3 de setembro de 2021

O LIVRO DA LUZ - REVELAÇÕES (10)

A CRIAÇÃO UNIVERSAL

Essa é a história de um velho tão velho que sua tão amada Mnemosine, a memória, se esqueceu do companheiro de viagens, Cronos, o tempo.

Minha história é cheia de tudo.

Nela existem muitos princípios ou inícios, como assim alguns querem chamar.

Nela também existem muitos finais, mas nenhum é definitivo, afinal a vida é uma serpente mágica cheia de sabedoria, que por si só jamais determina um fim.

Sabedoria é a eternidade.

É uma história para crédulos e incrédulos.

Não sou dono do conhecimento, tampouco detenho a razão.

Eu Sou apenas o que Sou e nada mais.

Aqui na Terra estou terminando meu estágio temporário de aprendizado e nessa escola de saberes não voltarei mais.

Não como um ser de carne e osso, mas quem sabe em outro especto da divindade...

Quando digo que estou partindo para não mais voltar no aspecto visível é porque acabaram minhas encarnações.

Enfim terminei aquilo que me propus a fazer lá no início da minha jornada terrena.

Os círculos chegam ao fim para que outros, em outros níveis e planos, se iniciem e, antes que isso aconteça, eu quero deixar o que sei para vocês, não como forma de sabedoria ou aprendizado.

Não tenho a pretensão de ser o mago-professor.

Tudo que vou deixar para vocês é em forma de gratidão pela escola e pelos seres que nela encontrei.

Tudo que aqui existe eu hoje sei amar e isso me basta.

Esse é o filme mais longo que passa pela minha memória.

Daqui de tudo eu me lembro.

Na verdade, me lembro como se fosse hoje e nem parece que tantos milhares de anos se passaram.

Se não fosse pela destruição natural e humana seria tudo como a aurora de um lindo amanhecer.

Eu não tenho nome, pois tantos nomes já tive que, se fosse enumerá-los, seria melhor parar aqui mesmo, mas se eu pudesse escolher um nome me chamaria apenas de o Ser.

Seria uma homenagem ao Criador e a suas criaturas, afinal é exatamente sobre isso que vou escrever.

Para muitos essa história será apenas uma história, como de facto ela é.

O que a pode tornar diferente é a consciência de quem a ler.

Vou terminar por aqui essa pequena introdução e abrir as portas para a imaginação dos leitores.

Assim sendo, meus caros, sejam bem-vindos às portas do Universo onde o nada se fez tudo.

Existem algumas pequenas regras para se dar o primeiro passo, afinal o vazio não tem escadaria, porta, chão, muro, etc.

Isso significa que temos que começar a construir e a esse princípio chamamos de Kabalah.

Para não perdermos tempo explicando o significado das palavras vamos entrar no ensinamento que existe por trás das palavras.

A Kabalah simbolicamente é um conceito da Árvore da Vida, mas não se trata tão somente da vida física, tampouco da vida humana no planeta Terra.

Ela é o conceito claro da árvore da existência universal do Ser, esse Ser além-mundo, planeta e tempo, o Ser apocalíptico e o Ser da Gênesis, o Alfa-Ômega.

É notável como a Bíblia sempre deixou tudo muito claro, mas é mais notável ainda como é difícil a humanidade ver isso.

A Bíblia é de longe o livro mais vendido do mundo e o menos lido e, de longe, o menos compreendido, mas chega de julgamentos fora de hora.

Vamos ao que realmente é facto e interessa.

O princípio cabalístico nos revela Kether, a coroa.

Essa coroa é formada por uma trindade do Ser.

Essa trindade é O Ser (espírito) = Aïn, Onisciente = única ciência, ou seja, todo o conhecimento universal infinito.

O Eu (alma) = Aïn Soph, Onipotente = único poder, ou seja, todo poder, força.

O Homem (corpo) = Aïn Soph Aur, Onipresente = única presença vital, o corpo causal.

Esse ser trino é o criador dos 33 caminhos serpentinos e das 7 eras planetárias, regido por 7 potências e virtudes do Divino Ser.

Tais virtudes e potências podem ser facilmente localizadas no corpo humano, assim como podem ser despertadas.

Elas estão nos 7 chakras principais.

Eles recebem uma cor que corresponde a uma potência, virtude e era planetária.

O Apocalipse de João fala disso com muita facilidade, trocando as eras por igrejas.

Sei que agora cabalistas e leigos estão confusos, afinal isso não é entrar no assunto, mas literalmente invadi-lo.

Tudo bem, isso é apenas a introdução.

Vamos ir com calma e deixar tudo bem explicado.

Vou falar em algo que pode facilitar sua leitura e compreensão: as 22 letras do alfabeto hebraico, as 22 lâminas do tarô, ou melhor, os 22 arcanos maiores, mitos e lendas diversas, um bom conhecimento da Bíblia, Torah, Talmud e outros livros e um razoável conhecimento de línguas (hebraico, aramaico, sânscrito, grego, egípcio, latim, etc.).

