com que a Luz conquiste a Escuridão, mas ir além destes opostos e criar um novo tipo de consciência, que possa manter a unidade, tanto diante da luz como diante da escuridão.
Nós nos tornamos a pérola da criação de Deus.
Deus não tinha outro jeito de fazer isto, porque o que deveríamos encontrar tinha que ser criado por nós.
Primeiro, Deus era inteiramente BOM e havia bondade em todo lugar e em toda a volta.
Mas a Sua criação carecia de vivacidade, carecia da possibilidade de crescimento e expansão.
Para criar mudança, para criar uma oportunidade de movimento e expansão, Deus teve que introduzir um Elemento em sua criação que fosse diferente da Bondade que permeava tudo.
Então, Deus teve que usar um truque, que se chama IGNORÂNCIA, o elemento que cria a ilusão de se estar separado de Deus, isto é fora da Bondade.
“Não saber quem somos” é o incentivo por trás da mudança, crescimento e expansão em nosso universo.
A ignorância gera o medo; o medo gera a necessidade de controlar; a necessidade de controlar gera a luta pelo poder:
E assim estão montados as condições e o cenário para a batalha entre o Bem e o Mal.
Deus precisou da dinâmica dos opostos para “desemperrar” sua criação.
Mas Deus deu grande valor a estas energias, pois elas Lhe proporcionaram um modo de ir além de Si Mesmo.
Deus pediu-nos, a nós que pertencemos à parte mais criativa, avançada e corajosa Dele Mesmo, que tomássemos o véu da Ignorância.
Com o objectivo de experimentarmos a dinâmica dos opostos nós fomos temporariamente mergulhados no esquecimento da nossa verdadeira natureza.
Nós consentimos em dar este salto para a ignorância, cobertos pelo véu do esquecimento.
Mas em essência, nós somos Deus, Deus somos nós.
Apesar de tudo, ainda existe um sentimento de maravilha e entusiasmo por vivermos na dualidade, por experimentarmos e criarmos o Novo.
Isto é a razão pela qual começou esta viagem através de nós em primeiro lugar.
Quando começamos a nossa jornada, enfrentamos o Mal (medo, ignorância) com apenas uma vaga lembrança do Bem (Lar) em nossas mentes.
O final da nossa jornada será quando nos tivermos tornando maiores do que o bem e o mal, a luz e a escuridão.
Nós teremos criado uma terceira energia, a energia Crística, que abrange e transcende ambas.
Nós teremos expandido a criação de Deus.
Seremos a Nova Criação de Deus.
Deus terá ido além de Si Mesmo, quando a consciência Crística tiver nascido completamente sobre a Terra.
A consciência Crística é a consciência daquele que viveu a multifacetada experiência da dualidade, chegou ao fim dela, e emergiu “do outro lado”.
Este será o habitante da Nova Terra, que se terá desapegado da dualidade, que se terá reconhecido e abraçado sua própria divindade, e que se terá tornado um com seu Ser divino.
Mas seu Ser divino será diferente de antes; será mais profundo e mais rico do que a consciência da qual ele nasceu.
Ou poderíamos dizer: Deus terá enriquecido a SI MESMO, ao viajar através da experiência da dualidade.
Precisamos de aprender como superar a dualidade (a conclusão do ciclo cármico).
O nosso ciclo terrestre de vidas finaliza quando o Jogo da dualidade já não tem mais poder sobre nós.
Porque na verdade, nós nos esquecemos tão completamente de nós mesmos, que passamos a encarar os jogos e dramas da dualidade como a única realidade existente, o que nos tornou muito solitários e cheios de medo.
Na dualidade, a nossa vida emocional é essencialmente instável, nós estamos intensamente envolvidos com o mundo exterior, valorizamos demasiado o como as outras pessoas nos julgam e sempre temos uma forte opinião sobre o que é bom e o que é ruim, pois ser julgador dá-nos um sentimento de segurança.
O modo de sair deste estado de auto-negação é fazer contacto com as partes suprimidas e escondidas dentro de nós.
Cada um de nós pode fazê-lo sozinho.
Motivação e intenção são muito mais importantes do que “habilidades” e “métodos”.
A intenção de nos conhecermos a nós mesmos, e a decisão de irmos fundo dentro de nós mesmos, muda as emoções e pensamentos de medo que bloqueiam o nosso caminho.
Ao irmos para dentro de nós e estabelecermos contacto com as partes escondidas e suprimidas de nós mesmos nos tornaremos mais presentes.
A nossa consciência se elevará acima dos padrões de pensamento e comportamento motivados pelo medo.
Saberemos quando estaremos livres da dualidade quando escutarmos a linguagem da alma, que fala através das emoções, e que cria as mudanças que a alma deseja realizar.
Valorizamos o tempo em que estamos completamente sozinhos, já que só em silêncio é possível ouvir os sussurros da alma.
Questionamos a autoridade dos “padrões de pensamento” ou “regras de comportamento” que bloqueiam a livre expressão da verdadeira inspiração e aspiração.
O nosso ciclo de vidas na Terra chega ao fim, quando a nossa consciência é capaz de sustentar todas as experiências da dualidade em nossas mãos, enquanto permanecemos centrados e completamente presentes.
O carma nada mais é que o harmonizador natural da gangorra (o balancé) na qual se encontra a nossa consciência.
Libertamos as nossas amarras do ciclo cármico, quando a nossa consciência encontra seu ponto de ancoragem no centro imóvel da gangorra.
Este centro é o ponto de saída do ciclo cármico.
Os sentimentos predominantes neste centro são tranquilidade, compaixão e total alegria.
À medida que libertamos mais e mais estas energias (julgamento e medo), tornamos-nos mais serenos e abertos por dentro.
As mudanças internas sempre são precursoras de mudanças em nosso mundo exterior.
A nossa consciência cria a realidade material na qual habitamos.
Livrarmos-mos da dualidade leva tempo.
Desembaraçarmos-mos de todas as camadas de escuridão (inconsciência) é um processo gradual.
Mas uma vez empreendido este caminho, o caminho para o Eu interior, nos distanciamos lentamente do jogo da dualidade.
Teremos encontrado uma âncora de divindade dentro de nós mesmos, e experimentaremos o mundo e todas suas belezas a partir desse estado de felicidade.
A felicidade nunca está nas coisas materiais.
A felicidade reside, sim, no modo como experimentamos as coisas materiais.
Quando há paz e alegria em nosso coração, as coisas e pessoas que encontramos nos dão paz e alegria.
Nestes dias e época, certo número de almas está se preparando para completar o ciclo cármico – o final de um ciclo pessoal transformativo.
A Terra, toda ela, está levando a cabo uma profunda e completa transformação.
Um ciclo planetário também está chegando ao seu fim.

