3 de setembro de 2021

O LIVRO DA LUZ - REVELAÇÕES (9)

Muitos anos se passaram e as palavras de Jetro se cumpriram.

Moshé havia mudado muito o seu comportamento.

Ele delegou responsabilidades aos líderes de seu povo, que lhe causaram grandes problemas, conflitos internos e externos.

Muito sangue ainda rolou e muitos seres ainda foram sacrificados.

O Princípio da Vida de Moshé é simplesmente o relato do quanto um ser pode chegar a se tornar perigoso quando descobre suas origens sem ter sabedoria suficiente para compreendê-las.

Ele sabia que era herdeiro do sangue dos deuses e que de uma foram ou de outra poderia até ter os mesmos poderes que um deles.

Moshé copiou os primeiros livros da Gênesis, do original egípcio, a gene de Ísis.

Aos poucos esses mesmos livros foram alterados por seu povo, só para aplicar algumas diferenças, mas ele não é o autor de nada.

Afinal cópia não é autoria e, como tudo, também não pertencia ao Egito, mas ao arcanjo da Sabedoria, Haziel, que forneceu tudo a Melchizedek.

Esse, antes da transformação, usando outro nome, passou tudo para sábios e depois para Lot, que passou para Abraão e este para seus filhos e assim por diante.

Alguns anos já se haviam passado quando chegou mais uma vez a época certa, ou seja, os planetas estavam para entrar em alinhamento.

Isso significa que o momento de abertura de portais era propício e o nascimento de enviados também.

Golaha, Garivaram, o sentinela dos tempos, ainda vivia e sabia que viriam para a Terra mais dois seres escolhidos.

Dois nazaretas, dois seres que teriam um nascimento esplendoroso, mas algo não seria assim tão perfeito, pois tudo havia mudado muito após a época em que Aarão e Jashá haviam se separado.

O povo de Miriam, liderado por Jashá, não seguiu o povo de Moshé, pois não estavam dispostos a seguir os rigores da lei dele.

Rumaram para a Mesopotâmia e aos poucos aliaram-se aos senhores daquele lugar.

Os babilônios não eram um povo de viver em guerra, mas ainda mantinham costumes e dogmas religiosos reverenciando os deuses de eras passadas, o que de certa forma tornou avida de Jashá bastante complicada junto aos protegidos, que se misturavam ao culto dos babilônios.

O mesmo aconteceu com Aarão quando veio a morte de Moshé.

O povo não respeitava suas leis com ele ainda vivo, mesmo sendo linha dura.

Moshé chegou a dizer a Aarão várias vezes que já estava cansado e que não suportava mais o seu fardo.

Moshé, a mando e desmando das armadilhas do povo, quase dizimou a tribo dos levitas, que tinham o dom de ser odiada pelos outros que, de uma forma ou de outra, sentiam inveja pelo facto dos levitas e dos Cohen serem autoridades sacerdotais.

Eram como sagrados, pois eram o oráculo de Deus, que revelava aos homens a direção.

Não se pode negar que vários deles tentaram se vingar de seus algozes amaldiçoando-os ou inventando maldições divinas para castigar aqueles que os odiavam, mas em suma o povo queria acabar com os levitas e cohens por vários motivos: o dízimo, os sacrifícios obrigatórios e a repreensão contra suas vontades.

As leis de Moshé eram por demais rígidas e os sacerdotes também podiam dar a palavra juntamente com os juízes, isso quando não eram juízes-sacerdotes, o que era muito pior.

Além disso eles tinham um poder superior a qualquer outro.

Eram guardiões dos mistérios da Arca e alguns seres temiam que muitos dos males que os assolavam era obra de bruxaria dos sacerdotes para manter o povo em rédeas curtas, sob controle, e isso é facto.

Voltando à Arca, o povo de Miriam assim como o de Moshé jamais aceitaram a divisão das relíquias sagradas e durante anos tramaram para possuí-las por completo.

Várias dessas tentativas terminaram em sangrentas batalhas e muitas mortes.

O alinhamento trouxe dois grandes sóis sobre a face da Terra.

O primeiro foi chamado de Samuel (essa tradução já está no começo do livro. Samuel, como já expliquei, significa “ele é deus” e ao mesmo tempo é o nome do Arcanjo Samael, o anjo de Marte, o guerreiro, também Samiazy) e o outro raio de luz chamou-se originalmente Sansão = Sol, e esse teve sua história profanada, sendo mais tarde dada a outro ser, ou melhor, lhe deram outro nome: Saul (= alcançado por oração, emprestado, solicitado).

Aqui quero deixar uma pequena observação.

Os seres alcançados por oração foram Samuel e Sansão, pois biblicamente é declarado que suas mães são estéreis e que ambas vão ao templo falar com um profeta, que lhes avisa que vão conceber um filho.

Ambas as mães fazem um voto de que se seus filhos nascerem serão nazaretas (Não terão cabeças raspadas, deixando sempre os cabelos longos).