Tudo isso pode ter assustado meu tão querido leitor, mas creia: a Verdade anda por vários caminhos e tudo que quero deixar claro é que não me interessa inventar uma história real, mas de facto relatar a Verdade.

Por isso resolvi deixar um pequeno dicionário disponível para você avaliar e até mesmo buscar por si a Verdade.

Não se preocupe.

Pode parecer difícil, mas farei o possível para tornar isso mais fácil.

A esse Princípio do Ser vamos chamar de “O Princípio da 1ª Era”, a “Era do Domínio da Luz.”

Muitos seres evoluídos chamaram essa luz de “Sol filosofal, o Sol Origem”, aquele que se originou e assim criou também todos os outros seres vivos.

Esse abençoado Sol, origem, luz cristalina, em nada se assemelha com o nosso astro-rei.

Ele é chamado de Senhor do Universo, é a coroa do Kether ariano, ou seja, a coroa da coroa.

Essa é a letra mãe chamada Shin.

Alguns atribuem a ela o cão de três cabeças, o Cérbero, porém muito antes dela ser o vício, a mentira e a desobediência ela foi o princípio trino do Ser, chamado de “o primeiro fermento.”

Por trás dessa letra está a carta do tarô O Louco, mais conhecida como O Coringa, pois essa carta pode ser o 0 como o 20.

Em alguns tarôs ela é o 21.

Na verdade, ela está sempre antes ou depois da carta O Mundo (22).

Para quem já conhece a Kabalah essa não é uma lição difícil, afinal é só observar a coroa do rei de paus e veremos o naipe de paus.

Paus também é a primeira sequência de cartas dos arcanos menores.

Assim pode ser mais fácil entender para quem não conhece a Kabalah.

O Louco criou o Universo e se transformou em um mago, porque afinal todos nós nascemos como tolos inocentes e a vida, no seu decorrer, vai-nos lapidando, transformando-nos em magos do nosso próprio destino.

Vou agora não dar um conselho, mas esclarecer uma verdade.

O verdadeiro mestre é aquele que se faz eterno aprendiz, pois o mundo é o Universo.

Por si só ele se recicla em seu círculo sagrado de transformação e renovação.

Então, para não ser um rebelde viciado na mentira, luxúria e desobediência dos factores universais, seja um eterno aprendiz e será um bom mago.

Aprenda com a primeira regra do Mestre Divino: “Não dê conselhos” ou estará acatando para si a responsabilidade da vida e a situação do teu próximo.

A vida e o carma do teu próximo, como já diz, é do teu próximo.

Ajudar a achar o caminho não significa impor o caminho.

Iluminar seu próximo hoje é permitir que amanhã ele também acenda sua própria luz.

Temos que aprender a amar livremente sem impor uma condição para esse amor, tampouco desejar ser amado.

Voltando ao caminho 0 do tarô, quanto é bela a origem do Ser.

Leia sobre a criação, o grito de Deus e o texto sobre as 3 trindades do Pai.

Leia também as explicações sobre as cartas do Mago comparados à Binah.

Quando Ele falar do Mago é só se lembrar da letra Aleph, o Alpha, princípio das formas e da criação, a força de Deus, que vai para Hockmah, a sabedoria de Deus, a serpente mágica do Universo, que na Gênesis está ao lado do Pai, ajudando-o a criar todas as coisas.

No contexto cabalístico Deus é representado por um carneiro (Áries) sentado em um trono.

No Apocalipse de João essa Kabalah é perfeita, já que o Apocalipse é composto de 22 capítulos, o que significa as 22 letras do alfabeto hebraico, onde João faz a revelação do verdadeiro ícone de Verônica (= ver – ícone = verdadeiro ícone).

Naquele tecido com a face do Cristo (= crystal, raio divino) ela revela o Cristo em todo ser humano, ou seja, revela a fagulha do crystal vivo, que não tem uma só face, mas é todas as faces dos seres viventes, que não se resume apenas aos homens, mas a tudo que tem vida.

Mais adiante vamos retomar esse assunto, afinal aqui não se trata do Cristo que viveu há 2.000 anos atrás, mas do que nasceu muito antes desse planeta nascer/existir/ser criado.

O Carneiro representa o ser e o pensamento.

De certa forma é o nascimento da primeira nota sonora ainda inaudita.

É como uma flor de lótus (o padma dos indianos), que no escuro breu sobe em busca da luz até romper o lodo e alcançar a luz solar.

O Carneiro é o elemento fogo como o Leão de Judá, o rei eterno dos judeus, mas não podemos nos esquecer do Sagitário, que também é do fogo e faz parte desse zodíaco cabalista.

Esse é o mais claro dentre os signos do fogo.

Ele é o Sexto Ariano, ou seja, aquele que terminou a Grande Obra, pois no sexto dia Deus fez o homem, porém não podemos esquecer que o Sagitário tem nas mãos o arco e a flecha.