O CICLO PLANETÁRIO

Tudo o que existe evolui em ciclos, sejam planetas ou seres humanos.
Não é um fato excepcional que (grupos de) almas individuais saiam do ciclo cármico em um ponto determinado do tempo.
O que torna esta era especial, entretanto, é que a própria Terra também está completando um ciclo cármico importante.
Ela está envolvida numa transformação interna que resultará em um novo tipo de consciência do seu ser como planeta.
Qualquer que seja o ponto em que as almas individuais estejam, dentro do seu próprio ciclo, o processo de transformação da Terra as afectará.
Dependendo do nosso estado de espírito, vivenciaremos isto como uma mudança bem-vinda ou como um acontecimento incómodo e destruidor.
O processo de transformação da Terra sustentará e aumentará o nosso processo de transformação pessoal.
Para nós que estamos dando as boas vindas às mudanças internas do nosso planeta Terra, estes serão tempos extremamente poderosos.
Nós seremos elevados pela corrente de Luz que actualmente está inundando o universo.
A Terra vai libertar as energias de luta, competição e drama: em níveis internos e externos.
A nova base que está despontando dentro dela é a energia do coração, a energia de equilíbrio e conexão: a energia do Cristo vivente.
A Terra, exactamente como a humanidade, está envolvida numa experiência de aprendizagem – a sua consciência está evoluindo e se transformando.
É uma Lei Cósmica que todos os desejos profundamente sentidos finalmente criarão os meios para sua realização.
Os desejos, que essencialmente são uma mistura de pensamento e sentimento, são energias criativas.
Isto é verdade, tanto para planetas, quanto para pessoas.
Sobre a Terra desenvolveu-se um grande experimento de formas de vida.
Muitas formas de vida foram induzidas a se manifestarem sobre a Terra e a trocarem experiências com as energias presentes.
A Terra tornou-se um lugar de procriação de novidades.
Havia liberdade para se explorarem novos caminhos, novas possibilidades.
Havia, e ainda há, livre-arbítrio para todas as criaturas.
No nível interno de consciência, a Terra vem lutando há éons para encontrar o equilíbrio correcto entre dar e tirar.
Como planeta, a Terra dá e tira vida.
Para realmente entender e chegar a um acordo sobre a questão do poder, temos que experimentar os dois lados dele.
Qualquer coisa com a qual lutemos ou sobre a qual queiramos infligir poder, teremos que enfrentar de novo como vítima ou agressor, até reconhecer que ambos são UM, ambos são partes da energia divina e una.
A Terra alcançou seu entendimento do equilíbrio e está completando seu ciclo cármico de consciência.
Agora ela chegou a um nível de amor e consciência, que não tolerará o abuso por parte do ser humano por muito mais tempo.
Esse nível de consciência fará com que ela atraia energias afins, relacionadas com harmonia e respeito, repelindo energias com intenções destrutivas.
Chegou o momento de um novo equilíbrio entre dar e tirar.
Na “Nova Terra”, haverá paz e harmonia entre o planeta Terra e todos os que vivem sobre ela: homens, plantas e animais.
A transição da velha para a Nova Terra depende muito das escolhas feitas pela humanidade, das escolhas feitas, neste momento, por todos nós como indivíduos.
Quando um grupo considerável de indivíduos escolher liberdade e amor, ao invés de ódio a si mesmos e destruição, isto se manifestará na realidade material e a Terra reagirá a isso.
A razão dos Trabalhadores da Luz encarnarem durante esta época de transição não é uma coincidência, pois eles estão profundamente conectados com a história da Terra.

Gratidão,
Luís Barros