Os nazaretas costumavam ser passivos e profetas de grande poder.

A história de Sansão e Samuel chega a ter tantas semelhanças que quase se fundem em uma só pessoa.

O problema é que a história de Samuel continua e à de Sansão não foi dado o mesmo valor, porém basta observar melhor a história de Saul que Sansão novamente reaparece.

Mas vamos deixar claro que o comportamento de Sansão não era o de Saul.

Veja que Saul era homem grande, podia ser visto de longe pela sua altura e estatura, forma física de um ser forte e bem feito, além de outras características que o levam até mesmo a se parecer com Hércules.

Sansão teve 12 trabalhos muito semelhantes aos de Hércules.

Saul saiu em busca de éguas de seu pai.

Em um dos trabalhos passou a liderar seu povo e vencer guerras.

Com uma queixada de jumento Sansão matou muitos homens.

Matou também um leão e um urso com as próprias mãos.

A ira de Hércules e de Sansão chegou a ser tão grande que ambos tiveram por um tempo a memória apagada.

Sansão, por raiva da mulher, sumiu e demorou para voltar.

Hércules, por castigo de Hera, perdeu a memória e matou sua primeira esposa Megara e seis filhos.

Para se purificar Apolo (Sol) profetizou que ele deveria servir a seres menores e menos sábios.

Era a vez do mais forte servir o mais fraco.

Ele foi fazer os 12 trabalhos impostos pelo rei.

Saul, também sendo maior e mais forte, obedeceu a Samuel, ao que se diz (ele é deus), e foi ungido rei por aquele que era considerado o “deus”, porém muitas vezes um espírito mau de deus (ler a história de Saul em Samuel 1 16;14-23) entrava nele e ele perdia o controlo.

Tiveram que buscar um harpista para acalmá-lo (Davi).

Bem, acredito que já dei dicas demais para que todos os personagens sejam devidamente encontrados, tanto nas lendas quanto na realidade.

Vamos partir para suas histórias como elas realmente aconteceram.

Como antes já havia citado, estamos falando de dois nazaretas, dois profetas, como Abraão e Melchizedek, como Moshé e Miriam e como Ramsés e Akhenaton.

Sempre vêm dois na mesma época, mas sempre tem um terceiro para apaziguar as forças, dando equilíbrio aos dois lados.

Como já disse, os dois seres aqui em questão se dizem nazaretas, nazireus ou nazarenos, porém vejamos que para ser um ‘separado de Deus’ ou ‘guardado para Deus’ existiam leis e essas leis tinham um rigor muito grande (obs.: a palavra Nazarenos tem outra tradução, que é ‘ocultado’, por motivos bem óbvios, pois deixaria claro que Nazarinos ou Nazares simplesmente é igual a ‘filhos do sopro divino’, criados por Deus e não pelo homem. nazar = narina, canal nasal; ares = ar, deus Ares, mundo invisível. Essa é aquela parte bíblica onde Deus dá a vida ao homem soprando o espírito pelo nariz).

Dentro da lei do sacerdócio dos nazaretas ou nazarinos os futuros sacerdotes não deviam comer uvas, pão com fermento, beber vinho, cortar os cabelos, nem tocar em mortos.

Não podendo tocar em mortos obviamente não podiam matar animais de espécie alguma e tampouco seres humanos (ver Números 6;1-21).

Isso tudo durante alguns anos não citados na Bíblia.

Na verdade, é até os aprendizes atingirem a idade de 10 anos (os três primeiros anos eram em casa e os outros sete no templo), pois nesse período vinha para a mulher nazareta a sua menstruação, sendo algumas aos 11 anos.

Não é fantasia, mas sim uma realidade.

Existiam mulheres nazaretas.

Está na lei criada por Moshé.

Tanto homem quanto mulher podiam sê-lo.

Um exemplo bíblico é Judith, que não se declara, mas se comporta como uma.

Obviamente a lei de Moshé jamais foi verdadeira e tampouco era seguida à risca por tal seita.

Sansão, aquele que na verdade é Sol, foi entregue ao templo e aos 10 anos, como Samuel, teve sua cabeça raspada pela primeira vez, dando, conforme a lei de Moshé, seus cabelos ao fogo, juntamente com um sacrifício pacífico.

Após essa segunda parte do aprendizado (7 anos) os aprendizes podiam sair do templo e voltar para suas casas para junto de seus pais para aprenderem um convívio em comunidade, onde já era possível beber vinho e comer carnes.

Isso quer dizer voltar a ter uma vida comum.

Ele ainda tinha que respeitar algumas leis, como não tocar em defuntos, mas em nenhum momento volta-se a tocar no assunto dos cabelos.

Depois de oferecido na primeira vez a Deus pela navalha e ao fogo o voto já está cumprido.

Sendo assim Sansão não perdeu sua força por causa do corte dos cabelos, mas por outros motivos.

Samuel e Sansão, o Sol, eram sacerdotes e juízes, sendo Samuel considerado um ser muito sábio.