É preciso matar o Leão de Judá, o velho Sol, a velha era para que uma nova se faça.

Três vezes a água, o ar, a terra e o fogo.

Três vezes os elementos se refizeram, se auto-transformaram.

Mas agora vamos parar de dificultar as coisas e torná-las mais fáceis.

Quero deixar claro que em nenhum momento a Kabalah, o zodíaco e as mitologias serão esquecidas, muito pelo contrário.

A todo o momento, nessa história, o leitor irá se defrontar com esses assuntos, afinal são eles que constroem a nossa vida nesse Universo, porém agora vamos dar uma volta no tempo e no espaço no mundo do Verso, onde tudo teve uma origem inaudita.

Para isso temos que adentrar o mundo dos três princípios inauditos da divindade:

Aïn, Aïn Soph, Aïn Soph Aur.

O Ser = Aïn, ainda sem forma, sem força, sem tempo, Atikos, o princípio energético ainda invisível Atmos, íons e elétrons, positivo e negativo ainda não unidos, tampouco pensados.

Esses princípios são chamados Aba e Aima = Abba e Ima = Aba e Binah = simplesmente Pai e Mãe Universais.

Dentro desses princípios começaremos pelo Universo visível, mas vamos deixar claro que o Verso invisível é o que muitos chamam de Primeiro Universo, porém o Verso não pode ser chamado de Universo, pois não é visível.

Sejamos mais específicos.

O Verso é o que está por dentro, no interior.

É como o avesso de uma roupa.

Esse Universo visível é o lado de fora dessa roupa.

Por isso podemos ver essa unidade, o lado de dentro da roupa é invisível.

Ela é como uma grande bola de ar, que se encheu, mas não podemos ver o seu conteúdo, o seu interior.

Do lado de fora temos constelações, planetários, galáxias e vários sistemas solares ou não, assim como temos também várias realidades dentro dessa grande massa espacial.

O que anima todo esse corpo universal a ciência pode até explicar e usa os mesmos métodos e explicações para o planeta como para os seres que nele habitam, entretanto sempre tem um porém.

O cérebro que tudo imagina cria regras e descobre que tem um grande e poderoso adversário e é justamente este adversário que não é aceito pela ciência como sendo o impulso do cérebro.

O coração é o astro-rei solar em cada ser vivo.

Quando essa chama se apaga a Mãe Lua, que rege o cérebro humano, simplesmente também se entrega.

Então vamos ser bem claros.

O Universo é um grande cérebro, uma grande mãe cheia de ideias (filhos), mas o seu Pai solar é invisível aos nossos olhos, pois sua luz não é como a do nosso Sol.

Sua luz alimenta esse grande ou infindável corpo por dentro do qual é como o ser humano.

Kabalisticamente falando a Lua é a nossa mãe e reina sobre o nosso cérebro.

Observe a conhecida imagem de Maria que pisa sobre a Lua.

Ela nos dá o discernimento, o aprendizado racional (observe também a imagem da virgem com Jesus Cristo bebê e um livro na mão dela).

Ela é como o primeiro professor, pois nos comanda de cima para baixo.

Por isso é também a Diana casta e pura, a filha sábia de Zeus e Minerva, que nasce das suas ideias, ou seja, do seu cérebro e o único pedido que faz ao Pai é permanecer virgem.

Mas nem só de saber teórico vive o ser.

Ele precisa de impulsos emocionais.

A teoria lhe oferece a imaginação.

É esse o sentimento ou a vontade de saber como é o sentir e essa prévia do sentir é o Pai que nos oferece.

O Sol é o astro que reina no nosso coração e não no estômago, como afirmam algumas pessoas que se baseiam nos chakras.

A Kabalah espalha os signos pelo corpo humano, como também distribui as 9 Sefiroth, que simbolizam os astros regentes.

Isso tudo será melhor detalhado mais à frente.

Continuando com o assunto, o Sol reina no coração como impulso emocional.

A Terra é o ventre materno do ser.

É o que alguns chamam de segunda mãe ou esposa de Cristo ser humano.

É ela que dá a vida às emoções, é o livro que o homem lê o tempo todo e ao mesmo tempo escreve.

Ela é a professora da prática emocional.

Aqui o ser tem que praticar o que aprende e sente, mas para isso ele ganha um pai adotivo, aquele que embala o ar que anima toda a natureza física.

Esse sopro sagrado é o Senhor que tem a chave do tempo limite da vida de cada ser humano.

Como no princípio hermético, o que está encima é igual ao que está em baixo, ou seja, o Universo é o Homem e o homem é poeira universal.

Somos compostos de tudo aquilo de macro e micro que podemos ver, porém o que nos anima a existir e a continuar nós não podemos ver, mas claramente podemos sentir e esse sentir é o motivo que encontramos para continuar nossa imensa busca pela evolução.

Buscamos um Deus visível que tenha raízes, pai, mãe e uma morada fixa e que, se possível, também creia em outro deus, mas essa é uma postura bastante perigosa para se tomar, afinal se encontrarmos um deus que creia em outro deus tudo em que acreditamos cai por terra e Deus não será mais Deus, mas apenas mais um de tantos deuses.

Eis o segredo do Verso do Universo e do Verso do homem.

O Verso universal e o nosso são invisíveis aos nossos olhos, mas nunca imperceptíveis ao coração, ao sentimento sem nome e sem explicação.

Esse Verso é o Grande Pai-Mãe, o Criador infinito, a semente primeira, que deu origem a vários outros e dessa forma ganhou vida eterna, pois jamais parou de se multiplicar e, para evoluir sua criação, deu tempo e espaço para eles.

A 1ª trindade de Deus começou quando Ele ainda era o vazio, o Nada absoluto, o Silêncio absoluto.

Alguns dizem que tudo era a mais negra e pura escuridão.

Outros afirmam que era a Luz absoluta.

Os dois lados de alguma forma são o neutro.

O branco é a soma de todas as cores, o preto é a ausência de cor.

O espírito do Criador começou obviamente na ausência e evoluiu para a soma de tudo, porém nada mudou, afinal Ele só saiu de um estado para o outro e continuou sendo neutro, mas aqui nós já temos dois pólos da 1ª trindade.

O terceiro seria o grito de Deus.

Para alguns kabalistas esse grito vai se tornar o Kether, a coroa da Kabalah, mas ainda não é a coroa da Kabalah visível, mas da invisível.

Crow = grito de satisfação de um bebê = corvo e a coroa, que é crown acrescentando apenas uma letra, mas essa palavra tem ainda mais uma tradução especial.

Crow também é canto do galo, que na escuridão anuncia o nascer do Sol.

Sabemos que o corvo nasce branco para se tornar negro, assim como o bebê é pura inocência, que se transforma no enigmático homem, o ser adulto.

Esse grito de Deus é uma primeira nota sonora, mas ainda inaudível, pois foi apenas pensada e não projetada como verbo.

Seria uma primeira ideia, que faltava para concluir essa primeira trindade invisível.

Agora essa trindade invisível vai sair da teoria para a emanação por vibração.

É como se o vazio tivesse pensamentos, mas nada ainda ordenado ou organizado.

Tudo ainda é uma forma de vibração e não pode ser visto.

Esse mundo é a primeira Sefiroth dentro do Verso que está prestes a construir o Universo.

A criação é a união do pensamento com a vontade ou força.

A nota sonora vai deixar de ser inaudível e o bebê divino vai nascer da vontade e assim dará o seu grito, ou melhor, o espírito do Pai cria voz na boca de seu filho.

Esse filho é Hockmah e Binah, que projetam uma criação e essa criação, ao libertar a vontade como Verbo fecha a 2ª trindade.

Na 3ª trindade o Verbo criou a ação, que gerou reação.

Ação, reação e tempo: fechamos a 3ª trindade invisível: Aïn, (1ª trindade), Aïn Soph (2ª trindade), Aïn Soph Aur (3ª trindade).

Essas três trindades vão dar vida às Sefiroth visíveis.

O Não ser se transforma no Ser onipresente, onipotente e onisciente = única presença, única potência ou poder, única ciência.

Esses três poderes da Divindade vão criar a Sefiroth primordial, de onde proveio o Tudo universal.

Essa Sefiroth primordial é aquela que vai criar todo o Universo.

Agora vamos tornar as explicações mais fáceis.

No grito do Verbo de Deus Ele criou uma reação crescente, pois a partir desse grito nasceram os primeiros seres sem forma, ou seja, as emoções sentidas.

O vazio, que era o espírito inconsciente, torna-se um espaço de luz preenchido por emoções.

Vamos imaginar que um bebê tem suas primeiras ações e essas criam vida própria e, assim como ele, vão criando, ou seja, gritando as primeiras ações, mas esse Deus ainda é como um bebê, porém seu princípio sapiens (espírito invisível) não é um bebê e assim Ele passa a emanar vibrações para o seu Eu-verbo.

Esse Eu-verbo está lá no Verso, não tem pai nem mãe, origem, tempo ou espaço, mas dentro da sua imaginação o princípio de um arquétipo é sonhado.

É como se Deus tivesse criado um mundo virtual e esse aos poucos fosse se dilatando com suas primeiras ações emocionais, isto é, suas emoções.

Dentro desse princípio as primeiras emoções do Pai passam a seguir um processo evolutivo caótico.

Imaginemos uma criança de 5 anos aprendendo a cuidar de bebês que acabaram de nascer.

Tudo que essa criança tem é sua própria experiência, mas como não tem professores, orientadores, amor ou afeto, não sabe o que é isso.

Então vai ter que descobrir tudo isso experimentando suas próprias emoções.

A única vantagem está no facto de ter nascido antes dos seus filhos, mas essa criança não sabe o que é ter filhos e tampouco o que é ser pai.