Ele podia ser pacífico, mas tinha de certa forma o controle sobre o povo, pois tinha facilidade em controlar os elementos da natureza, principalmente no que se refere a raios, trovões e tempestades, o que causava um respeito medroso do povo, que tinha medo, mas não tinha vergonha de errar de novo.

Samuel usava as palavras e profetizava castigos que viriam se o povo não se acertasse com Deus.

Sansão tinha o dom da profecia, mas usava mais a força.

Houve uma época em que o povo ficou sem a Arca da Aliança e ele, é claro, foi procurá-la.

Tudo que tinha dentro dela foi tirado, porém o povo que a roubou também era adorador de outros deuses, mas seus sacerdotes não sabiam os segredos contidos na Arca.

Nem mesmo sabiam como decifrar as fórmulas do livro sagrado.

Isso funcionou como a Caixa de Pandora mais uma vez, pois na tentativa de usar dos mistérios da Arca trouxeram mais destruição e pragas para o seu povo.

Como já expliquei antes, somente os marcados conheciam os segredos dessa Arca.

O simples facto de abri-la não matava ninguém, mas a curiosidade de tentar dominar o que havia dentro dela causava um grande prejuízo.

Não foi um único povo que a teve em suas mãos, mas vários, o que trouxe uma guerra de quase vinte anos na disputa pelo sagrado.

Digamos que essa foi a primeira Guerra de Tróia, onde muitos deuses e cidades caíram pela Helen (Hagia) Sophia (Sabedoria) Sagrada.

O Menelau dessa guerra era Samuel e o Páris eram os filisteus, mais propriamente dito os filhos de Heli (= o altíssimo deus. Só pelo nome é possível supor que Heli era muito mais que um simples sacerdote. Príamo era um deus, senhor de Tróia).

Ofnir e Finéias eram Páris e Heitor.

Então quem seria o famoso Aquiles, o guerreiro sem piedade, filho dos deuses, que servia a Menelau e seu cruel irmão Agamenon?

Sansão, o Sol, cabe nesse papel, pois era um gigante de estatura e bravura.

É óbvio que aqui os personagens são controversos, mas como cada povo escreve sua história como acredita ou convém isso não significa que não exista uma base de verdade.

Bom, mas não posso explicar isso agora.

Deixo que cada um procure sua própria verdade.

Devo apenas dar continuidade à história, que teve Samuel como um aliado no roubo da Arca da Aliança.

O rapto de Helena de Tróia foi apenas uma armadilha criada por Menelau e Agamenon para invadir a fortaleza de Príamo e destruir seu reino, tomar suas terras, seu ouro, etc.

Samuel estava descontente com o povo, que já não vinha obedecendo Heli por causa do mau exemplo de seus filhos comedores de carne crua, sangue e criadores de orgias sexuais com prostitutas sagradas.

Os filhos ganhavam poder sobre o povo e, como é comum, um povo livre e sem direção segue aquilo que dita sua razão.

As orgias já haviam se tornado insuportáveis e uma parte conservadora vivia cobrando de Heli uma atitude para com seus filhos, que levavam o povo para o mau caminho.

Heli vivia avisando seus filhos, porém de nada adiantava.

Um dia eles terminaram colaborando para a Arca ser roubada pelos filisteus.

Nesse dia morreram Heli e seus filhos.

Samuel, que de longe já ambicionava o cargo de Heli, agora era o senhor supremo, que para se vingar da mudança de caráter do povo disse que Deus os abandonara quando a Arca fora roubada.

O que de facto estava acontecendo por trás dos bastidores dessa vingança de Samuel era ainda bem pior.

No acordo feito com alguns aliados ocultados na história Samuel retirou da Arca as relíquias verdadeiras e colocou no lugar outras falsas.

Além disso também criou feitiços para todo aquele que abrisse a Arca.

Tais feitiços levavam pragas, peste, destruíam a saúde do povo e também suas lavouras.

Alguns matavam também os animais.

Além disso, é claro, era declarada a guerra que simulava a tentativa de reaver a Arca.

Em suma a verdadeira Arca nunca foi roubada, pois foram criadas três réplicas só para despistar os interessados nela.

Mas não termina por aí.

Samuel guiava um povo já sem muitos recursos em ouro, prata, pedras preciosas, etc. e viu nesse furto pensado uma boa maneira de recolher uma boa quantia de ouro.

A Arca, dizia-se, trazia peste para aqueles que a abrissem e, é claro que todo curioso, se vendo diante de algo desejado por todos os povos, ia tocá-la e abri-la.

Contando com a curiosidade e ausência de sabedoria de alguns Samuel executou seu ardiloso plano.

Sendo sábio não ignorava que existissem outros sábios que vissem naquele presente de grego uma armadilha, mas isso não importava tanto, afinal aquela não era a verdadeira Arca.