Assim, no infinito tempo divino, tudo deve acontecer até que Deus tenha sentido todos os tipos de emoções.

Vamos lembrar que Deus experimenta tudo em um mundo sem formas definidas e sem dor carnal.

Então tudo é apenas planejamento, imaginação.

Nesse mundo virtual os seres que Ele imagina possuem as mesmas habilidades que Ele e também imaginam, ou seja, agem como Deus, porém de formas diversas.

Tudo isso vai se tornando cada vez mais caótico, até que o vazio (espírito) de Deus vai ficando confuso, cheio, perturbado pelas próprias emoções, até que Ele deseja ser vazio novamente.

Deseja acabar com tudo, mas há algo que o impede.

A sua lembrança de ter imaginado, sonhado.

Ele não pode apagar sua história simplesmente, mas também não deseja esquecê-la.

O misto de tudo isso o incomoda, perturba.

Foi então que Ele devasta seu mundo virtual com o silêncio absoluto.

Ele reorganiza todas as suas emoções dentro de si imaginando para elas um sono temporário e não um fim.

Assim Ele entra em profundo estado meditativo e de profunda contemplação de suas emoções, observando-as uma a uma em seus mínimos detalhes.

Após esse estado de organização mental imaginário percebe que havia terminado as três primeiras trindades invisíveis, mas começara a dar origem a novo princípio.

Depois de tanta emoção imaginária sente o incompreensível, o maldito, o incontrolável, o primeiro pulso vital.

O espírito ou o Ser mais que perfeito estava vazio, porém de alguma forma estava preenchido e algo incompreensível desejava nascer de dentro do espírito de Deus.

Esse algo O deixava eufórico, como se pudesse romper o Tudo, mas o que era o Tudo?

Deus não sabia.

Tudo que Ele conhecia era o Tudo.

Era apenas aquilo que Ele havia conhecido, mas para Ele isso era o Tudo.

Então Ele tirou de si um pequeno pedaço, pois era esse pedaço que tinha o incompreensível, mas logo que Ele fez isso esse pedaço teve vontade própria e fugiu de Deus.

Deus sentiu emoções variadas: medo, curiosidade.

Ele não sabia o que era, mas seguiu a luz que saiu de si mesmo, porém a seguiu de longe e qual não foi sua surpresa ao observar que esse novo ser saído do Ser primordial era sua própria luz e que agia semelhante a Ele.

Imaginou, sonhou, acreditou estar só no imenso infinito, idealizou sonhos idênticos a Ele, porém havia algo de mais belo naquele ser.

Não é preciso dizer muito para descobrir esse ‘algo especial’.

Esse novo ser de certa forma já possuía a experiência do Pai, afinal fazia parte da luz primordial, ou seja, tudo que o Pai havia sonhado esse ser de alguma forma, por osmose, já havia sonhado e passado, porém o espírito de Deus acreditava ser único e isso também ficou registado nesse novo ser que, mesmo já tendo o privilégio de nascer sabendo não percebia isso e assim fez tudo que Deus fez desde o começo até o final.

Criou seu bebê e esse deu seu grito germinador e o círculo dessa vez foi um espelho por onde Deus se olhava de fora admirando os primeiros passos de sua evolução teórica, virtual.

Quando o ser chegou no estágio do caos teve os mesmos problemas que Deus e tomou as mesmas atitudes, porém em seu estágio contemplativo esse ser não se viu sozinho, muito pelo contrário.

Sentiu-se atraído por outra luz e para ela correu e a ela se uniu e quando Deus voltou a ser Um, unificado ao seu outro ser, a luz reinou em seu esplendor total.

Era sentimento inominável, o incondicional, o perfeito ficou mais que perfeito.

Foi então que o Absoluto aconteceu.

Da unificação do ser primordial com o ser secundário nasceu espontaneamente o que chamamos de A Alma do Ser Inominável.

Essa alma era sublime, tinha vontade própria e seguiu os passos dos primeiros e tudo aconteceu da mesma forma até a fusão trina.

Assim a Primeira Trindade de todas as emoções estava completa.

O Ser Primordial perfeito, o Ser Mais Que Perfeito e o Absoluto, todos como sendo um só ser.

Agora sim temos a coroa pronta para surgir o cérebro universal.

Esses três seres inomináveis, absolutos, ao se manifestarem geraram o nível mais supremo de energia, que rompeu uma fenda no Verso.

Verso é aquilo que se esconde dentro do Universo, mas quando falamos dentro estamos afirmando isso literalmente.

O Universo é a roupa e o Verso aquilo que a roupa esconde.

Alguns dizem que essa fenda que se rompeu é o buraco negro do nosso Universo.

Digamos que, para não sermos limitados, isso seja apenas a fenda que criou o nosso Universo.

Ele não é o único.

Apesar do nome ele é único só para a nossa realidade, porém realidades são como verdades.

Cada um tem a sua.

Essa fenda que se abriu seria a mãe do nosso Universo ou o nosso Big Bang (explosão primordial) científico, mas sendo específicos isso não teria condições de ser o Big Bang, mas apenas o pequeno corpo, que começaria a se formar para vir a ser o Big Bang.

No nosso espaço vazio e nada absoluto luz seria absurdo, porém energia em pequenas porções, gerada pela luz e as substâncias invisíveis do nosso Universo foram gerando, ou melhor, criando lentamente as massas.

Alguns afirmam que essa enorme energia era um único Sol cuja combustão desgovernada e sem limites teria explodido, formando assim o Universo e tudo que nele vive e existe.

Isso teria acontecido porque a luz que alimentava esse Universo também produzia gases nocivos, que se acumulavam ao redor da massa que ia se formando, ou seja, de uma forma ou de outra o Universo já tinha substâncias e elementos, mesmo que de forma invisível, como prótons e outros ainda menores.

O Universo nasceu primeiro da explosão divina.

O Pai e a Mãe criaram o Filho e unidos a ele se deram vida visível, a começar pelo Universo, seus planetas e estrelas.

Com tudo isso pronto vamos parar de desperdiçar palavras e ir direto ao assunto Terra e a vida humana.

Sei que agora vocês vão compreender mais facilmente tudo que vamos explicar sobre a Terra e como ela se tornou a casa-escola dos seres humanos.

Na verdade, tudo começou muito longe da Terra, lá no Planeta do Princípio ou Mundo do Inominável.

Bem, a partir de agora a ciência vai ficar dentro ou fora da história.

Isso vai depender no que ela de facto crê, sabe que existe, mas claramente omite.

Começamos por lembrar que o nome que Deus deu às suas primeiras emoções é muito importante para nossa história, lembrando que Ele teve suas emoções e depois as adormeceu dentro de si sem as destruir.

A elas ele chama de Amorazins = amo (luz) – há (ser) – zins (terras) = luzes criadoras = mais claramente Aprendizes do Arquiteto Uno, também chamados de Luzes da Criação por terem sido os primeiros.

Depois deles veio a Chama Gêmea de Deus, que o imitou e fez tudo igual.

Ela criou os Evins.

Esses eram a compreensão para Deus, pois eles foram o espelho de sua primeira experiência.

Assim eles se tornaram o cérebro e os Amorazins ficaram no posto de coração, afinal eles eram o lado de Deus não compreendido, mas imaginado, sonhado, manifestado como vibração emocional.

Quando Eva se separou de Deus ela não levou os Amorazins, porque nasceu da luz divina quando ela transbordou no seu primeiro estado de compreensão, ou seja, Eva nasceu de todas as emoções de Deus já num estado superior.

Ela se tornou a Sabedoria refletida do Pai.

Seus filhos tinham as mesmas características, mas nem por isso os Amorazins ficaram desfavorecidos quando houve a união de Deus com Eva.

Houve também a união de suas emoções.

Os Amorazins e Evins passaram a fazer parte do corpo do Uno universal e verso, mas essa união renderia o filho, a terceira luz, onde se originaram os Infinins.

Assim no princípio Deus foi a semente que se gerou do seu próprio espírito inconsciente, criou raízes para a expansão de sua consciência refletida nos Amorazins.

Esses eram duas máximas das emoções do Divino Ser: ser todo bem e todo mal.

Deus os classificou para distingui-los, mas jamais os separou como bem e mal, pois para o Pai tudo é evolução, aprendizado, sabedoria.

Que fique bem claro: no Verso de Deus não existe bem nem mal, como está escrito na Gênesis 2;1-4: “E foram concluídos o céu e a terra e suas multidões. No sétimo dia Deus concluiu toda sua obra” e esta é a história da Criação.

Gênesis 1;31: “E Deus viu tudo que havia feito e era muito bom”.

Nesse primeiro capítulo da Gênesis Deus criou o homem e a mulher, os abençoou e disse: “Crescei e multiplicai-vos” (obs.: não os expulsou do Éden).

Portanto ainda no Éden eles cresceriam e se multiplicariam.

Então cai o mito.

Tudo que Deus criou era bom e Eva e Adão se multiplicaram ainda no paraíso, como o próprio Deus permite.

Bem, essa é uma das mais belas histórias que terei o prazer, de todo coração, de contar como aconteceu.

Mas voltando ao Pai, para Ele nada de mal ou errado havia.

Esses conceitos surgiram com a involução gerada pela criação da carne.

Observem que só depois que o Senhor Deus cria um corpo de carne e osso para Adão e Eva é que surge o pecado (Gn 2;23).

Quanto ao primeiro corpo que Deus criou Ele não explica que material usou (Gn 1;27).

Ele apenas diz que o criou à sua imagem e semelhança.

Já no Gen 2;7-27 Deus modela o homem de argila, dá um jardim para ele cuidar e somente para ele o Pai diz as seguintes palavras: “Não comas da árvore do bem e do mal” e logo em seguida diz: “Vou fazer para o homem uma auxiliar” e então tira Eva da costela de Adão.