Entretanto ele tinha que fazer muito bem o papel de guardião e por isso criava guerras e invasões para obter a falsa Arca de volta.

A cobiça crescia em torno dos reinos que disputavam a posse da Arca, que durante anos passou de mão em mão sem retornar para Samuel.

Isso terminava atendendo aos seus desejos, pois ele era um grande mago e grande era seu conhecimento.

Não era à toa que seu nome significava “ele é deus”.

Um deus bem perverso e cheio de artimanhas.

Sempre que ele sabia que a Arca estava em uma cidade liberava uma peste devastadora.

O povo apavorado procurava ajuda com seus sacerdotes, que nem sempre podiam fazer muita coisa.

Alguns chegavam ao ponto de combater os poderes de Samuel, mas esses eram raros.

A grande maioria nada podia fazer, porém o povo era menos atacado, pois terminava por ganhar ajuda oculta de Samuel.

Ele enviava um forasteiro desconhecido fazendo-se de profeta ou adivinho.

Este dizia ao povo para fazer peças de ouro dos tumores que surgiram neles e ratos de ouro representando as pragas e as levassem para Samuel ou fizessem chegar até ele.

Assim o Deus de Israel entenderia que eles estavam arrependidos e que jamais desejaram ser inimigos de seu Deus e mostravam retidão diante da Arca da Divina Aliança.

Logo após proferir essas palavras o povo mandava fazer quilos e mais quilos de suas pestes em ouro e os mandava entregar a Samuel por intermédio de seus aliados, pois todos temiam ter de enfrentar a morte se fossem pessoalmente.

Todos sabiam que pela lei de Moshé aquele que profanasse a Arca deveria ser executado e seu povo dizimado da face da terra, pois só os levitas e os cohens podiam tocar na Arca da Aliança.

Essa era uma lei bastante temida, mas não totalmente respeitada.

Assim Samuel começou a engordar seus cofres e deu os primeiros passos para a construção do templo que um dia seria chamado Templo de Salomão.

Quanto à Arca, todos

que se atreveram a tentar devolvê-la foram mortos misteriosamente por homens de Samuel, que sempre a deixavam próxima de uma cidade para naturalmente ser achada e dar continuidade a seu plano.

Assim, além de derrubar grandes cidades, Samuel também roubou seus tesouros e passou a ser o homem mais temido de sua época.

Assim ele também prostituiu a Arca da Aliança do Senhor.

Mesmo não sendo a verdadeira ele usou de sua imagem para alcançar seus objetivos.

Apesar de sua época ser um período de medidas enérgicas seus crimes não tinham justificativa.

Como o equilíbrio existe em tudo Samuel podia até ser temido, mas passou também a ser odiado, pois reis e profetas, vendo que ele se tornava cada vez mais rico, não demoraram muito a perceber as verdadeiras intenções de Samuel, afinal ele era um ser até então insuperável na alta sabedoria.

Seu poder sobre os povos se tornara grande.

Para muitos ele era uma bênção de Deus, pois os curou e os perdoou.

Para outros ele era um feiticeiro com duas faces.

Uma cruel e criminosa e outra falsamente boa e justa, mas quem poderia enfrentá-lo?

Não havia outros grandes magos com coragem para enfrentá-lo.

E as três estrelas, onde estavam?

Por que não haviam aparecido ainda?

Afinal as três sempre surgem na mesma época.

E por que Sansão, o Sol, não era forte como os outros que desceram do céu com o seu nome?

Muitos magos refizeram os cálculos e tinham certeza e esses dados eram precisos na época do alinhamento.

As três estrelas nasceram, embora apenas duas foram vistas e essas duas, ao que tudo indicava, eram Sansão e Samuel, dois homens enviados por Deus.

A terceira estrela ainda era um mistério, mas sempre havia uma que demorava mais para aparecer.

O que tinha Samuel para Sansão não se voltar contra ele, sendo que como homem tão forte não precisava de muito esforço para dar cabo de Samuel e se um era mago o outro também o era.

É claro que havia algo por trás desse estranho comportamento, afinal para os magos as estrelas caídas ou enviadas geralmente criavam o equilíbrio da justiça divina.

Não era de todo condenável o comportamento de Samuel, afinal seja por mal, bem ou medo ele havia feito uma limpa sumária dos deuses antigos e tentava estabelecer a ordem do Deus único.

É óbvio que isso era apenas nas aparências que a ele se presentavam, pois no fundo ele sabia que os outros cultos continuavam, alguns mais discretos e outros nem tanto.

O comportamento de Samuel só era tolerado justamente por não ter sido ele quem deu origem à Guerra de Jericó (Tróia).

Isso já havia começado muito antes dele nascer.

Josué, o herdeiro do trono de Aarão, deu os primeiros passos para essa invasão sangrenta (Não confundam esse Josué com Jashá, o filho de Aarão com Miriam. Em muitos relatos esse mesmo Josué é confundido com Jashá. Até mesmo o nome dos filhos dele tem semelhança. É a mesma trapaça que usaram com Seth e Caim, que tiveram filhos com nomes também semelhantes.