Eva não sabia nada sobre a ordem de Deus porque era sua alma gêmea, que tinha acabado de ser separada do seu outro lado.

Se Adão era o “não pode”, Eva era a afirmação.

Ela era o Adão dual, desconhecido para o próprio Adão, a 33ª vértebra que Deus havia removido do Cristo místico deixando-o apenas com 32, ou seja, ela era o lado feminino de Adão ou o pólo negativo, formando o Yin e Yang, as duas forças de um só ser, os dois lados que nos habitam.

Adão e Eva são o nosso lado misericordioso e o nosso lado severo, as duas colunas do templo de Salomão.

Bem, vamos retomar o assunto anterior e logo retornaremos para este, que obviamente vai lhes chamar muita atenção, mas prometo dar-lhes um novelo de lã para que vocês não se percam nesse fascinante labirinto do Minotauro, lenda de Ariadne, Jasão e o Minotauro.

Vamos agora para a evolução em cadeia.

De acordo com os níveis de evolução os Amorazins são aqueles que estão mais próximos de Deus, afinal foram eles suas emoções, o que dá aos Amorazins o direito de primeiras emanações do espírito de Deus.

Isso seria o mesmo que os primogênios do Pai.

Eu digo primogênios pelo simples facto deles serem vibrações emanadas da Sapiência.

Então eles são o dito conhecimento de Deus, as primeiras bases teóricas do Pai, tal qual os Evins são para a Eva divina.

Depois eles descobriram que não são apenas os primeiros filhos das emoções do Divino Pai como também são primogenitores.

Imitando o Pai eles também tiveram emoções e essas também viriam a tê-las e assim, numa reação em cadeia, da criação de um passa para o infinito, o infindável para a eternidade, mas criar é tão-somente criar.

Seria o mesmo que um colapso no Universo.

Era preciso criar uma norma, ou seja, era preciso criar o tempo para aperfeiçoar a evolução dos universos e seus mundos paralelos.

O tempo seria a única maneira de tornar gradual a evolução e foi com esse divino aliado que o Pai fez a mais bela de suas obras: o próprio Universo e tudo que nele vive, visível ou não.

A explosão causada pela luz do Big Bang, origem das primeiras formas, foi como uma lavoura que, bem tratada, recebeu as mais ricas sementes, as primeiras.

Assim o solo universal se fez e passou a evoluir de acordo com as suas realidades planetárias.

É justamente agora que vamos começar a tão difícil história da criação da Terra e seus filhos.

A palavra humanidade é um termo universal usado kabalisticamente não apenas para definir os seres deste planeta, mas de todo o Universo.

Por isso vou me referir ao ser humano da Terra como filhos da Ada ou simplesmente homens.

Esse é o nome pelo qual Deus chamou Eva e Adão = Homem (Gn 5;1-2), quando Deus criou o homem e a mulher à sua própria imagem e semelhança, os abençoou e os chamou Adão = Homem, ou seja, para o Pai feminino e masculino não tem diferença.

Ela surgiu na nossa fase encarnada e é exatamente isso que nós vamos começar a contar agora.

Imaginem o planetário completo e já em estágio de evolução, mas sem deixar de imaginar que ainda temos muitos planetas desabitados.

Na verdade, os planetas nada mais são que berçários dos filhos dos filhos de Deus, ou seja, dos Seus netos, mas há um detalhe muito importante em tudo isso.

Os primeiros filhos de Deus, Amorazins e Evins, não sabem que são pais e que terão que criar suas criaturas-filhos, pois eles estavam preparados apenas para sonhar e não para idealizar e praticar.

A missão deles agora era aplicar na prática o conhecimento que já possuíam por herança genética.

Assim o Pai também iria aprimorar seu conhecimento e consecutivamente emanar uma sabedoria ainda maior.

Em suma todos nós unificados somos Deus em evolução e individualmente somos deuses em estágios de evolução.

Os mais velhos devem resgatar os mais jovens, como Judá mais tarde tem que resgatar José através de Benjamim (ben = filho, amin = aima).

Assim os Amorazins (Sol, luz, Eva) devem resgatar os Evins (fim, mãe), como um pai que resgata a esposa e seu filho perdidos no deserto, como Hagar e Ismael.

O pai, a mãe e o filho estão prontos.

Agora o Ser Perfeito deve criar sua Gênesis.

Tudo tem um começo manifestado e um não manifestado.

Seguindo essa regra o Pai criou o Planeta do Princípio ou do Ser Não-Manifestado, mas para sua evolução prática Ele criou o Planeta das Origens Manifestadas.

A esse planeta deu o nome de Universo, que para o ser nada mais é que tão-somente um plano = planeta composto por dentro por milhares de microuniversos planetários.

O Planeta do Princípio Não-Manifestado é o Verso desse Planeta das Origens Manifestadas.

E como tudo isso começou para os seres humanos?

Bem, essa é uma longa história, que temos que tentar resumir sem reduzi-la à incompreensão.