Por exemplo: Enoch e Matusael, filho e neto de Caim e E nós, Enoch e Matusalém, filho e netos de Seth). A história desse Josué é só mais um plágio da história de Jashá.

Josué era filho de Naun e causou grandes guerras matando inúmeros povos para obter suas terras e suas riquezas, o que levou seus seguidores a darem continuidade às suas devastações e invasões, mas como já disse antes, não se pode julgar com rigor esses homens, pois mesmo sendo sábios tinham que guiar gente que vivia entre muitos deuses e não amava ou respeitava nenhum.

Voltando a Samuel, o senhor do poder, ele enfim começava a ser rejeitado por seu próprio povo.

Ele não desejava colocar ninguém em seu lugar, pois ainda tinha alguns anos para escolher seu sucessor, mas o povo não o desejava mais como profeta, tampouco como juiz.

Nesse período Samuel mandou Sansão para outra cidade, onde deveria estabelecer a ordem.

Foi para substituir um juiz que havia falecido de maneira misteriosa e mais mistério surgia quando perguntavam ao povo quem seria o novo juiz.

Ninguém desejava subir a esse posto, pois temia morrer no mesmo dia.

O motivo era um feiticeiro, que controlava pássaros gigantes que podiam carregar facilmente algumas pessoas em suas garras.

Eram aves de rapina, pois se alimentavam de carne humana ou de qualquer espécie de animal.

Contavam que esse feiticeiro era um dos líderes das 12 tribos de Jacó.

Ele era conhecido como Diomedes = o claro divino.

A princípio ele era uma pessoa boa, mas contam que logo que passou a ter controle sobre os pássaros mudou completamente.

Vivia roubando crianças para alimentar os filhotes de suas adoradas criaturas.

Muitos diziam que ele era um remanescente das terras da era dos deuses e, como outros que ainda viviam na Terra, não morria.

Tinha uma idade já avançada, mas sua aparência não mudava.

Na verdade, ele era realmente um dos magos remanescentes que ainda estavam vivendo escondidos nas cavernas.

Eram guardiões dos segredos dos antigos.

Eram os magos que sabiam quando o alinhamento planetário ia acontecer e como os escolhidos viriam à Terra, embora os três senhores jamais tenham saído dela, apenas trocavam de forma (rememorando Pandora, a portadora de dons, o pomo de ouro, era o anjo Rafael e para outros o Gabriel, o Prometeu, o anjo Samiazy, Sataniel, Samuel, Lúcifer, o Anjo da Luz e Krysnasvary o Miguel Arcanjo, o Fogo de Deus ou Justiça de Deus, etc. resumindo: Sol, Lua e Vênus.)

Em suma Samuel enviou Sansão para esse lugar na intenção de desviar a atenção que o povo tinha sobre ele, achando que ele seria o futuro sucessor.

Essa manobra não adiantou muito, pois o povo continuava a rejeitar Samuel e a admirar ainda mais Sansão, pois as notícias de suas benfeitorias na cidade em que agora era juiz e herói corria entre as tribos e se propagou por várias terras, que passou a pagar-lhe muito bem, requisitando seus trabalhos.

Na primeira cidade Sansão não apenas descobriu o mistério como também acabou com a insanidade do mago.

Ele descobriu que as aves gigantes eram apenas controladas pelo mago, mas que em si não eram perigosas, pois eram aves sobreviventes do passado das antigas eras e já estavam em pequeno número na Terra, pois as pessoas as temiam e assim procuravam observar seus ninhos e quando a ave saía por alguns minutos o povo destruía seus ovos, matava seus filhotes, evitando assim a procriação dessa espécie.

Sansão descobriu que o mago era um louco, que sonhava em ter o poder das terras até ter o domínio total.

Na verdade, não eram as aves que se alimentavam da carne humana, mas o deus que esse mago maluco adorava.

Isso era uma prática comum naquela época e muitos povos a praticavam.

Dentre esses povos as tribos de Jacó também participavam desses ritos.

Assim, com medo de perder seu cargo de poder, Samuel permitia que Sansão fosse destronar alguns juízes, que já vinham sendo mais odiados que ele.

Eram reis que viviam em constantes conflitos com outros povos.

Nessa época a rebeldia também era geral no povo que, insatisfeito, tramava a derrubada do seu senhor.

Assim como os 12 trabalhos de Hércules, Sansão derrubou 12 juízes.

Dentre eles havia uma história muito semelhante a uma de Hércules.

Havia um juiz Gedeão, homem de grande porte, que se comunicava com o Senhor através de sinais e um desses sinais ele recebeu através de um velocino ou fogo.

Na história de Hércules ele teve que enfrentar o gigante Gerião para se apoderar de seus bois.

Hércules teve que pegar o cinturão de Hipólita = senhora dos cavalos.

É aí que a história de Sansão se confunde, pois uma juíza profetiza chamada Débora = abelha, a rainha dos zangões (filisteus) canta em um de seus cânticos a seguinte frase: “Hoje desatei a cabeleira de Israel.”

Esse foi o último trabalho de Sansão.

Samuel fez o povo se arrepender do dia em que pediu um novo líder.

Ele escolheu Saul por ser uma pessoa fácil de manipular, uma marionete (1 Samuel 10;23-25).

Saul era uma bomba programada para explodir onde e quando Samuel assim o desejasse.

Ele enfeitiçou Saul fazendo um espírito possuí-lo quando ele quisesse.

Na própria Bíblia diz que esse espírito mau foi enviado por Deus (1 Samuel 16;14 e 23).

(obs.: não esqueçam que Saul era um filisteu pelas suas características, mesmo sendo da tribo de Benjamim: homem de porte e altura superior, destacando-se no meio da multidão. Assim também era seu filho Jônatas).

Durante muitos anos Saul servia ao povo exatamente como Samuel desejava.

Criou uma ditadura onde a lei do mais forte fazia o rei e o império.

Nesse meio tempo vamos voltar a Sansão, o Sol gigante de Deus.

Após anos de servidão Sansão voltou pra sua casa, onde desejava rever sua esposa e seus dois filhos.

Ao chegar em Tamna ficou sabendo que Samuel havia dado a esposa dele para o oficial filisteu que fazia parte da mesma tribo de Sansão.

Era também um gigante.

Samuel disse:

- Tu sabes que dentre a raça dos filisteus as leis de Moshé de nada tem valia.

Não me foi possível aposentar tua esposa, dando a ela o sustento para teus filhos.

Teu sogro não a quis mais sustentar, pois teus filhos já crescidos podiam trabalhar na lida do campo.

Assim sendo, a contar os dois ciclos de 7 anos, tu não voltavas ao fechar 14 e ela foi desposada para não ser considerada viúva e assim perder o direito de se casar novamente.

Sansão retrucou:

- Mas e todo o ouro que eu sempre te enviei para que levasse aos meus, onde está?

Como não chegou às mãos da minha família?

- De que ouro estás falando?

Por quem estás a me tomar?

Acaso acreditas que eu tenha roubado o alimento da tua boca?

- Estás a me dizer que em todos esses anos nunca chegou ouro algum nem as mercadorias que enviei?

- Por que me questionas, Sansão?

Quais são as intrigas que teu coração aponta contra mim?

- Então me responda, Samuel, onde estão os teus dois enviados do tesouro.

Chama-os agora, mas peça a teu servo que faça isso, pois eu chamarei meus dois tesoureiros perante ti agora.

Samuel chamou seu servo e pediu que ele fosse buscar os tesoureiros dele e os de Sansão.

Nesse momento a guerra que não encontrava fim ia ficar pior.

Os tesoureiros adentraram o salão onde estavam Samuel e Sansão.

Os tesoureiros de Sansão confirmaram a entrega da encomenda aos tesoureiros de Samuel e tinham a prova disso.

Toda vez que uma encomenda era recomendada era preciso dar uma espécie de sinal de confirmação de que a mercadoria tinha sido recebida pela pessoa determinada.

Na verdade, era uma troca.

Funcionava mais ou menos assim: Sansão enviava determinada mercadoria e Samuel enviava a ele outra e isso os tesoureiros haviam anotado e relembraram a Sansão, que esperou pelas respostas dos tesoureiros de Samuel, que logo se defenderam dizendo jamais ter recebido nada com a recomendação de ser entregue à família dele.

Tudo que tinham recebido eram os tesouros que Sansão enviara a Samuel para a construção do Templo do Senhor, que por sinal não havia andado muito desde que ele havia partido.

- Como podes ver, Sansão, já é tão pouco o que me mandas que nem o Templo do Senhor pode continuar sua edificação.

- Tu chamas de pouco os anos de trabalho árduo e quase escravo que dediquei a ti e a teu povo?

Eu, juntamente com irmãos de força igual, edifiquei cidades, fiz melhorias, edifiquei a palavra do Senhor dos Senhores e fiz isso quase sem guerras.

Praticamente não precisei desembainhar minha espada, apenas me fiz compreender pelo povo (Sansão, como os filisteus, eram a herança viva de Jubal. Construtores, verdadeiros artesãos, sabiam construir de tudo e faziam isso em curto tempo).

Agora tu, a quem confiei a guarda do meu segredo (obs.: o segredo era proteger os filhos de Sansão sem jamais revelar a ninguém quem eles eram nem de quem eram filhos, pois numa guerra são as vítimas mais comuns. Eles são a melhor maneira de persuadir o pai a se entregar), te revelaste ser um traidor da minha confiança.

Mas de ti, Samuel, eu não poderia esperar outra coisa, pois me lembro o que fizeste com a Arca da Aliança.

Tu a prostituiu, tal qual fizeste com a confiança que em ti depositei.

Porém juro-te.