Eu afirmo a vocês que são poucos os livros que revelam essa história, porém revelar nem sempre é estar ao alcance da compreensão de todos como na Torah, no Talmud, na Bíblia, na Zohar e outros, porém eu vos aviso que é preciso ler com uma mente que tenha fome de saber e não com a de um fanático e preconceituoso.

A Bíblia e os demais livros revelam um código que relata não apenas a criação da humanidade da Terra, mas a criação das formas universais.

Para alguém que lê-los tão somente como livros comuns ou religiosos de facto nada se mostra a ele, mas eu vos digo que é preciso ter prazer em ler tais livros e não apenas ler, mas reler muitas vezes com muita calma e, é claro, fazer anotações e com o devido tempo é possível ver que todas as histórias se repetem, mas isso não afirma que necessariamente sejam as mesmas.

Nomes, idades e as personagens vão se transformando em círculos cabalísticos desde a coroa (Kether) até a Terra (Malkuth).

É claro que nem tudo participa da constituição kabalística, afinal já no Êxodo podemos observar que Moisés tem os seus 72 anciãos.

Diríamos que aí terminaria a história e o resto não seria muito útil, mas não é bem assim.

Jacó, ao se reunir no Egito com José contém também os números necessários para concluir a história.

Até mesmo em Enoch encontramos as 36 décadas da tabela angelical, ou seja, todas as histórias são perfeitas em si mesmas, mas essa perfeição não completa a queda dos anjos.

Digo que apenas uma história não completa nossa busca da verdade.

É apenas mais uma peça do quebra-cabeça da criação.

O primeiro passo é entrar na história de uma vez por todas, ou seja, vamos adentrar na Gênesis divina e não na terrena, mas quero que fique bem claro que essa Gênesis divina também constitui a Terra.

Agora eu vou ter que sair do mundo científico e entrar no mundo divino, pois a Ciência nos analiza pelo Universo que hoje vê e por aquele que supõe ter existido.

A Ciência antiga, Zohar e outros livros nos deram de presente a constituição do homem desde Pangéia, o continente único que nasceu de uma explosão e ganhou a Lua também a partir daquele momento, mas a Ciência dos nossos tempos criou um método um tanto duvidoso de medir e calcular o tempo e espaço, o que deixa qualquer ser louco ou literalmente tolo.

Falando claramente, faz os seres humanos de bobos, marionetes manipuláveis.

Se fossemos falar cientificamente o Cristo seria o Sol, tal como Osíris, Tamuz, etc.

Então a religião estaria em maus lençóis com a humanidade, escondendo que o Cristo não é um homem, mas sim um planeta “astro-rei”.

Ísis e Maria são a Lua na Kabalah.

Isso nos leva aos dois mil anos da morte do Cristo.

Lua e Sol na Terra somente há 20 mil anos?

Ou há milênios?

A ciência e a religião não se compreendem há muitos anos, mas ambas se formaram na mesma escola, lendo o mesmo livro.

Vou dar um pequeno exemplo disso.

A Medicina reconhece os nomes dos filhos de Isaac como corpo = Jacó e Tarso = Saul ou Paulo de Tarso, que passou a se chamar Saulo = Saul.

Não é esse o único caso.

Existem milhares da área jurídica, química, bioquímica, etc.

Ao longo da história vocês poderão fazer mais descobertas.

Agora vamos avançar para trás, muito antes de Pangéia.

Ao criar o Universo o Pai criou também inúmeros planetas-berçários, que evoluem suavemente.

Muitos desses planetas vivem em estado de hibernação e suas sementes não podem germinar até serem despertados pela chamada reação em cadeia do pensamento ou da vontade, assim como foi com o Pai e seus primogênios.

Só os seres que nasceram, nascem e ainda vão nascer desses planetas-berçário são criação dos primogênios e dos Evins.

O 3º nível já é considerado dos Infinins.

Na verdade todos seriam Infinins se considerarmos que Amorazins e Evins renasceram uma segunda vez da união do Pai e sua chama gêmea, porém pela regra, é claro, eles chegaram na frente e na cadeia evolutiva eles estão na frente dos Infinins.

São os ditos ‘mais velhos’, que deveriam se responsabilizar pelos mais novos.

São irmãos porque a criação é herança divina, ou seja, herdaram do Pai a sabedoria da criação.

Sendo assim o Pai da Criação é um só.

O resto seria imitação ou cópia e até mesmo clone, como a ciência hoje acredita ter criado, sem ver que somos todos clones da divindade, com mais imaginação e criatividade, é claro, mas também somos pais porque essas sementes são frutos de seus sentimentos.

Assim cada um se torna responsável pela emoção a que deu origem, não importando se boa ou má.

Essa emoção criou forma e vida e também sentirá e criará outras emoções, tornando-se no futuro pai na prática, afinal no verbo presente somos todos pais e irmãos.

Com amor e profunda gratidão,

Luís Barros