Não carregarei dor alguma na minha consciência pelo destino que tu acabaste de prescrever.

Hoje sei que tu nunca me tiveste como amigo, porém agora tu me tens como inimigo.

Falando isso Sansão se retirou da face de Samuel, que sentiu medo das palavras afiadas de Sansão.

Na mesma noite, sem dar tempo para Samuel agir, Sansão invocou o poder pelo qual havia sido concebido (Sol, fogo) e em sua ira ele pôs fogo no trigo de Samuel e foi para um lugar que ninguém conhecia.

Era sua caverna, que ele mesmo criou, escondida num grande paredão de rochas.

Ali ele ficou a meditar sobre tudo que Samuel havia se tornado.

Era agora um homem soberbo, cheio de interesses.

Não era fácil guiar e orientar aquela multidão, mas todo o ouro, prata e pedras preciosas que Sansão havia mandado durante 14 anos de garimpo e trabalho duro era suficiente para construir não só um templo, mas vários.

Além disso havia o ouro da época da prostituição da falsa Arca.

Onde havia desaparecido?

O povo continuava miserável, senão pior de situação, e o novo senhor do trono não tinha piedade alguma para com ninguém e mais parecia uma marionete nas mãos de Samuel.

Sansão estava indignado, mas o que nem ele nem Samuel sabiam era da grande descoberta dos astrólogos.

Eles haviam descoberto que na época do alinhamento planetário, quando havia sido dado o primeiro passo para a Guerra de Tróia, 7 seres celestiais andavam na Terra, apenas mudando de corpo e aparência e dessa maneira ninguém sabia quem de facto eles eram.

Esses magos temiam que a presença dos 7 príncipes celestes fosse um aviso como fora nas eras passadas (Os 7 senhores: Sol = Miguel, Lua = Gabriel, Marte = Samael/Samuel, Mercúrio = Rafael, Júpiter = Haziel ou Tsadkiel, Vênus = Anael, Saturno = Uriel. Os 7 anjos da semana são chamados de arco-íris).

Se agora eles estavam de volta mais uma destruição estava por vir e uma grande guerra de senhores celestiais estava por ser deflagrada.

A derrubada do arco-íris divino estava para ser anunciada, pois os 7 senhores agora tomariam partido e defenderiam aqueles de sua linhagem, mas dessa vez eles estavam ocultos e ainda era impossível descobri-los.

Vamos então apontar o caminho para chegar aos Senhores da Ada.

Eles eram gigantes.

Praticamente todos se escondiam por trás de uma pele de filisteu e de um voto de nazireu, afinal todos haviam nascido do sopro, mas aqueles que sabiam disso mantiveram o segredo.

Sansão sabia apenas o que haviam lhe contado, mas nunca deu muita importância ao facto de ser um enviado, mas isso ia mudar agora com o seu retorno.

Após a destruição que Sansão causou nos campos de Samuel ele não demorou muito para dar uma resposta.

É claro que ela foi a causa de toda a ira de Sansão.

Samuel ardilosamente incentivou Faltiel a exibir em público a sua esposa com filho e filha, o que não fazia costumeiramente.

Era um período de festas israelitas.

Sansão e Samuel eram filhos filisteus e a diferença era pouca.

Sansão era o mais forte e alto, com 3,90 m de altura.

Samuel e outros tinham 2,90 m, o que para eles não era tanto assim, vendo que a altura máxima dos outros povos era de 1,90 m a 2,30 m.

Mas os filisteus, chamados de gigantes, não eram apenas altos, mas também homens de grande força e muita habilidade para a construção.

Outra grande farsa bíblica é enfatizar que eles, por serem gigantes, eram todos muito violentos.

A própria Bíblia, que afirma isso, termina desmentindo, pois em Josué é possível encontrar um pacto de paz entre esse povo e os israelitas.

Apesar de ser um pacto de servidão (escravidão), o que parece meio impróprio, pois não gostavam de conviver com esses seres, tinham que aceitar a lei só para não manchar o juramento de Josué.

Nesse período de festas para os israelitas todos participavam das comemorações.

Tal como havia sido combinado com Samuel, Faltiel apareceu ao lado de sua esposa Mical e seus filhos.

Explicando melhor Mical (o Miguel Arcanjo = Herodias, ou seja, o Fogo do Senhor ou Justiça do Senhor) é biblicamente a mulher pela qual o rei Davi se apaixonou, mas logo que a tem termina desprezando-a por ela tê-lo repreendido.

Essa Mical era a primeira esposa de Sansão, filha de Samuel, que agora havia sido oferecida pelo próprio pai a Faltiel, um homem de baixa estatura, porém de bons modos.

Na verdade, ele não tinha por Mical uma atração física e a considerava como uma irmã, o que muito agradou a Mical, que podia se preservar da maldade do povo e sua família.

Faltiel, como muitos homens daquela época, se casavam com mulheres apenas para esconder seus verdadeiros gostos sexuais.

Ele afeiçoava-se mais por pessoas do mesmo sexo (sobre homossexualismo ler Juízes 19;22-23), mas a libertinagem não era sua característica, pois preferia manter-se a salvo das leis dos israelitas, que também cometiam o mesmo “crime”, só que de maneira mais velada.

Então a farsa do casamento de Mical e Faltiel caiu mais como uma bênção do que uma desgraça.

Sansão sabia quem era Faltiel, pois o conhecia e sabia que com ele sua amada estava segura.

Mesmo assim arranjou um encontro às escondidas com ela.

Mical foi até o encontro com Sansão e pediu-lhe perdão pelo ato de seu pai, que só havia feito aquilo pela influência maligna que o possuía e o descontrolava sempre.

Sansão compreendeu as explicações de Mical, mas pediu a ela que mantivesse segredo sobre seus encontros e que jamais deixasse alguém a seguir, pois ele pretendia fugir da cidade levando-a juntamente com seus filhos e se Samuel ou Faltiel descobrissem tudo estaria perdido.

Após longas conversas onde tudo ficou esclarecido entre eles Sansão descobriu que Samuel podia ser ainda pior do que ele imaginava e passou a temer pela vida de sua amada e de seus filhos.

Nesse meio tempo a situação de Samuel ficava cada vez mais difícil diante do povo, que agora se sentia escravo de um sacerdote e de um rei louco, que não pensava duas vezes em eliminar alguém.

Samuel dizia ao povo:

- Vocês agora possuem aquilo que tanto desejaram.

Rejeitaram a Deus como rei.

Ele então lhes ofereceu um homem como vocês para orientá-los.

Era possível ver que o desatino e o descontrole de Samuel nas guerras e nos massacres impiedosos aumentavam sua má reputação e o povo já não o suportava mais.

Procuravam entre os sacerdotes Cohen saber se havia um outro homem que podia destronar Samuel.

Eles lhes informaram que não apenas existia como já era conhecido pelo próprio povo, facto que o protegia da magia de Samuel, que não dava importância para os que nasciam no meio do povo.

- Ele é ainda um tolo que nada sabe, mas que já possui tudo que precisa para ser rei e não sabe.

Só despertará na hora certa, tanto para vocês como para ele.

É agora que a nossa história ganha a atenção do mundo, que um dia a viveu.

Para que vocês possam reconhecer esses homens vamos dar a eles os outros nomes pelos quais um dia foram conhecidos.

Sansão, como já disse, foi Hércules.

O mais impressionante é que ele também foi Davi e por último Sigfried.

Todos esses homens mataram um leão ou urso ou dragão.

Agora é preciso muita atenção para compreender quem era de facto Samuel dentro dessa história.

Foi a deusa Hera que impôs a Hércules todo o seu martírio; foi Wotan o deus nórdico que castigou Sigfried e em luta com ele teve a espada quebrada; foi Golias, o gigante da lança do destino que perdeu para Davi.

As primeiras esposas desses homens eram: Mical (de Golias) (a segunda foi Dalila = a mulher doce = a Débora = abelha), o mesmo nome da mulher que Davi tanto desejou, mas não pôde ter, (casou-se com Abigail) pois foi enganado por Saul e ficou com a outra filha, vindo a recuperar mais tarde Mical e mesmo assim terminou amaldiçoando-a a jamais ter um filho.

Na história de Hércules ele se casa com Megara, porém os feitiços de Hera a fazem esquecer quem ela era e ele a esquece.

Outros afirmam que ele a mata, mas a verdade é que ele mata seu professor e não sua esposa e filhos.

Depois ele se casou com Djanira = aquela que domina a ira.

Sansão passou anos fora e quando volta sua esposa foi dada a outro homem.

Sigfried casou-se com Brunhilde, a filha de Wotan.

Após usar o anel com que ele a presenteou ele também a esquece e casa-se com outra (Krimhilde).

Todos esses homens tinham um irmão como melhor amigo e um rei louco como meio-irmão.

Sansão era meio-irmão de Samuel que, obcecado em destruir o irmão, impôs a ele todo esse sofrimento.

Samuel teve dois filhos, Joel e Abia, muito queridos por Sansão.

Hércules teve um meio-irmão que, protegido por Hera, levava Hércules a cumprir os mais difíceis trabalhos, tudo para não perder o trono.

Jasão era o melhor amigo de Hércules e filho de Euristeu, o rei louco que tentou se ver livre do meio-irmão Hércules e do próprio filho Jasão.

Davi era meio-irmão de Saul, que nada mais é do que uma forma vulgar e abreviada de Samuel (1 Samuel 16;23).

Saul era possuído por um espírito maligno de Deus e tentou matar Davi e até mesmo seu próprio filho Jônata, que era o melhor amigo de Davi e o chamava de irmão.

Na história de Siegfried seu melhor amigo era Günther e Hagen o rei louco.

Com amor e profunda gratidão,

Luís Barros